Monday, March 2, 2015

Carta ao Ministro da Educação

Excelência! Deve ser a primeira vez que escrevo uma carta a um Ministro. Sou docente na maior Instituição Universitária de Moçambique, ou, se quiserem, Universidade Pedagógica de Moçambique, actualmente na Turquia, a fazer Doutoramento. Além da UP, fui professor no ensino primário, no secundário, na Saúde e na Academia Militar, pelo que escrevo esta carta consciente de que o problema que apresento mereça um olhar a vosso nível. Excelência, tinha dois educandos no Instituto de Formação de Professores de Tete, uma prima e um primo, de cujas dispersas pagava, com gosto, esperançoso de que, uma vez terminada a sua formação, juntos pudéssemos lutar para combater a pobreza. Concluíram com sucesso e com boas notas. O que me espantou, primeiro, foi a prima que pediu algum valor para poder «garantir o lugar», a nova linguagem que se usa para colocação. Não dei, confiante de que a meritocracia tinha inaugurado o seu reinado e que a continuidade escondia dentro de si a mudança.
Nas últimas semanas, enquanto esperava pela colocação dela, foi a vez do primo que pediu para eu «interceder». Excelência, pode imaginar o que é viver no antigo Império Bizantino e resolver problemas nos antigos apêndices do Império do Muenemutapa! Indiquei a pessoa a quem o primo devia falar, algures em Moatize, desde que falasse do meu nome, tal uso de influência em voga na nossa sociedade, um mal que deve ser combatido. Dias depois, o meu primo já era uma pessoa feliz com guia para ir a um distrito. Apesar de o referido distrito possuir défice de professores, os responsáveis pelos recursos humanos estão a exigir entre 6.000 a 15.000 Meticais por pessoa, só para ter colocação. E os que tinham sido fracos durante a formação, mas com dinheiro, já estão a trabalhar enquanto os melhores sem dinheiro, mas que poderiam ajudar na melhoria da qualidade do ensino, continuam a viver as incertezas. No caso do meu primo, eu devo interceder também ao nível distrital, mas…. Perante os factos, não imagino quantos moçambicanos podem estar a ser vítimas desta actuação, muitos deles contando com as próprias forças, sem alguém que possa interceder por eles.
Atenciosamente
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  • Alcidio Do Rosario Bombi Em 1993 estudei em sala melhor que estas aqui, eram mais espacosas.
  • Lindo A. Mondlane inclivel.. um pais nao funciona, quando ha que ter um conhecido em todos sectores do pais...porque santo tenho eu que conhecer o enfermeiro do HCM? ou o medico?.. pago impostos para que quando necessite esses serviçoes to tenha que chamar o numero de emergencia.. é assim mesmo eusebio..ha que corromper por tudo, incluso para trabalhar... ja dizia um amigo..tenho um bom emprego...comprei e se perco este voltarei a comprar outro..que sociedade estamos a cosntruir??
  • Joaquim Joao Correia Pura verdade !!! assino em baixo amigo.!!!
  • Agostinho Augusto Fazer o que? eh o sistema!
  • Lindo A. Mondlane mas o sistema deve mudar Agostinho Augusto, ha paises que nao funcionam assim..te digo com conhecimento de causa..
  • Eusébio A. P. Gwembe Aqui, na Turquia, com 75 milhões de habitantes, ninguém compra vaga na função pública. O próprio sistema deve encarregar-se de mudar para não ser mudado, Agostinho Augusto
  • Agostinho Augusto Sistema eh mesmo assim, ontem vi no mural dum bro aqui no FB, um concurso da ANE para AQUISICAO DE PRESERVAS MASCULINOS, afinal ixo se chama desorganizar para comer, todo mundo quer comer, por bem ou por mal, bofia na rua quer refresco a todo custo mesmo com todo ducu no carro ele quer cash, RH quer comer pela colocacao, o teacher quer comer no tempo de exames, o enfermeiro quer mola para te tratar paludismo, ate o Pastor quer tako para orar por si. O sistema permitiu ixo, recordo de duas mensagens. o primeiro disse*** Cabrito come onde esta amarrado*** o segundo disse***Ninguem deve ter medo de ficar rico***
  • Eusébio A. P. Gwembe Kakakakaka ainda bem que o terceiro ainda não disse nada. Daqui que podemos ter esperança, Agostinho Augusto. A sério, as coisas estão muito mal mas nada está perdido.
