Rafael Marques de Morais, 21 de Dezembro de 2015
Qual é o valor da vida em Angola? Pergunto-me sempre. A morte da Nair causou-me revolta, a revolta do impotente – daquele que se indigna mas nada faz.
Há dias, acompanhei a tragédia de uma mãe. Perante as queixas de Nair Barros, de oito anos - dores de cabeça e na coluna – a mãe levou-a ao Centro de Saúde da Samba. Aqui se fez a gota espessa, com resultado positivo para malária. O pessoal clínico decidiu administrar à criança uma dose combinada de Coartem e Paracetamol, incluindo também na receita dois pacotes de soro “para beber livremente” e ácido fólico. Mandaram-na para casa.
A família achou o tratamento insuficiente e recorreu ao Hospital Pediátrico David Bernardino no mesmo dia. Nessa unidade, a médica requereu ao laboratório um exame de falciformação. Assinou, como médica, Maria Batalha. A menina foi de novo mandada para casa.
Na manhã seguinte, às 5h20, a mãe levou novamente a Nair ao Centro de Saúde da Samba, próximo da sua residência, porque esta se queixava de mais dores. O corpo clínico de serviço ralhou com a mãe porque já tinham visto a criança no dia anterior e já tinha passado a receita. Todavia, a Coordenação de Assistência Pediátrica de Luanda (COPAL) emitiu uma guia de transferência para o Hospital Pediátrico David Bernardino, por falta de médico na Samba e “para melhor observação médica”. Informou que a criança padecia de malária. A família dirigiu-se prontamente a esse hospital, com a menina ainda a caminhar pelos próprios pés.
De acordo com a mãe, a médica de serviço do Hospital Pediátrico informou-a de que já estava cansada, por isso não atenderia a Nair, e aconselhou a família a administrar-lhe soro. Indicou-lhe um corredor onde há panelas com soro e uma caneca para que os familiares dos pacientes possam retirar o líquido e dar de beber aos seus filhos. A médica, não identificada pelo nome, disse à família para regressarem a casa e continuarem com a medicação de Coartem e Paracetamol, conforme receitado pelo Centro de Saúde da Samba. “A médica disse-me vai para casa, a filha vai ficar boa”, referiu a mãe.
O vaivém
Preocupada, a mãe dirigiu-se ao Hospital do Prenda, onde talvez pudesse encontrar assistência. O corpo clínico referiu que não tinha serviço de pediatria e aconselhou a família, exposta a situação, a seguir para o Hospital dos Cajueiros. Pela distância e desconhecimento da localização exacta do referido hospital, a família regressou ao Hospital Pediátrico David Bernardino.
Pacientemente, a família aguardou. “Veio um médico que queria observar a minha menina, mas a seguir veio logo outra médica para conversar com ele sobre os seus salários e problemas pessoais”, contou-me a mãe.
Entretanto, a criança fez no local um teste de malária que deu negativo. O médico, cuja assinatura é ilegível no documento, assinou a folha de exame e continuou com a sua conversa. O mesmo teste revelou também que o nível de hemoglobina da criança era baixo (7.4). Emitiu-se uma receita para administração de uma injecção de Diclofenac (anti-inflamatório, anti-pirético e analgésico), Coartem (para a malária) e soro oral.
“O médico não nos atendeu até às 15h00, quando a criança praticamente estava morta, nos braços do Noé [tio da Nair]. Só então decidiram pô-la, já nesse estado, a partilhar uma cama com uma bébé e puseram-na no soro quando já estava a dar os últimos suspiros”, relatou-me a mãe.
“Como somos povo, da camada baixa, ignoraram-nos”, lamentou a mãe.
Uma médica, que prefere não ser citada, refere que “com a hemoglobina a 7 miligramas por milímetro é mandatório internar-se a paciente, por apresentar sinais de anemia grave.”
“A criança deve estar sob observação em ambiente hospitalar e não no vaivém”, refere a médica.
