Camarada Presidente - Um documentário revelador sobre o Presidente Moçambicano Samora Machel(2012)(vídeo)
Trata-se de um trabalho da autoria de Mosko Kamwendo sobre a vida e o percurso político de Samora Moisés Machel (1933-1986), o primeiro presidente da República Popular de Moçambique e, antes, o líder da luta de guerrilha levada a cabo pela Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), que conduziu esta antiga colónia portuguesa à independência.
RTP2(Lisboa) – 90 minutos
NOTA: Importantes as reticências de Graça Machel (se atentarmos no que a filha de Samora recentemente disse de estarem ainda vivos alguns dos responsáveis da morte do Pai), bem como a declaração de Dhlakama de que estava em negociações directas com Samora Machel e já acordado um futuro encontro em um país estrangeiro, o que julgo só agora ser publicamente conhecido em Moçambique.
Igualmente prestem atenção à situação de isolamento em que Samora Machel se encontrava na altura do acidente.
De notar, neste documentário, as quase ausências de Joaquim Chissano, Armando Guebuza e Sérgio Vieira entre outros destacados membros da Frelimo.
É este o documento mais isento sobre Samora que já vimos.
Fica o “isco” para os historiadores moçambicanos…
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25/10/2014
Assassinato de Danger Man em Maputo(video)
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Danger Man morre baleado em Maputo
Paulo Estevão Daniel, conhecido como "Danger-Man", foi assassinado na noite da última sexta-feira, dia 24 de Agosto, no bairro da Polana Caniço, em Maputo, de acordo com o jornal "Verdade".
Fontes citadas pelo jornal, revelaram que a vítima foi atingida com "quatro balas na cabeça" tendo morte imediata.
Recorde-se que me 2008, Paulo Daniel foi julgado sob a acusação de tentativa de assassinato do advogado Albano Silva, oito anos após ter sido recolhido para a Cadeia de Máxima Segurança da Machava, vulgo BO. Ao lado do "Danger-man", na cadeira dos réus, sentaram-se também Aníbal António dos Santos Júnior (Anibalzinho), Fernando Magno, Osvaldo Muianga (Dudú), Momad Assif Satar (Nini) e Ayob Satar.
Devido à falta de provas sobre o envolvimento do grupo na tentativa de assassinato do causídico, os arguidos foram ilibados e, como o “Danger-Man” não estava associado a nenhum outro processo saiu em liberdade.
SAPO – 25.10.2014
NOTA
Interessante a AIM ainda nada ter noticiado e o SAPO “esquecer-se” de referir a sua ligação a Filipe Nyusi.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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Mamparra of the week: Felisberto Naife
O mamparra desta semana é Felisberto Naife, um ‘jornalista retirado’, ora revistido nas funções de director-geral do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), que prestaria um grande contributo à prevalência do “mínimo aceitável” se ele se demitisse do cargo que ocupa.
Aquando das quartas eleições municipais decorridas em 53 autarquias, em Novembro do ano passado, o STAE do ‘reinado’ de Felisberto Naife cometeu a heresia das mudanças de nomes nos boletins de voto nas eleições para o município de Nampula. A eleição acabou por ser repetida com os custos a serem suportados por todos nós, os contribuintes.
E Felisberto Naife manteve-se incólume! Porque o seu processo de ascensão no patamar dos mamparras este ano revelou a tamanha ignorância da lei eleitoral, ao defender, a escassos cinco dias das eleições, que observadores e jornalistas estavam “proibidos por lei” de presenciar ou testemunhar a contagem de votos nas mesas, o que sucedeu a 15 de Outubro, com uma desorganização de fazer bradar os céus!
Paulo “Danger man” assassinado a tiros em Maputo
Paulo Estevão Daniel, comumente tratado por “Danger man”, foi morto à tiro cercas das 23h40 desta sexta-feira (24), no bairro da Polana Caniço, na capital moçambicana, por desconhecidos ainda a monte.
Ao @Verdade, várias fontes disseram que Paulo “Dangerman”, foi crivado de “quatro balas na cabeça”, tendo encontrado morte imediata no local.
