segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

EMATUM, EMATUM, EMATUM o diabo da economia moçambicana

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Relatório do FMI
 A inviabilidade da Empresa Moçambicana de Atum (EMA­TUM) é um dos principais pon­tos de alerta levantados pelo FMI. Ao nível do topo da organização internacional, ou seja, os ad­ministradores em Washington, vincam a necessidade urgente de formular um plano de acção para melhorar a rentabilidade da empresa.
O FMI vê a EMATUM como um risco para o Orçamento de Estado, tendo em conta que as amortizações da dívida de 350 milhões de dólares norte-ame­ricanos poderão sair dali - uma parte, aliás, já saiu.
“O pagamento em Setembro das primeiras prestações da dívi­da garantida da EMATUM pelo governo e as limitações da capa­cidade institucional também con­tribuíram para um desempenho inferior no âmbito do programa”, diz o comunicado do FMI.
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Desvalorização puxa dívida para limite máximo

Relatório do FMI
Uma avaliação à lupa do Fundo Monetário Inter­nacional à economia mo­çambicana conclui que a dívida externa do país chegou perto do risco da insustentabilidade, ao si­tuar-se em 40% do Produto Inter­no Bruto - PIB. A culpa, aos olhos de Bretton Woods, é da desvalori­zação da moeda nacional, que se­guiu uma trajectória sem travões em todo o ano passado.
“Com a maioria da dívida públi­ca emitida em moeda estrangeira, a depreciação aumentou o valor presente da dívida externa para quase 40% do PIB no final de 2015 (contra 30% no final de 2014)”, explica o FMI num conjunto de re­latórios onde constam posições de uma missão que trabalhou em Mo­çambique, assim como de responsáveis da instituição financeira.
Os indicadores internacionais usados por Moçambique para me­dir a dívida externa dizem que a linha vermelha é atingida quando os compromissos com os credores chega a casa de 40% do PIB. Em Novembro do ano passado, o mi­nistro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, disse que a dívi­da externa rondava os 30% do PIB e que não havia razões de alarme.

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