“Também eu, como mãe, não sabia que há ali no hospital um sistema de embrulhar dinheiro e pôr num cesto de lixo para os médicos atenderem logo. Disseram-me apenas depois de a criança ter morrido”, revelou a mãe.
Paralelamente, o Registo de Atendimento de Urgência da Nair, no Hospital Pediátrico David Bernardino, não deixa margem para dúvidas. Registou-se apenas a data, o Número de Ordem – 292, o nome da paciente, o seu peso, de 20 quilos, a idade e o município onde reside. Não se registou a temperatura. Não foram assinalados quaisquer sinais de urgência na secção de triagem. Na última secção referente ao encaminhamento, também não se preencheu nada sobre a urgência geral de Pediatria. Nem sequer se assinou o referido boletim.
O trabalho dos médicos acabou por ser simples: a autópsia e a emissão do certificado de óbito, tendo sido anotada meningite como causa da morte.
Não se tratou de falta de meios, mas de boa vontade, de humanidade.
“Um simples procedimento, como usar o olhar e a fala, poderia ter preservado uma vida e feito a alegria de uma família”, desabafou a médica que preferiu o anonimato.
A Versão do Hospital
(Foto de Hélder Simões).
O Hospital Pediátrico tem uma versão diferente do que se passou. A prestimosa directora clínica, Elsa Barbosa, disse ter realizado uma investigação interna sobre o sucedido, que me comunicou passados quatro dias.
No fatídico dia, “às 6h00, a médica pediu para fazer um analgésico à criança. Foi na altura em que a mãe saiu do hospital. Não sabemos o que se passou depois”, disse a médica.
Depois do vaivém, no regresso da família ao hospital, de acordo com Elsa Barbosa, “a Nair foi logo internada. A olho nú via-se que era meningite. Ela [Nair] internou. Pergunta à mãe”.
“A sua morte foi uma surpresa”, lamentou Elsa Barbosa.
À pergunta sobre o facto de Nair ter sido colocada a partilhar a mesma cama, sabendo o corpo clínico da sua doença, a directora clínica referiu que “a meningite não passa de maneira rápida”.
Elsa Barbosa referiu ainda que foi feita uma gota espessa [teste de malária] na urgência. Sobre o exame de falciformação pedido pela médica, indicou que era para ser feito em ambulatório, após a criança receber alta. “Não é um exame de urgência e nada tem a ver com a doença de internamento”.
“A meningite é muito grave. É uma fatalidade", sublinhou a médica.
Também lhe coloquei a pergunta sobre a alegação da médica de turno ter dito à família que não atenderia a Nair porque já estava cansada. “A médica informou-me que não disse nada, mas que a mãe até agradeceu pelo atendimento”.
A directora clínica explicou também sobre a tentativa de pagamento pela família. “Temos uma área de rentablização. A mãe inicialmente foi para essa área, disse que pagaria pelo internamento e tinha um patrão que a ajudaria pagar”.
“A enfermeira levou-a para o banco de urgência. Viu que a criança não estava bem e que precisava de ficar num sítio com médicos. A mãe não tinha dinheiro na altura, disse que pediria ao patrão” afirmou.
Segundo Elsa Barbosa, “a enfermeira explicou que não era pelo dinheiro e levou a criança ao banco de urgência para ser assistida”.
Durante a minha conversa com a directora clínica, entreguei-lhe o número de telefone da mãe, para que ela pudesse ser ouvida.
“Porquê o hospital não me chama? Não têm coragem? Estou preparada para declarar em tribunal como eu perdi uma vida porque os médicos não atenderam a minha filha e humilharam-me”, disse a mãe.
“A minha cunhada Mimi, que esteve sempre comigo, ficou traumatizada com o que se passou e com a humilhação que passámos e até agora está muda”, revelou a mãe. Fui visitar a Mimi Barros, de 23 anos, que comunicou comigo por escrito.
Durante o vaivém entre os hospitais, a mãe fez-se sempre acompanhar do esposo, do cunhado Noé Barros e da esposa deste, a Mimi.
