quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Islamite aguda

ATAQUES EM COLÓNIA


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Queixem-se à vontade do aproveitamento pela extrema-direita destas agressões sexuais, mas ela só explora a receita explosiva que a esquerda multiculturalista cozinhou com irresponsabilidade criminosa.
Às vezes há pessoas que me perguntam porque embirro tanto com o islão. Algumas vezes pessoas que tenho por sensatas e cuja opinião e postura prezo.
Tem uma resposta fácil. A resposta curta é que o islão também não gosta de mim. E por mim digo uma mulher ocidental, independente, livre, que não pede nem nunca pediu permissão a um homem (fora os tempos em que os meus pais mandavam em mim) para viver a sua vida, que se sustenta a si e aos seus filhos, que se veste de forma mais ou menos sexy conforme lhe apetece sem dar cavaco a totalitários islâmicos, e que de forma nenhuma aceita a moral familiar ou sexual que os expansionistas islâmicos impõem sempre que os deixam.
A resposta comprida são exemplos da hostilidade do islão para com mulheres como eu. Porque quando os indefetíveis multiculturais-ai-jesus-que-vem-aí-a-xenofobia pretendem dar lições de tolerância aos supostamente tacanhos e provincianos xenófobos, confesso que só consigo ver ignorância, falta de mundo e paroquialismo dos ditos tolerantes. Concluo sempre que nunca contactaram com o islão fora dos jornais militantes ou dos circuitos turísticos onde os islâmicos fazem o seu papel para vender e receber gorjetas, incluindo simpatia, respeito aparente pelas mulheres e a eterna graçola ‘quantos camelos quer por ela?’.
Na primeira pessoa só tenho experiências inócuas, nada que se compare com quem viveu em países muçulmanos com os reiterados assédios. Por exemplo uma tarde em Argel a adolescente Maria João, vestida com uma camisa e uns jeans largos, a ser olhada por todos os homens com que me cruzei de uma forma que misturava nojo com uma voracidade sexual agressiva que ainda não esqueci, só porque era novinha e andava na rua (acompanhada dos meus pais, note-se, com a minha mãe aflita a agarrar-me a roupa; ainda hoje, passados vinte e cinco anos, se incomoda com esta lembrança). (E a propósito, esta forma que os muçulmanos têm de olhar para as mulheres como gado, mesmo quando não dizem nada, é muito mais agressiva do que qualquer piropo, ordinários incluídos, que tenha ouvido por cá.)
Já tive um grupo de muçulmanos, no Forte Vermelho de Delhi, a cuspirem no chão à minha frente, olhando para mim, vociferando zangados sabe-se lá o quê, porque eu estava de mão dada (mão dada!) em público com quem me acompanhava. Os pequenos atos de má educação deliberados – empurrões para passar numa porta ou numa fila, comentários garatujados com ar agressivo em língua incompreensível, um largo etc. – que recebi de muçulmanos são incontáveis. Miucha Baldinho contava-me no facebook que o Egito ‘é um mundo de homens, mesmo, só há homens na rua, das pouquíssimas mulheres que andam na rua, a maioria anda velada ou quase e uma minúscula minoria descoberta (são as modernas)’.
Claro que nem todos os muçulmanos são energúmenos. Uma vez em Cantão ao entrar (sozinha) para o elevador do hotel fui empurrada por um grupo de árabes, enquanto me chamavam o que deviam ser todas as variações de ‘prostituta’ na sua língua. O senhor mais velho do grupo achou este comportamento um ultraje, começou aos gritos com os seus companheiros, fê-los saírem todos do elevador, travou a porta para eu entrar e só depois deixou os exaltados regressarem ao elevador.
Mas só uma minoria de muçulmanos se sabe portar de uma forma que na Europa consideramos adequada perante uma mulher. E só não vislumbra isto quem se esforça por deturpar a realidade ou não conhece o mundo.
A imigração muçulmana é uma ameaça evidente para aquilo que devia ser pilar europeu fundamental: a igualdade entre os sexos, a liberdade feminina e o escrupuloso respeito pelos direitos humanos das mulheres. Pela minha parte, ando há anos qual Santo Amaro a advertir para os perigos. Como era mais que esperado, o recebimento de refugiados – no meio de histeria e de lirismo de gente interessada sobretudo em provar bom coração – sem qualquer cautela potenciou calamidades. Só agora se viu a necessidade de informar refugiados das regras de conduta europeias entre os sexos ou alargar possibilidade de deportação de criminosos.
E assim chegámos à noite de passagem de ano em Colónia, e emHelsínquia e noutras cidades. Desde há vários anos que entre o sacrossanto multiculturalismo e os esfarrapados direitos das mulheres, se coroou o primeiro e se desbarataram os segundos. A forma como se abafou vários casos de abusos sexuais por muçulmanos e as respostas deficientes da polícia – no norte de Inglaterra, no verão de 2014 e 2015 na Suécia, e agora também na passagem de ano – tiveram mensagem muito clara: os imigrantes e refugiados que façam o que quiserem às mulheres, que acima de tudo não queremos que nos chamem xenófobos.
Que feministas de esquerda tenham feito parte dos que estiveram silenciosos perante Colónia (e o resto) fica certamente para a história negra do século XXI. A desculpa oferecida de não quererem ser instrumentalizadas para ataque aos refugiados mostra às escâncaras que a denúncia de violência sexual contra mulheres veio em segundo lugar (eu denuncio venha de onde vier). Há quem tenha até, fingindo sensatez,inquirido se os refugiados queriam roubar (o que interessa?!) mas, pobres rapazes comandados pelas hormonas e pela confusão cultural, entusiasmaram-se. Pelas redes sociais, mulheres que eu só posso desconfiar estarem sob influência de substâncias estranhas pareciam comparar, para pior, a relação dos homens europeus com as mulheres (incluindo o entediante piropo, que teimam em equiparar a violência sexual; e desde quando termos agressores sexuais europeus nos obriga a receber agressores estrangeiros?). Chegou-se mesmo a negar às vítimas a capacidade de contarem a sua história de forma verdadeira (no caso, a origem dos agressores), sendo que eu não vejo como uma feminista pode não respeitar a verdade que uma vítima de violência sexual transmite. De resto não é de agora este estranho enlevo das feministas de esquerda por uma cultura que renega tudo aquilo por que supostamente se batem. Julie Bindel (ela própria feminista e de esquerda) dias antes das notícias de Colónia dissertava sobre o assunto na Standpoint.
Pelo que podem queixar-se à vontade do aproveitamento que a extrema-direita faz destas agressões sexuais. A extrema-direita só está a aproveitar a receita explosiva que a esquerda multiculturalista com irresponsabilidade criminosa cozinhou. E pagaram as mulheres.

