- 27 Dezembro 2012
- Opinião
Ao
Stephan Baptista
Cabinda,
Angola
Assunto: Resposta aos Artigos do Stephan Baptista
Senhor Stephan Baptista,
Os meus respeitosos cumprimentos.
É com profunda dor e consternação que li de forma acidental os artigos escritos por si, no corrente ano, dizes chamar-se de Stephan Baptista, que em abono da verdade, usas um pseudónimo, frustro-me sem querer, devido da forma caluniosa, tribal, injuriosa e difamatória como escalonas os acontecimentos.
Permita-me relembrá-lo uma das célebres frases, da sua autoria, no seu artigo intitulado, Cabinda digere resultados das eleições de 2012. “É por esta e outras razões que o povo do Maiombe olha com muita desconfiança as contas que se vão fazendo quanto ao figurino em termos de acomodação governação local. Diga-se, em abono da verdade, se um dia haverá demissão em bloco por parte dos baiombi caso se continue a assistir a humilhação dos seus filhos”.
Não tenho nada contra si, como seres humanos e pensantes que somos, mas sim, sou contra inverdades e prognósticos inconfessos que foram lançados nesse firme espaço pelo Senhor, que entristecem quem conhece Cabinda e das zonas recônditas, dos nomes da sua eleição. Eu sinto um aperto no coração pelos dizeres fúteis que usas, tudo porque conheço os meandros das ciências em que te apoias, “comunicação”, bem como dos assessores que foram empregue nos seus textos, desde da hipodérmica, parcialidade, lobbying político, chantagem, exclusão, enfim, notei que em cada artigo que escrevias, tinhas passos a mais em relação aos verdadeiros mestres da bajulação que conheço no enclave de Cabinda.
No seu mais recente artigo, com o título, “Cabinda considera a nomeação acertada de vice-governadores”, cito; “O Presidente da República, Engº. José Eduardo dos Santos, de facto, acertou em cheio no que se refere aos vices de Cabinda ao aceitar as propostas e nomear duas figuras retro-citadas”.
Senhor Stephan Baptista, permita-me usar a gíria futebolística, “os nomes não jogam”. Os Cabindenses não querem saber de nomes, mas sim, de governantes que são nomeados para servir o povo e não para se servirem.
Os Cabindenses querem governantes que são capazes de resolver a crónica problemática de energia eléctrica, das vias de acesso, da saúde, da educação, do acesso ao empregos sem olhar pela tribo, raça, cor, ou filiação partidária, a água canalizada a porta de casa, que ainda é miragem nessas paragens.
Os Cabindenses não querem também de governantes que colocam o empresariado local num beco sem saída. De governantes que persigam as pessoas que não comungam os mesmos ideais políticos, quem opina de forma contrária é conotada de “personna no grata”, que se trate todos, mas todos segundo o que a Constituição diz respeito, no artigo 21.º (Tarefas fundamentais do Estado), h) Promover a igualdade de direitos e de oportunidades entre os angolanos, sem preconceitos de origem, raça, filiação partidária, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
O Senhor, já passou vários artigos, importa recordar o penúltimo que li: “Nova governadora de Cabinda recebida com banho de multidão”. O articulista deste tópico aventurou-se em fornecer uma lista dos seus eleitos para integrar a staff da Governadora Aldina Barros da Lomba, onde destacou a possível indicação do Euclides Barros da Lomba (irmão), como Secretário Geral do Governo da Província de Cabinda, segundo o Stephan Baptista. Meu caro, a ser verdade, os Cabindenses estarão impávidos e serenos a assistirem à dinastia “Da Lomba”, a desfilar do bairro Amílcar Cabral à Miconje ao Yema e do Zenze Lucula à Massabi, não será novidade para ninguém, é típico do continente berço da humanidade, a África!
A título do exemplo, o Padre Raúl Tati, na visão do articulista, seria um dos assessores da governadora, mas este reagiu em artigo “Raúl Tati não está à venda”. Logo, o Padre Raúl Tati não terá sido consultado pelo porta-voz do pólo da bajulação de Cabinda, Senhor Stephan Baptista.
A sua linha editorial, Senhor Stephan Baptista, atingiu a 8ª. tática de manipulação das mensagens, “a tática da grande mentira”, usada pelo Ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Dr. Paul Joseph Goebbels, em 1933, era um “super ministro”, essa tática assenta na suposição de que se uma mentira é suficientemente macro, será mais facilmente acreditada do que qualquer número de simples micro mentiras.
Felizmente, os leitores deste portal não são opacos, são lúcidos e sabem perfeitamente a tendência mania do seu micro lobbying político, não é com mentiras que se vai alimentar eternamente as pessoas, nem com propaganda barata, nem muito menos com invenções e nem fábricas de mentiras que se vão montando aqui e acolá.