O vaivém, a humilhação e a morte da Nair traumatizaram Mimi Barros, de 23 anos, que ficou muda.
Responsabilidade de quem?
Como se pode responsabilizar o pessoal médico? No óbito, uma senhora próxima da família dizia à mãe que deveria ter sido agressiva. Faltou dizer corruptora. A mãe é pobre e por isso recorreu aos hospitais públicos. É uma cidadã muito respeitosa e temerosa da autoridade pública. Em momentos de desespero, manifestou a sua disponibilidade para pagar a “gasosa”, termo que designa a corrupção de sobrevivência exigida pelo funcionalismo público para prestar serviços aos cidadãos.
“A médica disse-me que o hospital tem câmaras e não podem ser vistos a receber dinheiro e que eu poderia queixar”, desabafou a mãe. Não sabia era do esquema do cesto de lixo.
Há uma grande negligência dos cidadãos em relação ao sector da saúde. Não há exigência colectiva para a melhoria dos serviços hospitalares. Cada um safa-se como pode. Os ricos e os que podem cuidam de si e das suas famílias no exterior do país.
No entanto, é preciso reconhecer que não é possível haver exigência colectiva para a melhoria dos serviços de saúde sem fazer o mesmo para a educação. Para isso, é preciso tocar na questão fulcral da governação, porque cabe a quem governa decidir sobre as políticas de saúde, a sua gestão e a sua qualidade.
“Nós, os médicos, somos cobardes para denunciar os nossos patrões, mas temos a coragem de circular entre a morte e a vida e decidir quem vai [morre] e quem fica [vive]. É assim que temos vindo a atraiçoar o juramento de Hipócrates”, afirmou a médica.
O exemplo totalitário de Cuba
Em Cuba, por exemplo, que tem um regime totalitário e inspirador para Angola, o governo sempre investiu no sector da saúde para torná-lo no grande triunfo da revolução e no maior orgulho do seu povo.
Para se alcançar tal desiderato, Cuba teve de investir primeiro na educação e depois colocá-la ao serviço de toda a sociedade. A qualidade desses serviços tem servido como matéria de exportação. Cuba tem enviado médicos e professores para várias partes do mundo e tem recebido estudantes de muitos países.
Em Angola, os cubanos prestaram um serviço inestimável e inigualável aos sectores da saúde e da educação para o bem do povo angolano. Recentemente, um contingente de médicos cubanos abandonou o país porque o governo angolano não lhes paga os salários.
Nos anos 80, Fidel de Castro teve de acudir Angola, enviando medicamentos no valor de US $700 mil para melhorar a situação desastrosa em que se encontravam os hospitais. O governo do presidente José Eduardo dos Santos dizia que não tinha dinheiro e recusava-se a assinar uma carta de crédito para que Cuba enviasse os medicamentos, segundo revelações constantes num artigo do académico cubano Piero Gleijeses, “O Peão de Moscovo? Cuba em África 1974-1988”. “Nós não podemos deixar que alguém morra no hospital, uma criança, um velho, um ferido, um soldado ou quem quer que seja porque alguém se esqueceu de assinar uma carta de crédito ou porque alguém não a assinou…”, assim Fidel justificou a sua decisão perante o seu gabinete, citado no artigo.
Esta política do governo de José Eduardo dos Santos, que consiste em deixar a população ao abandono, continua em Angola.
Em Angola, o grande triunfo da revolução é a mentira.
O sistema de saúde é desumano, mas a propaganda humaniza-o. Ainda há pouco se ouvia na Rádio Nacional de Angola a publicidade sobre os feitos do regime, com alguém a tagarelar que temos “mais saúde, sim!”
Angola tem a pior taxa de mortalidade infantil do mundo, superando o Afeganistão e o Iraque, destruídos por uma guerra ainda em curso. A economia nacional cresceu apenas para satisfazer os caprichos luxuosos dos detentores de poder e a esperteza dos oportunistas. Agora, em crise, passa-se o mesmo, só há recursos para satisfazer os caprichos luxuosos dos detentores de poder e a esperteza dos oportunistas.
