domingo, 1 de fevereiro de 2015

Fraude intelectual


Todo o mundo fala de fraude. Fraude eleitoral. Cada nova intervenção que oiço sobre esta matéria me deixa perplexo em relação à qualidade do nosso debate intelectual. Começo a ficar com a impressão de que pior do que uma fraude eleitoral – que não existe, mas a qual se agarram partidos políticos sem programa claro de actuação política na sociedade e “críticos” desprovidos de subsídios comprometidos com os méritos das questões – é a fraude intelectual que se abate com cada vez mais força sobre o país. Houve irregularidades durante as eleições. Se elas fazem parte dum plano bem sucedido de manter a Frelimo no poder é uma outra questão para a qual, tanto quanto todas as evidências mostram, não existe nenhum sustento. A única coisa que reforça a convicção daqueles que acreditam na “fraude” é apenas o desejo de encontrarem uma explicação para a sua derrota (ou falta de capacidade no recurso aos instrumentos jurídicos existentes). É também a falta de integridade intelectual daqueles que defenderam, no passado recente, posições mal avisadas e que ao invés de as descartarem procuram a todo o custo proteger.


O pior, contudo, é que no contexto da repetição nauseabunda de “fraude” vai se abrindo espaço para que as mesmas pessoas que se dizem defensoras da democracia e do estado do direito fiquem sem argumentos para contrariar atitudes que põem em causa os princípios por elas defendidos. Há muito que as declarações da Renamo em relação ao desfecho destas eleições deviam ter alertado a opinião pública pensante para estar em alerta e pronta para defender o estado direito, sobretudo aquela parte dessa opinião que no passado recente, por ressentimentos de vária ordem e ingenuidade política, deu o benefício da dúvida a essa formação cada vez mais apolítica. O país está a lidar com um partido que se coloca acima da lei – apesar de se legitimar por se opôr a um partido no poder que acusa de se colocar acima da lei – e muitos de nós ficamos impávidos e serenos.


Considero esta incoerência na abordagem dos assuntos políticos nacionais como fraude, fraude intelectual, onde o debate de ideias e de opções para o país não se faz mais na base da discussão dos méritos das questões, mas sim na base do que melhor protege posicionamentos ideológicos dos quais não nos queremos libertar. O jornal “A Verdade” publicou hoje a reportagem duma entrevista com um constitucionalista, Gilles Cistac, que se apoia na constituição para dizer que o desejo da Renamo de governar as províncias onde conseguiu maioria nas últimas eleições poderia ser acomodado juridicamente sem violar a constituição. Algumas pessoas interpretam isto como querendo significar que a exigência anti-democrática – e que não está prevista na lei – feita por este partido é legítima e que, por isso, pode já se avançar nesse sentido. O desejo de proteger convicções não permite às pessoas de reflectirem com cuidado – e seriedade – o alcance destas afirmações, pior ainda quando devemos ter em conta que o jornal não publicou a entrevista completa, mas apenas excertos que o jornalista contextualizou a seu bel prazer.