113 Comentários

  • dajuda meadela13 Jan 2016
    Parabens Maria joão pela sua acertadíssima análise e observação do comportamento do mouro típico mais as suas serracenices no contacto com a mulher em particular e com o ocidental em geral. Isso não deverá obstar a que recebamos os que de facto necessitam e que os mesmos sejam obsequiados com o melhor da nossa gastronomia, nomeadamente o fumeiro nas suas multiplas vatiantes , chouriços, moiros/as, presunto, paio, toucinho de barriga, focinheira, sem faltarem os pézinhos de coentrada. Óbviamente tudo bem condimentado e regado com vinhos verdes ou maduros DOCs e regionais e para rebater umas bagaceiras a condizer. Assim que o promitente refugiado cumprir este ritual de boas vindas proceder-se-á ao corte da barba e queima dos panos de cozinha com que eles e elas andam ataviados, banho com lexívia e consulta médica para doenças incluindo as sexualmente transmissíveis. Dar-se-á um curso mais ou menos acelerado de cultura e boas maneiras, sem esquecer os rudimentos do cristianismo para que no futuro não façam figura de parvos e possam eventualmente optar e renegar o islão , se assim o entenderem e então passados neste teste serão entregues ao cuidado do Serviço de estrangeiros e á Segurança social para que sejam úteis ao país de acolhimento
  • D X13 Jan 2016
    Quem dá força à extrema-direita é Polícia ao ser cúmplice destas agressões sexuais, omitindo deliberadamente factos e agindo taticamente de forma permissiva… desde há anos! Quando as pessoas não confiam na Polícia, nem nos políticos para proteger as suas jovens e a população, quando são enganados pelas autoridades, querem o quê?
  • joão Beato13 Jan 2016
    Já dizia o grande profeta Bob Marley ‘What goes around comes around’. Os cristianíssimos europeus, inclusive os catolicíssimos portugueses, quando invadiram África e as Américas, sempre tiveram todo o direito de violar selvagem e barbaremte todas as mulheres quantas lhes aprouvesse. Fizeram-no durante 500 anos… Os humanos masculinos não diferem muito de cultura para cultura
    … Os muçulmanos é que ainda estão no século XVII…
    • Fernando Silveira13 Jan 2016
      Pois é. Mas antes desse período o islão já o fizera por todas as partes de onde expulsou o Cristianismo. E mais uma coisa: se um cristão fez isso, isso vai contra os textos ortodoxos ortodoxamente interpretados da sua fé; quando um muçulmano o faz, não está senão a seguir o que os seus textos ortodoxos ortodoxamente interpretados lhe dizem para fazer. Enquanto não conhecermos estes textos islâmicos e as suas interpretações ortodoxas (não as “dissolvidas” em mentiras para ocidental ver) não perceberemos nada do que nos está a acontecer.
    • Eu Mesmo13 Jan 2016
      Se fosse a sí saia imediatamente deste pais de violadores bárbaros e selvagens e ia para o Iraque ou coisa do género, lá poderia finalmente tirar todo esse peso de 500 anos de historia e viver feliz para sempre.
    • Luís Flores13 Jan 2016
      João Beato, pode explicar melhor ao fórum qual a relação entre aquilo que os Portugueses fizeram há 500 anos com aquilo que se passa nos dias de hoje? Será que o João Beato quando viaja para algum desses países, a primeira coisa que faz é pedir desculpa pelas atrocidades cometidas pelos nossos antepassados?
      Não acha que é demasiado rebuscado essa tal argumentação?
      Vou mais longe: A culpa é do D Afonso Henriques por ter batido na mãe. Hoje seriamos uma província espanhola. Apenas estaríamos de consciência pesada com as atrocidades cometidas pelos nuestros hermanos aos povos Maias, há 500 anos e estaríamos todos a torcer pelo Barça ou pelo Real Madrid ou pela Roja. Ao menos teríamos nos dias de hoje algo para nos fazer sorrir.
      Bárbaro e selvagem é aquilo que posso dizer do seu comentário, com todo o respeito,
      • joão Beato13 Jan 2016
        Luís Flores, não foi HÁ 500 anos, foi DURANTE 500 anos, e até há bem pouco tempo…! E para que saiba, vivo em Moçambique há seis anos e tenho uma excelente relação com o povo moçambicano, 20% do qual é muçulmano. Figura triste fazem aqui muitos portugueses, no qual muito provavelmente se poderia incluir o Luís Flores, que vêm para aqui com o rei na barriga, que passam a vida a insultar os “pretos” e que acabam por ser expulsos por crime de racismo; de diretores de bancos a treinadores de equipas de futebol, não faltam exemplos. A verdade é que andam por aqui imensos portugueses que se comportam vergonhosamente! Não sinto nenhum peso nos ombros nem tenho qualquer problema de consciência em relação ao meu passado histórico. Simplesmente reconheço que se fizeram muitas porcarias por aqui e não varro a sujeira para debaixo do tapete, como faz hipocritamente muita gente; reconhecer que se errou perante os descedentes de escravos e conversar abertamente sobre o assunto é saudável e não tem nada a ver com autoflagelação. Mas enfim, é um assunto tabu em Portugal…
        Quanto à religião, fazem os muçulmanos em nome de deus o que os portugueses faziam no século XVII, em nome de deus também.
        De resto, Moçambique é um estado laico e um dos países com maior diversidade religiosa do mundo, sem qualquer tipo de conflitos religiosos. Tenho amigos muçulmanos, colegas muçulmanos, vizinhos muçulmanos, etc, e não tenho razão de queixa porque, pura e simplesmente, ninguém se intromete na religião de ninguém!
        Quantos ao Islão, só uma lei internacional pode regular o que se pode, ou não, fazer em nome de deus.Tem que haver uma autoridade acima das religiões!
      • João Sousa13 Jan 2016
        “Figura triste fazem aqui muitos portugueses, no qual muito provavelmente se poderia incluir o Luís Flores, que vêm para aqui com o rei na barriga, que passam a vida a insultar os “pretos” e que acabam por ser expulsos por crime de racismo”
        Não seja ridículo. Você não me conhece de lado nenhum e diz que passo a vida a insultar os pretos?
    • Jorge Mendes13 Jan 2016
      «João Beato»: Para acalmar os seus sentimentos de culpa enquanto europeu e português, aconselho-o a ler (ou pelos menos a consultar) os dois livros seguintes, sobre o papel do Islão na África negra: LE GÉNOCIDE VOILÉ: ENQUÊTE HISTORIQUE, do senegalês Tidiane N’Diaye, e THE LEGACY OF ARAB-ISLAM IN AFRICA, do ganense John Azumah.
      • joão Beato13 Jan 2016
        Sr. Jorge Mendes, muito obrigado pela sugestão! Não tenho qualquer sentimento de culpa enquanto europeu e muito menos enquanto português, muito pelo contrário. Só tenho pena que as elites que atualmente nos governam sejam uma treta!
