Um caminho para salvar Moçambique?
Após 39 anos de Independência, a situação político-militar de Moçambique parece provar que a actual Constituição não serve os superiores interesses do País.
MOÇAMBIQUE PARA TODOS tem recebido algumas sugestões que abaixo, resumidamente, coloca à consideração dos seus leitores, evitando assim o federalismo ou a divisão do País, por referendo ou força das armas:
- O PR, embora eleito com apoio de partidos e outras organizações, não deverá ser membro partidário, quando se candidata, para que possa manter equidistância de todas as forças políticas.
- Deixará assim de ser o 1º primeiro ministro com um 2º primeiro ministro.
- Os Governadores Provinciais devem ser eleitos por sufrágio, já que existem Assembleias Provinciais que, na fórmula actual, para nada servem.
- Os Governos de Distrito deverão ser preenchidos por funcionários de carreira e não de nomeação política.
À vossa consideração
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
MOÇAMBIQUE PARA TODOS tem recebido algumas sugestões que abaixo, resumidamente, coloca à consideração dos seus leitores, evitando assim o federalismo ou a divisão do País, por referendo ou força das armas:
- O PR, embora eleito com apoio de partidos e outras organizações, não deverá ser membro partidário, quando se candidata, para que possa manter equidistância de todas as forças políticas.
- Deixará assim de ser o 1º primeiro ministro com um 2º primeiro ministro.
- Os Governadores Provinciais devem ser eleitos por sufrágio, já que existem Assembleias Provinciais que, na fórmula actual, para nada servem.
- Os Governos de Distrito deverão ser preenchidos por funcionários de carreira e não de nomeação política.
À vossa consideração
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
26/06/2014
Linha Férrea Quelimane/Mocuba
Rabiscos de Aurélio Magalhães
Durante a construção da linha férrea que ligava a cidade de Quelimane à Mocuba, um acidente no apeadeiro 49 tirou a vida a um dos trabalhadores que a preço de sangue contribuíram com suas vidas para a sua construção. Com essa morte, Watate se viu só no mundo, impulsionado pelo remorso o branco responsável pelas obras levou Watate, filho do defunto trabalhador consigo para evitar que o garoto órfão fica-se desamparado, e foi assim que, Watate aprendeu a língua dos brancos e passou a viver na cidade de Quelimane. Quando o patrão Martins o levou para Quelimane, Watate tinha apenas 11 anos, e tudo o que queria na altura era regressar ao seu povoado, não queria viver com aquela gente estranha, que o olhava com curiosidade. Na casa do senhor Martins no bairro da sagrada família, em Quelimane tudo era diferente, e não havia a alegria da sua terra, as crianças não se sentavam a volta da fogueira, a ouvir histórias e nem brincavam ate altas horas da noite. Na casa do branco Martins Watate e os dois filhos do senhor Martins e da dona Ilda tinham que tomar banho todos os dias, comer sentados a mesa e eram obrigados a recolher para à cama ainda cedo no inicio da noite, hábitos novos que o deixavam perplexo visto que na cidade, diferentemente da sua aldeia, não havia animais bravios, nem cobras que podiam pôr em risco a segurança das crianças, não via o motivo de se privar as crianças da alegria de brincar, de rebolar na areia e de comer livremente e a fartura, isso entristecia-o e levava-o a sentir saudades da sua longínqua terra, onde as noites eram de festa, de cantos e de dança, as crianças comiam carne assada na brasa acompanhada de mandioca Fernando boa, tenra e gostosa, não tinha que tomar banho todos dias, não tinham que se sentar a mesa com rigidez e disciplina para comer.
