Desempregado que queria suicidar-se feriu dois polícias e uma grávida em Roma - JN

Desempregado que queria suicidar-se feriu dois polícias e uma grávida em Roma

Publicado às 14.58

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O ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, disse, este domingo, que, "após as primeiras averiguações", os disparos ocorridos frente à sede do governo em Roma e que fizeram três feridos foram um "ato isolado".

foto GIAMPIERO SPOSITO/Reuters

Suspeito do ataque no momento em que foi detido pela polícia

Em conferência de imprensa, após a primeira reunião do Conselho de Ministros do novo governo de coligação chefiado por Enrico Letta, o ministro do Interior adiantou que o autor dos disparos, um italiano de 49 anos, teve a intenção de suicidar-se, mas ficou sem balas na arma que empunhava.

Dois polícias e uma mulher ficaram feridos durante o incidente frente à sede do governo, no momento em que Enrico Letta tomava posse como chefe do Executivo no Palácio de Quirinal, sede da presidência da República situada a pouco mais de quinhentos metros do local onde o homem fez os disparos.

De acordo com fontes policias citadas pela EFE, um dos polícias ficou ferido no pescoço, o outro na perna e uma bala "atingiu de raspão" uma mulher grávida.

As mesmas fontes indicaram que o autor dos disparos foi identificado como Luigi Preiti, 49 anos, da região da Calabria, no sul do país. Preiti que não tem antecedentes criminais sofreu recentemente "de problemas pessoais" devido a um processo de separação e perda de emprego.

Segundo o jornal espanhol "El Mundo", alguns membros do Governo referiram-se cometnararm o tiroteio, dizento tratar-se de "um gesto criminal trágico de um desempregado que queria suicidar-se".

Na altura do ataque armado, Luigi Peiri estava frente ao edifício da sede do governo, no centro da capital italiana, e sem aviso disparou cinco vezes contra os polícias antes de começar a fugir.

Num primeiro momento julgava-se que os polícias tinham respondido aos disparos, mas posteriormente ficou a saber-se que Luigi Pieri ficou ferido durante a perseguição, na zona da sede do Executivo, onde acabou por ser detido.

As fontes policiais disseram à EFE que os agentes de segurança presentes no local não responderam com armas de fogo.