marcos romão- pesquisa
Na divisão da Africa que a Europa fez em 1885. A Namíbia fcou como protetorado do império alemão.
O povo Herero que não aceitou o domínio alemão. Depois de escaramuças com tropas locais alemãs, os hereros fugiram PARA a última região com reserva d´água antes do deserto de Kalahari, e passaram a evitar todo contato com o dominadores alemães.
O povo Herero que não aceitou o domínio alemão. Depois de escaramuças com tropas locais alemãs, os hereros fugiram PARA a última região com reserva d´água antes do deserto de Kalahari, e passaram a evitar todo contato com o dominadores alemães.
Em 1904 o Povo Herero aguardava negociações de paz que nunca aconteceram.
O que os Hereros não sabiam é que haviam chegado da Alemanha, tropas alemãs comandadas por Lothar Von Trotta, trazedo nos navios, os mais modernos equipamentos de guerra.
Para o militarismo alemão não haveria negociação. Negociar para eles seria a vergonha para o Império Alemão. A única solução seria a eliminação dos revoltados.
Para o militarismo alemão não haveria negociação. Negociar para eles seria a vergonha para o Império Alemão. A única solução seria a eliminação dos revoltados.
Em 1º de outubro de 1904 foram encurralados por 3 lados pelas tropas alemã, só lhes restando a fuga em direção ao deserto.
Na rota de fuga, os alemães já haviam colocado cercas, no que se transformou depois, no primeiro campo de concentração da história do século XX.
A partilha da África levou a que o Povo Herero sofresse um dos maiores genocídios do século XX, segundo resolução da ONU.
Depois de organizarem em 12 de janeiro de 1904 uma revolta contra o domínio alemão na Namíbia, fora cruelmente reprimido pelas tropas do general Lothar Von Trotta.
Cerca de 70% da população herera ( 60 mil pessoas) e 10 mil Mamaquas( 50% da população) foram dizimados. A maioria das mortes foram por inanição ou envenenamento, nos primeiros campos de concentração organizados pelos alemães no século XX.
Heidemarie Wieczorek-Zeul , ministra do desenvolvimento alemão, reconheceu em 2004 nos 100 anos do massacre, e se desculpou oficialmente pela primeira vez e manifestou pesar pelo genocídio praticado pelos alemães:” Nós alemães aceitamos nossa responsabilidade moral e histórica e a culpa pelos atos realizados pelos alemães na época;
Os povos massacrados pelo Império Alemão, aguardam até hoje reparações econômicas.
Atualmente eles vivem em uma região entre Angola, Namíbia e Botswana. saiba mais em texto de Natália Luz
A Carta de Lothar Von Trotta ordenando o genocídio do Povo Herero.
“Aviso ao povo HereroCopiar PARA O.K. 17290 Osombo-Windembe, em 02 de outubro de 1904Comando de tropa.J.Nr. 3737Eu, o grande general dos soldados alemães, enviei esta carta ao povo Herero.O Herero não estão não são mais súditos dos alemães.Eles assassinam e roubam, ferem nosso soldados, orelhas e narizes e outras partes do corpo são cortadas, e agora não querem mais lutar por covardia.Eu ofereço a recompensa de mil marcos PARA cada líder herero que seja trazido ao meu quartel, quem trouxer Samuel Maharero, receberá 5.000 marcos. Os Hereros, no entanto, devem deixar o país.Se o povo não fizer isso, então eu vou forçá-lo com a boca de nossos canhões.Dentro da fronteira alemã cada Herero, com e sem um rifle, com ou sem gado, será baleado.Eu não vou mais aprisionar mulheres nem crianças, que elas sejam levadas PARA o seu povo ou dispararem contra elas. Estas são as minhas palavras para o povo do Herero.O grande General do Imperador alemão poderoso.Este decreto deve ser informado às tropas com o adendo que até mesmo soldados que capturem lideranças hereras serão recompensado.Sobre as mulheres e as crianças que atirem sobre as suas cabeças, pois será suficiente para que elas corram.Eu suponho que com certeza que com esse decreto, fique claro que não se deve mais fazer quaisquer prisioneiros masculinos, mas que não degenere em atrocidades contra mulheres e crianças. elas fugirão quando atirarem duas vezes sobre as suas cabeças.As tropas devem ter consciência da reputação dos soldados alemães.o comandanteSGD. v. Trotha, o tenente-general. “- Lothar von Trotha: ( tradução m.romão)
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