Jose Sócrates entrou na garagem do Campus da Justiça, em Lisboa, debaixo de uma chuva de gritos de uma dezena manifestantes do PNR (Partido Nacional Renovador), que aproveitaram a ocasião para insultar o ex-primeiro-ministro.
O antigo governante terá passado parte da tarde na sua casa na Ruia Braancamp, em Lisboa, a acompanhar as buscas dos agentes da Autoridade Tributária que investigam os crimes de que está indiciado.
O antigo secretário-geral do PS deverá agora ser interrogado por Carlos Alexandre, o juiz que está a fazer a instrução do processo. Durante o dia de hoje já foram ouvidos os outros arguidos do processo: Carlos Santos Silva, empresário e amigo de infância de Sócrates, João Perna, seu motorista, e o advogado Gonçalo Ferreira.
José Sócrates é suspeito de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. O caso esta relacionado com a compra da casa onde morou quando esteve em Paris.
[Notícia atualizada às 17h50]
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