Uma testemunha que pediu-nos para preservamos a sua identidade, disse-nos que a viatura de “Danger man”, uma Toyota da marca Runx, teria sido bloqueada, por duas viaturas, de onde, do seu interior emergiram “uns dois indivídos armados tipo pasquitanes que dispararam para a sua cabeça e foram embora”.
Quem era “Danger man”?
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RESIDENTES DE MATOLA-GARE AMOTINAM-SE CONTRA FALTA DE ENERGIA
Residentes do bairro da Matola-Gare, município da Matola, manifestaram-se na manhã de sexta-feira junto à sede da empresa Electricidade de Moçambique (EDM) a nível da província de Maputo, protestando contra a falta de energia eléctrica naquela zona.
Segundo a edição de hoje do jornal Noticias, no total são 600 famílias, reassentadas no âmbito do projecto da Estrada Circular de Maputo e residentes nos quarteirões quatro e cinco daquele bairro, que se encontram privadas daquele serviço.
José Fenias, representante dos manifestantes, citado pelo Noticias, disse que a acção daquele grupo resulta do incumprimento das promessas de fornecimento da energia eléctrica àquela zona feitas pela EDM.
Explicou que há mais de três anos que os residentes vêm encetando, em vão, diligências junto daquela empresa na busca de solução para o problema.
A EDM tem várias cartas nossas de pedido de instalação da rede eléctrica na nossa zona mas nunca deu resposta plausível, disse Fenias, acrescentando que num dos contactos aquela empresa teria dito aos representantes da zona que nos seus mapas o lugar em causa já tinha corrente eléctrica, algo que não corresponde à verdade.
Segundo a edição de hoje do jornal Noticias, no total são 600 famílias, reassentadas no âmbito do projecto da Estrada Circular de Maputo e residentes nos quarteirões quatro e cinco daquele bairro, que se encontram privadas daquele serviço.
José Fenias, representante dos manifestantes, citado pelo Noticias, disse que a acção daquele grupo resulta do incumprimento das promessas de fornecimento da energia eléctrica àquela zona feitas pela EDM.
Explicou que há mais de três anos que os residentes vêm encetando, em vão, diligências junto daquela empresa na busca de solução para o problema.
A EDM tem várias cartas nossas de pedido de instalação da rede eléctrica na nossa zona mas nunca deu resposta plausível, disse Fenias, acrescentando que num dos contactos aquela empresa teria dito aos representantes da zona que nos seus mapas o lugar em causa já tinha corrente eléctrica, algo que não corresponde à verdade.
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CNE analisa milhares de votos inválidos no fim de um apuramento marcado pela suspeição
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique já começou a analisar milhares de votos inválidos das eleições gerais de 15 de outubro, uma das últimas fases de um apuramento marcado por suspeitas de vários ilícitos.
O porta-voz da CNE disse hoje à Lusa que ainda é incerto o número de votos inválidos, uma vez que se aguarda até sábado os resultados em duas províncias (Tete e Niassa), embora fonte do órgão eleitoral tenha já avançado à Agência de Informação de Moçambique (AIM) que o total atinge cerca de 700 mil.
Segundo o boletim sobre o processo político em Moçambique publicado pelo Centro de Integridade Pública (CIP) e pela Associação dos Parlamentares Europeus em África (AWEPA) - que também refere a existência de 700 mil votos inválidos nas eleições presidenciais, legislativas e assembleias provinciais -, pouco mais de 10% destes boletins serão requalificados, atendendo à experiência de votações anteriores.