    • Miguel Martel13 Jan 2016
      João…, que de beato nada tem. Liberte-se dessa cassete cheia de ódio e verdade. O que sabe do relacionamento inter-povos africanos ou americanos, antes da chegada dos Portugueses/europeus? O que sabe das violações de alemães por russos, ingleses e americanos em 1943-46? A sua postura faz-me pensar que frequentou uma madrassa. Embora o que refere seja verdade, está muito longe de ser toda a verdade…, o que sabe do ensino, das novas culturas agrícolas que lhes foram dadas? O que sabe da tolerância e humanismo que os europeus, as Ordens religiosas, introduziram em ambientes onde matar outro, era algo banal?
      Nada se perde em ter uma visão global.
      Caso não tivesse havido a “globalização” iniciada com os Descobrimentos Portugueses, um contacto entre povos diferentes, africanos e os americanos estariam hoje no mesmo grau de desenvolvimento que há 500 anos atrás!
      O artigo da M. João é bom e frontal, espero que seja lido por muita gente, nomeadamente os cegos mentais do multiculturalismo…, e que abram os olhos e façam um “mea culpa”!
      • joão Beato13 Jan 2016
        Miguel Martel, Beato é o meu apelido e não é para aqui chamado. O senhor não faz a mínima ideia do que eu sei ou deixo de saber. Gosto da história e da cultura portuguesa, a qual considero uma verdadeira civilização que, tal como todas as civilizações, tem aspetos brutais e hediondos na sua história; são factos e não há como negá-lo. Em nenhum lado afirmo que a história de Portugal deveria ter sido outra e que não deveria ter havido a globalização que os portugueses inauguraram. Agora, porque se espantam tanto com o Islão quando a cristandade fez exatamente a mesma coisa em nome do seu deus? Só os cristãos é que podem matar em nome de deus? Mais cedo ou mais tarde o fundamentalismo islâmico irá ser domado pelo secularismo. De ódio e preconceito está o Miguel Martel cheio, e é por isso que se identifica tanto com a opinião da MJM!
    • Jorge Mendes13 Jan 2016
      «João Beato»: Para acalmar os seus sentimentos de culpa enquanto europeu e português, aconselho-o a ler (ou pelos menos a consultar) os dois livros seguintes, sobre o papel do Islão na África negra: LE GÉNOCIDE VOILÉ: ENQUÊTE HISTORIQUE, do senegalês Tidiane N’Diaye, e THE LEGACY OF ARAB-ISLAM IN AFRICA, do ganense John Azumah.
  • Insana Assunta13 Jan 2016
    Aiqueh ó que raio vo recome çaró ai que burka e omdraio t enhoa mola. Prontos, pus a mola da roupa a alargar o buraco nos olhos da burka. É que tenho novos vizinhos. A família Ahabala Nahbunda. Entre mulheres e filhos já contei 15. São islâmicos. E moderados. A Rosaliana do 6º esquerdo confirmou. Perguntou-lhes.
    As vizinhas também vestem burka. É fashion. O Pracídio achou por bem passar a chamar-se Hassan. Gentileza com o vizinho Ahabala. Só isso.
    O tipo da EDP bem bateu à porta, mas não abri. Estava sozinha. Para a próxima que mandem uma tipa ler o contador.
    O Hassan vai esta noite à reunião de condomínio. Eu vou à outra. É para decidir o que fazer à sacrílega da Solange do 5º frente. Ao espirro do vizinho Ahabala, disse: santinho. E quando soube da fatwa exclamou ai Jesus. Dissemos que era por ser ferrenha do Sporting. O vizinho Ahabala foi compreensivo. É muito boa pessoa. E a festa da noite de 31 de Dezembro foi muito bonita. Não a da passagem de ano que está fora de moda, mas a de festejos a 1437. Levei uns apalpões que também são cultura, e bebi chá de hortelã.
    Devemos ir para a Síria. Convidaram-nos. Foram simpáticos. Dizem que por cá vai ficar pior; em termos de buracos, claro. Nas contas, onde havia de ser. Os buracos dos bombardeamentos russos são mais pequenos. Bem, tenho que desligar que o Prací…, perdão, o Hassan está chegar. Já o oiço: ó Thamiris, ó Thamiris! É como passei a chamar-me. Esqueci-me de dizer.
    E, prontos, que agora devia dizer Alá qualquer coisa, mas ainda não decorei
  • fernando simoes13 Jan 2016
    De facto, não há como negar, a emigração de islamitas para a Europa constituem a pior ameaça com que nos deparamos. Como não ver na esquerda a raíz desta emigração desenfreada? Com a sua obsessão por uma tolerância falsa e destruídora, que acabará por nos destruir.
  • Helder Vaz Pereira13 Jan 2016
    Quem fala/escreve assim não é gago! Parabéns Maria João pela sua análise correcta ao acontecido em várias cidades europeias, em que várias centenas de refugiados islamitas, atacam e violam cobardemente mulheres indefesas com inacção e permissão das autoridades que as deviam proteger, e com o repúdio claro das tais feministas esquerdoides que protegem tal gente, a começar por uma colaboradora convidada vossa Helena Ferro que escreveu uma coluna de opinião sobre o assunto verdadeiramente vergonhosa.
  • Jose Manuel Silva13 Jan 2016
    Excelente artigo. Tive oportunidade de verificar nas várias deslocações a países muçulmanos comportamentos que corroboram o que a autora descreve e em algumas situações com gravidade superior. Na verdade, apesar da minha educação e valores me levarem a um estado de indignação nada podia fazer, nem devia, para defesa da minha integridade. Afinal estava em países aos quais não pertencia. Limitava-me a fazer o meu trabalho e a tentar ignorar o que me rodeava. Felizmente nem tudo é mau. Conheci pessoas que eram a antítese deste comportamento. Cultas, tolerantes e hospitaleiras. Não posso em consciência atribuir um rótulo aos muçulmanos mas o comportamento radical, extremista ou fundamentalista, para usar termos em voga, se é reprovável nos seus próprios países é intolerável nos “nossos”.
  • Karlos Martins13 Jan 2016
    Subscrevo por inteiro e expresso aqui a coragem com que o faz. Porque nos tempos que correm é preciso ter coragem para escrever o que escreve. E acrescento: a Esquerda política tem medo de ser apelidada de «islamófoba», coisa que o fascismo islâmico muito bem sabe aproveitar. Depois, quando o fascismo islâmico comete os crimes que fazem parte da sua doutrina desde Maomé, e a Direita política apela à defesa da nossa Identidade Cultural Ocidental, é apelidada de «populista». Uma coisa é certa: a invasão do fascismo islâmico continua, e não me refiro apenas à invasão da massa humana que protege os jihadistas, refiro-me a uma outra invasão: aquela, muito mais poderosa e eficaz que já está a conquistar-nos as mentes, as mentalidades e o pensamento. E mantenho: o Islão é uma «religião» de guerra e de saque. Sempre foi.
