Na sede do Posto Administrativo de Lionde,em Chókwe, Gaza, o braço de ferro entre a população e a PRM, que sábado e domingo últimos agitou a região com fortes disparos da corporação, está relativamente controlado.
Na origem da agitação, está a acusação à corporação de estar a proteger um individuo suspeito de assassinar e retirar órgãos a uma pessoa e arrastar o seu corpo para a linha férrea, para atribuir a morte ao acidente ferroviário.
Também, o facto de a PRM ter atingido a tiro uma pessoa supostamente envolvida na manifestação popular que visava o Posto Policial com o intuito de retirar à força o suposto protector do indiciado de assassinato.
Alguns populares disseram a Rádio Moçambique, sem registo da voz, por temer represálias, que a corporação, já está a fazer detenções arbitrárias e torturas de presumíveis agitadores.
As fontes afirmaram que o crime terá ocorrido numa das salas de aula da Escola Primária local, ainda com vestígios de sangue, e não acidente ferroviário conforme o relatório preliminar da perícia médica, pois o comboio já tinha passado do local na hora do cometimento do crime.
O Chefe do Posto Administrativo de Lionde, José Munguambe, afirmou que as razões da agitação popular com o envolvimento de jovens frustrados e alguns membros do conselho consultivo local, são ilegítimas.
O Comandante Distrital da PRM em Chókwe, Francisco Taimo, confirmou a detenção de supostos cabecilhas da agitação, morte de um cidadão atingido por uma bala e ferimento de outro, ora internado no Hospital Rural de Chókwe.
Os populares marcharam, com arremessos de paus e pedras exigindo a libertação do cidadão que terá afugentado o indiciado de assassinato e retirado os órgãos a uma pessoa na noite de sábado passado naquele Posto Administrativo. (RM-Gaza)
Ler 1433 vezes
Sem comentários:
Enviar um comentário