O governo moçambicano agendou para Segunda-feira, em Maputo, a audiência solicitada pela Renamo para tratar de preocupações que afligem o maior partido da oposição no país.
Fonte governamental disse hoje, a AIM, que o executivo endereçou já uma carta formalizando o encontro.
Para receber a delegação da Renamo, o executivo nomeou uma comissão chefiada pelo Ministro da Agricultura, José Pacheco, e que também integra, entre outros quadros, os vice-ministros da Função Pública e das Pescas, respectivamente, Abdurremane Lino de Almeida e Gabriel Muthisse.
Nos últimos meses, a Renamo tem estado a exigir um encontro com o Presidente da República, Armando Guebuza, ou com representantes seniores do governo para se debruçar em torno de assuntos que tem a ver com o Acordo Geral de Paz (AGP), assinado em 1992, e que alega que não estão a ser respeitados.
A Renamo, que confiou para este efeito a Manuel Bissopo, Eduardo Namburete, Meque Brás e Abdul Magid Ibraimo, liderou o movimento de guerrilha que moveu a guerra civil dos 16 anos e que terminou em 1992.
gm/mz
AIM – 01.12.2012
Fonte governamental disse hoje, a AIM, que o executivo endereçou já uma carta formalizando o encontro.
Para receber a delegação da Renamo, o executivo nomeou uma comissão chefiada pelo Ministro da Agricultura, José Pacheco, e que também integra, entre outros quadros, os vice-ministros da Função Pública e das Pescas, respectivamente, Abdurremane Lino de Almeida e Gabriel Muthisse.
Nos últimos meses, a Renamo tem estado a exigir um encontro com o Presidente da República, Armando Guebuza, ou com representantes seniores do governo para se debruçar em torno de assuntos que tem a ver com o Acordo Geral de Paz (AGP), assinado em 1992, e que alega que não estão a ser respeitados.
A Renamo, que confiou para este efeito a Manuel Bissopo, Eduardo Namburete, Meque Brás e Abdul Magid Ibraimo, liderou o movimento de guerrilha que moveu a guerra civil dos 16 anos e que terminou em 1992.
gm/mz
AIM – 01.12.2012
"Bendizemos ao mesmo tempo quantos com o seu discernimento têm contribuído para o prometedor florescimento de uma oposição construtiva na pessoa do Sibindy para quem vossos ataques também estão direccionados", escreve Eusébio.
Mas, para melhor entendimento, aconselho-os a lerem:
- A ESTRATÉGIA OCULTA DE JOAQUIM CHISSANO
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2004/04/a_estratgia_ocu.html
- Sérgio Vieira “ginga” por matar
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2004/04/srgio_vieira_gi.html
pela pena do próprio Yá-qub Sibindy.
Um abraço
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Nosso coração rejubila, nosso espírito extasia-se contemplando o magnífico espectáculo, que aos céus e à terra moçambicanas oferece a vossa dedicação em prol do bem-estar geral. Espectáculo tanto mais consolador quanto é a expressão fiel da fé em DHK, Simango ou Sibindy por parte daqueles que lhes seguem os ideais. A Frelimo segue ideais que a faz ver todo o frelimizado Moçambique de olhos à volta deles, erguido no esplêndido cenário de uma Frelimo cada vez mais servil e presente nos anseios populares, para vitoriar e tributar suas homenagens aos libertadores da pátria, em estos de fervor e devoção, em solenes actos de reparação e desagravo, em protestos convictos de fidelidade, de indefectível correspondência ao seu eterno engajamento na construção de Moçambique. A Frelimo não pode sentir pena das derrotas da oposição, suas vitórias foram reconhecidas internacionalmente.
Não entrou a Frelimo na História sob signo da cruz de Cristo para ser santa. Tem seus defeitos. Naquela gloriosa jornada do 25 de Setembro, quando à sombra das primeiras espingardas formada com punhos moçambicanos e arvoradas em terra moçambicana se cantava o hino da liberdade houve, tal como hoje, quem ousasse chamar de Hipócritas e mentirosos aqueles homens. Nós bendizemos ao Senhor por vermos reflorir esta atitude de menosprezar os outros para ganhar protagonismo, aliás, aquilo contra o qual dizem ter lutado até 1992. Infelizmente, a oposição ao encontrar justificativa de seus fracassos na adversária Frelimo contribui para que a sua aurora não chegue a ser dia. Bendizemos ao mesmo tempo quantos com o seu discernimento têm contribuído para o prometedor florescimento de uma oposição construtiva na pessoa do Sibindy para quem vossos ataques também estão direccionados. Os que compreenderam que mesmo com a Frelimo no poder é possível contribuir positivamente.