Dois problemas bicudos que a seriedade intelectual exigiria que fossem considerados. Primeiro, se um partido político não aceita os resultados do pleito com que base lógica aceita apenas onde teve o maior número de votos (e, atenção, não “ganhou” porque “ganhar” no contexto da estrutura política do país implica o cômputo nacional)? Já agora, o MDM também podia exigir “autonomia” para os lugares onde “ganhou” – para usar a nova terminologia moçambicana – uma vez que isso também não viola a constituição que permite, segundo o constitucionalista citado, que o legislador crie unidades autárquicas para cima ou para baixo. Segundo, o facto de uma medida não entrar em conflito com a constituição não legitima uma reivindicação feita à revelia dos termos explícitos em que algo aconteceu. Quando muito mostra que a nossa constituição é um bom documento que dá espaço para a negociação política. Isto é, é possível fazer trabalho político (e não ameaças anti-constitucionais) que permita que através do processo político normal se introduza essa mudança na legislação. É como dizer que já que os estatutos da federação moçambicana de futebol não descartam explicitamente a possibilidade de haver campeões nacionais regionais os clubes de futebol que arrecadarem mais pontos em determinadas regiões podem se declarar campeões dessas regiões. Seria também um contributo para o futebol local...
Há com cada ideias na Pérola do Índico... E com cada “debates”.
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Lindo A. Mondlane professor a "Tiku la Ndzundza." o pais esta en tanga, porque ha falta de honestidade intelectual, os mesmos que deveriam ser os guias morais da sociedade estao cegos e se estao cegos, nem quero imaginar como esta o povo que lhes segue..o que nao sei é se estao cegos porque lhes interessa (preocupante), ou estao mesmo cegos, mais grave ainda......nessa entrevista que mencionas e acabo de ler (bom a versao edulcorada a bel prazer do jornal Verdade.. o professor Cistac afirma (ou lhe fazem afiram) que a "RENAMO pode gestionar as provincias que ganhou nas ultimas eleiçoes nomeadamente niassa, nampula, zambezia, tete, manica e sofala."., mas em que se baseia para afirmar isso? em que se baseia para dizer que a renamo ganhou ai..porque segundo STAE a renamo so ganhou em sofala e zambezia e empatou em Nampula, empate tecnico, porque ai tambem perdeu, ou seja se baseia nas suposiçoes e desejos da Renamo e sonhos e ilusoes de DHL.. basta a renamo afrmar que as eleiçoes foram falsas..para que estas tenham sido falsas..ora essa veja onde onde esses pseudo intelectuais dirigem o pais?.. definitivamente o pais esta em tanga... nao ha programa professor e começo a tremer so por imaginar que gente assim pode ter alguma vez possibilidade de governo..QUE DEUS NOS APANHE CONFESSADOS..

Filipe Ribas Creio que Mazarino e Richelieu seriam melhores representantes de interpretações constitucionais inovadoras!

Pedro Guiliche Subscrevo: fraude intelectual. Parabéns pela reflexão pontual, Prof. Elísio Macamo.

Pedro Guiliche Caro Lindo Mondlane. Também podia-se questionar quem disse a Renamo que ganhou nestes sítios, pois é descabido aceitar os resultados parcialmente, com realce para os lugares aonde obteve vantagem. Se não acredita no processo, que negasse os resultados na globalidade.

Maria Helena Franco Machavane A incoerencia do líder da renamo cria muitas interrogações na minha cabeça. Infelizmente nos últimos dias ele parece um homem obcecado. ... e o seu discurso tao sem logica que me surpreende o apoio que ele tem de alguns elementos do seu partido. Quando depois de tais discursos vanglorizam-no. Mas ao mesmo tempo ha que convir que a frelimo durante o pleito eleitoral foi (e para mim continua) de um arrogância tal que me desacreditar que esta para o povo..... o mdm então esta de um egoísmo que so a ele interessa. Nao se mostra firme.... esconde-se vezes sem contas por debaixo das decisões de um ou outro partido , conforme a conveniência. .... lamentavel esta situação.... da sociedade civil, prefiro me abster pois a nela a tal "fraude intelectual" que aqui se descreve está enraizada....

Álvaro AP Cortesão Casimiro a aplicar o principio do famoso constitucionalista de origem francofona, seria de ponderar que por exemplo a frente nacional francesa governasse, nos territórios onde teve mais votos, em simultâneo com o vencedor das eleições republicanas francesas. E eu tenho as minhas duvidas que isso seja aceite na Europa. Salvo seja nos estados federais que têm um modelo eleitoral que prevê essa possibilidade. Não é o caso dos estados unitários. Parabéns Professo Elisio Macamo.

Maria Helena Franco Machavane Agora pergunto eu, quem põe o guiso ao gato? Ta mesmo mal isto.

Euclides Matusse Esta dificil entender os discursos desse senhor, nao ha coerencia nenhuma, afinal como avancamos, governo de gestao, centro norte, assalto as provincias onde alega ter ganho, guerra de guerrilha... novo ponto ha mesa ja menciona comecar a guerra de guerrilha apartir de Maputo... afinal quer tomar que provincias onde supostamente ganhou ou todo mozambique seja claro. Assim vamos nos e os instrumentos legais, intellectuais tentando arranjar alcunhas para esta demencia oh entao nao temos constituicao...