Durante a construção da linha férrea que ligava a cidade de Quelimane à Mocuba, um acidente no apeadeiro 49 tirou a vida a um dos trabalhadores que a preço de sangue contribuíram com suas vidas para a sua construção. Com essa morte, Watate se viu só no mundo, impulsionado pelo remorso o branco responsável pelas obras levou Watate, filho do defunto trabalhador consigo para evitar que o garoto órfão fica-se desamparado, e foi assim que, Watate aprendeu a língua dos brancos e passou a viver na cidade de Quelimane. Quando o patrão Martins o levou para Quelimane, Watate tinha apenas 11 anos, e tudo o que queria na altura era regressar ao seu povoado, não queria viver com aquela gente estranha, que o olhava com curiosidade. Na casa do senhor Martins no bairro da sagrada família, em Quelimane tudo era diferente, e não havia a alegria da sua terra, as crianças não se sentavam a volta da fogueira, a ouvir histórias e nem brincavam ate altas horas da noite. Na casa do branco Martins Watate e os dois filhos do senhor Martins e da dona Ilda tinham que tomar banho todos os dias, comer sentados a mesa e eram obrigados a recolher para à cama ainda cedo no inicio da noite, hábitos novos que o deixavam perplexo visto que na cidade, diferentemente da sua aldeia, não havia animais bravios, nem cobras que podiam pôr em risco a segurança das crianças, não via o motivo de se privar as crianças da alegria de brincar, de rebolar na areia e de comer livremente e a fartura, isso entristecia-o e levava-o a sentir saudades da sua longínqua terra, onde as noites eram de festa, de cantos e de dança, as crianças comiam carne assada na brasa acompanhada de mandioca Fernando boa, tenra e gostosa, não tinha que tomar banho todos dias, não tinham que se sentar a mesa com rigidez e disciplina para comer.
Posted at 11:34 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião, Vidas | Permalink | Comments (0) ShareThis
Pesca de kapenta consome em média 90% da sua produção
ELA GERA APROXIMADAMENTE CERCA DE USD 80 MILHÕES/ANO
A pesca semi-industrial de kapenta consome uma média anual de 90% do valor da sua produção, estimada em cerca de 80 milhões de dólares norte-americanos, segundo resultados de um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Investigação Pesqueira (IIP).
Os resultados do estudo estão a sustentar a implementação da proposta do Plano de Gestão das Pescarias da Albufeita de Cahora Bassa 2014/2018, recentemente aprovada pelo Ministério das Pescas e os mesmos concluem que os custos de produção “são muito elevados” e ainda referem-se apenas à importação de ração da Zâmbia e Zimbabué.
A pescaria de kapenta em Tete começou a ser feita em 1992, altura em que se registou um fraco crescimento em termos do número de embarcações envolvidas pertencentes a pessoas singulares e colectivas nacionais ao longo de toda a albufeira.
A pesca semi-industrial de kapenta consome uma média anual de 90% do valor da sua produção, estimada em cerca de 80 milhões de dólares norte-americanos, segundo resultados de um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Investigação Pesqueira (IIP).
Os resultados do estudo estão a sustentar a implementação da proposta do Plano de Gestão das Pescarias da Albufeita de Cahora Bassa 2014/2018, recentemente aprovada pelo Ministério das Pescas e os mesmos concluem que os custos de produção “são muito elevados” e ainda referem-se apenas à importação de ração da Zâmbia e Zimbabué.
A pescaria de kapenta em Tete começou a ser feita em 1992, altura em que se registou um fraco crescimento em termos do número de embarcações envolvidas pertencentes a pessoas singulares e colectivas nacionais ao longo de toda a albufeira.
Dhlakama desafia o governo a parar com escoltas militares
Troço Muxúnguè-Save-Muxúnguè
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, desafiou o governo a parar com as colunas militares no troço Muxúnguè-Save no sentido de poder-se fazer a prova dos nove sobre quem ataca a quem na Estrada Nacional Numero Um.
Falando no comício popular virtual, na tarde desta terça-feira, Dhlakama jurou que em nenhum momento, as suas forças definiram a população civil e indefesa como alvo.
Reiterou que a confrontação militar que tem acontecido é contra o envio de militares para o distrito da Gorongosa, pois, entende Dhlakama, “são estes que vem criar confusão aqui na Gorongosa”.
“O governo utiliza carros de civis para transportar armas de fogo naquele troço. Estas armas visam maltratar-nos cá na zona centro e norte do país. No entanto, Guebuza e algumas embaixadas estão a fazer propaganda ao afirmar que a Renamo anda a a tacar civis. Mas isso não é verdade porque quem ataca os civis são os próprios militares governamentais”- acusou.