Entretanto, os homens do séc. XXI, os Cabindas em particular, precisam de informação completa, honesta e precisa, para se situar nas contínuas vicissitudes do mundo em que vivem, para poder adaptar às novas circunstâncias e condições que exigem da sua parte decisões convenientes, pois só assim, poderão desempenhar um papel activo nas suas comunidades, participando na vida económica, política, social, cultural e religiosa. Com mentiras e invenções não estaremos a construir um país digno e bom para se viver.
A luz da atual Constituição de Angola, que o diário número 1, o Jornal de Angola, na sua edição Nº. 11743, sábado 6 de Fevereiro de 2010, intitulou “Constituição genuína”, o artigo 40º. (liberdade de expressão e de informação), no ponto 1. diz: “todos têm direito de exprimir, divulgar e compartilhar livremente os seus pensamentos, as suas ideias e opiniões pela palavra, imagem ou qualquer outro meio, sem impedimentos nem descriminação”.
Enquanto isso, o legislador teve ainda o cuidado em alertar no ponto 3. “a liberdade de expressão e a liberdade de informação têm como limites os direitos de todos ao bom nome, à honra e à reputação, à imagem e à reserva da intimidade da vida privada e familiar”.
Segundo a Lei de Imprensa de Angola, de acordo com os artigos publicados nesse portal, o Senhor Stephan Baptista, incorreu em crimes de abuso de liberdade de imprensa, artigo 74º. g) “a publicação de notícias falsas ou boatos”, pois não teve em conta o princípio de contraditório.
A luz do direito da comunicação e das regras básicas do jornalismo, para que uma informação seja completa do ponto de vista jornalístico, é preciso que não falta nada. Tecnicamente, uma informação vinda duma determinada fonte de informação deve ser confrontada ou ser acabada com todos os dados disponíveis doutra parte interessada no assunto, caso contrário, estaremos ao serviço de “lambe bota”, ou ainda de caça nomeação.
Peço desculpas, pelo prefixo por mim acrescentado “Senhor”, porque dados recolhidos pelas minhas fontes no enclave de Cabinda, dão conta que este nome não se trata de uma pessoa conhecida, mas sim, dum camuflado.
Por questões de ética e boa educação, desejo-lhe Feliz Ano Novo, mas que em 2013, sem bajulação, por favor!
Stephan Baptista
Cabinda,
Angola
Assunto: Resposta aos Artigos do Stephan Baptista
Senhor Stephan Baptista,
Os meus respeitosos cumprimentos.
É com profunda dor e consternação que li de forma acidental os artigos escritos por si, no corrente ano, dizes chamar-se de Stephan Baptista, que em abono da verdade, usas um pseudónimo, frustro-me sem querer, devido da forma caluniosa, tribal, injuriosa e difamatória como escalonas os acontecimentos.
Permita-me relembrá-lo uma das célebres frases, da sua autoria, no seu artigo intitulado, Cabinda digere resultados das eleições de 2012. “É por esta e outras razões que o povo do Maiombe olha com muita desconfiança as contas que se vão fazendo quanto ao figurino em termos de acomodação governação local. Diga-se, em abono da verdade, se um dia haverá demissão em bloco por parte dos baiombi caso se continue a assistir a humilhação dos seus filhos”.
Não tenho nada contra si, como seres humanos e pensantes que somos, mas sim, sou contra inverdades e prognósticos inconfessos que foram lançados nesse firme espaço pelo Senhor, que entristecem quem conhece Cabinda e das zonas recônditas, dos nomes da sua eleição. Eu sinto um aperto no coração pelos dizeres fúteis que usas, tudo porque conheço os meandros das ciências em que te apoias, “comunicação”, bem como dos assessores que foram empregue nos seus textos, desde da hipodérmica, parcialidade, lobbying político, chantagem, exclusão, enfim, notei que em cada artigo que escrevias, tinhas passos a mais em relação aos verdadeiros mestres da bajulação que conheço no enclave de Cabinda.
No seu mais recente artigo, com o título, “Cabinda considera a nomeação acertada de vice-governadores”, cito; “O Presidente da República, Engº. José Eduardo dos Santos, de facto, acertou em cheio no que se refere aos vices de Cabinda ao aceitar as propostas e nomear duas figuras retro-citadas”.
Senhor Stephan Baptista, permita-me usar a gíria futebolística, “os nomes não jogam”. Os Cabindenses não querem saber de nomes, mas sim, de governantes que são nomeados para servir o povo e não para se servirem.
Os Cabindenses querem governantes que são capazes de resolver a crónica problemática de energia eléctrica, das vias de acesso, da saúde, da educação, do acesso ao empregos sem olhar pela tribo, raça, cor, ou filiação partidária, a água canalizada a porta de casa, que ainda é miragem nessas paragens.
