Thursday, December 24, 2015

BOMBA (Capítulo I) por António Aly Silva

BOMBA (Capítulo I)


Há cerca de duas semanas, publiquei no meu blogue uma notícia sobre a TAP (via Lusa) e partilhei depois quer na minha página pessoal do Facebook, quer na do próprio blogue.



Pois bem. Agora, um vulgaríssimo e conceituado vigarista português de nome Manuel Macedo (MM, o escroque, na foto) - velho conhecido da justiça portuguesa e onde foi condenado em inúmeros processos por tudo quanto é crime - comentou dizendo que o bilhete de avião para Bissau era caro por causa das taxas e coisa e tal. Alguém comentou então o post do MM, o escroque, acusando-o de estar a mentir.

Dei razão ao MM, o escroque, pois é a mais pura das verdades. As taxas são exorbitantes!

Acto contínuo, apaguei a mensagem de insulto, e bani a pessoa dos meus contactos - e, pedi mesmo desculpas ao MM, o escroque pelo insulto de que foi alvo na minha página. A página é minha, quem quiser avacalhar que avacalhe na sua página. Nem sequer me respondeu…

Um ou dois dias depois, publiquei também no meu blogue e compartilhei na minha página pessoal do Facebook e na do blogue, um artigo de opinião do Dr. Pedro Santana Lopes publicado no jornal lisboeta Correio da Manhã, sobre o Carlos Gomes Jr.

Afinal, foi o rastilho que faltava para meter o MM, o escroque a ganir, a mentir e a acusar-me despoticamente de eu lhe ter dito que o Cadogo Jr. é que “mandou matar o Tagme Na Waie e o ‘Nino’ Vieira, e de querer à viva força o regresso deste a Bissau.”

“SE SABES QUEM PAGOU PARA ASSASSINAREM O GENERAL TAGME E O NINO, PORQUE DEFENDES AGORA O REGRESSO DESSE ASSASSINO A BISSAU?” Vejam só! Que grande filho da puta me saiu o MM, o escroque!!! Eu levo com cada um…


'Esta caixa tem centenas de milhares de dólares...aquele negócio, sabes?'

Então respondi-lhe (ainda) com calma: “Mas se o Cadogo Jr. fez mesmo tudo isso, bom seria ele regressar e responsabilizar-se...ou não?” Obviamente, do cão nem uma assobiadela. Percebi: o MM, o escroque acusa-me mentido mas quando o acuso, assobia para o lado. Próprio dos cães…

Mas quem é mesmo MM, o escroque? Para quem anda a leste, dizer ‘apenas’ que foi um feroz activista do regime indonésio quando este se entretinha a massacrar o povo irmão de Timor Leste na altura sob ocupação indonésia. Mas vamos ler o que se segue, em uníssono:

Manuel Macedo, ‘amigo’ e ladrão do ‘Nino’ Vieira (que é como quem diz da Guiné-Bissau), foi um operacional da ex-rede bombista de extrema-deireita MDLP-ELP, numa altura em que o TENI intensifica a chacina do povo maubere (Timor Oriental), e a despeito do contencioso diplomático que opõe o ex-colonizador acabrunhado à potência invasora, funda, de forma algo provocatória, a caricatural Associação de Amizade Portugal-Indonésia…


' Suharto, quantos mais timorenses matarmos, melhor'

Alardeava na lapela um crachat com a bandeira daquele país e, contrariando o boicote económico instituído por Portugal, importa algodão indonésio para a sua unidade fabril.

Nada parco em declarações de choque, sublinha não acreditar na autonomia de Timor-Leste. Inclusive, revela intrincados lances de bastidores entre o triângulo Portugal, Resistência timorense e o poder de Jacarta, por quem vai terçando armas. Nesse período, é referenciado como espião ao serviço do presidente Suharto e de Ali Alatas, ministro dos Negócios Estrangeiros.


(sentados) um macaco entre os seus pares...

O massacre «foi um acidente», comentou em Agosto de 1993. Na sua óptica, os direitos humanos em Timor-Leste não eram letra-morta. Há cinco anos, em plena estrada, agride uma equipa da RTP, cena transmitida pelo canal. Um subinspector da PJ queixou-se do mesmo tratamento.

O fio comercial orienta a sua acção e daí pretender tecer negócios entre a Indonésia, os PALOP (Guiné-Bissau, na altura 'de' Nino Vieira) e Timor-Leste, na mira de exportar vinho do Dão e conservas de peixe para Díli, a par da instalação de duas fábricas de têxteis. As convicções pró-indonésias de Manuel Macedo não se deixam abater após o massacre de Santa Cruz. Para ele, o regime de Suharto «é uma democracia».

Ser preso e suspeito da prática dos crimes de burla e associação criminosa com importação ilegal de automóveis, não é mais do que uma pequena etapa no percurso de um homem que direccionou a sua vida sempre à margem da tranquilidade e das leis. A postura temperamental haveria de projectar o empresário nortenho para a ribalta das personagens misteriosas, dando a sensação de não dizer tudo o que sabe, ou saber menos do que aquilo que diz. Acidentada, a sua vida reúne contornos bombásticos que o próprio se compraz em deflagrar.

Começou por ser peça importante no Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) liderado pelo então general Spínola. Atribuíram-lhe a preparação de 11 atentados sob as ordens do industrial Joaquim Ferreira Torres, irmão do ex-presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres. E assim vai o mundo...