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, desafiou o governo a parar com as colunas militares no troço Muxúnguè-Save no sentido de poder-se fazer a prova dos nove sobre quem ataca a quem na Estrada Nacional Numero Um.
Falando no comício popular virtual, na tarde desta terça-feira, Dhlakama jurou que em nenhum momento, as suas forças definiram a população civil e indefesa como alvo.
Reiterou que a confrontação militar que tem acontecido é contra o envio de militares para o distrito da Gorongosa, pois, entende Dhlakama, “são estes que vem criar confusão aqui na Gorongosa”.
“O governo utiliza carros de civis para transportar armas de fogo naquele troço. Estas armas visam maltratar-nos cá na zona centro e norte do país. No entanto, Guebuza e algumas embaixadas estão a fazer propaganda ao afirmar que a Renamo anda a a tacar civis. Mas isso não é verdade porque quem ataca os civis são os próprios militares governamentais”- acusou.
Posted at 11:02 in Defesa, Eleições 2014 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Estamos quase a acabar com os abusos de Guebuza
Garante Afonso Dhlakama em “comício virtual” na cidade da Beira
- Inicialmente previsto para começar as 14 horas, o discurso de Dhlakama só aconteceu por volta das 16 horas por “problemas de rede” na “parte incerta” algures na Gorongosa
Num cenário inédito e jamais visto na curta história democrática moçambicana, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, realizou na tarde desta terça-feira, concorrido um comício popular virtual na cidade da Beira. Inicialmente o comício estava marcado para a tarde de segunda-feira, mas há última hora, foi transferido para a tarde do dia seguinte, terça-feira. Programado para 14 horas, o discurso de Dhlakama só iniciou por volta das 16 horas por “problemas de rede” na “parte incerta” onde se encontra Afonso Dhlakama.
Falando na ocasião, via teleconferência, a partir do “lugar incerto” onde se encontra desde que foi corrido do palácio de Santungira pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), o líder da Renamo disse aos presentes que o seu “sacrifício” estava quase a dar frutos. Um dos maiores frutos, segundo Dhlakama, é acabar com o que chamou “tirania e abusos da Frelimo e de Guebuza”.
- Inicialmente previsto para começar as 14 horas, o discurso de Dhlakama só aconteceu por volta das 16 horas por “problemas de rede” na “parte incerta” algures na Gorongosa
Num cenário inédito e jamais visto na curta história democrática moçambicana, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, realizou na tarde desta terça-feira, concorrido um comício popular virtual na cidade da Beira. Inicialmente o comício estava marcado para a tarde de segunda-feira, mas há última hora, foi transferido para a tarde do dia seguinte, terça-feira. Programado para 14 horas, o discurso de Dhlakama só iniciou por volta das 16 horas por “problemas de rede” na “parte incerta” onde se encontra Afonso Dhlakama.
Falando na ocasião, via teleconferência, a partir do “lugar incerto” onde se encontra desde que foi corrido do palácio de Santungira pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), o líder da Renamo disse aos presentes que o seu “sacrifício” estava quase a dar frutos. Um dos maiores frutos, segundo Dhlakama, é acabar com o que chamou “tirania e abusos da Frelimo e de Guebuza”.
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Brazão Mazula: “O país está em guerra sim, haja coragem de assumir”
O académico Brazão Mazula, que foi reitor da Universidade Eduardo Mondlane e também Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), disse em entrevista exclusiva a António Zefanias,do "Diário da Zambézia", que o país está em guerra.
Na entrevista ao Diário da Zambézia, conduzida pelo jornalista António Zefanias, Mazula disse que “a situação já é preocupante ao avaliar pela forma como as armas tem vindo a ser usadas como forma de acabar com as diferenças”. E são usadas, não só para acabar com as diferenças, mas também pela apetência dos políticos pelo poder, “quer para se manterem, quer para ascenderem”.
Conforme explicou Mazula, o país está em guerra e não vale a pena minimizar, buscando linguagens suaves como conflito político-militar, porque essa fase já passou. Aliás, de acordo com o académico e ex-reitor da UEM, há bastante tempo que o país saiu do tal conflito político militar para uma situação de guerra.