Jose Luis Barbosa Pereira Cada vez fico mais confuso ...segundo entendi o Professo Cistac reconhece que tem um mau aluno... E vai mais longe...É na AR que se devem resolver os diferendos, ou seja o maior partido da oposição deve tomar assento dentro dos prazos estabelecidos...agora juro que não entendi essa forma de interpretar a Constituição....Obrigado Professor Elisio por nos chamar a atenção....estamos pagando o preço por sermos compreensivos e bons demais.

Lazaro Mauricio Bamo Fraude e desonestidade. A falta de humildade e o conservadorismo exacerbado nao se compadecem com a intelectualidade.

Manuel Bude Debater sem fraude intelectual é afirmar que não houve fraude eleitoral. Interessante.

Jordao Paulino Ganhane A "Fraude intelectual" em moçambique exprime uma realidade da hipocresia da política de "estômago" ...! Estamos perante uma miséria social, não somente a questão da pobreza material, mas obviamente, no mundo intelectual. Um número considerável de intelectuais, no debate de assuntos de interesse nacional, em específico a política, perdem de vista a postura, a objectividade e a honestidade intelectual. Orientam assim, as análises em função das suas inclinações/ compromissos partidários!

Fernando Ernesto Ernesto Dr obrigado pla reflexao oportuna.

Antonio A. S. Kawaria Caro Elisio Macamo, não existe fraude eleitoral em Moçambique? Não houve fraude eleitoral?

Rogerio Cuinica Vou rebater a questao do amigo Antonio A. S. Kawariarespeitado Pr esta a defender neste post que nao houve fraude nas ultimas eleicoes?se sim entao m surpreendo com isso vindo d um dos reputados intelectuais desta perola do indico.acho que todos nos deviamos nos bater por uma verdadeira democracia neste pais.pnde todos tem as mesmas oportunidades,os partidos politicos concorre em igualdade d circunstancias.n haja partidos k controlam as instituicoes eleitorais e outros k tenham homens armados nas matas prontos a serem usados sempre k lhes convem.e intelectuais como o Pr Macamo podem dar um grande contributo nisso.aquele abraco

Antonio A. S. Kawaria Exactamente Rogério Cuinica. A afirmacão do nosso compatriota de respeito Elisio Macamo segundo a qual não existe fraude surpreendeu-me. Tenho certeza que isto serve de petróleo na lenha e não para acalmar os compatriotas para se privilegiarem-se do diálogo. Na minha opinião todo o problema que cria uma situacão a que o país vive centra-se no facto de fraude, uma postura criminosas, anti-ética e imoral achar-se de um acto normal e com exigência vergonhosa de PROVA. Talvez eu sou muito ingénuo para pensar sempre que o que assistimos é da responsabilidade do Conselho Constitucional. Por falar do CC eu gostaria que todos lessem o Acórdão nº 21/CC/2014 nas páginas 49-50 e a declaracäo de voto vencido nas páginas 58-59 e me digam se de facto não houve fraude nas eleicões de 15 de Outubro. Temos também os artigos de AWEPA/CIP como observadores eleitorais. Mentem?


Manuel Bude De facto o Elisio Macamo mata o debate quando afirma categoricamente que não houve fraude. Ou a afirmação é muito ingênua ou então ela foi bem intencional. Penso que a última possibilidade é que vinga, tentativa de manipular os incautos. Felizmente um esforço vão, porque o número de susceptíveis vem reduzindo drasticamente nos últimos anos, graças aos anti-corpos anti-pseudo analistas que a lei da adaptação impõem aos que querem sobreviver.