LUSA – 24.10.2014
NOTA:
Será que alguém confirma ou confirmou que todos os votos expressos em cada mesa correspondem ao seu número de série? Tendo já sido provados enchimentos, se os números de série estiverem correctos, isso indicia que a viciação foi "organizada" pela CNE ou STAE, que a tempo separaram alguns cadernos de votação para o efeito.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Eleições Gerais 2014 - ''FRAUDE ELEITORAL” (a máscara caiu mesmo)
Província - Tete
Distrito - tsangano
P. Administtv - M'phulu
Zona - norte
Local - EP2de M'phulu
O director da escola acima referida recebeu urnas que depois instruiu os mal pagos dos professores que eram MMV's para selecionarem alguns petizes para ajudarem a preencher os boletins a favor da espiga e do txoti nyusi. Só que a fidelidade dos selecionadas falhou, qdo saiam para o convívio social na comunidade deixaram escapar a informação do que estava acontecendo.
Consequências:
No dia da votação, os eleitores ficaram em alerta e de olho. (votou-sentou).
Na ora de contagem veio a agitação quando já a polícia não queria os eleitores por perto, afinal de contas a polícia é que estava encarregue a levar as urnas "ilícitas" para trocar com as "lícitas" começou se os disparos e introduz se 2urnas (povo de olho) e tomam a decisão de agir de imediato (partiram ao ataque com meios rústicos) correram com todos polícia, professores incluindo o respectivo director, com a voz de ordem (queremos nossos votos) e prometem justiça "morte da máquina toda se se fazer presente la".
Desde a data até hoje a tensão continua, os alunos não estão a estudar porque a escola está as moscas dos orientadores do ensino.
Distrito - tsangano
P. Administtv - M'phulu
Zona - norte
Local - EP2de M'phulu
O director da escola acima referida recebeu urnas que depois instruiu os mal pagos dos professores que eram MMV's para selecionarem alguns petizes para ajudarem a preencher os boletins a favor da espiga e do txoti nyusi. Só que a fidelidade dos selecionadas falhou, qdo saiam para o convívio social na comunidade deixaram escapar a informação do que estava acontecendo.
Consequências:
No dia da votação, os eleitores ficaram em alerta e de olho. (votou-sentou).
Na ora de contagem veio a agitação quando já a polícia não queria os eleitores por perto, afinal de contas a polícia é que estava encarregue a levar as urnas "ilícitas" para trocar com as "lícitas" começou se os disparos e introduz se 2urnas (povo de olho) e tomam a decisão de agir de imediato (partiram ao ataque com meios rústicos) correram com todos polícia, professores incluindo o respectivo director, com a voz de ordem (queremos nossos votos) e prometem justiça "morte da máquina toda se se fazer presente la".
Desde a data até hoje a tensão continua, os alunos não estão a estudar porque a escola está as moscas dos orientadores do ensino.
Posted at 12:05 in Eleições 2014 Gerais, Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos |Permalink | Comments (3) ShareThis
24/10/2014
EDITORIAL: Eleições ou grande embuste?
Realizaram-se, no passado dia 15 de Outubro, as quintas eleições gerais no país e, como sempre, a Comissão Nacional das Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) perderam, mais uma vez, a oportunidade de mostrar a todos os moçambicanos, e não só, que são organismos estatais que merecem a credibilidade e a confiança do povo.
Mas, pelo que sucedeu no dia da votação e as situações deprimentes a que se continua a assistir durante a apuração dos resultados, ficou provado que aquelas duas instituições andam a reboque do partido no poder. O rosário de irregularidades – desde o enchimento de urnas com votos assinalados a favor do partido no poder e do seu candidato à Presidência da República, passando pela viciação dos resultados, até à abertura tardia dos postos de votação – detectado no último pleito eleitoral é sintomático de que as eleições em Moçambique são uma trapaça, um embuste de proporções imensuráveis.
Não há dúvidas que a CNE e o STAE têm estado a prestar um mau serviço à nossa jovem Democracia moçambicana ao permitirem que as situações relacionadas com a fraude eleitoral continuem impunes e a ganhar terreno e forma a cada novo escrutínio.
Canal de Moçambique, nº 274
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Libertada cidadã brasileira raptada em Maputo
Uma mulher de nacionalidade brasileira foi libertada na quinta-feira, depois de ter sido raptada cerca de 24 horas antes na capital moçambicana, adiantou hoje à agência Lusa fonte da embaixada brasileira em Maputo.
