Automobilistas e passageiros exigem a retirada das FADM e da FIR e recusam-se a ser escoltados
No troço Muxúnguè-Save
Dizem que as FADM e a FIR instigam a guerra e que andar sem os militares é mais seguro
Mais de 500 transportadores de carga decidiram bloquear, na tarde desta terça-feira, por tempo indeterminado, a ponte sobre o rio Save, para impedir o trânsito de qualquer tipo de viaturas, militares ou civis, em ambos os sentidos. Dizem que o protesto visa pressionar as partes para alcançarem rapidamente o consenso nas negociações. Os automobilistas, que deviam sair na segunda coluna, recusaram-se a sair com a escolta das FADM, acusando estas de serem as instigadoras do conflito. Segundo disseram, os homens armados da Renamo só atacam quando há agentes das FADM e da FIR, que os andam a perseguir.
“Decidimos paralisar o trânsito até que haja consenso nas negociações que decorrem no Centro de Conferências ‘Joaquim Chissano’. Nem hoje [terça-feira] nem amanhã nem depois, nenhum carro vai passar daqui, na ponte do rio Save, quer no sentido Save-Muxúnguè, como no sentido Muxúnguè-Save”, disse ao telefone um dos camionistas que solicitou o anonimato.
Dizem que as FADM e a FIR não estão a ser capazes de garantir a segurança das colunas, por isso o trânsito vai continuar paralisado até que haja condições.
Com a recusa dos camionistas, apenas uns 50 carros ligeiros e machimbombos de passageiros atravessaram o Save em direcção a Muxúnguè, escoltados pelas forças militares do Governo.
“Apelamos ao Governo para o bom senso na mesa das negociações. Ou, então, que declarem a guerra, para nós ficarmos a saber que o país está numa situação de guerra”, acrescentou a fonte.
A primeira coluna, na manhã de terça-feira, foi atacada quando fazia o trajecto Muxúnguè-Save, ao longo da Estrada Nacional N1, na província de Sofala.
Na sequência do ataque, duas pessoas civis ficaram feridas, um carro blindado da Força de Intervenção Rápida e dois camiões de carga, um dos quais pertencente à empresa TRANSAUTO, foram alvejados e, consequentemente, imobilizados com vários furos de balas.
Os feridos foram imediatamente evacuados para o Hospital Rural de Muxúnguè, segundo apurou o Canalmoz de fontes no local.
Entretanto, a reportagem do Canalmoz estacionada em Muxúnguè testemunhou, na tarde de terça-feira, naquele ponto do país, a chegada de mais de 100 militares zimbabweanos àquela região, provenientes do batalhão Nhanga, treinado no Zimbabwe. Ninguém soube explicar o propósito da presença militar zimbabweana na zona do conflito. Aqueles militares passaram pela coluna na tarde de terça-feira transportados em autocarros das FADM. (Bernardo Álvaro e José Jeco, enviado ao Save)
Dizem que as FADM e a FIR instigam a guerra e que andar sem os militares é mais seguro
Mais de 500 transportadores de carga decidiram bloquear, na tarde desta terça-feira, por tempo indeterminado, a ponte sobre o rio Save, para impedir o trânsito de qualquer tipo de viaturas, militares ou civis, em ambos os sentidos. Dizem que o protesto visa pressionar as partes para alcançarem rapidamente o consenso nas negociações. Os automobilistas, que deviam sair na segunda coluna, recusaram-se a sair com a escolta das FADM, acusando estas de serem as instigadoras do conflito. Segundo disseram, os homens armados da Renamo só atacam quando há agentes das FADM e da FIR, que os andam a perseguir.
“Decidimos paralisar o trânsito até que haja consenso nas negociações que decorrem no Centro de Conferências ‘Joaquim Chissano’. Nem hoje [terça-feira] nem amanhã nem depois, nenhum carro vai passar daqui, na ponte do rio Save, quer no sentido Save-Muxúnguè, como no sentido Muxúnguè-Save”, disse ao telefone um dos camionistas que solicitou o anonimato.
Dizem que as FADM e a FIR não estão a ser capazes de garantir a segurança das colunas, por isso o trânsito vai continuar paralisado até que haja condições.
Com a recusa dos camionistas, apenas uns 50 carros ligeiros e machimbombos de passageiros atravessaram o Save em direcção a Muxúnguè, escoltados pelas forças militares do Governo.
“Apelamos ao Governo para o bom senso na mesa das negociações. Ou, então, que declarem a guerra, para nós ficarmos a saber que o país está numa situação de guerra”, acrescentou a fonte.
A primeira coluna, na manhã de terça-feira, foi atacada quando fazia o trajecto Muxúnguè-Save, ao longo da Estrada Nacional N1, na província de Sofala.
Na sequência do ataque, duas pessoas civis ficaram feridas, um carro blindado da Força de Intervenção Rápida e dois camiões de carga, um dos quais pertencente à empresa TRANSAUTO, foram alvejados e, consequentemente, imobilizados com vários furos de balas.
Os feridos foram imediatamente evacuados para o Hospital Rural de Muxúnguè, segundo apurou o Canalmoz de fontes no local.
Entretanto, a reportagem do Canalmoz estacionada em Muxúnguè testemunhou, na tarde de terça-feira, naquele ponto do país, a chegada de mais de 100 militares zimbabweanos àquela região, provenientes do batalhão Nhanga, treinado no Zimbabwe. Ninguém soube explicar o propósito da presença militar zimbabweana na zona do conflito. Aqueles militares passaram pela coluna na tarde de terça-feira transportados em autocarros das FADM. (Bernardo Álvaro e José Jeco, enviado ao Save)
CANALMOZ – 11.06.2014
1 comentário:
Pork morrer n conta d outrem x nao tem capacidad xaiam.
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