Elisio Macamo caro Antonio A. S. Kawaria, houve e há fraude eleitoral em moçambique. é protagonizada por um partido político que teimou em politizar e partidarizar os órgãos eleitorais tornando a máquina eleitoral mais pesada e ineficiente do que já era, um partido que não teve nenhuma capacidade, nem perspicácia para observar as precauções que ela própria insistiu em imbutir no processo eleitoral, um partido incapaz de observar os procedimentos jurídicos que ele próprio exigiu que fossem integrados no processo eleitoral, um partido que foi obrigado pelo partido no poder a participar nas eleições com todo o desdobramento que este fez para que o seu líder se recenceasse fora do prazo, um partido que recebeu uma forte mãozinha do governo para lançar a sua campanha, etc., etc. e que desesperadamente se agarra a irregularidades perfeitamente normais - mas não justificáveis - para disfarçar o seu profundo sentido anti-democrático, a sua total falta de respeito pelas pessoas e, acima de tudo, pelos seus próprios eleitores. essa fraude eleitoral continua com a recusa desse partido de assumir o compromisso que assumiu perante os seus eleitores e através da participação política responsável na política nacional revelar o bom senso que teima em esconder apoiada por pseudo-democratas movidos apenas pelo ódio e ressentimentos como parece ser o seu caso a coberto do recurso a uma linguagem de democracia que não compreende, nem respeita. essa é a verdadeira fraude eleitoral em moçambique, a fraude que não consegue disfarçar inépcia política aficandamente aperfeiçoada ao longo de vários anos em que tem estado a trair os seus simpatizantes e a pôr um país inteiro refém da sua incapacidade política. enquanto esse partido não voltar a si e prestar maior atenção aqueles que dentro das suas fileiras são movidos por objectivos nobres e patrióticos esse partido, ajudado por pseudo-democratas, vai continuar a precisar de "fraude" para não fazer o trabalho político que justifica a existência dum partido.

Elisio Macamo caro Manuel Bude, fraude intelectual é ler, não perceber e pensar que mesmo asism pode opinar. é usar a figura dum homem nobre como nelson mandela, um homem que foi vítima da maior injustiça e que mesmo assim desenvolveu uma cultura política de paz, reconciliação e bondade, para espalhar apenas ódio e ressentimentos. isso é fraude intelectual. é este tipo de postura política que compromete o futuro do nosso país. felizmente, há muita gente de bom senso que mais cedo ou tarde vai saber isolar aqueles que falam de democracia sem saber do que estão a falar.
Elisio Macamo a fraude intelectual sobre a qual falo está aqui patente, caros amigos, nos comentários que acabei de comentar. no meu post torno claro que etá em causa a necessidade de nos distanciarmos de quem ameaça a ordem constitucional e revela falta de respeito por todos nós e as pessoas que promovem esse tipo de postura "intelectual" aparecem aqui para desviar a discussão para um não-assunto. não está em questão o que gilles cistac disse. está em questão a forma como nós lidamos com esse tipo de depoimentos. acho muito infeliz que aqueles que se dizem defensores da democracia sejam das pessoas menos tolerantes, intransigentes e mais indiferentes ao respeito pelos procedimentos. moçambique não vai avançar enquanto a sua oposição for representada por gente assim.

Antonio A. S. Kawaria Caro Elisio Macamo, já li a tua interpelacão ao/s meu/s comentário/s. Muito obrigado por isso. No mínimo, vou ler este teu comentário mais uma vez para que nada me escape. Contudo, quero saber saber se para ti, a fraude eleitoral em Mocambique está na cabeca de Dhlakama, de membros da Renamo. Queres tu meu amigo que fraude é invencão da Renamo? 

Elisio Macamo a fraude está na sua cabeça, Antonio A. S. Kawaria. houve irregularidades que não põem em causa o resultado das eleiçôes. você não tem ideia do mal que faz ao seu próprio partido persistindo nesse equívoco. e, por favor, este post não discute essa questão. este post discute o que gente que crê na democracia deve privilegiar na abordagem do país. se quer discutir se houve fraude ou não faça um post onde vai atrair de certeza muitos que pensam de igual maneira para se consolarem na repetição dessa história da carrochinha. não é discussão estarmos a trocar frases como "houve", "não houve". se quiser continuar a participar nesta troca de impressões aborde as questões que levanto sobre o significado das declarações de gilles cistac e como devemos lidar com elas. se não quiser, não precisa.

