Monday, December 21, 2015

ZECA CALIATE - VOZ DA VERDADE (Último de 2015)


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ALGUNS PAÍSES ASIÁTICOS E EUROPEUS  SÃO CÚMPLICES DA CONTINUIDADE DA TEIA FRELIMISTA NO PODER, QUE ENVIDA TODOS OS ESFORÇOS PARA CONTINUAR A PILHAGEM DOS NOSSOS RECURSOS NATURAIS
O Embaixador da República Popular da China, fez recentemente um discurso chocante dirigindo-se aos Moçambicanos, através de um canal Televisivo em Maputo. Afirmou que o seu governo vai continuar a colaborar e a empenhar-se no relacionamento com o governo de Moçambique - Frelimo, empenhando-se sobretudo na exploração de riquezas do nosso País, em especial na área da pesca, de mariscos, na caça de elefantes para extração de marfim e corte de madeira etc, ante a passividade do governo Moçambicano, que não teve nem argumentos a apresentar que contrariassem as declarações incendiarias do Embaixador chinês. O nosso povo tem o direito de saber para onde vão as riquezas que são flagrantemente roubadas sobe o olhar indiferente de Filipe Nyusi e os seus fervorosos seguidores. Assiste ao Governo esclarecer o povo Moçambicano qual o objetivo deste assalto de garantia verbal que não sabemos a troco de quê!!??

Como Moçambicano estou em sintonia com os meus compatriotas de fora e dentro do País, em especial os do centro e norte de Moçambique. Devemos todos apoiar a luta armada dirigida pelo Marechal Afonso Dhlakama, Presidente da RENAMO, bem como apoiar incondicionalmente aqueles que sem descanso, continuam a combater os traidores da Pátria, que neste momento estão entrincheirados nas matas de Moçambique, empenhados na luta heróica pela Democratização do País, contra a ditadura implantada à força pela Teia de bandidos que continuam a desgovernar saqueando a torto e a direito os nossos bens e propriedades para sustentarem seus vícios e de seus familiares e amigos. Entretanto o nosso povo continua na pobreza, volvidos 40 anos independentes. 
Continuamos a ser humilhados pelo mesmo grupo de bandoleiros que assumiram o Poder, auto proclamando-se libertadores da Pátria. Recentemente li um artigo que falava sobre dois grupos que se confrontaram numa festa na cidade de Maputo. O principal interveniente supostamente parente da antiga Primeira Dama de Moçambique Graça Machel, agrediu outro indivíduo, indo ambos parar à esquadra da Policia de Maputo. A notícia chegou ao conhecimento de António Hama Thai, um dos criminosos que anda por aí à solta, que prontamente agiu de forma a retirar o agressor, pelos motivos óbvios de ser familiar direto da ex Primeira Dama. Este bando no qual se insere Hama Thai, nunca se preocupou em libertar coisa nenhuma, só trouxeram misérias para o povo. Um verdadeiro libertador, nunca se atreveria a agir deste modo. Este é um caso a ser definido pelos tribunais de Moçambique, mas como se tratou de alguém ligado aos `` CAMARADAS`` a atitude de Hama Thai serviu para arquivar o assunto à nascença. A Teia Frelimista continua a teimar e tudo faz contra o povo, porque se fosse um popular desconhecido teria sido imediatamente preso. 
Eu gostaria sinceramente de saber, se esta guerra que a Frelimo continua a levar a cabo contra o próprio povo, tem algum fundamento, que nos expliquem porquê de tanta perseguição, onde é que foram buscar esta teoria? Na URSS? Na China? Na Correia do Norte? ou à Argélia? Para dizer a verdade, nunca estive em nenhum desses Países, apenas conheço a guerra melhor que ninguém, aliás, Zeca Caliate foi um dos bons comandantes Chingòndos e esteve sempre na primeira linha de combate dando exemplo aos que já vinham treinados, pois quando alguns comandantes vizinhos como José Moiane, João Fascitela Phelembe, Tomé Eduardo, António Hama Thai, Américo Mfumo e outros, vinham para a Província ou para o sector aprenderem como se combatiam as forças inimigas (como Boers da união Sul-Africana e tropas Rodesianas) ficavam todos impressionados com a minha forma de combater, o que lhes causava uma certa inveja, ao ponto de me questionarem onde tinha obtido tal experiência. 
A resposta era sempre a mesma, sou filho de peixe, aprendi a nadar, por outras palavras a fazer guerra na guerra para tornar-me Comandante e exemplar guerreiro. Aliás, eu já tinha declinado um convite do próprio Samora para ir ao estrangeiro receber treino militar. Não aceitei essa proposta, pois estava extremamente chocado com Samora Machel por ter mandado executar o meu ídolo verdadeiro e chefe, Filipe Samuel Magaia que eu tanto admirava. Magaia antes de ser morto, tinha-me prometido uma bolsa de estudos num País que nunca me chegou a revelar, só o faria quando eu terminasse a missão clandestina que me tinha confiado na República da Zâmbia. Então, Samora queria que eu fosse treinar na Coreia do Norte e eu disse-lhe na altura que o orgulho que tinha em ser comandante de uma frente de guerra, não vinha do estrangeiro, tinha sido construído por experiência própria... que neste caso ele podia enviar para o estrangeiro outros camaradas para adquirir experiência noutras áreas militares a fim de se especializarem. Esta conversa deu-se quando estávamos a sós sentados a conversar na sua casa em Dar-se-salaam em 1968, e me mandou para Tundhuma repousar, pois eu acabava de sair do hospital de Katete na República da Zâmbia onde estive internado por ferimentos que tive no primeiro ataque ao Posto Administrativo de Gago Coutinho Malewera no dia 8 de Março de 1968. Tudo isto é verdade e pode ser testemunhado por Joaquim Chissano.
Compatriotas e leitores de ZECA CALIATE, VOZ DA VERDADE, continuo silencioso e não por muito tempo, pois tinha dito anteriormente que por falta de tempo, por estar neste momento empenhado na escrita de ODISSEIA DE UM GUERRILHEIRO Nº 2, mas voltarei brevemente.
Por fim, é meu desejo que todos tenham um bom Natal e próspero ano de 2016.
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 01 de Dezembro de 2015 

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