Em tempos, senti essa revolta impotente quando soube que uma primeira e sorridente senhora havia feito uma grande doação de medicamentos expirados a uma unidade hospitalar, para efeitos de publicidade. O seu séquito prometera ao empresário estrangeiro que os cedera a sua devolução após a concorrida cerimónia oficial de doação. Deixou lá os medicamentos, que acabaram na candonga e foram de facto utilizados. O meu silêncio, a pedido da fonte, tornou-me cúmplice de tamanha monstruosidade.
Desta vez, sobre a morte da Nair, já não aceito ser cúmplice com o meu silêncio. Prefiro desabafar a revolta e a impotência que sinto como cidadão. Tenho a capacidade e a responsabilidade de investigar o sector da saúde. Esse é o meu poder enquanto cidadão e devo usá-lo para um bem comum.
A morte da Nair envergonha-me e entristece-me.
Trabalha na empresa Kunangas Unidos (Dependentes dos Pais para Sempre)
É bastante triste quando acontece uma infelicidades dessa natureza, mas Uma criança de 10 anos não pode pesar 20 Kilos
Trabalha na empresa ArtDesign
Não consigo terminar de ler porque é realmente inacreditável tudo isso. Por pouco chorava
Auxiliar de Escritorio na empresa Organizações Telmila
Triste e lamentável
E triste muito deviam investir mas n saúde e não nas niky minange da porcaria...que vergonha dessa nossa Angola
Owner na empresa Boutique Marlo
20 kilos pra uma crianca de 10 anos e quase mortal,no que significa que e muito pouco...Triste a nossa realidade...
A minina tem oito anos nao dez ms de tudos as formas e muito triste ue nao tem dinheiro sofre muito. Jeus amado.
Trabalha na empresa Kunangaszz air lines
É lamentável esta situação , na televisão mostram uma coisa enquanto a realidade é bem pior...
Meu Deus tanta crueldade nesse mundo
Oh my Lord, inocente criança morre por causa de negligência deste governo da merda ate quando isso minha Angola, descanse em paz querida Nair, os ceus ganharam um anjo,, pesâmes a familia enlutada..very sad
crianças a morrerem abandonadas pr tudo e todos!!! 2millions de dollars pra verem o rabo siliconado da nick minhoko!!!! vergonha pra ti josé eduardo dos santos....
ISSO Q ME DEIXOU MUITO TRISTE , OS 2 MILHÕES
Muito triste isso quando é que esse país vão meter médicos competente perde uma vida assim na brincadeira o mundo de hoje só se olha no dinheiro , já não amor ao próximo ,o dinheiro cego o coração das pessoas. Que a sua alma descanse em paz menina Nair .triste, triste triste.
Se eu pode-se pegaria a minha família que está em Angola e viveríamos todos aqui em USA. Porque do jeito que os médicos aqui são respeitosos ao paciente, só mesmo Deus sabe. Desculpa pelo termo até mesmo as suas urina s e fazes são elas quem deitam. Me senti mal quando isso aconteceu comigo. Mais elas dizem k tem quem controlar até esses pequenos detalhes. Eu vejo isto hoje é digo Angola temos muito k aprender.
Trabalha na empresa Gamek
VERGONHA !
Estou de rastos, até quando.?
CANDIDATA na empresa Igreja Universal do Reino de Deus
A morte desta menina Nair é só um dos casos de falta de profissionalismo e humanismo desta unidade hospitalar, no mês passado o mesmo sucedeu com uma menina de apenas 4 meses, que chegara na mesma unidade hospital às 20h só para ser atendida no dia seguinte, não aguentando a menina acabou por falecer...
Muito triste Medicos q n merecem o ser
É triste mas é a nossa realidade
Trabalha na empresa Trabalho p conta propria
Lamentavel
Mas como ?