Zandie Ubisse Simplesmente interressante... Qual e' a distancia que separa um conjunto de irregularidades expostas, reportadas, e reconhecidades por todos "independentes" daquilo que se chama fraude? Ou por outra quais sao as caracteristicas duma fraude!? Sera' que o nosso sistema eleitoral bloqueia tentativas de manipulacao de resultados? O tempo que no's levamos para concluir um processo eleitoral nao e' tao ixagerado ao ponto de criar terreno fertil para estes cenarios? Ou ainda o Pai's tem que aprimorar muitos aspectos que nao precisam de provas, porque o CC ate avanca uma extensa lista dessas irregularidades que se repetem em todos actos eleitorais ate a validacao dos resultados.... Apoio sim, a contextacao em relacao ao clima de insegunca a que nos sujeitam os politicos no seu todo... E nao na falta de evidencias para a razao dos gritos porquue quem de Direito (CC) disse que houveram irregularidades..(E a condicao Primaria para existencia de freude e' uma irregularidade, se nao em todo Sistema de educacao, so por levar um telemovel, por exemplo, a sala de exame e' considerada fraude, com direito a uma ZERO bem grande e na hora) e nada disse e muito obrigado.

Elisio Macamo mas não venha levantar essa não-questão aqui.

Elisio Macamo mais uma vez, Zande Zandie Ubisse, não estou a discutir essa questão aqui. muito menos com alguém que conclui que irregularidade é necessariamente fraude. se quiser continuar a discutir aqui comigo concentre-se no tema que levantei. se não quiser, não precisa, mas então está no lugar errado.

Antonio A. S. Kawaria Elisio Macamo, o uso da terceira pessoa do singular me cria muitos problemas. Talvez seja por eu ter me aculturado na Suécia ou no sueco. Gosto. A segunda pessoa é inconfundível. Dizes tu que a fraude está na minha cabeca? Dizes tu que houve apenas irregularidade? Defina-me, meu caro, o que é irregularidade e o que o é fraude. Defina-me a diferenca. Acima de tudo, aponte-me referências às eleicões em Mocambique.

Elisio Macamo sabe, Antonio A. S. Kawaria, vou ter que o retirar do meu convívio. não tenho paciência para este tipo de discussão. por favor, vá fazer essas discussões ideológicas no seu mural. chame-me intolerante como quiser, mas tenho pouca paciência para isto. abraços e boa sorte na divulgação da fraude.

Hermes Sueia Professor Macamo, o pior de tudo ,é que o discurso tem sempre como fundo musical o matraquear desse letal brinquedo inventado pelo Senhor Kalashinikov. Estranha democracia esta............tomar, assaltar, dar porrada..........Deus nos acuda, perante tamanha decadencia de alguns politicos (????) cá do burgo.
Xavier Jorge Uamba Ora bem, o Prf Gilles Cistac baseu-se n. 4 do Artigo 273 da CRM. Categorias das autarquias locais, Alei pode estabelecer outras categorias autarquicas superiores ou inferiores à circulação territorial do Municipio ou da povoação, precisamos de fazer direito para intender melhor a posição do prf Cistac.



Acabo de ser banido por Elísio Macamo que sem lhe ofender e sem mesmo lhe ofender estava a lhe questionar sobre o seu último post. O Elísio diz que não houve fraude eleitoral.

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Manuel J. P. Sumbana Estranho. Deixa ver...

