A Renamizacao da Frelimo?
O debate sobre a sucessão e o insistente e "estranho" questionamento do consulado de Guebuza, que se caracteriza por um desvio óbvio da obra daquele (política e governativa) em na procura insistente dos seus "podres" (com todo aforismo que este brasileirismocompreende) e na "diabolização" e afunilamento argumentativo, ora veja-se:
A. Revitalização do Partido:
A. Revitalização do Partido:
Não se debate nada referente ao que trabalho realizado por Guebuza como SG e presidente, na primeira a par e ombro com Chissano, e o segundo a par e ombro com Paúnde.
As alusões a "Referências morais" no Partido leva a um debate, no mínimo folclórico, prenhe de paixões e desprovido de factos quer históricos quer morais, sendo por isso um (in)debate que pretende por fim último consumar uma estratégia de docisamizie e ostracismo do actual líder. Dinâmicas internas? Talvez, tentativas de influenciar os processos? Muito provavelmente.
As alusões a "Referências morais" no Partido leva a um debate, no mínimo folclórico, prenhe de paixões e desprovido de factos quer históricos quer morais, sendo por isso um (in)debate que pretende por fim último consumar uma estratégia de docisamizie e ostracismo do actual líder. Dinâmicas internas? Talvez, tentativas de influenciar os processos? Muito provavelmente.
B. As infra-estruturas e o Desenvolvimento
Guebuza e a Frelimo, naturalmente (renovação na Continuidade) tiveram e experimentaram a implementação de sonhos utópicos e imemoriais de lançar as bases do desenvolvimento do país. Este dos processos interrompidos.
Quando o debate deveria acertar neste elemento e momento cruciais para o país e as suas gentes, é desviado propositadamente para o político. Questões sucessórias? A sério? Questões geracionais? Interessante analisar esta perspectiva e vias, pois elas permitem uma visão a médio e longo prazo das vias de desenvolvimento do país e do seu crónico combate à pobreza.
Goste-se ou não, as infra-estruturas estão lá, o nome delas é irrelevante para autenticar a sua funcionalidade a utilidade para o país e as suas gentes.
C. A abertura
Guebuza e a Frelimo, naturalmente (renovação na Continuidade) tiveram e experimentaram a implementação de sonhos utópicos e imemoriais de lançar as bases do desenvolvimento do país. Este dos processos interrompidos.
Quando o debate deveria acertar neste elemento e momento cruciais para o país e as suas gentes, é desviado propositadamente para o político. Questões sucessórias? A sério? Questões geracionais? Interessante analisar esta perspectiva e vias, pois elas permitem uma visão a médio e longo prazo das vias de desenvolvimento do país e do seu crónico combate à pobreza.
Goste-se ou não, as infra-estruturas estão lá, o nome delas é irrelevante para autenticar a sua funcionalidade a utilidade para o país e as suas gentes.
C. A abertura
Há um discurso corrente, fruto da mais perigosa das percepções, que as liberdades democráticas são cerceadas mas uma análise mais objectiva indica o contrario. As liberdades são tantas que atingiram o patamar da libertinagem a considerar pelas parangonas insultuosas e despidas de carácter acerca da vida política do país, em que casos caricatos e estranhos benefícios de dúvida quando os actores publica e sem rodeios assumem as suas acções.
Uma imprensa intolerante, em muitos casos ofensiva e insultuosa, clama e reclama tolerância aos seus actos, mesmos que consubstanciem desvios ético, deontológicos e referenciais (morais, religiosos e culturais).
Uma imprensa intolerante, em muitos casos ofensiva e insultuosa, clama e reclama tolerância aos seus actos, mesmos que consubstanciem desvios ético, deontológicos e referenciais (morais, religiosos e culturais).
Conclusões
A Frelimo ensaia novos modelos de democracia interna os antigos métodos estão a ser ou renovados ou substituídos por métodos menos ortodoxos e mais ajustados aos modelos e padrões democráticos que caracterizam o último cartel do século XX a esta parte. O monolitismo está a desaparecer e as dinâmicas cristalizam-se à volta de interesses pessoais que se perfilam na linha de direcção. Errado? Certo? O tempo o dirá.
As infra-estruturas estão erguidas e servem às pessoas e ao país, como entender a sua desqualificação? Que debate vazio é este? A "Massa Crítica" nacional, ao invés de ratificar o senso-comum devia elaborar mais factual e de forma cidadã para que a crítica e o debate nacionais, em muitos aspectos, seja construtivos e não concorram para a escalada do conflito nacional em prejuízo do desenvolvimento e dos anciões nacionais.
Há, politicamente dinâmicas que parecem ser ignoradas neste processo a nível da Oposição, muito provavelmente a Renamo esteja num estertor político, e o MDM ensaia, mesmo mudamente na morte da Renamo para lhe ocupar o espaço, alguma imprensa ajuda-a nesta estratégia. Mudam-se os tempos, mudam-se as verdades?
Há um esforço enorme no debate político nacional de personalizar (Renamização) os assuntos e afunilá-los num grupo de pessoas. Em conversa com Jeremias Langa depois do programa Linha aberta de 21.01.2014 que há um assalto na imprensa dos feitos de AEG, esqueceu-se o JL que antes de tal campanha a imprensa esteve cheia de insultos à mesma figura... Eliminemos as causas não teremos as consequências...
As infra-estruturas estão erguidas e servem às pessoas e ao país, como entender a sua desqualificação? Que debate vazio é este? A "Massa Crítica" nacional, ao invés de ratificar o senso-comum devia elaborar mais factual e de forma cidadã para que a crítica e o debate nacionais, em muitos aspectos, seja construtivos e não concorram para a escalada do conflito nacional em prejuízo do desenvolvimento e dos anciões nacionais.
Há, politicamente dinâmicas que parecem ser ignoradas neste processo a nível da Oposição, muito provavelmente a Renamo esteja num estertor político, e o MDM ensaia, mesmo mudamente na morte da Renamo para lhe ocupar o espaço, alguma imprensa ajuda-a nesta estratégia. Mudam-se os tempos, mudam-se as verdades?
Há um esforço enorme no debate político nacional de personalizar (Renamização) os assuntos e afunilá-los num grupo de pessoas. Em conversa com Jeremias Langa depois do programa Linha aberta de 21.01.2014 que há um assalto na imprensa dos feitos de AEG, esqueceu-se o JL que antes de tal campanha a imprensa esteve cheia de insultos à mesma figura... Eliminemos as causas não teremos as consequências...
Rafael Shikhani
JORNAL DOMINGO – 01.06.2014
O mecanismo da invisibilidade foi tratado por José Saramago no livro O ensaio sobre a cegueira. Nós estamos doentes, não porque os olhos tenham alguma deficiência, mas porque deixamos de saber olhar. Deixamos de querer ver. E deixamos de nos ver a nós mesmos. No fundo, este é o desfecho desse processo de alienação. Tornamo-nos cegos. Quem não vê, aceita que outros lhe digam como é o mundo..."
Este e, afinal, o dilema deste "intelectual"...