Friday, November 21, 2014

Peleja de "dinossauros"

Conspiração contra Jaime Langa?!...
Afinal a publicação do artigo do suposto "Luís Orlando Sadina", que ataca virulentamente o Coronel Sérgio Vieira (e a Frelimo), não foi autorizada pelo Director Editorial do jornal "notícias"...?!
A ser o caso, então estamos perante mais um assassinato de carácter!
"Hehehehe!.... matei(matamos) dois coelhos de uma cajadada só!"— assim deve(m) estar a celebrar o(s) conspirador(es).
Mas afinal este espírito de derrubar "camaradas" com golpes tão baixos assim vem donde e para onde nos leva?!
Tudo isto indigna!
O Sérgio Vieira volta a ser atacado virulentamente em praça pública...
Mas afinal o que se passa?...
Eis, nesta outra ligação partilhada abaixo, a razão por que o Sérgio Vieira é atacado virulentamente no jornal "notícias" (http://www.jornalnoticias.co.mz/…/26712-saudosismo-de-um-co…) e aqui no Facebook (https://www.facebook.com/calado.calachinicov/posts/1570977926447203).
Esta parece ser uma peleja de "dinossauros", sendo que ainda promete mais "espectáculo". Um dos protagonistas desta peleja parece usar uma arma que se diz ter sido desenvolvida recentemente, denominada "G40"!
Quaisquer que sejam os motivos para o recurso à esta "batalha campal", ela (esta batalha) não faz bem à imagem do meu muito querido Partido Frelimo. Apelo a quem de direito para mandar parar como isto.
Unidade, crítica, unidade!
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Ps: As questões que se seguem vão para a atenção especial do meu amigoElisio Macamo, sobre esta "peleja".
1. Como contextualizar, na tua proposta recente de reflexões, a contenda que já se instalou publicamente entre Sérgio Vieira—veterano de luta de libertação nacional e influente quadro da Frelimo—e os seus camaradas agora a dirigir os destinos do país?
2. Qual é a finalidade plausível destas tentativas de assassinatos de carácteres de uns e dos outros reciprocamente? Ou seja, o que ganha a Frelimo (sei que não militas, apenas simpatizas!) com esta peleja em praça pública, algo incaracterística deste partido?
3. O que se pode antever para a futura administração de Filipe Nyusi, a partir deste episódio?
Meu palpite: a arma que umas das partes usa nesta peleja, a suposta G40, pode relevelar tão nociva para a administração de Filipe Nyusi!
Os temas que fazem a actualidade Moçambicana e Internacional em várias áreas de interesse. Os destaques do dia.
OPAIS.SAPO.MZ
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  • Nuno Pires Subscrevo inteiramente o texto de Sérgio Vieira, que, de luva branca e do alto do seu saber e sem o mencionar, deu uma bofetada bem assente a um aspirante a escriba. Não creio que haja luta de dinosaurios porque não vejo a S.V. meter-se dentro dessa pele e quem o atacou não passa de uma "sardinha enlatada", logo inofensiva. Ao falar dos resultados eleitorais, S.V. enunciou, a seu ver, as causas próximas inerentes aos mesmos. Durante a campanha eleitoral foi por muitos evocado o dilema continuidade / mudança. 
    Mas quando S.V. diz: 

    "A Frelimo sofreu os maiores desgastes depois de 1999:

    a. Resultantes da governação: Incompetências, desmandos, corrupção na função pública criam descontentamentos que levam sobretudo à abstenção e desinteresse dos membros e simpatizantes;

    b. Devido ao distanciamento entre os princípios afirmados e a realidade da aplicação;

    c. Causados pela contradição entre a colagem entre um passado indesejado e recente e o que se ambiciona para a frente;

    d. Motivados pela presença de elementos duvidosos e com CV negativo nas listas de candidatos resultante de manobras e compromissos anti-éticos, contra até as directivas internas." 