  • guerra martins13 Jan 2016
    Chama-se “chamar nomes aos bois”.Essa Helena Gouveia,que ainda anda por aí,que leia isto.Eu não consigo imaginar o repúdio que uma jovem ocidental,assediada,pode sentir pelo “machismo islâmico”.O que também sempre vi foi os rapazes adolescentes, de mão dada,o que me faz supor que entre eles há descargas de hormonas que não vêm no Corão.E depois,o desprezo pela morte,incluindo a deles.O petróleo não justifica esta tolerância com essa escumalha
  • José Pedro Faria13 Jan 2016
    Parece que a articulista é uma vítima do Islão desde muito pequena. É aflitivo e excruciante.
    Os fenómenos que ela relata nada têm a ver com muçulmanos ou cristãos. Têm simplesmente a ver com uma condições de vida e de formação cultural, não com a religião. Experimente visitar o Burundi, por exemplo, que tem 80% de população cristã e verificará igualmente comportamentos a que não estamos habituados na Europa, alguns deles altamente assustadores. Não tem nada a ver com a religião.
    A religião não passa de um pretexto e nada mais que isso, tal como as Cruzadas dos cristãos, que na verdade tinham como principal motivação para os mercenários que nelas intervinham as promessas de dinheiro e terras. Aliás, em nome de um suposto “criador”, tem sido cometido todo o tipo de barbaridades.
    Este populismo bacoco destina-se a recolher muitos “apoiados”, o que eu também conseguiria facilmente escrevendo aquilo que algumas pessoas desejam ardentemente ler. Mas que isso corresponda à realidade das coisas é algo diferente.
    Este artigo é uma óbvia falácia extremista destinada a um público pouco exigente. Resulta? Claro que sim. Resulta com quem tem que resultar. É sucesso garantido perante uma determinada faixa de leitores. É assim a vida.
    • Francisco Ferrao13 Jan 2016
      Caro Faria, qual é a sua experiência concreta sobre o assunto? Vai para além de leituras ou ja viu no terreno o estado atual da islamizacao da Europa? E que em Portugal isto é tudo muito subjectivo, mas a for a França, Bélgica ou Alemanha irá rapidamente perceber o problema concreto da radicalização islâmica. De uma vez por todas deixemos-nos de lirismo, isto é um problema acima de tudo de segurança.
      • José Pedro Faria13 Jan 2016
        Nós não somos todos muçulmanos provavelmente graças a Carlos Martel. E se o fôssemos atualmente, o nosso comportamento seria igual ao de alguns indivíduos da Síria, do Iraque, do Iémen, etc.? Não necessariamente. A esmagadora maioria dos muçulmanos não é radical. E essa percentagem reduz-se conforme são melhores as suas condições económicas.
        É aí que residem os problemas – no campo social. Conforme as condições económicas das pessoas melhoram, mais distante é o seu apego à religião (qualquer religião). Para um desgraçado qualquer pretexto é bom, mas o pretexto religioso é aquele que tem sido mais comum ao longo dos séculos.
    • José Pedro Faria13 Jan 2016
      Quem põe em causa a segurança de todos são aqueles proferem disparates como esses que ouço todos os dias. Cada vez que patetas como Donald Trump e afilhados políticos abrem a boca, os radicais (não a religião islâmica) ganham mais seguidores.
      • Francisco Ferrao13 Jan 2016
        Para se ser terrorista não é preciso ser se muçulmano, mas atualmente é essa a grande ameaça que paira sobre o continente europeu e negar isto é simplesmente perigoso. Quantos Charlie Hebo’s ou Bataclan’s serão necessários para percebermos isso? Atualmente, com o presente estado das coisas, permitir a entrada de grandes fluxos migratórios provenientes de áreas de risco e uma ideia simplesmente suicida. Porque razão e que os ricos estado do golfo não aceitam refugiados sirios? Da que pensar não?
      • Insana Assunta13 Jan 2016
        Ai doutor Faria que o meu novo vizinho, o senhor Ahabala Nahbunda fez uns salamaleques e disse umas coisas que devem ser cumprimentos. É isso, mandou-lhe saudações. Pelo que percebi, quando o doutor Faria deixar este mundo enlutado, há uma catrefada de virgens à sua espera.
        Penso que se deve despachar antes que elas envelheçam.
        Mas prontos, que o desabafo não foi por causa disto. É a prima Estalina que está muito preocupada com o doutor Faria. Com o que fala, porque ela, desta cois nada diz. Foi aconselhada no partido a estar calada. À espera do que está para vir, não sei se entende, pergunta a Estalina, Claro que entende. O doutor Faria entende tudo.
        Bom, mas o problema é o senhor Putin. Pois é, diz a Estalina, é ele que lidera a guerra contra o islão. E também é amigo do senhor Trump. Assim como daquela senhora francesa que vai resolver a coisa. Com os chineses a mesma coisa.
        É que depois, o doutor Faria, ou muda de opinião ou deixa de aparecer. E quando o doutor Faria deixa de aparecer eu fico muito triste.
        E, prontos, o recado está dado
      • José Pedro Faria13 Jan 2016
        Esta reposta é exclusivamente para o Francisco Ferrão, já que não respondo a palermices (nem sequer leio). Basta ver o nome do autor e fico por aí.
        A grande ameaça não é o Islão. A religião não passa de um pretexto para indivíduos que procuram capitalizar as péssimas condições de vida dos seus concidadãos. Quem já conheceu pessoas islâmicas civilizadas fora do contexto turístico não tem qualquer dúvida que a religião, propriamente dita, é irrelevante para este efeito.
      • guerra martins13 Jan 2016
        Espero que você se porte como um “bom islâmico” e meta na ordem os seus amigos assassinos.Ou partilha daquelas duas páginas do Corão que recomenda a “morte dos infiéis”,deixando os mastins executar.O ISLAMISMO É UMA MENSAGEM HIPÓCRITA E A EUROPA POR RAZÕES HISTÓRICAS E DE NEGÓCIOS ABRE-LHE A PORTA
    • João Sousa13 Jan 2016
      “Os fenómenos que ela relata nada têm a ver com muçulmanos ou cristãos. Têm simplesmente a ver com uma condições de vida e de formação cultural, não com a religião.”
      A religião influência de forma determinante a formação cultural….
    • João Sousa13 Jan 2016
      As atrocidades cometidas, hoje em dia, ao abrigo da Lei Islamica também não têm nada a ver com religião caro JPF?
      O tratamento que o Estado Islamico, o Boku Haram dá às mulheres não tem nada a ver com religião? É só coincidência que, actualmente, os maiores violadores dos direitos das mulheres sejam islâmicos?
      Você não nega a realidade, você limita-se a dizer o artigo é primário, e isso não é nada. A Cronista reporta factos, você destroi esses factos com … “opinião não sustentada”? E depois admira-se de a crónica ter mais poder argumentativo que o seu comentário vazio?
      A culpa é dos leitores claro, nunca do JPF que espera não precisar de factos/estudos/artigos para provar seja o que for.
