quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A culpa é sempre do mensageiro

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Orgulhosamente nós


Guiné-Bissau volta à ribalta no caso Karim Wade (filho do ex-presidente senegalês Abdoulaye Wade) que é alvo de um processo judicial sobre enriquecimento ilícito instaurado pelo Estado do Senegal. O expert contabilistico Alboury NDAO acusou ontem, na sua audição perante a CREI (Cours de Repression de l' Enrichissement illicite), o antigo super-ministro de possuir uma conta bancária choruda, no Principado do Mónaco: cerca de 70 milhões de euros.

O nome da Aeroport Handling Service – AHS, Guiné-Bissau surge de novo nesse imbróglio judicial, como um dos canais por onde passaram parte desse mana financeiro que o Estado Senegalês, alega terem sido obtidos ilicitamente e posteriormente colocados em paraisos fiscais.

Ao que parece, a AHS-Guiné-Bissau serviu de barriga de aluguer para efectuar essas transferências ilicitas. Alega-se que, a AHS-GB serve de fachada para lavagem de dinheiro proveniente dessas operações em investigação, dado que, os serviços prestados por esse desmembramento da AHS-International não justifica os altos fluxos financeiros que passaram por seu intermêdio.

NOTA: É tempo do MP guineense se apropriar desse dossier e mandar investigar. Pessoas e investimentos ligados a esse desmembramento que tem dado muito que falar nos meios judiciais e na imprensa senegalesa, e onde o nome da Guiné-Bissau não é citada pelos melhores motivos. AAS

UE: 1,5 milhões de euros para o sector do caju


A União Europeia (UE) planeia contribuir com 1,5 milhões de euros para projectos de"melhorar a renda dos produtores de caju pequeno," na Guiné-Bissau, de acordo comos documentos do processo.

Desse montante, 700.000 euros são destinados a projectos de apoio aos pequenos produtores que querem melhorar o rendimento e a qualidade da produção, de acordo com a agência noticiosa portuguesa Lusa.

Outra, de 700.000 euros é para a integração das atividades dos pequenos produtores na cadeia de valor, promovendo o melhoramento do processamento e melhorar as competências de gestão das organizações do sector. Os restantes 100.000 euros serão investidos em aplicativos focados em melhorar o quadro jurídico que rege o sector do caju.

Este apoio financeiro ao sector do caju é parte de um programa de acção integrada para a nutrição e o desenvolvimento agrícola (EU-AINDA) e é justificado pelo facto de que a Guiné-Bissau tem "altos níveis de pobreza, aliada à insegurança alimentar e nutricional".

"Os indicadores nacionais mais recentes apontam para 20 por cento os agregados familiares rurais que enfrentam a insegurança alimentar, e 27 por cento das crianças (um em cinco menores de cinco anos) em situação de desnutrição crônica", disse. Lusa

Presidente da Guiné-Bissau promete ser "soldado" na luta pelos direitos das mulheres


O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, prometeu hoje ser "um soldado" ao lado das mulheres na reivindicação por mais direitos e por uma maior intervenção na vida pública. "Podem contar com o Presidente da República comomais um soldado da vossa trincheira nessa justa luta contra a discriminação social com base no género", referiu o chefe de Estado numa cerimónia, num HOTEL da capital, ao receber a Declaração de Canchungo.

O documento foi redigido por organizações femininas da sociedade civil guineense e contém 16 propostas para permitir uma maior participação das mulheres na política e garantir-lhes mais direitos. Entre as sugestões está "uma lei de quotas mínimas de 40% para assegurar uma representação significativa das mulheres nas instâncias de tomada de decisão, sobretudo no parlamento e no governo" - um pedido que José Mário Vaz considerou modesto, tendo em conta que o sexo feminino representa "mais de metade da população".

O Presidente da República destacou também outros aspetos. "Não se pode considerar de exigente [o pedido feito] quando as nossas companheiras solicitam que a lei contra a violência doméstica seja rigorosamente cumprida" ou quando pedem "a nossa comparticipação nalgum trabalho", exemplificou.

José Mário Vaz disse contar "e muito" com as mulheres na dinamização da economia guineense, que passa por um momento "difícil", referiu. A Declaração de Canchungo recebeu o nome da cidade do Norte do país em que foi escrita, após um encontro de reflexão sobre a igualdade de género, realizado em outubro de 2014 e financiado pelo Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).