  • Agostinho Augusto O terceiro eh flexivel, ja te disse no post passado, o homem nao ker stress.
  • Lindo A. Mondlane do cabrito come onde esta amarrado.... reconheço que foi uma estupidez, mas tambem por culpa desse camarada, que em 18 nao se preocupou em absoluto em criar um estado com estructuras viaveis..estamos hoje com todas as consequencias, desde a corrupçao passando por muxungues, aldeias e nucleos familiares autonomos etc....... sao problemas mal resolvidos no seu tempo (esconder os problemas de baixo da alcatifa) assim vivemos, se se um pais nao tem instituiçoes fortes, ai estao as consequancias.. do segundo "que ninguem tenha medo de ser rico"..acho valido desde que seja por metodos licitos Agostinho Augusto...
  • Agostinho Augusto Uns chamavam de diplomata silencioso eu chamaria do homem que fez com que o estado fosse vulneravel e menos forte. Imagine que por causa dessa nao resolucao dos bifes do passado, hoje alguem num abrir e fechar de olhos quer cortar a nacao em fatias, amanha pode vir o meu cunhado do Momomo fazer o mesmo, na semana que ver meu sogro dos Nhonhos tambem fazer o mesmo.
  • Lindo A. Mondlane 18 anos perdidos..tsc
  • Faustino Simão Lessitala Será que Eusébio A. P. Gwembe acaba de constatar este fenómeno agora ou esperava que o Dr. Ferrão tomasse posse para desabafar?! Do Rovuma ao Maputo, o motorista que nunca pagou ou usou influências para obter a sua carta de condução que levante o dedo?; Quantas vezes se ouve falar de subornos para os processos andarem em vários sectores?! Não sou pessimista, mas infelizmente fenómenos deste género há muito que não costituem novidade. O caso denunciado aqui é apenas a ponta do Iceberg e o facto da denúncia vir do ilustre Eusébio suscita em mim a esperança de mudança.
  • Vasco Ernesto Muando Parabens mano Eusébio A. P. Gwembe pela carta e tambem pelo seu "PhD Student". Estamos conectados!
  • Alexandre Jemusse Martins Gostei bastante da carta. Grande desabafo. Mas o sistema é forte, a que reconhecer que unidos contra o mesmo, venceremos.
  • Felix Bernardo Nhachungue Senhor Ministro eis a reclamaçao!
  • Eusébio A. P. Gwembe Caro, Faustino Simão Lessitala, no passado, numa carta ao presidente eleito, a 14 de Novembro, escrevi que «nem tudo deverá ser continuidade, esperando que «os competentes sejam valorizados, (...) e que os jovens tenham emprego sem precisarem de «padrinhos». Portanto, os problemas que arrola os conheço e em várias ocasiões os denunciei. Acho que o mais importante é nunca baixarmos a guarda e não podemos ser vítimas da continuidade.
  • Jossias Ramos Se Eusébio, um docente da UP e 'PhD Candidate', fez esta carta só agora, não porque a sua denúncia seja novidade mas, porque ele Confia no novo Executivo e, particularmente, tem maior Esperanca e confiança na pessoa do Professor Ferrão. Vale tarde que nunca. Temos que acabar com isto. Temos que chegar ao nível do país ao qual se refere o mano Arlindo Mondlane. SIM PODEMOS! E, parabéns pela iniciativa, EUSÉBIO! Aproveita o tempo na Turquia e desenha uma Proposta para acabar se com a corrupção exagerada no sector da Educação em Moçambique. Sucessos, aí!
  • Raúl Salomão Jamisse Tenho dois irmãos licenciados pela UP há dois anos atrás a cultivar mandioca por falta de colocação mas os concluíram no ano passado com a mesma idade e desempenho já tiveram colocações mesmo para "bater mesa" às vezes não é para todos por falta de alguém que se possa confiar. ...já enveredei por isso mas o valor se foi em vão. Se o sistema permetisse denúncia e posterior enquadramento dos mesmos já o teria feito mas estamos aí a chamar Leis para acomodar injustiças
  • Rui Jorge Chicopher Maior universidade em termos de????????
  • Julio Bernardo Magenge Magenge Não vejo nenhuma novidade no que foi aqui arolado esses problemas sao do domínio dos moçambicanos incluindo as lideranças. Não sou pessimista mas duvido muito que o dr Ferrão possa por término a esse grande mal. Mas força aos que ainda conseguem denunciar com expectativa de ver o caso resolvido pelos governantes.
