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Francisco Moises said...
E eu pergunto: como e que um semi-analfabeto como Samora Machel chegou de dominar a situacao e porque e que muitos militares dentro da Frelimo nao deram cabo dele seja em Nachingwea ou seja durane as pouquissimas vezes quando se atrevia entrar nas matas de Mocambique nao para comanandar a guerra que na verdade nao dirigia, mas para assegurar que o sistema de chacinas dos militantes que ele e Mondlane tinham instalado depois do assassino do Filipe Magaia fosse cumprido?
Infelizmente, numa destas suas entradas, mal que ele deixou o seu sacudu (do frances: sac-au-dos para dizer sacola a carregar na costela) e saiu da palhota, um aviao ou avioes portugueses vieram e incendiaram as palhotas incluindo a sua, queimando o seu sacudu, mas ele saiu ileso e tratou logo de se apressar para regressar a seguranca da Tanzania. Falhou aquele acontecimento do o executar, coisa que teria sido um favor inimigo aos muitos mocambicanos, em milhares, que ele matou e mandou matar.
E mais tarde em 1968, avioes portugueses falharam de executar os originarios da teia do mal incluindo Uria Siamango quando se dispersaram do lugar do chamado segundo congresso quando se preparavam para a sua reuniao. Eles, os chefoes da teia do mal, nunca anunciaram que tinham sido desgracados pela accao da aviao militar portuguesa. Fui o primeiro a falar daquilo no jornal Savana de Maputo.
Dramatisei o acontecimeto no meu livro em publicacao na Inglaterra onde tive mais espaco para me rir dos cobardes. Por causa da questao do copyright que agora se encontra com a casa editora londrina, nao posso fornecer passagens do escrito aqui ou algures como parre do contracto que assinei.
Estou inteiramente de acordo que Samora Machel foi um diabo que agudisou os crimes genocidarios na Frelimo.
Mas regressemos um pouco atras. Muitos evitam demonisar Eduardo Mondlane, mas eu nao tenho problemas nenhuns com isto visto que pessoalmente combati Eduardo Mondlane e se o bobo pudesse regreassar a vida o confirmar abanando a sua cabeca e dizendo "este miudo medeu dores de cabeca." O General ja o disse num dos seus escritos que o mal comecou com Mondlane que tinha suas reunioes na sua residencia em Oyster Bay nas quais se planeavam golpes contra os do centro e do norte em que somente os originarios de Manjacaze (Mandhlakazi), Gaza, atendiam -- reunioes estas que excluiam Uria Simango que era usado para apoiar as chacinas que la se pleneavam e o mais influencial e carismatico Filipe Magaia, que se tornava mais poderoso do que o proprio Mondlane que teve mesmo medo de demove-lo, tendo como a unica solucao o seu assassinato.
A situacao do mal, de chacinas e de crimes contra a humanidade na Frelimo comecou depois do assassinato do Filipe Magaia que era um homem que acreditava que todas as armas deviam se virar contra os exercito colonialista e nenhuma bala contra os militantes da Frelimo. Depois do seu assassinato criminoso e barbaro, a primeira accao do chefao Samora Machel com a mao forte do Mondlane e de tais criminosos como Marcelino dos Santos, Joaquim Chissano, Armando Guebuza que passavam todo o tempo em Dar Es Salaam e nao nas zonas de guerra e de outros mandhlakazistas, passaram a eliminar todos aqueles que estiveram estreitamente ligados a Magaia e os zambezianos foramo os mais marcados para a eliminacao em virtude do Magaia ter nascido em Mocuba na Zambezia.
Depois da morte do Magaia, era mesmo "crime" punido com pena de morte pronunciar o nome Filipe Magaia. E que ate houve um grupo de nove pessoas que foram chacinadas a facas nos pescocos como se fossem cabritos a meros metros da margem do Rovuma em Cabo Delgado por numa tenda em Nachingwea sido ouvidos a falar da morte do Magaia nao como por accao do inimigo como a Frelimo tinha anunciado mas como um assassinato perpetrado por um militar da Frelimo. Dai o diabo Samora Machel, enlouquecido no verdadeiro sentido da palavra, agudisou a situacao de terror e ampliou a dimensao de chacinas genocidarias dentro da Frelimo, coisa que fazia com o conhecimento, apoio e encorajamento do Eduardo Mondlane.
Depois da propria Teia do Machel eliminar o seu proprio chefao, Mondlane portanto, Machel com o apoio do mwalimu Nyerere que mais tarde o denominou de "kichwa maji," swahili para literalmente dizer "cabeca de agua", mas para dizer "um maluco e individuo de comportamento irracional", o kichwa maji Machel se fez de deus e passou a se preocupar mais com a questao de eliminar militantes do que comandar a guerra, deixando assim, na verdade, o comando da guerra aos comandantes nas matas enquanto ele se pavoneava em Nachingwea e andava na Tanzania com uma sacola de dinheiro para o seu gozo pessoal.