quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Não há espaço para mais democracia dentro da democracia quando a desesperança é maior! - Raul Diniz


Luanda - Fica ridículo e até deprimente assistir ingloriamente pessoas inteligentes tentar espremer uma laranja seca, e esperar dela o precioso suco! Isso não é viável, como também não se pode exigir nem esperar que uma mulher estéril tenha filhos pela via normal, sem que haja uma intervenção divina.

Fonte: Club-k.net
QUE TIPO DE DEMOCRACIA PODE HAVER NUM ESPAÇO POLITICO ONDE IMPERA UM REGIME TOTALITARISTA, CONTROLADO POR UM DITADOR!
Como podem dois regimes opostos com teorias ideológicas diferenciadas conviver num mesmo espaço, se as mesmas caminharem em direções opostas buscando resultados diferentes de poder? A verdade é que não é permissível e muito menos viável dois regimes com caraterísticas diferentes residir e conviver pacificamente num mesmo espaço, porque, ambos conduzem-se com essências místicas diferentes de realização politica!

TRATA-SE AQUI DE UM SENTIMENTO MERAMENTE EXISTENCIALISTA DE PAIXÕES EFÊMERAS e DESENCONTRADAS.
Como podem dois sistemas políticos indistintos e diferenciados na sua essência caminhar juntos no mesmo espaço. A ditadura é um sistema opressor e a democracia é um sistema aberto que possibilita a admissibilidade do povo organizado participar na administração e controle da economia e da coisa publica. Em síntese, ambos os sistemas caminham em direções opostas, buscando atingir destinos diferentes. Deste modo, fica claro, que ambos não podem de maneira nenhuma caminhar juntos de mãos dadas.

ORA, ENTÃO ONDE RESIDE AQUELA MÁXIMA DO DEPUTADO DO REGIME JOÃO MELO, QUE AFIRMA HAVER ESPAÇO PARA REFORÇAR A DEMOCRACIA DENTRO DA DEMOCRACIA?
Fica deveras difícil viabilizar ideias e/ou princípios extremosos de pendor antidemocrático. O único partido no poder a mais de 40 anos ininterruptos, deveria em primeiro lugar formatar um sistema politico sustentável, onde as liberdades democráticas sejam respeitadas com coerência e retidão excepcional. Porem a realidade angolana nunca se alterou, e vivencia-se sempre mais do mesmo.

ESSE ESTILO IMPOSITIVO DE QUEREREM TRANSFORMAR UNILATERALMENTE O REGIME OBSOLETO ANGOLANO NUMA DEMOCRACIA VIRTUAL NÃO PROSPERA, É O MESMO QUE ADMITIR, QUE UMA HIPÓTESE SEJA RECONHECIDA COMO CIÊNCIA SEM QUE A MESMA TENHA SIDO ALGUMA VEZ TESTADA.
Reforçar a democracia dentro de um espaço antidemocrático é obra surrealista para filme de investigação cientifica camarada João Melo! É perigosíssimo aceitar essas ideias disformes como essa, que só pode vir de uma mente megalômana e/ou de uma mente atrofiada. Como pode haver democracia num mesmo espaço de diferentes contornos e diferentes realidades nos seus posicionamentos políticos? Por outro lado, temo ser irrealizável pensar construir um estado democrático sedimentado em terrenos pantanosos e/ou erguer um estado de direito em areias movediças, isso de todo não prospera, por ser totalmente irrealizável. Angola possui de facto e de direito um estado de policia, delirantemente antidemocrático.

NÃO HÁ ESPAÇO PARA CONVIVÊNCIA ENTRE UMA DITADURA E UMA DEMOCRACIA NUM MESMO ESPAÇO.
A democracia rege-se por vetores que comportam o respeito pela justiça e pelas liberdades próprias de um estado de direito livre e aberto à opinião do cidadão. Esses são as premissas que universalmente aceites que marcam terminantemente as democracias viáveis no sistema politico planetário. Não há democracia nenhuma onde o rigor fundamentalista condicione a acessibilidade ás liberdades próprio de uma democracia em ascensão.

NÃO SE PODE MORAR EM SIMULTÂNEO EM DOIS PLANETAS, NA TERRA E EM MARTE! TAMBÉM CREIO SER IMPENSÁVEL E DE MAL GRADO, SERVIR AO MESMO TEMPO DUAS CASAS, A DA DITADURA E/OU A DA DEMOCRACIA, SOB-RISCO DE PRETENSAMENTE AMAR COM MAIOR VIGOR MAIS A UMA QUE A OUTRA CASA.
 Quando é notável a inexistência das liberdades de expressão, de ir e vir e de manifestação, é porque não há democracia nenhuma ali. Não se pode servir a dois patrões nem se pode acasalar num mesmo frasco o ácido sulfúrico com a carne, ou somos adeptos da democracia e agimos como democratas, ou somos uma miniatura absorvente de ditadores mirins e evaporamos ao sabor dos vendavais cataclásticos da politica uniformizada.

FALANDO A EXEMPLO DO CASO DOS PRESOS POLÍTICOS, E/OU DE CONSCIÊNCIA COMO QUISEREM CHAMAR-LHES, POR SI SÓ, JÁ COMPROVA A INEXISTÊNCIA EM ANGOLA DE UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
Na verdade quando o deputado do regime vem publicamente afirmar, que todos aqueles que se apressaram em defender, a apoiar e colocar-se a disposição dos jovens presos de consciência, sequer esperaram pelo julgamento dos mesmos, isso só pode ser vista como uma fanfarronice desigual! Esse discurso desregrado, desumano e pretensioso, visa somente confundir os poucos cidadãos incautos, ainda comprometidos com as benesses usufruídas no regime reinante.