  • Jossias Ramos Rui Jorge, todos os pupilos do Professor Uthui chamam assim, mesmo: maior universidade. Embora, tenha turmas em Salas de EPC's. Este foi o grande objetivo do Professor Uthui, competir com a UEM e ter o maior número de Estudantes possíveis. Não importam os níveis de qualidade. Mas este eh outro debate.
  • Alvaro Guimaraes Li com atencao o seu post Eusebio W Gwembe. So tenho dois comentarios a fazer: o primeiro felicita lo pela coragem; o segundo dizer - bem vindo ao mundo real da Perola do Indico. Este maldito sistema clientelar instalado a todos os niveis da hierarquia do estado implantado com a conivencia do seu partido eh uma das causas do descontentamento generalizado que se vive no Pais.
  • El Patriota Excelente.
  • Chande Puna Este é o tipo de cabritismo que deve ser combatido
  • Tony Ciprix Eusébio A. P. Gwembe, somente hoje descobriste a roda, ou porque a roda te atropelou e levantaste a voz? Já o disse na minha tese em 2009 que vivemos uma crise no ethos sem precedentes, e tornamo-nos numa sociedade que perdeu a noção de vergonha. Culpados sao todos que a machadada dream-se ao luxo de destruir as expressoes culturais do ethos para impor um novo ethos do tipo socialista ancorado nos principios do Marxismo-leninismo. Os mesmos tambem se deram ao luxo de destruirem o ethos socialista para implantarem outro do tipo capitalista neo-liberal. Sem a tradiçao, sem as referencias religiosas, sem o marxismo, violentados por um ethos neoliberal, o que restou ao homem moçambicano? Nada, senao um vazio, vivendo ao jogo das circunstâncias, de esquemas, onde a corrupcao tornou-se um modus operandis e vivendis. Eis o Homem Novo. Eusébio, este é o argumento em torno do qual girou a minha tese de Doutoramento. 
    Nada de novo no que denuncias. Estamos a viver as consequencias previstas ou não das nossas duas modernidades: a socialista e a capitalista em curso.
  • Tony Ciprix Espero que o teu conterraneo te oiça, Eusébio A. P. Gwembe, já que estamos no país de esquemas e tráfico de influências que tu mesmo, como testemunhaste, acabaste de praticar!
  • Eusébio A. P. Gwembe Tony Ciprix, o conterrâneo reuniu-se com os antecessores e disse que há necessidade de haver carteiras para as salas de aulas. Peguei nos meus botões e um deles disse-me: há, se ele soubesse que a causa da falta de carteiras é a corrupção na Educação talvez se reunisse com os chefes do património das escolas. É que faz-se um concurso para fornecimento de Carteiras numa dada escola. A empresa que tem que fazer s referidas carteiras é escolhida a dedo, ligada, normalmente, aos promotores do concurso; a empresa que vai transportar é escolhida a dedo; ligada aos intervenientes na selecção do concurso e, em última instância, o custo do produto pedido é menor em relação ao que se gasta nos esquemas. É essa a vergonha que a todos sentimos com normalidade, talvez mesmo por vivermos «em a tradição, sem as referencias religiosas, sem o marxismo e, por cima violentados por um ethos neoliberal». Será que laicidade do Estado está a ser usada para certas pessoas fugirem da moral e começarem a ver o mal como normal? Alvaro Guimaraes, o sistema clientelar foi implantado com a conivência não apenas do Partidão mas por pessoas que vão ao Partidão em vista a usá-lo para se defenderem da justição, no momento em que esta devia agir, só porque pagam mais cotas com o dinheiro do roubo. Mas é possível inverter-se a coisa, se o Governo estiver interessado em combater o mal de dentro para fora.
  • Tony Ciprix Eusébio A. P. Gwembe, enquanto o governo, Estado e Partido forem um só Deus, tal como o Pai, o Filho e o Espirito Santo, duvido do que afirmas.
  • Eusébio A. P. Gwembe Kakakakakaka, então, a ser assim, Tony Ciprix, as supostas vítimas dos esquemas são, nos últimos dias, as defensoras desta unicidade, numa altura em que a luz iluminava a via para onde o Santo devia seguir na sua «perseguição ao mouro». Até o próprio Dhlakama disse, na Mocimboa da Praia, que vai ajudar o Presidente Nyusi nesta empreitada da «unicidade Pai, Filho e Espírito Santo». Risos
  • Manuel J. P. Sumbana Confesso que gosto do Cidadâo Eusébio. Nâo me importo que sejas G40 nas horas vagas.