Na entrevista ao Diário da Zambézia, conduzida pelo jornalista António Zefanias, Mazula disse que “a situação já é preocupante ao avaliar pela forma como as armas tem vindo a ser usadas como forma de acabar com as diferenças”. E são usadas, não só para acabar com as diferenças, mas também pela apetência dos políticos pelo poder, “quer para se manterem, quer para ascenderem”.
Conforme explicou Mazula, o país está em guerra e não vale a pena minimizar, buscando linguagens suaves como conflito político-militar, porque essa fase já passou. Aliás, de acordo com o académico e ex-reitor da UEM, há bastante tempo que o país saiu do tal conflito político militar para uma situação de guerra.
Negociador do AGP preocupado com “tensão”
Mário Raffaelli diz que a comunidade internacional está aberta para ajudar a resolver o conflito
O antigo mediador-chefe do processo de negociações que culminaram com o acordo geral de Paz, Mário Raffaelli, manifestou preocupação com o clima de tensão político-militar no país.
Falando, esta quarta-feira, na Praça dos Heróis nacionais, Raffaelli considerou lamentável a situação de confrontação militar em curso e apelou a que, tal como em Roma, as partes cheguem a entendimento, para a manutenção da paz.
“É lamentável que nos últimos meses o país esteja a viver muitos problemas. Eu acho que é importante aceitar que a paz é irreversível, e ambas as partes têm que mostrar compreensão, porque é óbvio que não há condições, nem internas, nem internacionais, para se voltar à guerra, e um país frágil, como é até agora Moçambique, precisa da paz e não pode aceitar conflitos de grande dimensão”, disse Raffaelli.
O antigo mediador-chefe do processo de negociações que culminaram com o acordo geral de Paz, Mário Raffaelli, manifestou preocupação com o clima de tensão político-militar no país.
Falando, esta quarta-feira, na Praça dos Heróis nacionais, Raffaelli considerou lamentável a situação de confrontação militar em curso e apelou a que, tal como em Roma, as partes cheguem a entendimento, para a manutenção da paz.
“É lamentável que nos últimos meses o país esteja a viver muitos problemas. Eu acho que é importante aceitar que a paz é irreversível, e ambas as partes têm que mostrar compreensão, porque é óbvio que não há condições, nem internas, nem internacionais, para se voltar à guerra, e um país frágil, como é até agora Moçambique, precisa da paz e não pode aceitar conflitos de grande dimensão”, disse Raffaelli.
Embaixador português diz que espectro de guerra deriva da “falta de confiança entre as partes”
“Faltou confiança entre as partes. Em democracia todos são importantes e nada se fará sem confiança. É preciso compreender o próximo, perdoar o próximo, incluir o próximo, e no diálogo fazermos algumas concessões.”
O embaixador de Portugal em Maputo, José Augusto Duarte, disse, na manhã de terça-feira, 24 de Junho, na capital do país, que o actual conflito político-militar, que tem como protagonistas o Governo da Frelimo e a Renamo, derivou da falta de confiança entre as partes signatárias do Acordo Geral de Paz assinado em 1992 na cidade italiana de Roma.
“Faltou confiança entre as partes. Em democracia todos são importantes e nada se fará sem confiança”, disse Augusto Duarte em resposta a uma pergunta apresentada pelo Canalmoz sobre o que terá falhado – arrastando o país para o actual conflito – nos acordos de Roma assinados em 1992 entre o Governo e a Renamo, em que Portugal teve um importante papel.
O embaixador português visitou na segunda-feira a sede do Parlamento Juvenil na última etapa das jornadas diplomáticas, que vinham sendo promovidas por aquele organismo da sociedade civil moçambicana.
O embaixador de Portugal em Maputo, José Augusto Duarte, disse, na manhã de terça-feira, 24 de Junho, na capital do país, que o actual conflito político-militar, que tem como protagonistas o Governo da Frelimo e a Renamo, derivou da falta de confiança entre as partes signatárias do Acordo Geral de Paz assinado em 1992 na cidade italiana de Roma.