De acordo com o segundo secretário da embaixada do Brasil, Matheus Carvalho, a mulher foi raptada na manhã de quarta-feira e libertada na tarde de quinta-feira, tendo a embaixada apurado que a vítima "se encontra bem".
Contactos com a polícia moçambicana terão já sido estabelecidos pelos familiares da vítima e pelas autoridades brasileiras, indicou Matheus Carvalho.
Também na quarta-feira, um outro rapto vitimou uma mulher moçambicana que se mantém em cativeiro, elevando para cinco o número de casos ocorridos em Maputo durante os dois últimos meses.
Em cativeiro mantém-se igualmente um cidadão luso-moçambicano que foi raptado a 12 de outubro, também em Maputo.
Eleições Gerais 2014 - Mais evidências de enchimento de urnas
Os vários casos de taxas de participação muito elevadas dão indicações de enchimento de urnas. Participação acima de 80% dos eleitores recenseados é improvável em Moçambique, especialmente nas áreas rurais, onde as pessoas têm de caminhar longas distâncias. É muito mais provável que as urnas tenham sido enchidas – colocando os boletins não utilizados nas urnas, ou simplesmente alterando o edital, após o término da contagem. Isso acontece facilmente nas áreas onde os partidos da oposição não conseguiram colocar delegados ou membros de mesas para fiscalizar o processo.
As taxas mais elevadas são registadas em Gaza, onde cinco distritos apresentam taxas muito elevadas de participação: Chicualacuala 89%,Chigubo 82%, Mabalane 80%, Massangena 96% e Massingir 92%. Estes resultados tornam-se mais suspeitos se comparados aos dados outros distritos de Gaza, igualmente leais a Frelimo, como é o caso de Mandlakazi onde a afluência às urnas foi de 56%.
O Observatório Eleitoral (OE) levantou suspeitas sobre a alta taxa de participação em Guijá, Gaza, onde ainda não temos os resultados do apuramento distrital.
Outro distrito suspeito e de Ka Nanyaka na cidade de Maputo, que alcançaram taxa de participação de 79% em claro contraste com a taxa média de participação nos restantes distritos da cidade que se situou nos 60%. O OE também suspeita das altas taxas da afluência às assembleias de voto de Ka Nanyaka.
O Distrito de Mabote, Inhambane, com uma participação de 81%, também foi apontado pelos observadores do OE como um distrito com taxa de participação muito elevada.
Dados do OE também apontam para enchimento de urnas nos seguintes distritos:
Cabo Delgado: Muidumbe
As taxas mais elevadas são registadas em Gaza, onde cinco distritos apresentam taxas muito elevadas de participação: Chicualacuala 89%,Chigubo 82%, Mabalane 80%, Massangena 96% e Massingir 92%. Estes resultados tornam-se mais suspeitos se comparados aos dados outros distritos de Gaza, igualmente leais a Frelimo, como é o caso de Mandlakazi onde a afluência às urnas foi de 56%.
O Observatório Eleitoral (OE) levantou suspeitas sobre a alta taxa de participação em Guijá, Gaza, onde ainda não temos os resultados do apuramento distrital.
Outro distrito suspeito e de Ka Nanyaka na cidade de Maputo, que alcançaram taxa de participação de 79% em claro contraste com a taxa média de participação nos restantes distritos da cidade que se situou nos 60%. O OE também suspeita das altas taxas da afluência às assembleias de voto de Ka Nanyaka.
O Distrito de Mabote, Inhambane, com uma participação de 81%, também foi apontado pelos observadores do OE como um distrito com taxa de participação muito elevada.
Dados do OE também apontam para enchimento de urnas nos seguintes distritos:
Cabo Delgado: Muidumbe
Alquimia eleitoral produziu “Bronze” no lugar de “Ouro”
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Tanto dinheiro gasto para nada
Geração da viragem gera corrupção e clientelismo em defesa da manutenção do “status”. Há uma luta titânica de controlo de números para que a vitória seja declarada a seu favor, mesmo que se sinta que a derrota bateu à porta.