  • Jossias Ramos Todos nos que comentamos sobre esta postagem/carta nos indignamos perante os acto de corrupcão mas, isso eh uma realidade nossa de todos os dias e horas. Do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico. Desde a Presidência da República ao mais pequeno Chefe de Quarteirão, dez casas (se eh que ainda existe), chefe de Turma, de Grupo, e mais. Precisamos de acabar com isto. Qual seria o primeiro passo a seguir, Professor Tony Ciprix?
  • Alvaro Guimaraes Obrigado pela informacao caro Eusebio w gwembe. Nao conheco os meandros do seu glorioso ah muitos anos mas o que me diz faz sentido.
  • Eusébio A. P. Gwembe Macutana Macuta Macuta e Manuel J. P. Sumbana, maprovocos, lol. Bom Domingo para vocês

  • Feliz domingo.
  • Manuel J. P. Sumbana Bom Domingo, Eusébio. É nossa obrigaçâo ajudar os nossos empregados a cumprirem com o pacto. Nhusy disse que somos patrôes dele e dos subordinados dele. No fim do mandato veremos se o endeusamos e o brindamos com mais um mandato.
  • Tony Ciprix Jossias Ramos, não dá para ser moralista nem pessimista. A tua pergunta é o mesmo que tentar procurar uma cura para um cancro maligno ou para HIV. Tornamo-nos numa sociedade cancerígena nessa matéria de corrupcao, esquemas e suborno. Dificultamos tudo e todos apenas para tirar proveito. Remédio?
  • Antonio A. S. Kawaria Tenho dito que em casos desses que deve chupar em primeiro lugar é o diretor provincial ou mesmo o governador provincial. Quando o medo for de que essas individualidades não devem saber do esquema, a corrupção reduz.
  • Antonio A. S. Kawaria Alguns têm discursos bonitos sem se recordar que as fraudes na eleitorais têm o papel no desrespeito às instituições públicas. Quem são os que gerem essas instituições? Que mérito têm os diretores e chefes de sectores importantes senão de fraudulentos em todos os campos incluindo financeiro? Esse valor que se pede a um para ser colocado chega aos grandes chefes... É o sistema. É crise de ética.
  • Eusébio A. P. Gwembe Tony Ciprix, acho que embora nos tenhamos tornado numa sociedade cancerígena, não é impossível combater-se a corrupção desde que aquela meia centena de pessoas que ocupam os cargos elevados da nação (os ministros) tenham determinação. Uma das vias é combater-se a corrupção por sectores. Por exemplo, nas Universidade onde somos empregados, como encaramos e até incentivamos a corrupção quando não clarificamos os critérios de avaliação; quando cobramos aos estudantes para dispensas e admissões, quando valorizamos as saias, os peitos e os olhares das nossas estudantes, no lugar de ajudá-las e terem um pensamento científico coerente, etc. mas, sobretudo, quando fazemos vista grossa as várias manifestações de corrupção em nossa casa. Em 2010, aquando das Jornadas Científicas, apresentei um tema com título «O crime em busca do Criminoso: Os contornos da Corrupção na UP-Nampula». A minha conclusão foi de que os corruptos e os corruptores se autoprotegem o que faz com o a reprodução do fenómeno seja tão normal. Além disso, muitas vezes o corruptores que no fundo é a vítima sente-se mais feliz após o acto. É a vítima quem agradece ao agressor, julgando que não tinha outra saída. Mas as consequências, a longo prazo, é a reprodução deste mal nos futuros locais de trabalho e o desprestígio das nossas instituições. Antonio A. S. Kawaria, concordo, mas qual é dos ratos irá colocar toque no pescoço do gato? Há de voltar vivo? Os nossos governantes escutam mais pessoas de casaco e gravata em seus gabinetes. As denuncias dos pobres, os sem grava, acabam desaparecendo em conversas de rua.
  • Hermes Sueia Professor Gwembe, aconselho que pague os 6.000 Meticais exgidos para "facilitar"..........não complique a situação.