Os Cabindenses não querem também de governantes que colocam o empresariado local num beco sem saída. De governantes que persigam as pessoas que não comungam os mesmos ideais políticos, quem opina de forma contrária é conotada de “personna no grata”, que se trate todos, mas todos segundo o que a Constituição diz respeito, no artigo 21.º (Tarefas fundamentais do Estado), h) Promover a igualdade de direitos e de oportunidades entre os angolanos, sem preconceitos de origem, raça, filiação partidária, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
O Senhor, já passou vários artigos, importa recordar o penúltimo que li: “Nova governadora de Cabinda recebida com banho de multidão”. O articulista deste tópico aventurou-se em fornecer uma lista dos seus eleitos para integrar a staff da Governadora Aldina Barros da Lomba, onde destacou a possível indicação do Euclides Barros da Lomba (irmão), como Secretário Geral do Governo da Província de Cabinda, segundo o Stephan Baptista. Meu caro, a ser verdade, os Cabindenses estarão impávidos e serenos a assistirem à dinastia “Da Lomba”, a desfilar do bairro Amílcar Cabral à Miconje ao Yema e do Zenze Lucula à Massabi, não será novidade para ninguém, é típico do continente berço da humanidade, a África!
A título do exemplo, o Padre Raúl Tati, na visão do articulista, seria um dos assessores da governadora, mas este reagiu em artigo “Raúl Tati não está à venda”. Logo, o Padre Raúl Tati não terá sido consultado pelo porta-voz do pólo da bajulação de Cabinda, Senhor Stephan Baptista.
A sua linha editorial, Senhor Stephan Baptista, atingiu a 8ª. tática de manipulação das mensagens, “a tática da grande mentira”, usada pelo Ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Dr. Paul Joseph Goebbels, em 1933, era um “super ministro”, essa tática assenta na suposição de que se uma mentira é suficientemente macro, será mais facilmente acreditada do que qualquer número de simples micro mentiras.
Felizmente, os leitores deste portal não são opacos, são lúcidos e sabem perfeitamente a tendência mania do seu micro lobbying político, não é com mentiras que se vai alimentar eternamente as pessoas, nem com propaganda barata, nem muito menos com invenções e nem fábricas de mentiras que se vão montando aqui e acolá.
Entretanto, os homens do séc. XXI, os Cabindas em particular, precisam de informação completa, honesta e precisa, para se situar nas contínuas vicissitudes do mundo em que vivem, para poder adaptar às novas circunstâncias e condições que exigem da sua parte decisões convenientes, pois só assim, poderão desempenhar um papel activo nas suas comunidades, participando na vida económica, política, social, cultural e religiosa. Com mentiras e invenções não estaremos a construir um país digno e bom para se viver.
A luz da atual Constituição de Angola, que o diário número 1, o Jornal de Angola, na sua edição Nº. 11743, sábado 6 de Fevereiro de 2010, intitulou “Constituição genuína”, o artigo 40º. (liberdade de expressão e de informação), no ponto 1. diz: “todos têm direito de exprimir, divulgar e compartilhar livremente os seus pensamentos, as suas ideias e opiniões pela palavra, imagem ou qualquer outro meio, sem impedimentos nem descriminação”.
Enquanto isso, o legislador teve ainda o cuidado em alertar no ponto 3. “a liberdade de expressão e a liberdade de informação têm como limites os direitos de todos ao bom nome, à honra e à reputação, à imagem e à reserva da intimidade da vida privada e familiar”.
Segundo a Lei de Imprensa de Angola, de acordo com os artigos publicados nesse portal, o Senhor Stephan Baptista, incorreu em crimes de abuso de liberdade de imprensa, artigo 74º. g) “a publicação de notícias falsas ou boatos”, pois não teve em conta o princípio de contraditório.
A luz do direito da comunicação e das regras básicas do jornalismo, para que uma informação seja completa do ponto de vista jornalístico, é preciso que não falta nada. Tecnicamente, uma informação vinda duma determinada fonte de informação deve ser confrontada ou ser acabada com todos os dados disponíveis doutra parte interessada no assunto, caso contrário, estaremos ao serviço de “lambe bota”, ou ainda de caça nomeação.
Peço desculpas, pelo prefixo por mim acrescentado “Senhor”, porque dados recolhidos pelas minhas fontes no enclave de Cabinda, dão conta que este nome não se trata de uma pessoa conhecida, mas sim, dum camuflado.
Por questões de ética e boa educação, desejo-lhe Feliz Ano Novo, mas que em 2013, sem bajulação, por favor!
Luanda, 27 de Dezembro de 2012
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