      • José Pedro Faria13 Jan 2016
        O problema é que em todas as discussões anteriores que tivemos lhe apresento factos e estatísticas, o João Sousa permanece em negação. Isso retira-lhe credibilidade enquanto opinador. Você já fez isso demasiadas vezes. Quem, como eu, tem apresentado tantos factos e números? É que eu leio obras que, em minha opinião, vale a pena ler, não percorro o facebook no smartphone e me limito a meia-dúzia de patetices populistas.
        Se quiser comparar as atrocidades praticadas por muçulmanos e por cristãos, tenho uma má notícia para si. Os cristãos têm matado muito mais gente. Exemplos? Truman foi um serial-killer, o presidente do único país que lançou bombas atómicas, matou largos milhares de civis, mas a propaganda endeusa-o. Churchill é o responsável pela morte à forma de 3 milhões de indianos; mas os ocidentais idolatram-no. Na atualidade, há imensos massacres perpetrados por não muçulmanos – por exemplo, pelos judeus. Massacres hediondos que nada justifica. E há países não muçulmanos nos quais existe a pena de morte (isto não será uma atrocidade?), ou que, ao abrigo de legislação absurda, permite que as pessoas sejam detidas por tempo indeterminado sem acusação.
        Se queremos demonstrar superioridade moral, devemos ser inteligentes e ter bom senso, e não tentar propagandear populismos que se irão virar contra nós próprios.
        O João Sousa escreve, mas nada diz, é o costume. E é costume acusar os outros de condutas que ele próprio adota. Sempre fez isso, e não me parece que ele vá mudar.
        É fácil ser populista num país culturalmente propício para o efeito. Basta pensar que o Correio da Manhã é o jornal (?) mais vendido neste país. É um indicador de peso.
      • José Pedro Faria13 Jan 2016
        Precisa de vídeos? Não sei se há vídeos, mas notícias de judeus a matar civis, há muitas.
        E não é apenas o exército.
        Um exemplo: em julho de 2015, Ali Dawabshe, um bebé palestiniano de 18 meses morreu queimado vivo por colonos judeus.
        Quantas listas quer de atrocidades praticadas por judeus quer que eu faça?
        P.S.: Já elogiei vários cronistas do Observador, bem como artigos interessantes aqui publicados. Mas enquanto isso me for permitido, continuarei a criticar quando entendo que devo criticar. Ou a sua democracia não chega tão longe?
      • João Sousa13 Jan 2016
        Lendo a noticia percebe-se que esse bebé morreu no incendio provocado por judeus. Não foi queimado propositadamente à frente de uma camera.
        Mas a maior diferença é que os videos do Estado Islamico são institucionais. Não são os actos de um judeu louco, é a comportamento OFICIAL do Estado Islâmico. Percebe a diferença ou nem por isso?
        Loucos há em todas as religiões. Grupos religiosos com o tamanho do EI que oficialmente publicitam a queima de prisioneiros vivos,… já é mais complicado arranjar exemplos.
      • José Pedro Faria13 Jan 2016
        O João Sousa parece que ainda não percebeu que o Estado Islâmico, não é, de facto, um Estado, é um espaço minado de terroristas, portanto a palavra “institucional” está claramente deslocada.
        Não pode comparar o Daesh, que é uma estrutura terrorista informal com um Estado com responsabilidades internacionais como Israel (que apesar de tudo é o Estado que mais vezes incumpriu determinações da ONU e do Conselho de Segurança – quase 80 resoluções da ONU e, desde 1968, 32 resoluções do CS da ONU).
        O Estado de Israel não publica vídeos institucionais quando rebenta prédios matando dezenas de crianças e adultos apenas porque pretende atingir um único inquilino que mora no 3.º frente. Isso seria má publicidade; mas que o faz, não há dúvida. Isso é igualmente terrorismo, e não é terrorismo islâmico.
        O Daesh é um agrupamento terrorista de grande dimensão e precisa de ser controlado e não é com as cócegas dos americanos, mas antes com a destruição das suas fontes de rendimento, como tem feito Putin.
        O que eu contesto é que o Daesh seja representativo do mundo islâmico. Não é, tal como os terroristas judeus não representam o israelita médio. Dizer o contrário é populismo destinado a pessoas muito pouco exigentes.
        Espero que agora tenha ficado esclarecido.
      • João Sousa13 Jan 2016
        “O que eu contesto é que o Daesh seja representativo do mundo islâmico. Não é, tal como os terroristas judeus não representam o israelita médio.”
        A falacia está em equiparar o Daesh ou o Boku Haram a um ajuntamento de terroristas judeus. Se é verdade que nenhum deles representa todos os muçulmanos ou judeus, também é verdade que o Daesh tem nas suas fileiras milhares e milhares de muçulmanos. Domina territórios vastos, e impõe a sua lei islâmica nessas povoações.
        Você compara estes milhares de muçulmanos que compõem um proto-país a alguns loucos que decidiram incendiar uma casa. Israel não queimou prisioneiros vivos, quem o fez (e não diretamente) foram algumas maças podres desorganizadas.
        Só as mentes menos esclarecidas é que caem neste tipo de argumentação.
      • João Sousa13 Jan 2016
        E já agora, ficámos sem resposta à pergunta: “Qual é afinal o seu contacto com muçulmanos?”.
        É que eu já trabalhei numa empresa composta de muçulmanos, por acaso a liderar uma equipa de mulheres. Era notório a forma discriminatória como tratavam as mulheres … para eles as mulheres não tinham lugar ali, e desprezavam totalmente a sua capacidade profissional. Queriam era falar com homens.
        Mas diga lá JPF, qual é exactamente a sua experiência de vida?
      • Jorge Braga13 Jan 2016
        José Faria já agora o resto da noticia……. Ali Dawabshe, um bebé palestiniano de 18 meses morreu queimado porque colonos israelitas extremistas incendiaram a casa onde estava a dormir, na Cisjordânia ocupada. Os seus pais e irmão de quatro anos ficaram feridos com gravidade e os atacantes deixaram escrita a palavra “vingança”, sobre uma estrela de David, num muro ao lado da casa. O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu classificou o ataque como “terrorismo” e telefonou ao presidente da Autoridade Palestiniana, com quem raramente fala. Mas a violência rebentou ao final do dia.
        “Isto é um ataque terrorista. Israel reage com dureza contra o terrorismo, sejam quais forem os autores”, afirmou Netanyahu. “Devemos lutar juntos contra o terrorismo, venha de que lado venha”, disse o dirigente israelita por telefone a Mahmoud Abbas. “Dei ordens às forças de segurança para que usem todos os meios à sua disposição para prenderem os assassinos e conduzi-los à justiça”, anunciou o primeiro-ministro num comunicado.
      • José Pedro Faria13 Jan 2016
        João Sousa, você falha completamente a sua argumentação. Não acerta uma, e se continua assim, deixo de lhe dar troco. Ou se argumenta seriamente, ou então não vale a pena.