Marco Carminagni, representante especial adjunto do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, recordou o fundador da pátria, Amílcar Cabral, que "mobilizou indistintamente homens e mulheres" na luta pela independência do país. Apontou-o como fonte de inspiração para que as autoridades promovam "estratégias efetivas" que levem a Declaração de Canchungo à prática.

"Neste novo período que vive o país, não poderá haver espaço para retrocessos", acrescentou. Na cerimónia de hoje participou também o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e vários membros do governo, para além de representantes de outros órgãos de soberania e parceiros internacionais. Lusa

OPINIÃO: A culpa é sempre do mensageiro


"Ilustre concidadão, nunca é demais realçar o seu enorme contributo ao serviço da informação dos guineenses espalhados pelo mundo. É preciso que de uma vez por todas se ponha fim a uma tendência entranhada na elite guineense. Sempre que a mensagem não é agradável, culpa-se o mensageiro. Será um bom princípio este de bloquear, cair em negação perante informações que não agradam?

É evidente que a nossa elite nunca teve uma convivência pacífica com a verdade, é por isso e não só, que o senhor Aly Silva e outros colegas de profissão têm problemas sistemáticos. Uma elite que não é séria no que diz nem coerente no que faz, senão o senhor Aly Silva estaria hoje em Bissau.

Ver agora o Senhor ministro dos Negócios Estrangeiros Mário Lopes da Rosa referir-se ao caso do cônsul na florida nos seguintes termos, faz saltar a tampa a qualquer um: «Desconhecemos completamente algo. Para nós, não passa de mais uma ação de desinformação e intriga»

Ilustre compatriota, desconheço a razão que levou o primeiro ministros a propor este senhor para candidato a presidente da república, por tudo o que já li no teu credível blog, MARUCA já devia ter sido erradicado da vida política nacional. Porque se as autoridades judicias guineenses forem séria, ele será apanhado nas malhas do tráfico de passaportes sem qualquer dúvida.

É preocupante que o primeiro-ministro apoie este senhor ao ponto de ir aumentando a já de si volumosa lista de divergências com o presidente da república.

Folgo em saber que o Aly continua o mesmo de sempre, quando é atiçado, responde frontalmente, sem subterfúgios, e sem meias palavra. Alias meias palavras estas que já enjoam, se há coisa que detesto neste governo, todo ele, de alto a baixo, é precisamente esta falsidade, este medo que têm de tudo, até da própria sombra, é tudo dito pela metade, nada é assumido, ninguém é frontal, tudo muito dissimulado, já mete nojo.

Peço lhe a permissão e desculpas pelo abuso de usar o seu blog para o dizer, mas estou farto de ver o que se passa neste momento na Guiné, parece que estamos condenado por alguma entidade divina, no ta sai di pilon, no kai na balei, do que tem medo esta gente que ganhou com a maioria absoluta? É neste momento que chego a dizer que havia uma boa razão para que parte significativa dos guineenses votassem sempre Kuma Yala, ele era homem para assumir tudo o que dizia, por mais absurdo que fosse, bastava acreditar para o dizer e assumir, as vezes chocava ouvi-lo dizer: "Não haverá nem 2ª, nem 3ª, nem 4ª… volta". Acusem-no de tudo, mas o homem não vestia saias.

O MARUCA tem um caderno de encargos complicado neste momento, mas parece que é inconsciente, para estar a dar relevo a fofoquices. O que nós queremos ver é se “os tem no sítio” para levar avante os cortes, conforme indicações do seu chefe no governo.

Ao senhor primeiro-ministro, quero pedir apenas um pequeno favor, porque temos até vergonha de equacionar a possibilidade de nos termos enganado em relação a ele, por isso, que nos livre do ministro dos negócios estrangeiros, e se ainda lhe sobrar um pouco de tempo, que nos esclareça sobre a real situação do país, pensamos que pelo menos isso merecemos da parte dele, e mais não digo, porque não quero estar a ser hostil e inconveniente, mas já chega, que nos diga alguma coisa.

Santos C."