Mas o que teve graça, foi outra acusação - esta ainda mais patética e surreal: MM, o escroque acusou-me de lhe VENDER AS NOTÍCIAS DE ‘O INDEPENDENTE’ ANTES MESMO DESTAS VIREM A PÚBLICO…se alguém - e falo de colegas meus e das diferentes direcções deste magnífico semanário que servi com competência e brio - perceber o que pretende MM, o escroque com esta acusação, faça o favor. A mim, deu-me para rir a bandeiras despregadas. Tribunal, eu? Nãããã, ele que vá fazer queixa.

Para que conste: vi o MM, o escroque uma única vez, nos mais de dez anos que vivi em Lisboa: foi depois da entrevista que o Nino me deu, e, na altura O Independente fez uma caixa onde espetaram uma fotografia em que ele aparece de boca aberta, como que embasbacado. Ligava para o jornal a insultar-me mas quando passou às ameaças, dei conta do sucedido ao meu editor e à direcção do jornal.

Um dia, convidou-me para ir ter com ele ao hotel Ritz, e fui. Levou alguém, um guineense, o Eusébio Viiera (e tão criminoso que era que levava familiares do falecido presidente para as suas ilegalidades) com ele ‘para me fazer a folha’ - nas suas palavras. E quando essa pessoas me viu…nem mexeu um músculo: conhecia-me há que tempos para cair nessa. Mas também eu não fui sozinho…
Voltei a ver MM, o escroque…no passado mês de agosto, em Bissau, e eram tudo abraços. Alguém entende como se pode ser assim tão barda-merda?

Agora, acusa-me MM, o escroque de ter deturpado a entrevista feita ao Nino Vieira - desde 1999…aliás, o meu editor na altura disse-me que a entrevista estava muito boa, que teria honras de capa, e teve, mas que não podia ultrapassar as duas páginas. Regras são regras, e o jornal não era meu, e tinha regras. Quem ficou com essas mini-cassetes até foi o na altura director da RDP-África, David Borges, que felizmente está vivo. A entrevista, em nenhuma altura minimizou a figura do general, e pode ser lida aqui:

ENTREVISTA A NINO VIEIRA

Outra do MM, o escroque: “Ele (Aly) sabe que aquando do gole de Estado do Brigadeiro Ansumane Mané, em que todos que podiam e ele (Aly) próprio fugiu…” Mentira. O Aly saiu de Bissau em 1992 e regressou apenas em 1999, já depois da guerra civil - MM, o escroque, como vê, a mentira tem perna curta.


Eu, sim, tenho muito a escrever sobre o que o MM, o escroque me disse sobre o Nino Vieira e família! Ai tenho, se tenho… De alguns dos cunhados, diz mesmo que foram eles os herdeiros do presidente assassinado e não a família. MM, o escroque lá sabe o que diz…

Mas isso virá no SEGUNDO CAPÍTULO DA SAGA, de que vos darei conta oportunamente: Ontem, escrevi ao MM, o escroque:

"Acabei de falar com um dos filhos do presidente Nino Vieira. Você tem 24 horas para retirar toadas as mentiras que publicou na sua página do facebook SOBRE MIM, ou nunca mais poderá encarar a família - filhos(as), cunhados, outros do PR Nino Vieira sem BAIXAR a cabeça de vergonha. 24 horas ou você desejará não ter nascido para me contar tudo o que me contou.

Impossibilitado de sobreviver sem o Ocidente, Nino Vieira operou uma imensa viragem no que concerne a política externa da Guiné-Bissau, tendo-se aproximado de países como Israel, Marrocos e Indonésia. Simultaneamente, deixava de reconhecer a República Árabe Saraui Democrática, proclamada pela Frente Polisário.

O General, num esforço de aproximação diplomática chegou inclusive, a convidar o presidente da Associação de Amizade Portugal-Indonésia, MM o escroque para seu cônsul honorário, em Coimbra. A proposta não se efectivou devido ao silêncio e frieza com que Portugal acolheu a proposta… Nino Vieira teve, entretanto, outros representantes de honra em Portugal: Valentim Loureiro no Porto e Fernando Barata em Faro.

Ora bem, meus caros: o MM, o escroque é mentiroso, perigoso e grande ladrão. Foi condenado em diversos processos, desde burla, agressões a jornalistas, ataques a bombas e outros. Tem outros processos pendentes em tribunal, enfim, do MM, o escroque o que não faltam são histórias.

Agora, convido-os a revistarem a vida do MM, o escroque. É SÓ CLICAR EM CADA LINK...:


1 - PAI E FILHO DETIDOS

2 - ERRO JUDICIAL LIVRA MM, O ESCROQUE

3 - PÁRIA

4 - EM RISCO

5 - OLHA O CABRÃO

6 - DETIDO O CANALHA

7 - GABAROLAS

8 - NA CHOLDRA

9 - SIMPLES...MAS SÓ PARA OS BANDIDOS

10 - INSULTANDO AMINE SAAD, PGR DA GUINÉ-BISSAU

11 - PJ DEITA MÃO AO ESCROQUE

12 - QUEIJO LIMIANO

13 - BOMBAAAAAAA

14 - ASSALTO AO MINISTÉRIO GUINEENSE DO INTERIOR

15 - E VAI CONTINUAR…

PRÓXIMO CAPÍTULO: AS ACUSAÇÕES DE MM, O ESCROQUE A ALGUNS DOS FILHOS DO PR ASSASSINADO, À MULHER DESTE E, PASME-SE, A ALGUNS CUNHADOS DO PR.

Portanto, Manuel Macedo, o escroque só podia mesmo ser ‘amigo’ do Nino Veira.

Para finalizar: Se apanho o MM escroque, em Bissau, NÃO RESPONDO POR MIM. FICA O AVISO. Manuel Macedo, ba pa puta ku padiu, bÔ! AAS

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