        Você pediu um exemplo de terrorismo não muçulmano e eu dei-lhe. E também lhe dei exemplo do terrorismo do Estado de Israel.
        Chama maçãs podres aos terroristas judeus que queimaram uma criança. O problema é que o Estado de Israel, ele próprio, se comporta muitas vezes como um Estado terrorista e fá-lo desde a sua criação.
        Eu não comparei o Daesh a um pequeno grupo de terroristas judeus, a sua argumentação é mal intencionada. Limitei-me a dar-lhe um exemplo (e até escrevi: “exemplo”). Mas se quiser, compare o Daesh com o Estado de Israel. Acha que o Daesh mata mais que Israel?
        E a sua experiência de vida qual é? Colar cartazes do PSD? Meu amigo, música, gosto quando sou eu a escolhê-la. Diga lá qual foi a empresa em que trabalhou “composta de muçulmanos”. Afinal já saiu, não faz mal dizer qual é. Foi numa drogaria paquistanesa?
        Meu caro, não há 1,5 mil milhões de terroristas no mundo. O muçulmano médio é tão terrorista como eu. Têm de facto tradições culturais muito diferentes das nossas, e não queremos que elas no-las impunham. Eles mudarão, e hoje já há muitos muçulmanos que vivem de forma semelhante à dos europeus. Agora generalizar o fenómeno terrorista de forma absurda como você faz não tem ponta de sentido.Fale fora dos circuitos turísticos, em viagens de negócios ou outras, com egípcios, por exemplo, e verá que as diferenças relativamente a nós são cada vez menores. O resto é folclore.
        Será que na Universidade de Verão do PSD não ensinam a argumentar com mais precisão? Mas que tristeza, meu amigo!
      • José Pedro Faria13 Jan 2016
        Jorge Braga,
        Queria que o Estado de Israel fizesse o quê? É óbvio que não tinham outra solução que não condenar o ataque terrorista.
        Mas uma coisa são as palavras de circunstância, outras as ações. Um exemplo simples é a destruição de prédios inteiros com mísseis, porque lá mora um único elemento que Israel pretende assassinar, não se importando com as crianças ou adultos que igualmente lá habitem.
        E a destruição de uma escola da ONU, em julho de 2014, apesar dos sucessivos avisos desta de que não havia lá qualquer alvo militar? Quando se veem pedaços de crianças espelhadas por dezenas de metros ficamos a pensar no quê? Israel é um Estado terrorista ou não? Para mim a resposta é simples.
        E esse ataque à escola da ONU também foi qualificado como terrorista por Benjamin Netanyahu? Também disse que iria levar os seus autores à justiça?
        Não sejamos ingénuos, caro Jorge Braga.
      • João Sousa13 Jan 2016
        “João Sousa, você falha completamente a sua argumentação. Não acerta uma”
        Deixa-se deste tipo de conversa. Argumente, não ataque. Para a próxima não comece assim, porque eu recuso-me a ler o resto. Falou para o boneco, para a próxima seja civilizado.
      • Jorge Braga13 Jan 2016
        José Faria não sou ingénuo nem sou a favor de “diz-se” que os Israelitas andam a queimar bebés por vingança dito assim é diferente da noticia que transcrevi. Mas deixe-me dar-lhe uma dica Hitler era cristão… esta mata tudo… exemplo rapazes mal formados imbuídos de ideias de desrespeito pelas mulheres, de forma organizada assediaram assaltaram abusaram e até violaram mulheres em Colónia. Vêem os xenófobos do costume dizer que tinham avisado que esta coisa dos refugiados estava a ser gerida de um modo pateta. e o José Faria Pimba – Hitler era cristão!!! por isso o que os rapazolas fizeram nem é uma coisa assim por aí além para estarem com estas ondas todas! Quem é pior um Alemão Católico (Hitler) ou um grupo de jovens refugiados que se queriam divertir? FIM. E mais ninguém se atreverá a dizer seja o que for. Cumprimentos
  • Filipe Alves13 Jan 2016
    A autora tem razão em alguns aspectos, como quando crítica o silêncio dos media sobre os ataques de Colonia, mas quanto ao resto cai na generalização e no preconceito. Confunde a religião com as culturas locais desses países. E confunde os wahabitas (corrente radical e minoritária do islao sunita) com o grosso dos muçulmanos, que embora sejam machistas e conservadores nos costumes, não são os animais que a autora descreve. Aliás, os coptas e os outros cristãos do oriente não são muito diferentes, no que ao tratamento das mulheres diz respeito (simplesmente não as forçam a usar véus nem burlas, mas quanto ao resto é igusl). E sei do que falo porque conheço razoavelmente vários países de maioria muçulmana, desde o norte de África ao sudeste asiático. Fanáticos há em todo o lado, mas a maioria dos muçulmanos desses países são pessoas decentes, embora com ideias que, no ocidente, consideramos machistas ou retrógradas. E a forma como tratam as mulheres é diferente consoante se trate da Malásia ou de Singapura ou de uma aldeia no Alto Nilo. Tal como sucede com os católicos e com os outros cristãos, o que realmente faz a diferença é a cultura local e não apenas a religião. Já agora, só um pormenor: como e que a autora sabe que os homens que a insultaram em Delhi eram muçulmanos e não hindus?
    • Filipe Alves13 Jan 2016
      Acrescento um pormenor: há quem diga que nos países árabes os homens são obcecado por sexo e que a forma como olham para as mulheres e as assediam em público tem que ver com o facto de não terem tanta facilidade em terem sexo como no ocidente. A prostituicao e a pornografia não são tão acessíveis como na Europa. Isso faz com que muitos homens árabes fiquem desequilibrados do ponto de vista sexual. Esta explicação talvez tenha um fundo de verdade. Basta recordar que há alguns anos houve uma greve das prostitutas em Paris e que, em consequência, dispararam os homicídios e as violações. As polícias conhecem bem este fenómeno.
  • Alberto Quadros13 Jan 2016
    Esses são os mais desagradecidos. Todos parecem estar zangados porque as mães não os abortaram. Nem um ainda ouvi agradecer. Mesmo os que se querem mostrar muito bonzinhos para erguer mais uma mesquita por cá, nunca justificando porque não permitem que se erga uma igreja, de outro credo, por lã.