UNIOGBIS: Declaração de Canchungo


Comunicado de Imprensa

As organizações femininas da sociedade civil guineense entregam ao Chefe de Estado, José Mário Vaz, quarta-feira, dia 11, às 10:00 no Hotel Azalai, a Declaração de Canchungo, numa cerimónia com a participação de uma delegação da ONU chefiada pelo Representante Especial do Secretário-geral na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada.

O ato – em que tomam parte os representantes de todos os órgãos de soberania - vem no seguimento dos resultados do ateliê de reflexão e debate de ideias sobre a igualdade de género, reformas do quadro legal que regula o sistema político nacional e direitos humanos das mulheres que teve lugar a Outubro 2014 em Canchungo, norte, com apoio financeiro do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).

A Declaração de Canchungo é um instrumento de advocacia que tem como objectivo sensibilizar as autoridades nacionais, sobretudo os titulares dos órgãos de soberania, sobre a premente necessidade de adoção de estratégias conducentes à mudança de mentalidades com vista a uma maior participação das mulheres na política e nas esferas de tomada de decisão, enquanto pressuposto indispensável para a consolidação da democracia e do Estado de direito.

O documento formula 16 propostas concretas de medidas legislativas e operacionais, entre as quais a urgente necessidade de adoção de acções afirmativas visando nomeadamente a aprovação de uma lei de quotas mínimas de 40% para assegurar uma representação significativa das mulheres nas instâncias de tomada de decisão, sobretudo no parlamento e no governo.

O texto, para além de apelar às autoridades nacionais para a revisão do quadro legal do sistema político e eleitoral do país, por forma a torná-lo mais sensível ao género, exorta ainda no sentido criar centros de acolhimentos e apoio psicossocial e jurídico para as mulheres vítimas de violência, e criar através do Orçamento Geral do Estado um fundo especial para o fortalecimento económico das mulheres, e de incentivo à formalização de pequenas e médias empresas por elas dirigidas.

Para além das autoridades nacionais, este evento conta com a participação especial de uma delegação de alto nível da ONU, constituída por 21 elementos do 5˚ Comité, um organismo da Assembleia-geral que realiza uma visita oficial ao país entre os dias 11 a 12 de Fevereiro 2015. Este Comité é composto pelos principais doadores da ONU e tem como objectivo avaliar o impacto das acções no terreno.

UNIOGBIS/PIU

APGB

Tribunal Regional de Bissau indeferiu a providência cautelar movida pelos trabalhadores da APGB. Portanto a Direcção e o Governo estiveram bem no despedimento colectivo.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

"Força ineficaz" da ECOMIB vai formar e treinar os nossos...


A Ecomib, força militar e policial colocada na Guiné-Bissau para estabilização do país, e que os EUA apelidaram de 'COMPLETAMENTE INEFICAZ", poderá ganhar novas competências, admitiu hoje o primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira.

Num encontro internacional em Acra, capital do Gana, "falou-se da possibilidade de, para além da questão da segurança de instituições e titulares de orgãos de soberania, [a Ecomib] também se poder ocupar da formação e treino a vários níveis", referiu hoje o líder do Governo.

"Da [formação da] polícia já estamos a tratar com o Brasil, faltava cobrir a componente militar, portanto, penso que esse domínio está a receber também alguma atenção", acrescentou. Lusa

1.500 milhões de chineses a cagar, daria electricidade para mundo e meio...


O cheiro no ar revela o verdadeiro propósito de uma das estações de processamento de resíduos dos esgotos de Pequim: todos os dias, chegam ali cerca de 200 camiões que descarregam 800 toneladas de excrementos humanos. Além de biogás, são utilizados para produzir adubos...para ler no Público

TERRORISMO: Combate junta EUA e África


Questões de segurança em África estão na ordem do dia da 3ª Cimeira dos Chefes de Estado Maior dos exércitos africanos, que se encontram reunidos em Dakar, no Senegal. O encontro, que reúne mais de trinta paises, é uma iniciativa do Alto Comando das Forças Terrestres Americanas - USARAF.

Nesse fórum, as Forças Armadas Terrestes dos diferentes países participantes partilharam as suas estratégias de combate ao terrorismo e comprometeram-se a unir esforços para melhor fazerem face à onda crescente do terrorismo que afecta todos os continentes sem excepção.