Antonio A. S. Kawaria Muito estranho mesmo Manuel J. P. Sumbana. Só que o Elísio Macamo não sabe de quanto respeito o reservava e que passo vou fazer com a sua postura anti-democrática e de pouca e....
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Jr Chauque Normal isso mano qualquer um está na prateleira só falta o dia aceita isso é ponto final toca as coisas para frente
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Benedito Macaua Onde "baniu-lhe" o sr. Elísio Macamo? A partir da página do FB dele? Dum "grupo"? Onde?
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Linette Olofsson Não é de estranhar Antonio A. S. Kawaria, caíu a mascara. há muitos como ele que mais dias menos dias isso acontce. Ser democrata exige muita tolerância, abertura, humildade, não basta ser centista disto ou de aquilo. Elísio Macamo simplesmente não aguentou.
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Linette Olofsson quem vê caras, não vê corações.
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Carlos Vasco Domingos Talvez seja lambe bota da Frelimo
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Feliciano T. C. Machava era de se esperar
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Brito Nhamussucuma ele é um tipo sem espírito de debate, não gosta de ser questionado
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Antonio A. S. Kawaria Lindo A. Mondlane estou a espera da tua confirmação que leste este post.
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Ariel Sonto Esses 'doutos', pa.
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El Patriota Ja era de se esperar. Os tempos sao de nomeacoes. Toda gente quer aparecer bem na fotografia para ver se recebe um convite para sugar ainda mais a pobre e magra vaca leiteira, que eh o nosso Estado. Ate os insuspeitos e aqueles que tinhamos como cientistas sociais lucidos
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Felizmente Dzowo Kakakakakakak...Antonio A. S. Kawaria eu tambem fui banido da sua plateia de amigos pela mesma causa..os academicos de hoje sao super sensiveis como lagosta em aguas sujas...nao gostam de ser questionados sobre os seus "dogmas" cientificos.
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Homer Wolf Ai e'? Nao houve fraude?... tsc. deixa-lhe la'...
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Ismael Chutumia Kikiki cómico
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Livre Pensador Ah voce tambem? Espanto-me que tenha resistido tanto tempo. Olhe, para mim foi UM ORGULHO ser banido por um Prof. Doutor narcisista, lambe-botas e intolerante, que deseja que nos lhe prestemos vassalagem intelectual por tudo que ele posta. Posso imaginar que aluno ele deixa passar de ano.
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Eusébio A. P. Gwembe Vai sentir saudades dele, Antonio A. S. Kawaria. Lamento 

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Matias De Jesus Júnior Só quem não conhece o Elísio pode o comprar como anda a ser comprado pelo facebook adentro. Eu descobri a peça há dois anos...e não tenho problemas de consciência...
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Antonio A. S. Kawaria Eusébio A. P. Gwembe, claro que posso sentir a falta de rebater os seus argumentos. Não leio apenas o que é escrito porque quem concorda comigo. Mas aqui tens prova Eusébio que quem procurava banir (a mim) era o Elísio Macamo.
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Alvaro Guimaraes Nao eh preciso prova Antonio A. S. Kawaria; o nosso academico levantou demais a fasquia, postou coisas brutas sobre a lideranca do glorioso antecipando uma vitoria dos irmaos. Eu fiquei estarrecido com aquilo. E nao eh preciso dizer que a tolerancia deles com o Elisio vai ser reduzida a zero. Agora so lhe resta a travessia do deserto ou entregar se aos camaradas em reuniao publica com radio e televisao. Sugiro portanto que o deixemos gerir a crise. A escolha nao eh facil
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1 comentário:

Anónimo disse...

Fraude intelectual? Irregularidade nao e fraude? Que desparate. Professor? Se nao quer escrever nao escreve. Agora interditar as pessoas de rebaterem a sua tese e anti higienico. E perigoso tentar rebater a tese do Dr Cistac. Autoridade intelectual, melhor administrativista em Mocambique, grande estudioso. Olha muito cuidado. Nao navega se nao tens as luzes acesas e esta escuro, vais colidir. Cistac e perigoso, nao brinca com esse Frances. E bom o partido Frelimo contratar Advogados; desde ja, a assessoria da Renamo vem se revelando mais forte no debate constitucional. A interpretacao k Dlakama faz e de dificil rebate, nem os portugueses vao livrar a Frel deste embroglio. Falar e facil. Dizer k Dlakama e aquilo, e pato, e galinha. Lembremo nos k quem trouxe isto tudo foi o Guebas. Quis provar que e o mais forte. Verdade e uma Nhussi nao esta em condicoes de ganhar ao Dlakama. Isto que aconteceu e brincadeira do Guebuza. Guebuza vai pagar caro