A todos os que têm sabido fazer uma oposição construtiva que, embora obra silenciosa, mas constante e cada vez mais vasta e fecunda, estendemos-lhes as mão e o coração bem-intencionado. Que esta florida primavera colaboracionista não desvaneça com os ecos dos ataques, mas alastre e se traduza em frutos de bênção por todos os partidos. Assim como em Moçambique cabem todos, na Frelimo também há espaço de escutar e considerar as ideias de todos. Acreditamos que juntos podemos tornar o país numa grande nação e na colaboração está cifrada a maior glória, a maior grandeza, a verdadeira felicidade.. Mas essa grandeza impõe deveres, acarreta responsabilidades: de sermos tolerantes no pleno sentido da palavra. Que o retido de Dhlakama e o Congresso do MDM ajudem a desvendar o local onde depositamos as tabuas da salvação e devolvam ao país o verbo «colaborar». Como zebra perseguida pelo leão, a Frelimo sabe que os dentes do leão não são sinal de sorriso e porque não tem corpo de mártir, nunca brincará com aquilo que a pode destronar violentamente.
João, Apostólo
Muito tempo há que a MENTIRA se tem posto em pés de verdade
Vieira, António, Pe.
A MENTIRA é muitas vezes tão involuntária como a RESPIRAÇÃO.
Machado de Assis
Ode à Mentira*
Crueldades, prisões, perseguições, injustiças,
como sereis cruéis, como sereis injustas?
Quem torturais, quem perseguis,
quem esmagais vilmente em ferros que inventais,
apenas sendo vosso gemeria as dores
que ansiosamente ao vosso medo lembram
e ao vosso coração cardíaco constrangem.
Quem de vós morre, quem de por vós a vida
lhe vai sendo sugada a cada canto
dos gestos e palavras, nas esquinas
das ruas e dos montes e dos mares
da terra que marcais, matriculais, comprais,
vendeis, hipotecais, regais a sangue,
esses e os outros, que, de olhar à escuta
e de sorriso amargurado à beira de saber-vos,
vos contemplam como coisas óbvias,
fatais a vós que não a quem matais,
esses e os outros todos... - como sereis cruéis,
como sereis injustas, como sereis tão falsas?
Ferocidade, falsidade, injúria
são tudo quanto tendes, porque ainda é nosso
o coração que apavorado em vós soluça
a raiva ansiosa de esmagar as pedras
dessa encosta abrupta que desceis.
Ao fundo, a vida vos espera. Descereis ao fundo.
Hoje, amanhã, há séculos, daqui a séculos?
Descereis, descereis sempre, descereis.
Jorge de Sena, in 'Pedra Filosofal'
Ode para o Futuro *
Falareis de nós como de um sonho.
Crepúsculo dourado. Frases calmas.
Gestos vagarosos. Música suave.
Pensamento arguto. Subtis sorrisos.
Paisagens deslizando na distância.
Éramos livres. Falávamos, sabíamos,
e amávamos serena e docemente.
Uma angústia delida, melancólica,
sobre ela sonhareis.
E as tempestades, as desordens, gritos,
violência, escárnio, confusão odienta,
primaveras morrendo ignoradas
nas encostas vizinhas, as prisões,
as mortes, o amor vendido,
as lágrimas e as lutas,
o desespero da vida que nos roubam
- apenas uma angústia melancólica,
sobre a qual sonhareis a idade de oiro.
E, em segredo, saudosos, enlevados,
falareis de nós - de nós! - como de um sonho.
Jorge de Sena
Pedra Filosofal
• Ode – Poesia meditativa e reflectiva
A LUTA É CONTÍNUA
is the state of promoting or administering vitues, moral or religious beliefs, principles, etc., that one does not actually have or is guilty of violating. Hypocrisy often involves the deception of others and thus can be considered a kind of lie.