Dessa Cimeira, espera-se a adopção de soluções duráveis para fazer face às inúmeras ameaças que se impõem aos Estados soberanos. A mutualização dos centros de treino militar sob minotaramento norte-americano para aperfeiçoamento dos métodos de combate ao terrorismo e inssureições armadas é um dos pontos mais em voga no encontro de Dakar. AAS

OPINIÃO: Cheira mal, muito mal mesmo


"Quando se esta bem, não é preciso justificar-se. Quando um casal se da bem, não precisa dizer que se da bem, pois os actos, os gestos, o élan, a postura,o bom entendimento estão presentes e manifestam-se de forma inequivoca nessa relação.

Em contraponto, quando, de um lado, se admite " que é necessario dialogar", "é preciso haver mais concertação do que tem havido", subentende-se a falta desses ingredientes numa relação que se recomenda dialogante e concertada. Quando do outro lado, se advoga a "não interferência nas acções governativas", ou "deixar o governo fazer o seu trabalho", demostra de forma implicitamente comprometedora, de que, houve ou existe a intenção de se extrapolar da reserva de não interferência que impõe a separação dos poderes entre os principais orgãos de soberania da Guiné-Bissau.

À custa de varios exemplos tristes e frustantes de um passado recente, é preciso que os guineenses, começando pelos seus mais altos responsaveis, abandonem os discursos codificados da cobardia e falsidade politica que, abandonem a cultura da intriga e que, tenham a coragem de assumir a responsabilidade das suas insuficiências perante comunidade votante, que de forma firme e responsavel lhes confiaram a missão da realização dos seus principais anseios e projectos de sociedade.

É preciso, igualmente fazer entender aos nossos dirigentes politicos de que, ninguém é mandatado em cargos publicos para se entreter no exercicio de atitudes egocentristas e de narcisismo barato pavoneando-se a gerir os fastasmas das suas susceptibilidades orientado para comportamentos e interesses proprios ou de grupos, enquanto na praça publica nos vendem discursos açucarados sem resplado na pratica efectiva.

Na realidade, exemplos de co-habitação promissoras que falharam por razões dos males que hoje teimam em se reinstalar no seio dos nossos orgãos de decisão, não nos faltam para nos chamar à razão e evitar esse caminho tortuoso do jogo de bastidores e da guerra entre clãs da presidência e da primatura e, porque não também, da propria assembleia nacional que, paulatinamente vai emergindo como outro polo do desconcerto de poderes mercê de saidas cada vez mais preocupantes e a destempo dos acontecimentos e da realidade.

É preciso parar e pensar no bem comum e que todos se impliquem na promoção e criação de uma verdadeira "ponte de comunicação governativa" assente em bases seguras da perenidade, para que, a Guiné-Bissau finalmente possa encetar o caminho da estabilidade, condição sine qua non para alcançar o progresso e o desenvolvimento.

Do meu humilde ponto de vista, fica-se à inteira responsabilidade dos "dois" lados da ponte, criar sem complexos e preconceitos essa passarelle do dialogo com o fito de se alcançar, esse bem tal almejado por todos os guineenses, pois falhar esse objectivo com todos esses ingredientes reunidos, mais do que 40 anos de falhanço pos independência, representaria o falhar da possibildade da nossa geração que se encontra no limiar da sexta decada de ver enfim, a Guiné-Bissau aceder ao primeiro patamar para o progresso e o desenvolvimento, que é a paz e a estabilidade.

Por fim, é bom que se compreenda de uma vez por todas de que, o mal menor, nunca foi o remédio de grandes males, mas sim medidas de extremo desespero. Prova-mo-lo aquando da guerra fratecida de 98/99 ao fiermos a escolha que se conhece e, creio hoje, estarmos a um pequeno passo de revertermos novamente a historia e voltarmos a escolher o mal menor e, consequentemente, voltarmos a provar o amargo sabor do fel das mas escolhas.

De resto, o rio continua o seu percurso mas, cabe ao homem, querendo atravessa-lo sem causar vagas, construir a sua ponte. Tal se faz, com paciência, dialogo e compreensão... pensando sempre no bem comum.

Alma Beafada"

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Angola participa em reunião sobre Guiné-Bissau


O secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Domingos Augusto, participou hoje (segunda-feira), em Accra, capital do Gana, numa reunião preparatória da Conferência Internacional de Doadores para Guiné-Bissau, que antecede esse evento agendado para o mês de Março do corrente ano, em Bruxelas (Bélgica). A Conferência Internacional de Doadores para a Guiné-Bissau está agendada para o mês de Março próximo, em Bruxelas (Bélgica).