  • José Ribeiro13 Jan 2016
    Quando há bastante tempo comecei a ler alguns textos da Maria João, nunca pensei que um dia estaria em total acordo. É pena que parte importante da “esquerda” tenha aprofundado o seu irreversível processo de estupidificação, porque socialmente penso mais à esquerda do que à direita. Mais por causa da ignomínia do neoliberalismo, que não é mais do que um ultraliberalismo predador e depredador. Mas, voltando ao texto certíssimo da Maria João, basta ver o “argumento desconversador” de um tal “Beato” para compreender o ódio com que a “esquerdalha” (até já consigo utilizar o termo depreciativo que os ultraliberais utilizam) vê o Ocidente e os ocidentais. Ou seja, só porque o Ocidente teve períodos de domínio em que espalhou a sua mais avançada civilização teremos de aceitar na atualidade o cavernismo social, venha de onde vier. Como alguém escreveu acima, esquece-se o “Beato” que que os “bárbaros” faziam o mesmo, mas para espalhar apenas miséria e crendice da pior. E esquece-se também que é graças ao velho domínio Ocidental que hoje vivem na Europa e nos EUA muitas comunidades que, se se tivessem mantido nas suas ancestrais terras ou estariam mortos ou viveriam na mais profunda miséria humana e cultural. Ora, instalam-se na Europa, vivem bem com o que a Europa lhes oferece (alimentação, educação, saúde, cultura, etc.) e, ainda por cima, insultam e tentam exercer a sua pérfida influência sem respeito por quem lhes oferece o mais livre e o melhor sistema social que foi construído no planeta. É isto que estão a estragar: “o melhor que, socialmente, o planeta construiu”. Com defeitos, certamente.
    Claro que não se pode generalizar, mas é verdade que grande parte dos grandes problemas e perigos têm origem nessas comunidades.
    Acrescento que coações sobre a liberdade, agressões a mulheres e tentativa de imposição de hábitos repugnantes não afetam apenas mulheres, embora elas sejam as maiores vítimas. Nenhum homem decente pode ser imune a esta miséria que está a acontecer com o beneplácito do feminismo-machista e do esquerdismo extremista que age com cara de anjinho, mas que não passa de “santo de pau carunchoso”.
    • Eu Mesmo13 Jan 2016
      “neo liberalismo” é mais um chavão oco usado e abusado pela komunicação social, as pessoas que defendem um mercado livre e competitivo não são propriamente antropófagos sociais, quem defende a desestatização da economia não defende ao mesmo tempo a desregularização de tudo. E pessoalmente não tenho nada contra políticas redistribuitivas, desde que sejam feitas a partir de superavits.
      • José Ribeiro13 Jan 2016
        Posso concordar com algum sentido do que escreveu, como o mercado livre, mas a regulamentação não é possível quando há setores da economia e nomes do capitalismo que mandam nos políticos. Além disso, existe realmente algum darwinismo social defendido por grupos que considero perigosos. Mas eu referi esse aspeto apenas para deixar em aberto esta questão: porque raio tem parte da esquerda de ser anti-judaica, anti-ocidental, supostamente laica, supostamente feminista e demais tontices, para depois ser manifestamente pró-muçulmana? É que não vejo nenhum acrescento à sociedade e à civilização vindo daí. Por isso, tenho vindo a questionar-me se o marxismo cultural existe mesmo com a finalidade de destruir o Ocidente. E acredito que sim, embora existam forças destruidoras coincidentes. Por exemplo, os “amigos dos animais”, que nem sequer deixam populações portuguesas matar o porco “à moda antiga”, não dizem puto sobre a carne halal. Provavelmente, fazem parte do destruidor marxismo cultural, agindo sob a forma de SJW.
      • joão Beato13 Jan 2016
        José Ribeiro, ao contrário do senhor, eu não tenho ódio por ninguém! Para além disso, não sou de esquerda nem de direita, isso é coisa para tótós! Por fim, as religiões são todas fundamentalistas, radicais e extremistas; a sociedade secular é que lhes põe o “freio.”
      • José Ribeiro14 Jan 2016
        O seu medidor de ódio também funciona na rede? Deve ser um modelo bastante avançado. Desculpe a brincadeira, mas defender modelos de sociedade decentes não tem a ver com ódio. Defender práticas nada respeitadoras dos hábitos da casa de acolhimento com base numa religião pouco coincidente com quaisquer direitos que o Ocidente conseguiu à custa de tantas lutas, isso já tem que se lhe diga.
    • João Sousa13 Jan 2016
      Ao contrário do que pode achar, o mundo não se resume à esquerda e direita. A “esquerdalha” também insulta a “direitalha” (frequentemente aliás) e nem todas as pessoas que se consideram mais liberais economicamente se revêm num ultraliberalismo selvagem.
      Acho que o tempo perdido a insultar a direita, completamente descontextualizado, empobreceu o seu comentário.
      • José Ribeiro13 Jan 2016
        Fui reler e não me apercebi de qualquer insulto à direita. Provavelmente, enganou-se e este comentário não é para mim. Mesmo assim respondo. Nunca fui de direita, mas fui sempre contra as tontices de alguma esquerda.Leia o segundo comentário que escrevi acima e que escrevi antes de de ter visto o seu. Aliás, concordo muito com o que escreveu sobre “esquerda” e “direita”, porque faltam movimentos políticos que conciliem o que tanto uma área política como a outra têm de melhor.
      • João Sousa13 Jan 2016
        “porque socialmente penso mais à esquerda do que à direita. Mais por causa da ignomínia do neoliberalismo, que não é mais do que um ultraliberalismo predador e depredado.”
        Ou seja, aparentemente o ultraliberalismo define a direita ao ponto de o tornar de de esquerda. A seguir diz que os ultraliberais (a direita) “odeiam a esquerdalha”.
        O meu ponto mais que esta conversa de esquerda ou direita em termos económicos era dispensável. Acho aliás fascinante esta ligação que se faz à esquerda económica com o esquerdismo social, o auto-proclamado “progressismo”. Como só os comunistas e bloquistas podem ser “progressistas”.
      • José Ribeiro14 Jan 2016
        João Sousa, não percebi o seu último comentário. Queria que eu escrevesse aquilo que você pensa? É isso? Mas eu não sei o que você pensa e, ao contrário, sei o que eu penso. Claro que está no seu direito de discordar, criticar, contradizer ou nem sequer responder. Mas dê-me o direito de escrever aquilo que penso.
  • Luís Flores13 Jan 2016
    Faço uma vénia a este artigo da Maria João Marques.
    Deixemos do politicamente correto, porque “eles” também não o são connosco!
    Dava uma boa resposta ao artigo do Rui Ramos “O invasor bárbaro e o bom selvagem”.
  • José Barreto13 Jan 2016
    Sim concordo.
    Um “marido” seu muçulmano, não admitiria mesmo …
    Nunca …
    Conto um caso verídico passado conmigo …
    Fui a casa de um casal de muçulmanos, com quem na altura trabalhava …
    Estavam lá mais dois outros casais, que não conhecia …
    Comecei a falar o trivial com uma das esposas de um dos casais …
    Depois dela ter começado a falar conmigo …
    O meu patrão muçulmano saiu da sala e chamou-me com urgência …
    Saí e fui falar com ele …
    Então você não sabe que não pode falar com uma mulher muçulmana sem permissão do marido????
    Não respondi, mas ofendi a senhora ???
    Não respondeu, ofendeu o marido …
    Mas eu não estava a falar com ele …
    Peço-lhe por favor, entre na sala e peça-lhe de imediato desculpas …
    De quê? Retorqui …
    De ter falado com a mulher dele sem a sua prévia autorização …
    Por essa sua leviandade, já a condenou a uma sova …
    Leviandade???
