Afinal, qual é o papel de um órgão de comunicação social?
Nos tempos da Primeira República, quando o Presidente era Samora Machel, havia poucos órgãos de comunicação social e todos eles eram pro-governamentais. Recordo-me que nessa altura, na imprensa escrita, só havia os jornais “Notícias” e Domingo, e a revista “Tempo”. Eu era miúdo nessa altura.
Na Segunda República, isto é, no Governo de Joaquim Chissano, houve um boom de órgão de comunicação social dada a maior abertura no que tange à liberdade de expressão. Isto é salutar, porém, trouxe consigo muita mediocridade. Há jornais que abrem hoje e no dia seguinte já faliram. Quer dizer, há mais sapateiros do que jornalistas. Abunda mais a fofoca e não há nada de verdadeira investigação. É uma autêntica selva. Tudo em nome do estômago.
Só que alguns jornais, ao invés de vender o seu papel para enganar a fome, entram no terreno da discriminação racial ou étnica. Seguidamente, irei enumerar alguns jornais da praça que ao longo da semana só publicaram mentiras. Creio eu que depois de lerem este post provavelmente me irão dar razão.
Já chamei a estes pseudo-profissionais de jornalistas de meia-tigela e tantos nomes. Agora prefiro lhes chamar de filhos da puta. Por que isto agora? Porque se tivessem a mínima educação, ou seja se conhecessem os seus pais, saberiam que todo o cidadão tem direito ao bom nome. Definitivamente, hoje chamo esses editores e directores de alguns jornais de filhos da puta. Se lhes não doer, utilizarei outra forma de insulto nos próximos dias.
“Savana” de um de Janeiro de 2016 coloca na capa, em três colunas, a foto do Maulana Nazir e ao lado a foto da mesquita que ele dirige. Depois, na mesma capa, escreve “Investigado”. No interior do jornal escreve que “dinheiro apreendido pelos sul-africanos em Lebombo poderia destinar-se ao Estado Islâmico. A suspeita é da contra inteligência sul-africana ”. “Ministro do Interior despacha dois agentes para África do Sul”. Tudo isto é uma pura mentira.
O “Savana” discorre sobre o que é o Estado Islâmico e mais adiante é que diz que o dinheiro poderia ser de raptos. Para dar ênfase à notícia da capa, escreve que uma das pessoas detidas com o dinheiro é cunhado do Maulana Nazir que é líder de uma mesquita. Para difamar mais o Maulana, o jornal ainda acrescenta que a sua mesquita é frequentada por cidadãos de origem paquistanesa.
Vai mais longe o “Savana” dizendo que num passado recente Maulana exercia as suas actividades numa casa de câmbios. Sinceramente, que nome posso dar ao Fernando Lima, Fernando Gonçalves e Francisco Carmona, PCA da Mediacoop, editor e editor executivo, respectivamente? Estes senhores são filhos da puta e devem pedir as suas mães para lhes mostrarem quem são os seus verdadeiros pais.
O “Savana” ocupa um espaço grande a falar do nada e de repente diz que uma das pessoas encontradas com dinheiro é cunhado do Maulana. O que uma coisa tem que ver com a outra? Isto não é para confundir a opinião pública? O que o Maulana tem a ver com o dinheiro? Ademais, dizem que o Maulana era cambista num passado recente. Passado recente a que se referem é mais de 20 anos? Isto é vergonhoso para estes três senhores que se intitulam de profissionais da comunicação social. Vê-se logo de que estão a cumprir com expedientes inconfessáveis e querem a todo custo denegrir a imagem do Maulana Nazir.
Maulana Nazir é um líder carismático e a sua mesquita é frequentada por todo o tipo de muçulmanos. Não é restrito a cidadãos de origem paquistanesa como o “Savana” pretende fazer crer. Recordo-me que há anos atrás, o “Savana” publicou uma caricatura do nosso profeta e Maulana fez parte dos que lideraram a marcha contestatária contra o jornal. Talvez seja por isso que o jornal achou que é chegada a sua vez de se vingar e suja o nome do Maulana Nazir sem que tenha feito nada.
Vou continuar a chamar os três senhores que mencionei de filhos da puta e só lhes irei pedir desculpas se o “Savana”, nos próximos dias, trazer documentos comprovativos de que efectivamente o Maulana Nazir está a ser investigado em conexão com o dinheiro apreendido.
Vejamos o jornal “Notícias” do dia um de Janeiro de 2016. Na página três abre com o título “Detido na Itália indiciado de raptos trazido ao país”. Mais adiante diz que “Danish Abdul Satar indiciado pela justiça moçambicana como um dos principais mandantes de raptos, desembarcou em Maputo vindo de Roma e foi detido pela Interpol”. “Danish foi detido há mais de três mes”. Só neste trecho os jornal notícias mente três vezes e mais adiante irei narrar.