A reunião serviu para reforçar o processo de construção de uma parceria com a comunidade internacional, bem como explorar formas eficazes de coordenação e harmonização na implementação das reformas estabelecidas pelo governo da República da Guiné-Bissau no ramo da defesa e segurança, recuperação económica e normalização da vida política e social no país.

A delegação da Guiné-Bissau, chefiada pelo seu primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, apresentou o seu plano estratégico e operacional para 2015-2025, focalizando-se nas áreas prioritárias para implementação das reformas estabelecidas. O plano estratégico apresentado foi recebido com muito entusiasmo pelos países presentes.

O secretário de Estado reiterou, durante a reunião, o apoio de Angola ao processo político e de desenvolvimento da Guiné-Bissau, bem como a sua disponibilidade para mobilizar outros países e parceiros, procurando convencê-los a participarem neste grande esforço para o regresso à normalidade deste país africano, que lhe permitirá explorar o seu grande potencial económico.

Foram igualmente ressaltados os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no processo de pacificação e estabilização da Guiné-Bissau. Neste contexto, foi apresentado pela comissária dos assuntos políticos, de paz e segurança da CEDEAO, dados orçamentais relativos a missão das forças da CEDEAO na Guiné-Bissau (ECOMIB).

Para essa reunião preparatória foram convidados, ministros da CEDEAO e da CPLP, bem como representantes da União Africana, ONU, União Europeia, do Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento. AngolaPress

CATIÓ BALDÉ: Representante de jogadores profissionais de futebol lança sítio na internet


Catiosport é a presença digital de todos os jogadores profissionais representados pela CB Nafricatalentssport, uma empresa de gestão de carreira de jogadores profissionais de futebol, cujo fundador e principal impulsionador é o Players Agent de nacionalidade guineense, o empresário Catió Baldé.



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domingo, 8 de fevereiro de 2015

ESCÂNDALO: 1.600 passaportes circulam por aí, sem que ninguém consiga explicar


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Mário Lopes da Rosa, estima que haja mais de 1600 passaportes de serviço e diplomáticos do país a serem utilizados, muitos ilegais, um número «incrível», disse hoje o governante à agência Lusa.

«Houve um descontrolo total nos últimos anos: parece que estão a circular neste momento mais de 1600 passaportes [de serviço e diplomáticos]. É incrível», afirmou Mário Lopes da Rosa, no aeroporto de Bissau, à margem da partida do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, para um encontro internacional.

Os passaportes de serviço e diplomáticos distinguem-se dos civis pelos privilégios atribuídos a quem faz parte da diplomacia nacional ou a quem integra determinada missão de serviço oficial - sendo que, no caso da Guiné-Bissau, muitos terão sido entregues a pessoas que não se enquadram em nenhuma situação prevista na lei.

«É preciso ter um controlo efetivo e saber quem são os detentores, como conseguiram os passaportes e, a partir daí, tentar normalizar a situação», retirando os que foram emitidos irregularmente, acrescentou Lopes da Rosa. O titular dos Negócios Estrangeiros falava hoje à agência Lusa a propósito da medida, divulgada na sexta-feira, relativa à recolha de passaportes.

O Governo da Guiné-Bissau decidiu recolher os passaportes diplomáticos e de serviço, entregando-os apenas na altura de viagens devidamente justificadas. «Já tinha sido uma prática há muitos anos, que foi interrompida, e que chegámos à conclusão que era bom retomar, porque há uma proliferação de passaportes diplomáticos e de serviço da Guiné-Bissau que, até certo ponto, não dignifica o Estado guineense», referiu.

A medida enquadra-se num plano que prevê averiguar cada situação. «Há uma lei e sabemos quem devem ser os verdadeiros detentores. Obviamente, às pessoas que não têm direito de ter passaportes, serão retirados», realçou.

"Não temos nenhum cônsul na Flórida"

O ministro guineense dos Negócios Estrangeiros referiu hoje que está também a averiguar em que circunstâncias foi apresentado publicamente, em janeiro, um novo cônsul honorário da Guiné-Bissau na Flórida, Estados Unidos da América, que a tutela não reconhece.

