A prosperidade e qualidade de vida de Moçambique continuam bastante comprometidas e, numa lista de 147 países avaliados pelo Instituto Legatum, do Reino Unido, o nosso país encontra-se na 119.ª posição
Nesse ranking anual, a Noruega é considerada, pelo sétimo ano consecutivo, o país mais próspero do planeta. A listagem, conhecida por “Índice da Prosperidade”, foi divulgada esta semana pelo Instituto Legatum, e visa investigar a prosperidade não só na óptica económica, mas também do bem-estar e qualidade de vida que cada qual oferece.
Para tanto, o Índice da Prosperidade estuda o desempenho de 142 países em oito categorias. Na categoria “Economia”, são avaliados aspectos como o tamanho do mercado de trabalho, as taxas de desemprego, a inflação e as expectativas para o cenário económico do país; em “empreendedorismo e oportunidades”, são avaliados aspectos como os custos para se abrir uma empresa no país, os gastos em investigação e desenvolvimento e se o ambiente económico do país é favorável aos empreendedores; na variável “Governo”, são avaliados aspectos como a estabilidade do Governo e a sua efectividade, a corrupção, a separação entre os poderes e o Estado de Direito.
As oito cinco categorias são a “educação”, na qual são avaliados aspectos como a qualidade da educação escolar e do Ensino Superior e a relação aluno-professor; no âmbito da “saúde”, o estudo avalia aspectos como a mortalidade infantil, os gastos per capita do Governo com o sector, as camas nos hospitais e até a qualidade da água; no capítulo da “segurança” são avaliados aspectos como a quantidade de refugiados e deslocados internos e a violência política e urbana; no que tange às “liberdades individuais”, são vistos aspectos como a tolerância em relação aos imigrantes e minorias e as liberdades civis; e, por fim, no que respeita ao “capital social”, o estudo analisa as percentagens de cidadãos que realizam trabalho social, as doações para instituições de caridade, os índices de casamento e até a religiosidade da população.
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