Fim das hostilidades vai à mesa do diálogo
GOVERNO e a Renamo vão, na próxima sessão do diálogo político, iniciar a discussão sobre o processo de cessação das hostilidades militares em algumas zonas localizadas da província de Sofala, no centro do país. A garantia foi dada ontem à imprensa pelo Ministro dos Transportes e Comunicações e chefe-substituto da delegação governamental, Gabriel Muthisse, e corroborada por Saimone Macuiane, da delegação da Renamo.
Segundo Gabriel Muthisse, uma vez alcançado o acordo sobre a cessação das hostilidades e o país estando numa situação de estabilidade os homens armados da Renamo deverão estar na disponibilidade para a sua integração nas Forças de Defesa e Segurança e na sociedade. Afirmou que nos termos propostos pelos observadores nacionais presentes no diálogo a integração das forças residuais da formação política liderada por Afonso Dhlakama pode ter lugar a partir dos pontos onde se encontram estacionadas.
Muthisse disse, entretanto, estar fora de questão a retirada das Forças Armadas e da Polícia das zonas onde se encontram a defender a soberania nacional e a garantir segurança e livre circulação de pessoas e bens públicos e privados, no quadro das suas atribuições legais, como pretende a Renamo.
O governante reiterou que a presença das Forças Armadas e da Polícia em Gorongosa não constitui nenhuma ameaça ao líder da Renamo. Aliás, Gabriel Muthisse indicou que mesmo que Afonso Dhlakama decida sair das matas onde se encontra escondido irá encontrar, em qualquer parte do país, forças militares e policiais.
O chefe-substituto da delegação do Governo instou a Renamo a trazer à mesa do diálogo os problemas reais (argumentos) que estão por detrás da exigência para a retirada das Forças Armadas e da Polícia das zonas onde se encontram estacionadas.
“A Renamo tem que trazer argumentos sobre o que é que as Forças Armadas e a Polícia incomodam (a ela)”, disse, acrescentando que o Governo não está a exigir que os homens armados da Renamo sejam retirados das zonas onde se encontram, mas sim a sua desmilitarização.
Muthisse explicou que na ronda de ontem a Renamo defendeu que a vinda da missão dos observadores internacionais ao país teria em vista assistir ao processo de entrega das armas pelas partes a uma entidade credível sem, no entanto, se referir a essa entidade. A Renamo ter-se-á, igualmente, referido à reorganização das Forças de Defesa e Segurança, alegando existir no seio delas um processo deliberado de exclusão e marginalização dos seus homens.
Segundo afirmou, desde 1992 houve nas Forças Armadas um processo de reforma que abrangeu 92 por cento dos homens provenientes das antigas FPLM e oito por cento da Renamo.
Por seu turno, Saimone Macuiane afirmou que a vinda dos observadores internacionais trará tranquilidade aos moçambicanos e resolver-se-á duma vez para sempre a questão sobre a integração dos oficiais e elementos da Renamo nas Forças de Defesa e Segurança. Sublinhou que a Renamo pretende que as Forças de Defesa e Segurança sejam reunificadas e que as armas que os seus homens detêm sejam entregues a uma “entidade estadual credível”.
Segundo Macuiane, proliferam no país armas em mãos de pessoas ligadas às empresas de segurança do partido no poder. “Tudo isso tem que ser corrigido antes do acordo”, disse.
NOTÍCIAS – 03.06.2014
Konsene kunenda yie tiri pabodzi – Estamos juntos.
Ife tensene tinadzmanga FIRlimo
NÓS todos vamos correr com a FIRlimo.
Na luta do povo ninguém se cansa.
A LUTA É CONTÍNUA
Mutucua exprimiu o seu sentimento. Embora eu nao sinta como ele sente e sinto-me mesmo entristecido pelas mortes de moçambicanos por outros moçambicanos, e isto em prol do poder de alguns vagabundos, lutarei até a morte pelo direito de Mutucua de se exprimir da forma que se exprimiu.
Mutucua tambem tem o seu direito de dizer o que ele disse e como o disse sobre a Frelimo que gostaria de ver: a Frelimo de Mondlane, de Machel e um pouco de Chissano. Obviamente, teremos algumas diferenças sérias la visto que na minha percepçao historica, a Frelimo é o que é e foi por causa daqueles caracteres de nomes Mondlane, Machel e Chissano que nunca foram democraticos. A Frelimo foi sempre tiranica.
