segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O impasse "mora" em Moçambique,


Após 16 anos de guerra, em 1992 foi assinado o Acordo Geral de Paz para Moçambique, em Itália, depois de muitos avanços e recuos onde foi fundamental a colaboração e intervenção de muitos países e organizações.
A assinatura do acordo comprometia os intervenientes a trabalharem em prol de uma sociedade democrática, aumentando a confiança e relacionamento entre todos os partidos, sendo esta nova etapa um novo ciclo de esperança para os moçambicanos. Vários organismos internacionais ficaram responsáveis pelo acompanhamento e "fiscalização" da execução e implementação do referido acordo.
Passaram-se 23 anos entre avanços e recuos, o Governo tem a responsabilidade e obrigação de concretizar o que está em falta nesse e noutros acordos assinados posteriormente, ou serão necessários outros 23 anos para acabar de cumprir o que está em falta dos acordos? É do domínio publico, da imprensa e de vários partidos da oposição, vários itens dos vários acordos que estão por cumprir.
As varias organizações ou representações internacionais em Moçambique têm o dever de alertar não só o Governo, mas também as sedes dos seus organismos para o incumprimento dos vários itens dos acordos assim como as diversas situações que coloquem a democracia em causa, de modo a que se chegue a uma plataforma de entendimento e cumprimento dos vários acordos.
Ontem ouvi na STV o depoimento do presidente da Renamo, mostrando total abertura para ser encontrada uma rápida solução para o impasse presente, espero como é obvio que as varias organizações e representações internacionais necessárias a esta reconciliação desempenhem um papel mais interventivo em prol de uma verdadeira solução Democrática.

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