    Contrariado, acedi …
    O marido “ofendido” aceitou as minhas desculpas …
    Em pleno século XXI é essa a mentalidade muçulmana …
    Mas como eles só estão no século XIV, aceita-se …
    O seu ano zero, conta-se a partir da entrada de Maomé em Meca …
  • Miguel M13 Jan 2016
    Ao contrário do que o JSF diz, não tenho problema nenhum em dizer que o problema é mesmo o islão. Pessoas desses países que não são islâmicas têm comportamentos diferentes, logo infere-se que é o islão “the root of all evils”
  • Francisco Pinto13 Jan 2016
    A questão não se deve colocar como um julgamento civilizacional, religioso ou cultural entre o Ocidente e o Islão (ou outros), mas em fazer prevalecer a nossa Lei, os nossos usos e os nossos costumes. É inaceitável que as autoridades tenham abafado estes crimes com o objectivo político de não estigmatizar os refugiados islâmicos, sendo esse o meio mais eficaz para que isso realmente aconteça. Num verdadeiro estado de direito a justiça não tem excepções.
    Quem é refugiado e pede asilo ou quem simplesmente escolheu a Europa para viver, deve respeitar na íntegra as nossas leis e o nosso modo de vida, e adaptar-se a eles tanto quanto possível.
  • João Rosa13 Jan 2016
    Só alguém muito energúmeno é que não percebeu que “fundir à força” uma cultura moderna e cosmopolita com uma doutrina retrograda, bárbara e violenta ia evidentemente descambar em desastre.
    O multiculturalismo é uma experiencia social falhada, fruto de ideias utopias de esquerdismo bacoco, auto-destrutivo e disfuncional; cujas sociedades ocidentais estão agora a pagar o preço de tamanha irresponsabilidade em nome não do progresso, mas em nome do “progressismo”.
    Os resultados estão à vista, mas ai-jesus-que-se-apaga-a-luz, deus nos livre dos perigosos xenófobos.
    • Jorge Mendes13 Jan 2016
      Parabéns à Maria João Marques, pelas suas coragem e frontalidade. Do artigo, saliento as duas seguintes passagens: «desde quando termos agressores sexuais europeus nos obriga a receber agressores estrangeiros?» e «Pelo que podem queixar-se à vontade do aproveitamento que a extrema-direita faz destas agressões sexuais. A extrema-direita só está a aproveitar a receita explosiva que a esquerda multiculturalista com irresponsabilidade criminosa cozinhou.»
  • Gonçalo Fernandes13 Jan 2016
    Queria só deixar os meus sinceros parabéns pela coragem de falar a verdade. Sobre aquilo que sabemos mas também sobre os episodios que viveu.
    Parece absurdo mas hoje em dia falar assim é um acto heroico.
    A minha fé no jornalismo foi hoje um pouco restaurada.
  • Elisio Correia Ribeiro13 Jan 2016
    Obrigado por este artigo! Há anos que venho dizendo que, na sua criminosa inconsciência, a Europa se está a auto-destruir. Este ponto de vista “feminino” só corrobora a desgraça que, por exclusiva culpa nossa, iremos deixar em herança às gerações que se nos seguirão.
  • Filipe Teixeira13 Jan 2016
    Claro que a Maria João Marques ignorou umas quantas coisas aqui para arrotar este pedaço de texto fraco e sem qualquer apoio na história desses países árabes.
    Aconselho todos a verem este vídeo https://www.youtube.com/watch?v=iv0agvY3jvo.
    Há quase 60 anos atrás, o governo no Egipto, ria-se quando a irmandade muçulmana, que era apenas um grupo radical, exigia que as mulheres usassem o hijab (lenço na cabeça). Na mesma altura, no Irão, as mulheres podiam usar mini saias e aliás o país era bastante progressivo.
    O grande problema hoje em dia, nada tem a haver com religião. Tem a haver sim com políticas extremistas que sabem bem como controlar um país. Primeiro as forças armadas, depois os media e meios de comunicação, religião e por fim as mulheres para assim alcançarem os homens.
    Claro que esta amalgama de diarreia intelectual, nem sequer fala nisso.
    Se pensarmos em Portugal, ainda temos muitas aldeias onde bater nas mulheres é bem aceite. Isto porque o povo da aldeia assim o diz, e porque a igreja o permite. O mesmo acontece no que diz aos direitos da mulher, ou na liberdade para usarem a roupa que quiserem, ou até de irem à missa sem um lenço a cobrir a cabeça. Isto em Portugal, com a religião católica. Mas novamente penso que esta “jornalista” se esqueceu disso.
    E quanto a assédio e a insultos a mulheres, vi isso em Portugal, Espanha, Bélgica, etc… Mas bem, é mais “fixe” e tal insultar uma religião que desconhece por completo. E agora até está na moda ser contra o islão.
    • João Sousa13 Jan 2016
      “Na mesma altura, no Irão, as mulheres podiam usar mini saias e aliás o país era bastante progressivo.
      Sabe quando as iranianas deixaram de poder usar mini-saia? Quando o governo secular do Xá foi derrubado e Khomeini se instalou como líder supremo passando o Irão a República Islâmica. Também o Egito era um regime secular, até entrar a Irmandade Islâmica
      “O grande problema hoje em dia, nada tem a haver com religião.”
      Claramente … nada. Dizem-se islâmicos, impõe a lei islâmica, mas nada tem a ver com religião. Nada.
      “Se pensarmos em Portugal….”
      Epah não. Por favor não. Um homem que bate na mulher no século XXI é enxovalhado pela larga maioria da população, não vamos equiparar a uma sociedade onde se bater nas mulheres é quase normal. Em Portugal não é normal, é uma aberração que acontece nas “beiras”, mas é uma aberração.
      Este raciocinio do “aqui também acontece” para desculpar praticas normais de outras culturas é falacioso. Lá por “também acontece” não torna as situações equiparáveis.
    • Jorge Braga13 Jan 2016
      Filipe queira por favor informar-me em que aldeia de Portugal posso bater na minha mulher com o apoio do povo e da Igreja. Quero mudar rapidamente para lá é que na aldeia onde moro ela bata-me e ninguém me ajuda. Obrigado
    • Jorge Braga13 Jan 2016
      Filipe se não for muito incómodo que seja uma aldeia onde ainda é obrigatório as mulheres levarem lenço na cabeça para ir á missa. Onde já se viu mulheres a ir á missa sem lenço na cabeça??? tá tudo louco??
  • josé maria14 Jan 2016
    “Queixem-se à vontade do aproveitamento pela extrema-direita destas agressões sexuais, mas ela só explora a receita explosiva que a esquerda multiculturalista cozinhou com irresponsabilidade criminosa.”
    A Merkel agora faz parte da esquerda multiculturalista ?

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