O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que irá pedir à Força Aérea Real (RAF) para atacar a liderança do Estado Islâmico, caso o parlamento aceite sua proposta de estender a campanha antiterrorista do Reino Unido para a Síria.
Esses novos bombardeios, que podem ser realizados horas depois da aprovação parlamentar, também devem incluir ataques aos esconderijos do comando do EI em Raqqa, autoproclamada capital da organização extremista.
O Reino Unido participa da campanha militar liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico no Iraque desde setembro de 2014. A decisão dos congressistas britânicos sobre a possibilidade de estender os ataques da RAF à Síria deverá ser tomada na próxima quarta-feira.
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O presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse durante encontro com Ali Akbar Velayati, conselheiro do Líder Supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, que os países hostis ao seu governo aumentaram o envio de armas e a ajuda financeira aos grupos extremistas por conta do sucesso do exército sírio, apoiado por Rússia e Irã.
Assad destacou que a Síria e seus parceiros continuarão combatendo vigorosamente todas as formas de terrorismo, uma vez que estão convencidos de que a destruição desses grupos extremistas representa um passo fundamental para se alcançar a estabilidade regional e mundial, abrindo as portas para uma solução política para a crise síria.
Velayati, por sua vez, elogiou a resistência da população síria e prometeu que o Irã continuará apoiando o governo sírio nesses confrontos.
Em conflito contra diferentes grupos opositores e terroristas desde 2011, Damasco vem acusando insistentemente a Turquia e alguns países do Golfo de financiar militantes do Estado Islâmico.
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