“Faltou confiança entre as partes. Em democracia todos são importantes e nada se fará sem confiança”, disse Augusto Duarte em resposta a uma pergunta apresentada pelo Canalmoz sobre o que terá falhado – arrastando o país para o actual conflito – nos acordos de Roma assinados em 1992 entre o Governo e a Renamo, em que Portugal teve um importante papel.
O embaixador português visitou na segunda-feira a sede do Parlamento Juvenil na última etapa das jornadas diplomáticas, que vinham sendo promovidas por aquele organismo da sociedade civil moçambicana.
Homens armados matam quatro guardas da Delta Segurança e roubam armas e mais de 100 milhões meticais
No distrito de Macanga, em Tete
Armando Chico António, delegado provincial da Delta Segurança detido na 1a esquadra da PRM em Tete. Os ladrões deixaram no carro blindado 25 mil meticais em moeda.
Um grupo de homens armados atacou, na terça-feira, um carro blindado de transporte de valores da empresa Delta Segurança, tendo baleado mortalmente quatro agentes de segurança e roubado mais de 100 milhões meticais e quatro armas. Tudo aconteceu na zona de Banga, no distrito de Macanga, a cerca de 260 quilómetros da cidade de Tete.
A porta-voz da PRM em Tete, Deolinda Matsinhe, confirma a ocorrência e diz que houve negligência por parte da empresa de segurança, que não solicitou a escolta policial.
Armando Chico António, delegado provincial da Delta Segurança detido na 1a esquadra da PRM em Tete. Os ladrões deixaram no carro blindado 25 mil meticais em moeda.
Um grupo de homens armados atacou, na terça-feira, um carro blindado de transporte de valores da empresa Delta Segurança, tendo baleado mortalmente quatro agentes de segurança e roubado mais de 100 milhões meticais e quatro armas. Tudo aconteceu na zona de Banga, no distrito de Macanga, a cerca de 260 quilómetros da cidade de Tete.
A porta-voz da PRM em Tete, Deolinda Matsinhe, confirma a ocorrência e diz que houve negligência por parte da empresa de segurança, que não solicitou a escolta policial.
Posted at 10:18 in Defesa, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (1) ShareThis
JORGE JARDIM - O último aventureiro por Pedro Vieira
No dia 13 de Novembro de 1982, Jorge Jardim comemorou os seus 63 anos em casa de uma das filhas. A festa prolongou-se até às 6 da manhã. Poucos dias depois, regressou a Libreville, o Gabão, onde se casara em 1980, com Palmira Barral, antiga miss Quelimane.
Mas, a 1 de Dezembro, teve uma paragem cardíaca, enquanto lia um contrato. ao contrário do que ele sempre pedira, não foi autopsiado. O médico Carlos Graça, mais tarde primeiro-ministro de São Tomé, mas na altura a viver no Gabão, disse a Freire Antunes: “Devíamos ter feito a autópsia”.
Leia tudo em Download JORGE JARDIM - O último aventureiro
Mas, a 1 de Dezembro, teve uma paragem cardíaca, enquanto lia um contrato. ao contrário do que ele sempre pedira, não foi autopsiado. O médico Carlos Graça, mais tarde primeiro-ministro de São Tomé, mas na altura a viver no Gabão, disse a Freire Antunes: “Devíamos ter feito a autópsia”.
Leia tudo em Download JORGE JARDIM - O último aventureiro
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25/06/2014
PRESIDENTE GUEBUZA DISTINGUE ENTIDADES NACIONAIS E INTERNACIONAIS
O Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, galardoou hoje entidades singulares e colectivas com os mais variados títulos honoríficos por se terem destacado em acções a favor da libertação do povo moçambicano contra o jugo colonial português e na criação de um ambiente propício ao desenvolvimento económico e social do país.
Encontram-se na lista dos galardoados Julius Nyerere, antigo Presidente da Tanzânia; Kenneth Kaunda, antigo Presidente da Zâmbia; Hamed Bela, antigo Presidente da Argélia; Seretse Kama, antigo Presidente do Botswana. Receberam também o galardão a Academia de Ciências Policiais (ACIPOL); o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), a Unidade de Intervenção Rápida, entre outras instituições.