Está montado o cenário para que as confusões comecem. E tudo só porque um partido supostamente “adulto” e experiente se nega rotundamente a reconhecer que sua popularidade já não é a de outros tempos.
Já não há possibilidade de enganar os moçambicanos e, mesmo com a ajuda de anciões e de veteranos da luta anticolonial, poucos são os que vão com a música proposta.
O projecto proposto e concretizado falhou ao não conseguir trazer desenvolvimento e inclusão em Moçambique.
As alegações de contratempos e constrangimentos postos em prática pelo “apartheid” e a herança colonial não correspondem à verdade dos factos.
A verdade manda dizer que se tratava de projectos utópicos e despidos de realismo.
Hoje, e com toda a experiência acumulada, o que se consegue ver é uma correria encetada por gente que tem interesses económicos e financeiros muito importantes, unindo-se circunstancialmente para defender os seus impérios.
E, diga-se, “impérios” forjados à custa da impunidade e do atropelo de leis e regras.
A camaradagem efectivamente está morta e, se está insepulta, é porque os coveiros ainda não descobriram, ou desconhecem a localização das pás e enxadas.
O nível de desorganização do processo eleitoral indicia agendas sinistras e intenções obscuras.
Tanto dinheiro gasto para nada
Geração da viragem gera corrupção e clientelismo em defesa da manutenção do “status”. Há uma luta titânica de controlo de números para que a vitória seja declarada a seu favor, mesmo que se sinta que a derrota bateu à porta.
Está montado o cenário para que as confusões comecem. E tudo só porque um partido supostamente “adulto” e experiente se nega rotundamente a reconhecer que sua popularidade já não é a de outros tempos.
Já não há possibilidade de enganar os moçambicanos e, mesmo com a ajuda de anciões e de veteranos da luta anticolonial, poucos são os que vão com a música proposta.
O projecto proposto e concretizado falhou ao não conseguir trazer desenvolvimento e inclusão em Moçambique.
As alegações de contratempos e constrangimentos postos em prática pelo “apartheid” e a herança colonial não correspondem à verdade dos factos.
A verdade manda dizer que se tratava de projectos utópicos e despidos de realismo.
Hoje, e com toda a experiência acumulada, o que se consegue ver é uma correria encetada por gente que tem interesses económicos e financeiros muito importantes, unindo-se circunstancialmente para defender os seus impérios.
E, diga-se, “impérios” forjados à custa da impunidade e do atropelo de leis e regras.
A camaradagem efectivamente está morta e, se está insepulta, é porque os coveiros ainda não descobriram, ou desconhecem a localização das pás e enxadas.
O nível de desorganização do processo eleitoral indicia agendas sinistras e intenções obscuras.
Comissão de Eleições da Zambézia rejeita queixas da Renamo e do MDM em Quelimane
Um funcionário do Tribunal da Cidade de Quelimane disse ao MDM que o seu recurso era improcedente, sem sequer o submeter ao juiz. O mesmo tribunal recebeu o recurso da Renamo, mas, até à noite de quinta-feira, não se tinha pronunciado sobre o mesmo, apesar de, nos termos da Lei Eleitoral, tratar-se de um tribunal especial cujas decisões são de carácter urgente.
A Comissão Provincial de Eleições da Zambézia considerou extemporâneos os recursos submetidos pelos partidos Renamo e Movimento Democrático de Moçambique acerca do desaparecimento de 39 editais e actas que, consequentemente, não foram contabilizados na cidade de Quelimane, e acerca de outras irregularidades detectadas durante a votação e a contagem de votos.
Segundo Paulo Araújo, do gabinete eleitoral do MDM na Zambézia, para além da Comissão de Eleições, também o Tribunal Judicial da Cidade de Quelimane considerou improcedente o recurso do MDM submetido na quarta-feira.
“Mas a improcedência foi comunicada verbalmente por um funcionário da Secretaria do tribunal, que nem sequer se dignou submeter. Limitou-se a ler, e depois devolveu ao mandatário, alegando que era improcedente, por causa dos prazos”, disse Paulo Araújo.
