Exercitos Privatizados...
Ja aqui debati uma vez com o Prof. Carlos Nuno Castel-Branco sobre a ordem de combate das FADM a guiza dos (des) entendimentos de Roma. A um dado momento, divergimos sobre a questao da privatizacao da seguranca, por exemplo, o outsourcing das questoes de defesa nacional por privados. E se bem me lembro, essa possibilidade foi descartada para Mocambique.
Mas adiante, num outro desenvolvimento, a luz do entendimento governamental e dos militantes da FRELIMO em particular, de que nao se deveria permitir a existencia de partidos politicos armados em Mocambique, eu questionei o PORQUE da existencia de um Departamento de Defesa no partido FRELIMO, composto por elementos da FDS no activo ou na disponibilidade. Fiquei sem resposta. Ate hoje, mas, ao menos, nao me pediram provas, porque isso seria demais. No entanto, vejamos, para exemplificar, a actuacao de um desses militantes legalmente armados do partido FRELIMO com AK-47 aqui: http://www.youtube.com/ watch?v=Aw7XLeuu72U Esta guarda pretoriana, quica camaleonica vai e vem, conforme as ondas do momento. Pode ser G-20. Pode ser "engomadora" da oposicao. Ou simplesmente, uma associacao de antigos combatentes acima de qualquer suspeita. Vai e esta em todas...
Quem acompanha a odisseia de todas as segunda-feiras no Joaquim Chissano, onde ha 150 dias completados hoje, nao atam, nem desatam, senao repetir roboticamente o que lhes mandaram falar, bem pode ser tentado a sugerir que e melhor colocar os assuntos militares na mesa, porque essa de partidos armados a beira das eleicoes nao pode ser. Com um detalhe, o tal partido nao vai participar nas ditas eleicoes. E nem sequer esta melhor armado que o outro partido contendor e...
Pelos vistos, nem melhor que a EMATUM, uma curiosa "joint-venture", a semelhanca da Executive Outcomes nas tristemente celebres guerras de Angola, Liberia e Serra-Leoa, onde no lugar de diamantes tem atum a fartazana para sugar dos nossos mares, a semelhanca das traineiras da ex- URSS e RDA que por ai pululavam no tempo do proletariado, e pelas mesmas razoes! E para tal, nao enjeitaram mesmo escolher o parceiro certo da empreitada. Nada mais, nada menos, que a LOHNRO que nos tempos aureos, por aquelas bandas pululou com os seus ferozes ghurkas do Nepal. Ou entao, em Marikana, onde pode mostrar o seu conceito de negociacao colectiva na ponta do fuzil da SACP.
Se as explicacoes do Governo, do IGEPE e dos outros, que agora vao nos revelando as participacoes accionistas de que ninguem se lembrou perguntar. Incluindo "estudos de viabilidade" que ja estao aprovados antes mesmo de serem feitos, em troco de uma PPP, pre-combinada com o vencedor do "concurso". Pergunto-me agora se nao estamos, pela primeira vez, numa demonstracao por absurdo do Governo face ao Acordo de Roma?
E que se a RENAMO e um partido politico que deve ser desarmado, o que sera entao a EMATUM? Um outsourcing das questoes de defesa nacional que deve ser entregue a interesses privados?
QUID JURIS?!
Ja aqui debati uma vez com o Prof. Carlos Nuno Castel-Branco sobre a ordem de combate das FADM a guiza dos (des) entendimentos de Roma. A um dado momento, divergimos sobre a questao da privatizacao da seguranca, por exemplo, o outsourcing das questoes de defesa nacional por privados. E se bem me lembro, essa possibilidade foi descartada para Mocambique.
Mas adiante, num outro desenvolvimento, a luz do entendimento governamental e dos militantes da FRELIMO em particular, de que nao se deveria permitir a existencia de partidos politicos armados em Mocambique, eu questionei o PORQUE da existencia de um Departamento de Defesa no partido FRELIMO, composto por elementos da FDS no activo ou na disponibilidade. Fiquei sem resposta. Ate hoje, mas, ao menos, nao me pediram provas, porque isso seria demais. No entanto, vejamos, para exemplificar, a actuacao de um desses militantes legalmente armados do partido FRELIMO com AK-47 aqui: http://www.youtube.com/
Quem acompanha a odisseia de todas as segunda-feiras no Joaquim Chissano, onde ha 150 dias completados hoje, nao atam, nem desatam, senao repetir roboticamente o que lhes mandaram falar, bem pode ser tentado a sugerir que e melhor colocar os assuntos militares na mesa, porque essa de partidos armados a beira das eleicoes nao pode ser. Com um detalhe, o tal partido nao vai participar nas ditas eleicoes. E nem sequer esta melhor armado que o outro partido contendor e...
Pelos vistos, nem melhor que a EMATUM, uma curiosa "joint-venture", a semelhanca da Executive Outcomes nas tristemente celebres guerras de Angola, Liberia e Serra-Leoa, onde no lugar de diamantes tem atum a fartazana para sugar dos nossos mares, a semelhanca das traineiras da ex- URSS e RDA que por ai pululavam no tempo do proletariado, e pelas mesmas razoes! E para tal, nao enjeitaram mesmo escolher o parceiro certo da empreitada. Nada mais, nada menos, que a LOHNRO que nos tempos aureos, por aquelas bandas pululou com os seus ferozes ghurkas do Nepal. Ou entao, em Marikana, onde pode mostrar o seu conceito de negociacao colectiva na ponta do fuzil da SACP.
Se as explicacoes do Governo, do IGEPE e dos outros, que agora vao nos revelando as participacoes accionistas de que ninguem se lembrou perguntar. Incluindo "estudos de viabilidade" que ja estao aprovados antes mesmo de serem feitos, em troco de uma PPP, pre-combinada com o vencedor do "concurso". Pergunto-me agora se nao estamos, pela primeira vez, numa demonstracao por absurdo do Governo face ao Acordo de Roma?
E que se a RENAMO e um partido politico que deve ser desarmado, o que sera entao a EMATUM? Um outsourcing das questoes de defesa nacional que deve ser entregue a interesses privados?
QUID JURIS?!
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