O Chefe de estado atribuiu os galardões ao título honorífico de Cidadão Honorário de Moçambique antigos oficiais e instrutores militares chineses durante a preparação e a luta armada de libertação nacional.
Coube aos galardoados medalhas Ordem Eduardo Chivambo Mondlane; Ordem Samora Moisés Machel; Ordem 4 De Outubro; Medalha Nachingweia; medalha de Mérito de Polícia e Medalha de Mérito de Artes e Letras.
Encontram-se na lista dos galardoados Julius Nyerere, antigo Presidente da Tanzânia; Kenneth Kaunda, antigo Presidente da Zâmbia; Hamed Bela, antigo Presidente da Argélia; Seretse Kama, antigo Presidente do Botswana. Receberam também o galardão a Academia de Ciências Policiais (ACIPOL); o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), a Unidade de Intervenção Rápida, entre outras instituições.
O Chefe de estado atribuiu os galardões ao título honorífico de Cidadão Honorário de Moçambique antigos oficiais e instrutores militares chineses durante a preparação e a luta armada de libertação nacional.
Coube aos galardoados medalhas Ordem Eduardo Chivambo Mondlane; Ordem Samora Moisés Machel; Ordem 4 De Outubro; Medalha Nachingweia; medalha de Mérito de Polícia e Medalha de Mérito de Artes e Letras.
28 MILITARES MORREM EM TAMBARARE (GORONGOSA)
¤ E Afonso Dlhakama discursa em videoconferência
No prosseguimento da operação militar visando rastrear e efectuar um "ataque de precisão" com b11 ao "local exacto mas incerto" onde encontra o líder da Renamo quando este estivesse ao telefone com os membros e simpatizantes na Munhava, as Fadm foram interceptados com antecipação ontem, 24/06/14, na zona de Tambarare, próximo a Mucodza, 10 km da vila da Gorongosa. As perdizes abriram fogo para os dois camiões apinhados de tropas que entraram imediatamente em alvoroço e debandaram para a mata.
28 militares morreram e vários ficaram feridos. Volvidos alguns minutos chega o blindado e uma viatura de reforço/socorro que desataram a disparar indiscriminadamente para todos lados e uma azarada viatura Toyota dina que vinha de Casa Banana e que transportava gergelim e alguns passageiros foi atingida pelos tiros da metralhadora pesada, tento morrido o motorista e três passageiros.
No prosseguimento da operação militar visando rastrear e efectuar um "ataque de precisão" com b11 ao "local exacto mas incerto" onde encontra o líder da Renamo quando este estivesse ao telefone com os membros e simpatizantes na Munhava, as Fadm foram interceptados com antecipação ontem, 24/06/14, na zona de Tambarare, próximo a Mucodza, 10 km da vila da Gorongosa. As perdizes abriram fogo para os dois camiões apinhados de tropas que entraram imediatamente em alvoroço e debandaram para a mata.
28 militares morreram e vários ficaram feridos. Volvidos alguns minutos chega o blindado e uma viatura de reforço/socorro que desataram a disparar indiscriminadamente para todos lados e uma azarada viatura Toyota dina que vinha de Casa Banana e que transportava gergelim e alguns passageiros foi atingida pelos tiros da metralhadora pesada, tento morrido o motorista e três passageiros.
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EDITORIAL: Reféns de Guebuza e Dhlakama
Durante 21 anos, julgámos que as nossas desinteligências sobre a governação do país estavam ultrapassadas e o rumo que este devia tomar era o certo. O nosso alento assentava no Acordo Geral de Paz. Todavia, o mesmo entendimento que se acreditava ser uma panaceia volta a estar, hoje, na origem da nossa rixa. Os motivos que nos fazem transformar vias de acesso em campos de combate e as matas em esconderijos de armas e de nós próprios sob o pretexto de estarmos ameaçados de morte, como o faz Afonso Dhlakama, são indiscutivelmente fúteis quando temos gente a morrer e infra-estruturas a serem destruídas.