A democracia e a liberdade nunca foram aspectos que a Frelimo promoveu. A Frelimo foi sempre inimiga jurada da democracia e da lberdade.
E Guebuza pertence aquela camarilha e daquele baixo nivel do Machel.
Sem concordar com Mutucua sobre Mondlane, Machel e Chissano, respeito o sentimento dele visto que cada pessoa tem o direito a sua opiniao. E nisto tambem travarei uma batalha renhida para que Mutucua diga o que disse e diz sobre Mondlane, Machel e Chissano, embora nao concorde com ele.
É verdade que Mutucua chama o gato pelo seu nome: gato e nao outra coisa visto que ele vê o gato.
Apareça mais aqui, Senhor Mutucua.
Sao tantos desmobilizados de guerra que querem a Paz e esperam que um dia aquele partido que defendemos pensando que estavamos a defender o pais mudasse de e voltasse a ser FRELIMO de Mondlane, de Mackel e um pouco de Chissano. Porque se Chissano fosse mais esperto nao teria deixado batata quente par o corrupto Guebas.
O padre tinha 2 grilos juntos numa pequena gaiola.
O padre, zeloso, antes de viajar, provisionou a gaiola com alface e água que julgou suficientes.
Passados dias quando voltou, preocupado com seus grilos de grande estimação, correu logo, logo, para ver os grilos.
Qual espanto, nem sobras dos grilos!!!
Gaiola intacta, sem rombos, sem quaisquer danos, perfeita!!!
Verificou profundamente a casa - nada de sinais de roubo, forçagem de portas e janelas...
Homem inteligente, versátil, e bem dotado nas ciências do pensamento, depois de muito meditar, cogitar, pensar, …maduramente…CONLUIU:
- OS GRILOS TINHAM-SE DEVORADO UM AO OUTRO. *
É PRECISO REFLECTIR.
VAMOS REFLECTIR AINDA MAIS MELHOR.
Fungulani pyadidi maso muwone – abram bem os olhos para verem (bem).
O INIMIGO JÁ ESTÁ CONCRETAMENTE BEM DEFINIDO, E VERIFICADO.
"O povo deve lembrar-se sempre do seu inimigo"
Ife tensene tinadzmanga FIRlimo
NÓS todos vamos correr com a FIRlimo.
Na luta do povo ninguém se cansa.
E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA
* Só dá com grilos, e sob determinadas condições.
Com estes dois, a única coisa que conseguiremos, será alguma acalmia de tempos a tempos (enquanto comem), acalmia essa que alguns confundirão com Paz, mas que não o é.
O que nos tem sido passado ao longo destes últimos 40 anos é um verdadeiro Atestado de Incompetência. Para eles nós não passamos de uns palermas, sem capacidade de nos governarmos sozinhos.
Para "eles", nós só existimos porque "eles" existem, quando na verdade; é por "eles" existirem que a nossa existência está em causa.
Temos um "Movimento" que nos "libertou" tão mal, que logo após foi necessário um outro que nos libertasse do anterior. A continuar assim "eles vão-se revezando e, "à vez de cada um", impedirão que nos libertemos "deles".
Será que ninguém vê (40 anos depois!) que os únicos assuntos a serem discutidos naquela "mesa de negociações", é a entrega do poder aos seus legítimos representantes (o Povo) e, ao mesmo tempo, o fim destes dois movimentos armados?
Será que é por medo de nos libertarmos dos "libertadores" e das mais que possíveis retaliações que possamos vir a sofrer por parte "deles", que nós ainda vamos permitindo que "eles" tenham lugar nessa tal "mesa de negociações"?
O que eu sei, é que o Tempo não pára de passar e que, enquanto isso, continuamos a passá-lo muito mal.
Dizem os “Portugas” que:
“Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe”
E dizem também que:
“Depois da tempestade vem a bonança”.
Eu respondo:
Nem o Mal acaba, nem a Bonança chega e, pior ainda, é que a Esperança estará “às portas da morte” por falta de remédio que a cure.
Matolinha.