Relatório do FMI
A inviabilidade da Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM) é um dos principais pontos de alerta levantados pelo FMI. Ao nível do topo da organização internacional, ou seja, os administradores em Washington, vincam a necessidade urgente de formular um plano de acção para melhorar a rentabilidade da empresa.
O FMI vê a EMATUM como um risco para o Orçamento de Estado, tendo em conta que as amortizações da dívida de 350 milhões de dólares norte-americanos poderão sair dali - uma parte, aliás, já saiu.
“O pagamento em Setembro das primeiras prestações da dívida garantida da EMATUM pelo governo e as limitações da capacidade institucional também contribuíram para um desempenho inferior no âmbito do programa”, diz o comunicado do FMI.
Leia mais na edição impressa do «Jornal O País»
Desvalorização puxa dívida para limite máximo
Relatório do FMI
Uma avaliação à lupa do Fundo Monetário Internacional à economia moçambicana conclui que a dívida externa do país chegou perto do risco da insustentabilidade, ao situar-se em 40% do Produto Interno Bruto - PIB. A culpa, aos olhos de Bretton Woods, é da desvalorização da moeda nacional, que seguiu uma trajectória sem travões em todo o ano passado.
“Com a maioria da dívida pública emitida em moeda estrangeira, a depreciação aumentou o valor presente da dívida externa para quase 40% do PIB no final de 2015 (contra 30% no final de 2014)”, explica o FMI num conjunto de relatórios onde constam posições de uma missão que trabalhou em Moçambique, assim como de responsáveis da instituição financeira.
Os indicadores internacionais usados por Moçambique para medir a dívida externa dizem que a linha vermelha é atingida quando os compromissos com os credores chega a casa de 40% do PIB. Em Novembro do ano passado, o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, disse que a dívida externa rondava os 30% do PIB e que não havia razões de alarme.
Leia mais na edição impressa do «Jornal O País»
Sem comentários:
Enviar um comentário