O conflito armado que durou 16 anos em Moçambique, do qual poucos compatriotas se querem lembrar, começou da mesma forma: Um tiro aqui, outro ali e outro ainda acolá. No passado foi assim e, agora, também, guerreamo-nos pela ganância de controlar o país, e fazemos tudo em nome da democracia, advogando um pretenso bem-estar para o povo.
Invariavelmente, os nossos direitos preexistentes à vida, à liberdade e à propriedade são infringidos por duas pessoas – o Presidente da República, Armando Guebuza; e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama – e pelos seus sequazes. Guebuza ama a paz mas apenas nos discursos porque na prática os seus actos contrariam a si próprio. Ele não faz fé aos ensinamentos que nos tem dado sobre a unidade nacional. Por acreditar que o nosso inimigo está lá, insiste em ordenar o avanço do Exército para Gorongosa para transformar Dhlakama num homem igual a um rato encurralado numa toca.
O conflito armado que durou 16 anos em Moçambique, do qual poucos compatriotas se querem lembrar, começou da mesma forma: Um tiro aqui, outro ali e outro ainda acolá. No passado foi assim e, agora, também, guerreamo-nos pela ganância de controlar o país, e fazemos tudo em nome da democracia, advogando um pretenso bem-estar para o povo.
Invariavelmente, os nossos direitos preexistentes à vida, à liberdade e à propriedade são infringidos por duas pessoas – o Presidente da República, Armando Guebuza; e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama – e pelos seus sequazes. Guebuza ama a paz mas apenas nos discursos porque na prática os seus actos contrariam a si próprio. Ele não faz fé aos ensinamentos que nos tem dado sobre a unidade nacional. Por acreditar que o nosso inimigo está lá, insiste em ordenar o avanço do Exército para Gorongosa para transformar Dhlakama num homem igual a um rato encurralado numa toca.
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DHLAKAMA "AUTORIZADO" A DIVIDIR O PAÍS
Esta posição consta de uma das resoluções da conferência e vai ao encontro da intenção já manifestada pelo líder do partido. O ambiente de coabitação política entre a Frelimo (no governo) e a Renamo é politicamente insustentável neste momento. É dentro deste quadro que, por imperativo de paz, achamos que é melhor que a Frelimo viva no seu espaço e a Renamo em outro, ficando a Frelimo no sul do país, a partir do rio Save, e a Renamo no centro e no norte do país, disse Maria Inês, membro do Conselho Nacional da Renamo, no momento da leitura da resolução relativa à actual situação política.
Segundo escreve hoje o O Pais, Manuel Bissopo, secretário-geral desta formação política que encerrou o Conselho Nacional, também defendeu a divisão do país, caso não se encontre uma solução aceitável que coloque fim à tensão político-militar existente.
O fim aceitável da tensão político-militar depende do governo. Se o governo da Frelimo resistir, achando-se dona deste país, em detrimento do sofrimento de milhões e milhões de moçambicanos que clamam por uma paz e democracia efectivas, a Renamo decidiu, neste conselho, que fica melhor separarmo-nos, o que deixará de criar luto no seio das famílias moçambicanas, disse Bissopo.
Segundo escreve hoje o O Pais, Manuel Bissopo, secretário-geral desta formação política que encerrou o Conselho Nacional, também defendeu a divisão do país, caso não se encontre uma solução aceitável que coloque fim à tensão político-militar existente.
O fim aceitável da tensão político-militar depende do governo. Se o governo da Frelimo resistir, achando-se dona deste país, em detrimento do sofrimento de milhões e milhões de moçambicanos que clamam por uma paz e democracia efectivas, a Renamo decidiu, neste conselho, que fica melhor separarmo-nos, o que deixará de criar luto no seio das famílias moçambicanas, disse Bissopo.
SITUAÇÃO PRETA EM MUXUNGUÉ
ULTISSSIMA HORA ULTISSIMA HORA
A COLUNA QUE SAIU DE MUXUNGUE A SAVE ESTA MANHÃ ESTÁ A SER FORTTEMENTE ATACADA NA ZONA DE ZOVE.
REFORÇO EM EFECTIVOS MILITARES FOI ENVIADO APARTIR DO MUXUNGUE JÁ FOI ENVIADO PARA IR SOCORRER A SITUAÇÃO.