Supervisor macimo na empresa Trabalho na empresa chinudis
Na minha opniaõ eu acho que temos que começar ja retirar os diplomas de formaçaõ desses camaradas isso de maneira que comecem a pagar pelos seus acto serem julgados pressos Só assim os outros naõ vaõ cometerem os mesmo erros porque serao retirados os diplomas nao vao poder servir a sociedade epa e nao so elis em todos os ramos principalmente a pulicia nacional e outra merda comete erros inadimicives epa etc etc e etc so deus irmaos so deus ya
Trabalha na empresa ZAP A minha TV
Eu ja estive internada neste hospital com o meu filho e pude ver a tamanha negligencia e abandono aos pacientes, fiquei lá uma noite e vi morrer três crianças porque a noite não tem medicos a rondarem e nem enfermeiros que chegue sai de lá horrorizada espero nunca mais la meter os pés este Pais envergonha me profundamente é um descalabro o que se passa nos nossos hospitais.
ainda assim dizem que o país está a mudar?! pobre criança. Emoji frown
que Deus a tenha em sua glória e console sua família principalmente seus pais. Angola da porcaria, onde tudo é por influência... tantos (médicos) bolsistas fora só pra ganharem fama. o país em crise e vão buscar o demônio Nick Minaj e lhe pagam uns tantos milhões! Que Deus nos ajude.
Não existe respeito pela vida, e nem amor ao próximo
Se falar me matam, se calar morri e se pensar estou a ser cúmplice.
Estudante e jogador na empresa Colegio Patricia Rossana
filhas das putas desses hospitas e clinicas
Advogada Estagiária na empresa VC & Advogados Associados
Esses medicos que temos,não têm noção da responsabilidade de ter uma vida dependendo de si, isso é falta de amor, não só pelo paciente mais pelo proximo no geral e pela profissão que voluntariamente aceitaram desenpenhar, resta-me saber onde vamos parar com actitudes do genero.
Trabalha na empresa Madal Construções, lda
É muita dor,ate hoje não encontro motivo para tanta corrupção neste país,imangiman só para entrar na função pública o cidadão tem que pagar.e depois de o cidadão estar colocado vai prestar trabalho ao cidadão sem vontade porque ele entrou por intermedio de esquema e lá dentro ele vai procurar outro esquema para estorquir dinheiro no cidadão
e muito triste mesmo nao sei oqui falar
o que dizer a essa mãe, também sou mãe e entendo o sofrimento dela...aondo estamos, para onde vamos....Angola.
Trabalha na empresa Cunangas Unidos Dependente do pais para Sempre
Médicos de merdas filhos da puta
Que Deus vos perdoe seus cães
Trabalha na empresa Ensino fundamental
Essa é a sociedade em que tudo vemos e aceitamos algum dia tudo isto vem abaixo , aí veremos onde vai parar esses dirigente da merda!!!!
Trabalha na empresa Ensino fundamental
Todos gatunos não chegam a ser 10 por cento profissional se é que são !???
E a merda de gente que governa o país, começa de cima acaba em baixo, tristeza
Situação lastimavel
Quando isto vai mudar. Angola.
MUITO TRISTE TENHEM DE PAGAR POR ISSO
“Uma cabeça má arruína o corpo inteiro”. (Marquês de Mariçá)
Tudo isso é fruto da corrupção generalizada que nos assola, sob o olhar silencioso de quem pode parar esse monstro mas que prefere ver, ouvir e calar...
Acho que só o Ministro da Saúde e todos aqueles que não se cansam de embelezar a governação que temos vêem aquela coisa (hospitais) "linda e sempre a subir"!... Aquilo aí é pior que um manicómio!... É só visto... É que todo mundo tem um relato triste dos nossos hospitais!... Coisas assustadoras e de arrepiar!... E coitadas das grávidas!... A malta ouve cada relato que até apetece virar "homem bomba" e fazer aquelas "bodegas" ir pelos ares!... É muita "merda" junta e isso, sinceramente, cansa qualquer pessoa sensível... As vezes até prefiro nem ler, ouvir, ou ver essas coisas mas elas vêm ter connosco na mesma... É uma pena, sinceramente.
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