    Está a fazer um convite à reflexão dentro do partido no Poder, o que implica uma mudança inevitável e inadiável, porque o abismo está ali mesmo à esquina. 
    É imperioso que assim seja.
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  • Julião João Cumbane Nuno Pires, concordo parcialmente com o conteúdo do texto de Sérgio Vieira e reprovo veementemente os outros dois textos de ataque contra ele. Mas não creio seja textos de autoria de "sardinhas". É exactamente esta atitude de desprezo por outras pessoas e suas opiniões que torna dificíl o convívio entre nós. As partes envolvidas nesta troca de acusações devem abandonar o desprezo reciproco e previlegiar o bom convívio. Eis o meu ponto!
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  • Nuno Pires Caro Julião João Cumbane, aprecio o seu idealismo, a sociedade ideal é uma sociedade inclusiva, onde todos dêem as mãos em prol do progresso de que Moçambique está carenciado, mas, ,como em tudo na vida, há que separar o "trigo do joio". Um pequeno grão de areia é suficiente para avariar a mais potente máquina...
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  • Julião João Cumbane Para dizer que não há "sardinhas enlatadas" no entre o Sérgio Vieira e os consideram que ele os que atacou e agora eles o contratacam... É isso, Nuno Pires?! ... Não sei se estou a ser muito idealista; eu gostaria mesmo era ser mais pragmático!
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  • Filipe Ribas Para mim, as coisas residem no " a que propósito". Posso ter as minhas leituras, bem desapaixonadas até, mas preciso de saber qual a importância e contexto em que tenho de discutir Sérgio Vieira. Apresentem um estudo de viabilidade para falar de Sérgio Vieira como uma unidade isolada, que fez outra parte da história, numa parcela independente de todo o processo. Aí sim, entro com gosto e terei muito para dizer.
    Agora, esfolar por esfolar, há cabritos para isso. De resto, não me chega a parecer luta de dinossauros, a partir do momento em que a postura não inspira respeitabilidade dimensional.
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  • Nuno Pires Julião João Cumbane Usei o termo "sardinha enlatada" em oposição a dinossáurio, mas essas opiniões saltam à vista que são encomendadas. Por quem não sei... Quanto ao idealismo, é por um ideal que se deve lutar e combater. O caminho para lá chegar pode conter troços e contornos pragmáticos, mas o Ideal jamis se deve perder de vista.
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  • Julião João Cumbane Eu tenho a impressão de que há rostos escondidos nesta guerra de palavras, e não me parece saudável ao nosso convívio político. O Sérgio Vieira, como outros tantos, interpretou a expressão "moçambicanos de gema", pronunciada alguma vez pelo Presidente Armando Guebuza,como um ataque dirigido aos moçambicanos-não negros. Pode facilmente entender-se isso no seu artigo, publicado no jornal "O Páis" e partilhado acima. Ora, pessoalmente acho que entender a expressão "moçambicano de gema" como se referindo apenas a moçambicanos de raça negra pura é um grande equívoco, pois "moçambicano de gema" só se pode ser de consciência, não de cor da pele. Neste sentido, o pronunciamento de Sérgio Vieira contra a figura do seu camarada de armas, ora Presidente deste país, não foi elegante. Vai dai que provocou outros escritos e publicados noutros espaços de informação ou interacção social, cujas ligações também partilho no 'post' acima. A avaliar pelo seu teor, não acho que que estes artigos tenham sido encomendados pelo Presidente Armando Guebuza, mas por alguém que das duas uma: (i) ou pretende agradar ao Presidente Guebuza, demonstrando para este solidariedade através do ataque dirigido contra o Sérgio Vieira nos artigos aqui citados e partlhados ou (ii) pretende, deliberadamente, insinuar que o Presidente Guebuza —este que foi aparentemente mal entendido por Sérgio Vieira—está implicado nesta guerra pouco própria de palavras.Qualquer que seja o propósito dos autores destes artigos contra Sérgio Vieira, Filipe Ribas, este ataque não faz sentido e não faz bem à Frelimo! No artigo se Sérgio Vieira (partilhado acima), pode ler-se entrelinhas que ele (o Sérgio) culpabiliza a actual liderança da Frelimo pelas baixas observadas nas eleições e no desempendo político do partido nos últimos 10 anos, como se antes disso a Frelimo tivesse estado melhor. Não quero acreditar que o Sérvio Vieira esteja sozinho nesta crítica à actual liderança do seu partido, que a considero mal colocada publicamente. Sou inclinado a crer que há um rosto com autoridade na Frelimo que está a tentar arrastar outro rosto, também com autoridade na mesma organização, para uma peleja em praça pública; dai a escolha—quiça infeliz—do título "Peleja de dinossauros". ... Repare-se que nada mais estou a fazer aqui, do que especular à luz apenas do que há disponível como informação—não como conhecimento—sobre as prováveis causas da troca de acusações patente nos artigos objectos da minha intervenção neste 'post'.
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  • Filipe Ribas Mal interpretado, ou ter comunicado com menos clareza, eis o que pode ter acontecido. Mas por que mal interpretado? Qual o entendimento a dar a moçambicano de gema? E quando dito pelo Chefe do Estado?
  • Eliha Bukeni A intolerância á critica cultivada nos os últimos 10 anos criou terreno fértil para a emergência do apelidado G40. No passado, a crítica e autocrítica eram tidos como indispensáveis para a boa saúde do Partido e do Estado. Quando a partir do topo emergiram expressões como "apóstolos da desgraça" ou "va tsike va hanta" em referência a quem expressasse uma ideia diferente, abriu-se a oportunidade para a emergência, progressão e valorização do discurso do "lambebotismo", uma prática que no passado foi ferozmente combatida. Espera-se que Nyusi tenha a inteligência e lucidez suficiente para perceber que o G40 é um obstáculo para a concretização do seu programa eleitoral!
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