HOJE A SITUAÇÃO ESTÁ CAÓTICA E BEM PRETA.
AGUARDEMOS POR MAIS INFORMAÇÕES ACERCA DESTA SITUAÇÃO.
ONTEM,A COLUNA FOI ATACADA DUAS VEZES, A IR A SAVE E A VOLTAR DO SAVE.
O PIOR ATAQUE ACONTECEU CONTRA A COLUNA DA TARDE QUE VINHA DO SAVE, ONDE O ATAQUE FOI TÃO FORTE DE TAL FORMA QUE A COLUNA DIVIDIU-SE AO MEIO, TENDO UMA PARTE DA COLUNA REGRESSADO A SAVE E A OUTRA CONSIGUIU CHEGAR A MUXUNGUE.
A SITUAÇÃO NESTE TROÇO JA ATINGIU PORPORÇÕES MUITO ALARMANTES.
In https://www.facebook.com/unay.cambuma?ref=ts&fref=ts
NOTA:
E assim se comemoram 39 anos de independência… Viva a FRELIMO!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
A COLUNA QUE SAIU DE MUXUNGUE A SAVE ESTA MANHÃ ESTÁ A SER FORTTEMENTE ATACADA NA ZONA DE ZOVE.
REFORÇO EM EFECTIVOS MILITARES FOI ENVIADO APARTIR DO MUXUNGUE JÁ FOI ENVIADO PARA IR SOCORRER A SITUAÇÃO.
HOJE A SITUAÇÃO ESTÁ CAÓTICA E BEM PRETA.
AGUARDEMOS POR MAIS INFORMAÇÕES ACERCA DESTA SITUAÇÃO.
ONTEM,A COLUNA FOI ATACADA DUAS VEZES, A IR A SAVE E A VOLTAR DO SAVE.
O PIOR ATAQUE ACONTECEU CONTRA A COLUNA DA TARDE QUE VINHA DO SAVE, ONDE O ATAQUE FOI TÃO FORTE DE TAL FORMA QUE A COLUNA DIVIDIU-SE AO MEIO, TENDO UMA PARTE DA COLUNA REGRESSADO A SAVE E A OUTRA CONSIGUIU CHEGAR A MUXUNGUE.
A SITUAÇÃO NESTE TROÇO JA ATINGIU PORPORÇÕES MUITO ALARMANTES.
In https://www.facebook.com/unay.cambuma?ref=ts&fref=ts
NOTA:
E assim se comemoram 39 anos de independência… Viva a FRELIMO!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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“Somos donos dos nossos próprios destinos”
Guebuza diz ainda que o dia 25 de Junho assinala o resgaste do direito à dignidade
Na mensagem à Nação, o presidente da República defende que o dia 25 de Junho resgata o direito à dignidade, à cidadania e a uma pátria
Na habitual mensagem à Nação, o presidente da República, Armando Guebuza, destaca que a independência nacional devolveu “o direito de sermos donos dos nossos próprios destinos, recursos e do lugar que merecemos no concerto das nações”.
Guebuza diz ainda que o dia 25 de Junho assinala o resgaste do direito à dignidade, à cidadania e a uma pátria. Num discurso que ressalva o processo de libertação nacional, o Chefe de Estado lembra a visão, a entrega e a determinação de homens e mulheres “de honra, valor e fibra que, a 25 de Junho de 1962, sonharam com um Moçambique livre e independente”.
Na mensagem à Nação, o presidente da República defende que o dia 25 de Junho resgata o direito à dignidade, à cidadania e a uma pátria
Na habitual mensagem à Nação, o presidente da República, Armando Guebuza, destaca que a independência nacional devolveu “o direito de sermos donos dos nossos próprios destinos, recursos e do lugar que merecemos no concerto das nações”.
Guebuza diz ainda que o dia 25 de Junho assinala o resgaste do direito à dignidade, à cidadania e a uma pátria. Num discurso que ressalva o processo de libertação nacional, o Chefe de Estado lembra a visão, a entrega e a determinação de homens e mulheres “de honra, valor e fibra que, a 25 de Junho de 1962, sonharam com um Moçambique livre e independente”.
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