Hypocrisy is not simply failing to practice thoses virtues that one preaches.
Nothing is more unjust, however common, than to charge with hypocrisy him that expresses zeal for those virtues which he neglects to prictice.
Therefor, Hypocrisy is what mr Eusebio systematically try to preach. So, how much the one gains by preaching Hypocrisy (or Lies) is a big question.
Falas a sério, Eusébio?
Então, não foi o regime do teu partido que criou e amamentou o Wehia Ripua?
Ouviste falar do pseudo-islâmico Yacoob Sibindy, outro que tal?
A paciência da Frelimo? concordo, Eusébio. Pacientemente, a Frelimo tenta desde 1975 impôr um Estado de partido único. Sofreu um 'problema de percurso' com os 'bandos armados'. Desde 1992 está apostada em voltar à estaca zero.
Li por aqui, Eusébio, as declarações de um dos grandes do teu partido, o Matsinhe, que diz que o objectivo deles é reduzir a oposição a zero membros no parlamento. A mesma coisa disse Armando Guebuza em reunião da cúpula do partido.
Pacientemente, tem tentado a Frelimo destruir a oposição, para que haja no nosso país uma democracia de faz de conta, democracia de inglês para ver.
A oposição destrói-se debilitando-a em cada escrutínio fraudulento que se realiza, com o objectivo de desacreditá-la perante o eleitorado. Destrói-se, fragmentando-a através da criação de partidos fantoches e da infiltração das suas fileiras por meio de agentes, geralmente de discurso radical.
Neste esquema, a Frelimo dá graças aos idiotas úteis pelo importante trabalho que desenvolvem aqui e lá fora para contribuir para a desarticulação da oposição. Estão juntos, esses - idiotas úteis e Frelimo.
Quando contesta a fraude, a oposição é apontada como 'má perdedora', que não tem sentido democrático, e nisso o regime é apoiado por um aparelho judicial comprometido que no fim avaliza a fraude nas urnas com as suas doutas decisões. Os idiotas úteis ajudam à missa com a de que a oposição é que é a culpada da fraude.
Espero, Eusébio, que tal como tu, o teu partido compreenda o significado da corta que estoira quando muito esticada.
1- "Quando a Frelimo propôs que cada partido tivesse apenas um representante «paridade» a negação foi de bradar os céus". A proposta nao tem sentido. A sociedade civil sempre criou problemas no processo eleitoral. Pergunte o atual governador de Tete e ao Come, qual foi o papel deles nas eleicoes de 1999. Desfilaram para CNE individuos do prelado, a julgar que fosse transparentes ao fim ao cabo viu-se que foram. O sr acha que a proposta da sociedade civil 'e procedente, nestas condicoes?
2- "Não é delapidação de fundos?". Nao nos insulte com isso. Supoe que se o dinheiro for para esse fim entao nao ficara nada para desviar. Quanto dinheiro essa cambada de deputados, surgidos do enchimento de urnas, delapidam diariamente? Pergunte ao chefe Waty da quadrilha. Quando 'e para pagar coisas que servem ao pais 'e delapidacao de fundos.
3- As proximacoes se nao comem o chao 'e com muita sorte. Se nao fosse o roubo que protagonizaram na CNE teriam comido o chao. Desta vez vamos ver. Se roubarem de novo, ai 'e que irao mesmo para o inferno. As condicoes estao sendo criadas.
4 - "Parece haver medo de eleições". Quem tem medo de uma eleicao 'e aquele que rouba processos dos outro partidos. O sr sabe muito bem que fizeram isso.'E cobardida e hipocrisia um ladrao dizer: "Parece haver medo de eleições".
Papo furado nao serve. Nao atire poeira na cara dos pouco atentos.
O que nos incomoda, confesso, é ver na paciência da Frelimo como sinal de fraqueza ou cedência. Há um pensamento negativo contra o bem que a Frelimo fez, faz e, provavelmente desejará fazer. Esta negativa é reforçada pelo carácter fragmentário e desarticulado da oposição. Ora, a Frelimo em nada tem a ver com a concorrência de facções que dentro dos seus limites tem-se tornado aguda.