«Nós não temos nenhum cônsul na Flórida», referiu Mário Lopes da Rosa, depois de questionado sobre o assunto pela agência Lusa. «Desconhecemos completamente a pessoa. Quando isto chegar às instâncias apropriadas, evidentemente será tomada uma medida», acrescentou.

Um portal brasileiro de informação na Internet divulgou, em janeiro, o vídeo de uma cerimónia em que Helmer Araújo, filho da embaixadora da Guiné-Bissau no Brasil, é entrevistado como representante do Governo guineense e apresenta um empresário, Daniel Filho, como cônsul honorário do país nos EUA, notícia que foi divulgada pelo blog Ditadura do Consenso, do jornalista guineense António Aly Silva. «Desconhecemos completamente algo. Para nós, não passa de mais uma ação de desinformação e intriga», referiu Mário Lopes da Rosa, acrescentando que o caso está em averiguação. Lusa

NOTA: "Mais uma acção de desinformação e intriga"?, da parte de quem mesmo, Mário Lopes da Rosa?! De quem anunciou o novo reforço ou do mensageiro? Ou o ministro anda a dormir, ou anda muito, mas muito mal acompanhado de assessores... Alguém que mostre o MNE o vídeo onde o "representante" do governo da Guiné-Bissau, Helmer Araujo, diz claramente que o 'chanceler' será "a partir de março o cônsul da Guiné-Bissau na Flórida"??? "Intriga"...olhe, o Helmer está em Bissau, mesmo à mão...porque não lhe pergunta?! AAS



sábado, 7 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Ministro das Finanças está "satisfeito" com o Banco Mundial


O titular das pastas da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, disse ter ficado "satisfeito" com o memorandum económico sobre a Guiné-Bissau elaborado pelo Banco Mundial. "Parte do documento coincide com a visão estratégica para desenvolvimento produzido pelo Executivo" e que deverá ser presente na próxima Mesa Redonda de doadores, prevista para março, em Bruxelas.

Geraldo Martins falava à imprensa no final da primeira sessão de trabalhos entre o governo guineense e as instituições financeiras internacionais parceiras do país, que começou na passada quinta-feira, na ilha de Rubane, no arquipélago dos Bijagós.

O Memorandum económico do Banco Mundial é um diagnóstico feito sobre todos os sectores, nomeadamente a pobreza, a macro-economia, as pescas, a energia, a agricultura, o desenvolvimento dos recursos humanos, a biodiversidade e a exploração mineira.

Geraldo Martins lembrou que a particularidade deste memorandum reside no facto de "diagnosticar e propor soluções para os problemas, além de ser abrangente e de compreender todos os sectores da vida nacional." Ainda segundo o ministro, "isto mostra o que é que o Banco Mundial pode fazer com o Governo da Guiné-Bissau nos próximos 12 meses." AAS

RECORDAÇÃO DC: Um Franco abraço, e até breve


FRANCO NULLI deixou Bissau hoje, dando assim, por finda a sua missão como Delegado da União Europeia na Guiné-Bissau. Não a ligação ao País, de que diz "gostar muito". E eu sei que é a verdade.

Franco Nulli, acompanhado da sua mulher, viajou para Dakar. A viagem continua rumo a Joanesburgo (África do Sul) onde terá de aguardar uma horinha pelo vôo que o levará para a Zâmbia, terra da sua mulher, para viver a sua merecida reforma. O embaixador, para alêm da sua casa, está a contruir uns bungalows, uma espécie de turismo rural para receber turistas e amigos.

Conheci Franco Nulli ainda no tempo do Kora Club, nos anos oitenta. Trabalhava como fiscal para uma empresa italiana. Não tivémos nenhuma relação especial mas posso dizer que já bebemos da mesma garrafa de um bom scotch.

Franco Nulli convidou-me uma vez para uma festa muito bonita (com passagem de moda e tudo) nos jardins da representação que dirigia. Partilhámos um caldo de chabéu, num almoço apressado de trabalho em casa de interposta pessoa.

Tivémos também dois ou três encontros no seu gabinete, a propósito de um um trabalho que eu estava a realizar para a União Europeia. Tirando isso, um ou outro encontro casual, de circunstância, com cumprimentos breves mas afáveis - reconheço. De resto, outra coisa não seria de esperar do Embaixador Franco Nulli.