  • Tony Ciprix Eusébio A. P. Gwembe, você e eu, ambos temos uma base jesuiíta que, para mim, boqueia-me de proceder como afirmas. Eu convivi com dramas de estudantes por causa de comportamentos de alguns colegas na Universidade. Por mais que alguns tenham sido expulsos em nome da transparência, não passava um semestre sem registo de outros casos de corrupcao promovida pelos docentes ou que estes tenham sido cumplices: negociatas de notas, de monografias, assédio as estudantes e outros casos. A minha pergunta é: a expulsao de uns não serviu de exemplo para os outros?
  • Eusébio A. P. Gwembe Hermes Sueia, eu até posso pagar, ou mesmo usar influência. Mas o problema é que essas vias em nada nos ajudam para a nação que queremos. O mérito e a justiça nos devem nortear. Imagine-se daqueles que não têm quem lhes interceda. Tony Ciprix, a expulsão não é a via, até porque, da forma como as coisas estão, podem acabar todos incluindo o expulsador. A moralização da sociedade precisa-se e talvez seja necessária uma mexida de fundo no nosso sistema nacional de educação, sobretudo no ensino básico e no campo da moral. Os centros de formação deviam ser exemplo da moral e não simples incubadores de potenciais corruptos, muito por culpa dos formadores.
  • Tony Ciprix Eusébio A. P. Gwembe, algumas virtudes, como o disse o peripatético - Aristotles- aprendem-se pelo exemplo. Os antigos defendiam ainda que a qualidade da Polis depende da qualidade dos seus habitantes. Queres resolver o problema ético moralizando os mais novos. Até aqui tudo bem. Mas se os exemplos dos mais velhos sao contra-exemplo, numa África que, para se encobrir as falcatruas, recorre-se ao argumento da inquestionabilidade dos mais velhos. Belo escudo!
    23 hrs · Edited · Like · 3
  • Faustino Simão Lessitala Estou seguindo o debate e confesso que estou bastante intrigado. Eu penso que para combater este mal é preciso procurar a raiz e "desarraigá-la". Ao longo do debate constatei que alguém situou "filosoficamente" a raiz deste mal na crise do ETHOS e quero concordar em parte com ele. Será que não se pode identificar o responsável por esta crise do ETHOS e sancioná-lo convenientemente? Caro Eusébio A. P. Gwembe, enquanto não identificarmos sem preconceitos a raiz deste mal, este debate aqui não passará de um entretenimento de fim-de-semana.
  • Tony Ciprix Faustino Simão Lessitala, se leres bem o que eu escrevi vai entender quem foi o autor dessa crise: os mesmos que afirmam que a juventude perdeu os valores morais. Aqueles que queriam construir o novo em bases novas. Ainda estao vivos alguns deles
  • Faustino Simão Lessitala Obrigado, Sr. Tony Ciprix. Eu li muito bem o que escreveu, incluindo o que escreveu o Eusébio sobre "aqueles que ocupam os cargos elevados da Nação", e é por isso que concordo em parte consigo. Todavia, eu acho que saber porque é que "aqueles que ocupam os cargos elevados da Nação" perpetuam ou deixam prosperar este fenómeno detestável faz parte da raiz do problema.
  • Anísio Palma é caso para dizer: a ferida só doi quando está no seu corpo. Não vejo nada de novo! Para piorar o amigo Gwembe deu um mau exemplo ao usar o 'seu nome' para garantir a colocação do seu primo, usou uma das formas de corrupção. Como espera que algo venha a mudar assim?
  • Alicene Erasmo Prontos,estava a preparar-me para escrever um post com um teor semelhante. Um gestor de recursos humanos,algures na Zambézia,falou-me dessa triste realidade de cobranças e no fim rematou:
    " Fico sem saber porque é que os colegas agem assim!"
  • Germano Milagre Corrupção devia ser declarado e combatido como o cancro da nação ... Porque é !
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  • Cornelio Cleofas Nada podemos fazer mas acrescentar os mesmos transferem algulns professores para fora das sedes distritais para acomodar seus interesses
    11 hrs · Like · 1
  • Assubige Junior Hussein Anisio Palma, não concordo com o seu ponto de vista, ao dizer que o Gwembe não deveria ter dito isto alegadamente porque ele usou as tais influências...! uma pergunta bem arcaica para si: Será que lembras quando Levavas aquela coisa que a Mamãe guardava para o Papae? e então é caso para dizer que é correcto contunuar mesmo já crescida?
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