A Renamo deve ir ao encontro despida de aspiral de desconfiança, para que o encontro não sirva apenas de trampolím para o «segundo primeiro tiro» atendendo que há homens em treinos diários. O mesmo se aplica ao lado oposto, mas este, pelo contrário, leva ouvidos ao encontro enquanto quem leva a boca é a Renamo. A parte mais fraca está do lado dos portadores da boca, felizmente.
"O governo moçambicano agendou para Segunda-feira, em Maputo, a audiência solicitada pela Renamo para tratar de preocupações que afligem o maior partido da oposição no país."
gm/mz
AIM – 01.12.2012
"...para tratar de preocupações que afligem o maior partido da oposição no país."
Como vêem, está tudo bem em Moçambique da frelimo, e para a frelimo.
Para o resto do País, parece que não.
"Essa preocupações são SÓ, afligem SÓ, o maior partido da oposição no país."
Até na linguagem expressa há um desprezo profundo pelos outros.
Eles, o inimigo, a frelimo, é assim mesmo.
Não tem jeito maneira.
Com devida vénia, e satisfação, trancrevo:
"Dhlakama, obrigado pela firmeza e perseverança!
Não desvaneças mesmo quando vozes que se dizem contra a Frelimo te castigam e humilham aqui.
Vozes de burro não chegam aos céus, nem mesmo as vozes dos burros encartados, dos idiotas úteis."
A LUTA É CONTÍNUA
A táctica das 'abstenções' começa a ser executada durante o processo de recenseamento, em que as brigadas andam a passo de caracol, desencorajando os eleitores a registarem-se. As brigadas gazetam o registo em círculos tidos como da oposição ou como suspeitos de não serem favoráveis à oposição.
Nas assembleias de voto os fiscais do PF atrasam deliberadamente a votação, para que o eleitores acabem por ir para casa, saturados de estar na bicha (isto verifica-se em círculos eleitorais tidos como favoráveis à oposição).
Quando os eleitores chegam às assembleias de voto, depois de muito esperarem na bicha, ou os cadernos eleitorais somem, ou os nomes estão trocados, e outras manobras do PF. Uma desculpa corriqueira dos fiscais do PF: Senhor eleitor, o senhor não está registado aqui, mas no bairro X. Vá lá bichar, mas olhe que a votação encerra daqui pouco, corra amigo!
Dhlakama, obrigado pela firmeza e perseverança! Não desvaneças mesmo quando vozes que se dizem contra a Frelimo te castigam e humilham aqui. Vozes de burro não chegam aos céus, nem mesmo as vozes dos burros encartados, dos idiotas úteis.
O problema central é a Lei Eleitoral que o teu partido insiste em não alterar, especialmente, a cláusula que diz o que conta não são os votos apurados em cada assembleia de voto, mas o que está dentro das urnas.
Como bem sabes, o teu partido é especialista em substituir, atulhar ou fazer desaparecer urnas. Viu-se isso em todos os processos eleitorais desde que o teu partido aceitou - em princípio - o multipartidarismo.
O teu partido nunca primou pela transparência. É uma partido que nasceu, cresceu e vive na fraude. Vigarizou resultados - descaradamente - em 1999, mandando suspender a contagem electrónica dos votos para que o teu então presidente, Joaqum Chissano, pudesse vencer depois de bem cozinhados e adulterados os votos.
O teu partido anda a brincar com o povo há muito tempo. Um conselho, que te dou, na tua condição de militante do Partido Frelimo: diz aos teus camaradas que as cordas quando muito esticadas, rebentam.
Por isso nao querem as reformas no sector eleitoral para continuar a se auto-mandatarem.
Medidas severas devem ser tomadas. Senao os Kapangas vao continuar florindo.
Eusebio concordo que o dealogo deve prevalecer para o bem do povo e unidade nacional mas, dizer que o governo da FRELIMO foi eleito pelo povo, é falacioso uma vez vez que 70% da população votante não se fez as urnas e apenas 30% foi votar. Portanto, destes 30% é que sairam os militantes que votaram para a FRELIMO e outros votaram para os outros partidos. Qual é a vitória da FRELIMO em térmos de fundo? Quem ganhou as eleições foi a população que não foi votar, e essa população no dia em que dicidir voltar as urnas, a FRELIMO vai passar para a OPOSIÇÃO de uma vez por todas.