O PROSELITISMO POLITICO É INADEQUADO E INADMISSÍVEL COMO REGRA POLITICA ORIENTADORA NA LUTA PELO PODER.
Por outro lado, é inebriante e totalmente nefasta a atitude que confirma o proselitismo exacerbado marcante do arregimentado deputado João Melo. Vendo por esse prisma percebe-se a impossibilidade de convivência aberta entre a ditadura que reina atualmente em Angola e a pretensa democracia que se pretende, uma vez que as preferencias politico ideológico se diferenciam claramente.

COMPREENDO A FATAL INCONSISTÊNCIA LATENTE DAS INCONGRUENTES DA FALTA DE HONESTIDADE INTELECTUAL QUE TRANSFORMAM EM LACÔNICAS AS INTERVENÇÕES POLITICAS DO DEPUTADO JOÃO MELO, QUE RESISTE EM ACEITAR A EXCELSA LIBERDADE DO JOGO DEMOCRÁTICO, E SOBRETUDO DA SUA DIFICULDADE EM CONVIVER COM AS DIFERENÇAS E DE COLOCAR-SE DO LADO DOS MAIS FRACOS, E INJUSTIÇADOS PELO SISTEMA POLITICO VIGENTE.
É visível o ofuscamento da estrela do deputado do regime, não se sabe se ela alguma vez voltará a brilhar. A justiça é um dos vetores mais facilitador na aplicabilidade da lei em qualquer democracia, a justiça num regime democrático é a mola impulsionadora de qualquer estado de direito, que funcione livre e democraticamente. O deputado de JES sabe tão bem como qualquer de seus conterrâneos que a ”justa” justiça não existe em Angola.

AS INTERVENÇÕES POLITICAS DE JOÃO MELO TÊM A MESMA CONOTAÇÃO DESDE HÁ 36 ANOS. ELAS SÃO SEMPRE DIRECIONADAS A APOIAR INDEFECTIVELMENTE O PRESIDENTE VITALÍCIO DO MPLA E DE ANGOLA, E PRODUZEM SEMPRE O MESMO INALTERADO VÍCIOS.
O deputado nunca consegue ser imparcial nos seus inúmeros pronunciamentos como deputado, aliás, ele se confunde, quando age, nunca se sabe se fala como deputado do regime, e/ou como jornalista do sistema! Apenas se sabe que as suas inflexões são um autentico desastre eivado de promiscuas obscuridades, que transportam divagações pretensiosas com dois pesos e duas medidas.

ANGOLA PRECISA DE TODOS SEUS FILHOS PARA RETIRA-LA DO FOSSO ABISMAL EM QUE FOI MERGULHADA, TEMOS TODOS DE ERGUÊ-LA, PARA TRANSFORMA-LA NUM BALUARTE DAS LIBERDADES DEMOCRATICAMENTE ALCANÇADAS NO ARDOR DA LUTA.
Para todos fica claríssimo, que os jovens presos políticos além de não terem sido na altura levados a barra de julgamento da injusta justiça, já se ouvia na voz do pregador maior do país, e de suas adjacentes sustentarem em público, que os jovens revolucionários seriam um perigo para a democracia inexistente e, sobretudo seriam igualmente putativos golpistas, e candidatos ao posto de governantes do pós-regime do infame ditador JES. Pior do que isso foi ouvir do ministério público que o religioso e preso de consciência Kalupeteka seria o presidente da republica do pós-ditadura. Ora façam-me o favor meus senhores, isso só cabe em cabecinhas de xôxo.

É PERIGOSO QUE OS ÓRGÃOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL DO ESTADO SEJAM CONTROLADOS PELAS SECRETAS AO SERVIÇO DO DITADOR, O PAÍS NÃO PODE CONTINUAR DEPENDENTE DA VONTADE DE UM SÓ HOMEM, QUE APENAS QUER O PODER PELO PODER.
De seguida, além da comunicação social do estado cuja edição é controlada pelo regime, apareceram depois os pseudo-democratas, profetas guardiões da insana paz, de onde se inclui o deputado João Melo, vieram de soslaio tecer voluntariosas calúnias contra 15+2 jovens que apenas querem para si e seus concidadãos, um país livre sem o tirano e a sua escumalha de filhos ladrões e filhas gatunas, isso não crime nem em Angola nem na China.
AS CONTRARIEDADES DO SISTEMA CORRUPTO SÃO MUITAS E CONTINUAM A SOMAR!
Triste foi assistir esses mentecaptos tecer considerações ofensivas contra todos quantos se colocaram ao lado dos sofridos jovens presos políticos, mas tudo bem, isso faz parte da luta desigual que os democratas angolanos terão que continuar a travar para barrar as desigualdades que grassam em toda dimensão do país.

NÃO OBSTANTE O ESFORÇO TENTADO PARA IMPEDIREM A DEFESA PUBLICA DOS JOVENS REVOLUCIONÁRIOS TANTO NO PAÍS COMO NO EXTERIOR, A VERDADE VEIO AO DE CIMA.
Qual é a razão que preocupa tanto os defensores da tese de golpe de estado apresentada pelo regime contra os presos de consciência, que os leva a destratar todos quantos se posicionaram persistentemente ao lado dos oprimidos jovens revolucionários? Não gostar, discordar e não aceitar, que a sociedade civil inteligente do país apoie e defenda prontamente os injustiçados jovens revolucionários, só confirma, que em Angola não se vive, nem existe democracia nenhuma, conforme afirma a boca cheia os insanos arautos defensores ditadura.




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