sábado, 7 de fevereiro de 2015

Atentados suicidas deixam mais de 30 mortos em Bagdá


7/2/2015 19:46
Por Redação, com agências internacionais - de Bagdá

Funcionários de um mercado, em Bagdá, limpavam o local onde ocorreram as explosões
Funcionários de um mercado, em Bagdá, limpavam o local onde ocorreram as explosões
Dois atentados suicidas deixaram 36 mortos e cerca de 100 feridos em Bagdá, informou a polícia iraquiana. O primeiro atentado, o mais violento, aconteceu em um restaurante do bairro de Nuevo Bagdad, a sudoeste da capital iraquiana, onde morreram 30 pessoas e 66 ficaram feridas. O segundo atentado, em um mercado no centro da cidade, deixou seis mortos e 28 feridos.
Os ataques foram cometidos por terroristas suicidas, que detonaram cintos com explosivos presos ao corpo. Os atentados ocorreram dois dias depois de as autoridades iraquianas decidirem levantar o toque de recolher à noite, em Bagdá, que estava em vigor há mais de uma década.
Desde junho do ano passado, o Iraque vive desde junho do ano passado uma luta sangrenta contra jihadistas do Estado Islâmico (EI). O grupo apoderou-se de vastas zonas do país, entre as quais uma grande parte da província de Al-Anbar, perto da fronteira com a Síria, onde os jihadistas controlam o território.
De acordo com a Missão das Nações Unidas no Iraque, pelo menos 1.375 iraquianos foram mortos e 2.240 feridos em atos de terror e de violência no Iraque em janeiro.
Guerra civil
Na vizinha Síria, o número de mortos após quase quatro anos de guerra civil subiu para 210.060 pessoas, quase metade deles civis, mas o número real deve ser ainda maior, afirmou o Observatório Sírio de Direitos Humanos neste sábado.
O Observatório, baseado na Grã-Bretanha e com uma rede de ativistas pela Síria, disse que 10.664 crianças e 6.783 mulheres estavam entre os mortos.
Protestos pacíficos contra as quatro décadas de governo da família do presidente Bashar al-Assad, em março de 2011, evoluíram para um levante armado e uma firme resposta das forças de segurança.
O número divulgado pelo Observatório não pôde ser independentemente checado pela Reuters. O grupo de direitos humanos diz ter contado 35.827 rebeldes sírios mortos e 45.385 mortos das forças de Assad.

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