A mesma sorte coube à Renamo. Segundo a deputada Maria Inês Martins, o tribunal disse primeiramente para apresentar provas, mas, apresentadas as provas, ainda não havia resposta até à noite de quinta-feira.
“O nosso processo está a decorrer. Continuamos a aguardar pelo ‘pronunciamento’ do tribunal”, disse Maria Inês Martins.
A Comissão Provincial de Eleições da Zambézia considerou extemporâneos os recursos submetidos pelos partidos Renamo e Movimento Democrático de Moçambique acerca do desaparecimento de 39 editais e actas que, consequentemente, não foram contabilizados na cidade de Quelimane, e acerca de outras irregularidades detectadas durante a votação e a contagem de votos.
Segundo Paulo Araújo, do gabinete eleitoral do MDM na Zambézia, para além da Comissão de Eleições, também o Tribunal Judicial da Cidade de Quelimane considerou improcedente o recurso do MDM submetido na quarta-feira.
“Mas a improcedência foi comunicada verbalmente por um funcionário da Secretaria do tribunal, que nem sequer se dignou submeter. Limitou-se a ler, e depois devolveu ao mandatário, alegando que era improcedente, por causa dos prazos”, disse Paulo Araújo.
A mesma sorte coube à Renamo. Segundo a deputada Maria Inês Martins, o tribunal disse primeiramente para apresentar provas, mas, apresentadas as provas, ainda não havia resposta até à noite de quinta-feira.
“O nosso processo está a decorrer. Continuamos a aguardar pelo ‘pronunciamento’ do tribunal”, disse Maria Inês Martins.
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CNE manda vogais às províncias
Divulgação tardia de resultados e fraude eleitoral
A plenária da Comissão Nacional de Eleições não compreende o atraso que esteve por detrás da não divulgação dos resultados nos distritos. A Lei Eleitoral determina que as comissões distritais têm 72 horas após a votação para divulgar os resultados, mas até aqui, oito dias depois da votação, há distritos que ainda não divulgaram os resultados. O que está a acontecer é que as comissões distritais estão envolvidas numa mega-operação de falsificação de editais.
A plenária da CNE deliberou mandar vogais às províncias para perceber a razão da não divulgação de resultados e para se inteirar dos relatos de fraude que se espalham por todo o país. A informação foi-nos confirmada por um vogal da CNE, que nos falou na condição de anonimato. Recorde-se que, na passada segunda-feira, a chefe de operações do STAE na Beira, Sónia Zimba, foi apanhada em flagrante delito a falsificar editais a favor de Nyusi e da Frelimo. Há mesas em que Nyusi obteve apenas três votos, mas nos editais falsificados aparece com 233. Atrás do número 3, foi acrescentado o número 23. Na Beira, funcionaram mais de 1900 mesas, não se sabendo se todos os editais são falsos, ou não.
A plenária da Comissão Nacional de Eleições não compreende o atraso que esteve por detrás da não divulgação dos resultados nos distritos. A Lei Eleitoral determina que as comissões distritais têm 72 horas após a votação para divulgar os resultados, mas até aqui, oito dias depois da votação, há distritos que ainda não divulgaram os resultados. O que está a acontecer é que as comissões distritais estão envolvidas numa mega-operação de falsificação de editais.
A plenária da CNE deliberou mandar vogais às províncias para perceber a razão da não divulgação de resultados e para se inteirar dos relatos de fraude que se espalham por todo o país. A informação foi-nos confirmada por um vogal da CNE, que nos falou na condição de anonimato. Recorde-se que, na passada segunda-feira, a chefe de operações do STAE na Beira, Sónia Zimba, foi apanhada em flagrante delito a falsificar editais a favor de Nyusi e da Frelimo. Há mesas em que Nyusi obteve apenas três votos, mas nos editais falsificados aparece com 233. Atrás do número 3, foi acrescentado o número 23. Na Beira, funcionaram mais de 1900 mesas, não se sabendo se todos os editais são falsos, ou não.
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