Há um conjunto de pasquins (jornais baratos) que fizeram o copy and past desta mesma notícia e vou enumerá-los: “A Verdade” (só acrescentou que Danish é sobrinho de Nini Satar), “Mozmassoko”, “Mozxigubo”, Rádio Moçambique, “Capital” e “Folha de Moçambique” e outros. Eu, Nini Satar, tenho dificuldades de entender se estes jornais não têm jornalistas seus que deveriam investigar melhor a mesma notícia no lugar de recorrer ao copy and past duma notícia prenhe de inverdades. Quer dizer, os mesmos erros cometidos pelo “Notícias” foram cometidos pelos restantes jornais. Onde é que fica o rigor profissional?
Não constitui verdade de que Danish foi detido há três meses. É mentira também de que Danish foi detido pela Interpol. Ademais, o “Notícias” diz que Danish é indiciado e mais adiante diz que é acusado. Em que ficamos? Qualquer pessoa pode ser indiciada de algum crime mais dai para a acusação vai uma grande distância. E esta burrice repete-se sempre. Quer dizer, tem que ser o Nini Satar a vos alertar para isto? Que burrice! Qualquer pessoa de inteligência mínima consegue diferenciar acusação da indiciação.
Por causa disto, faço um apelo aos accionistas da Sociedade de Notícias para expurgarem estes senhores que escrevem com estes erros. Não merecem estar num jornal que, acima de tudo, é o de maior circulação no país. Isto é ridículo. É elementar e não é preciso ir a uma escola de jornalismo para aprender. Burros!
“Canal de Moçambique”: estes são os verdadeiros campeões de burrice. Até falta-me o que lhes dizer porque aulas gratuitas já tiveram comigo e continuam a bater na mesma tecla. O erro está fossilizado. Vejamos: escrevem que Danish Satar e Nini Satar foram despronunciandos no processo de raptos. Que fique claro que Danish nunca foi acusado em nenhum processo de raptos. Nini Satar nunca foi pronunciado. Para haver despronúncia, tem que haver pronúncia e eu, Nini Satar, não me recordo de isto ter havido se não nas páginas do “Canal de Moçambique”.
“TVM”: uma verdadeira lástima. Enquanto estava-se à espera que as notícias do primeiro dia do ano fossem sobre a quadra festiva e o novo ano, abrem o noticiário com a detenção de Danish e acrescentam, propositadamente, que é sobrinho de Nini Satar. Já em nota de rodapé escrevem que Danish tem processo na PIC, Tribunal, Procuradoria e Ministério Público. Vergonhoso!
Não sei eu que nível de escolaridade têm os editores da “TVM”. Isto é inadmissível. A Procuradoria e o Ministério Público são a mesma entidade. Se Moçambique, como se diz por ai, é um país difícil de viver, é por causa das próprias pessoas. São de uma mediocridade tal que até roça ao ridículo. Não é admissível que uma televisão que vive do erário público cometa tais erros. Isto é repugnante. Será que Moçambique não tem outros profissionais capazes?
E o Conselho Superior da Comunicação Social porquê faz vista grossa a tamanhos erros? Quero eu acreditar que submetidos a um escrutínio rigoroso, este país só iria ter um punhado de jornalistas sérios. Isto é uma selva e muitos não são nada jornalistas. São esfomeados que pensam que no jornalismo vão conseguir acalmar o estômago. E isto acontece em pleno século XXI. Que atraso, meu país!!!
A finalizar, peço desculpas aos meus amigos e fãs por alguma linguagem inadequada que usei. Atenção: as desculpas peço-as só aos meus amigos e fãs. Aos já mencionados fica o dito. Aguardo que nas próximas edições o “Savana” traga comprovativos de que o Maulana Nazir está a ser investigado. Um abraço.
Nini Satar
Momade Assife Abdul Satar adicionou 11 fotos novas.
ALARIDIOS
Mocambique está agitado
As televisões, rádios, jornais, jornais virtuis,rede sociais o tema é só Danish Satar.
Todos estão preocupados com a detenção do Danish Satar.
Para alem da coincidência do apelido, ele é meu sobrinho.
Talvez por isso é que se fala demais dele, se fosse um outro não teria o mesmo impacto. isto tudo para chegar a mim.
Para alem da coincidência do apelido, ele é meu sobrinho.
Talvez por isso é que se fala demais dele, se fosse um outro não teria o mesmo impacto. isto tudo para chegar a mim.
Só quero adiantar dizer, que não foi em momento algum a interpol que o prendeu e muito menos a polícia Mocambicana,mas sim a polícia italiana isto porque o seu nome constava nas fofocas dos jornalistas baratos Mocambicanos no google.
Ainda mais foi ele que pediu ao governo Italiano para ir a Moçambique.
Como sabem que Moçambique e Italia não existe acordo de extradição, como reconheu a dias o porta voz do comando da Policia Inacio Dina.
Ainda mais foi ele que pediu ao governo Italiano para ir a Moçambique.
Como sabem que Moçambique e Italia não existe acordo de extradição, como reconheu a dias o porta voz do comando da Policia Inacio Dina.
Nem ele está preocupado por este assunto porque tudo vai se resolver legalmente ,enquanto eu Nini Satar vim curtir um dia em Lisboa para comer as famosas castanhas vindas da brasa
como podem ver as fotos.
Estou relaxado e numa boa...
como podem ver as fotos.
Estou relaxado e numa boa...
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