Ultimamente - e muito por causa do 'incidente' do 1 de abril - as nossas relações, que eram praticamente nenhumas, simplesmente esfumaram-se. Foi até no café Dias&Dias (que é de onde escrevo este post, entre dois cafés e muitos, mas muitos cigarros) que se deu o que se segue.
Quando entrei, vi-o sentado com amigos e assim que nos encaramos, começou a abanar a cabeça de um lado para o outro e a gesticular. Depois, disse: "Assim não, Ticha. Assim não". Apertei-lhe a mão e segui o meu caminho, por entre um sorriso maroto. Mas não era nada de pessoal contra Franco Nulli, e sim contra a instituição que representava.

Eu percebi a mensagem, mas, menos de 36h depois, o blog lançava outra notícia-bomba: a recação de Nulli, depois da declaração do Presidente da República, Malam Bacai Sanha. Obviamente, Franco Nulli não gostou. E, não gostando, reagiu diplomaticamente deixando simplesmente de me cumprimentar.

Estranhei e perguntei a amigos comuns. Que sim. Nulli não aprovava de maneira nenhuma os constantes 'ataques' do blog ditadura do consenso à União Europeia, de que era Delegado, o rosto da Europa dos 27 na Guiné-Bissau. Para a história da sua passagem pela Guiné-Bissau, ficam as duas pontes - a de João Landim e a de São Vicente, duas das maiores obras de engenharia (e de vulto) que o País conheceu. Estamos reconhecidos.
A Guiné-Bissau ficou ainda a ganhar, com várias leis e reformas, algumas prontas, outras em preparação, outras já em execução, e ainda projectos vários financiados pela União Europeia.

O Presidente da República, Malam Bacai Sanha, condecorou o Embaixador, agradeceu-o e reconheceu os esforços e o empenho de Franco Nulli durante os seus anos de missão na Pátria de Amílcar Cabral. Uma missão nada fácil, a do embaixador: cheia de espinhos e de barreiras; enfim, Franco Nulli teve de ajudar a apagar muitos fogos. Nuns, ficou chamuscado; noutros saiu quase assado...

Pela parte que me toca, foi um prazer ter conhecido Franco Nulli. Como pessoa e como embaixador e representante maior da União Europeia no meu País - a Guiné Bissau. Imagino que Franco Nulli, neste momento a voar para a África do Sul, esteja a sentir saudades da Guiné-Bissau; imagino Franco Nulli a olhar para a mulher e a assentar-lhe um beijo suave e terno no rosto; imagino Franco Nulli a olhar pela janelinha do avião e a não reconhecer nada do que vê lá em baixo. Os tons de verde não são mais os mesmos. É a saudade, palavra não traduzível em italiano, nem, diz-se, em mais língua nenhuma.

Eu, tenho já saudades do Franco Nulli. E o meu desejo é o de que, um dia, Franco Nulli e a sua mulher possam regressar à Guiné-Bissau para nos visitar, e encontrar um País estável, reconciliado e desenvolvido. Um País orgulhoso do seu conturbado passado. Que venha um encontrar um Povo que soube perdoar.

Que venha encontrar uma Guiné-Bissau que a Europa, bem ou mal, ajudou e ajudará a reerguer-se para, como dizia Amílcar Cabral, "caminhar pelos seus próprios pés e ser guiado pela sua própria cabeça".

Abraço fraterno,
António Aly Silva

Debates Conjuntos para Estabelecer as Prioridades de Desenvolvimento da Guiné-Bissau


O Grupo Banco Mundial e o Governo da Guiné Bissau estão reunidos em retiro estratégico entre 5 e 7 de Fevereiro 2015, para preparar a próxima mesa redonda de doadores, de que a União Europeia é anfitriã em Bruxelas, no próximo dia 25 de Março, 2015.

Este retiro constitui uma oportunidade para o Governo da Guiné-Bissau e o Grupo Banco Mundial debaterem os desafios e oportunidades de desenvolvimento a serem considerados pelo Plano Nacional Estratégico e Operacional para 2015-2020 e o Memorando Económico para o País (CEM, sigla em inglês) do Banco Mundial, relativo à Guiné-Bissau. Os debates estratégicos terão também em consideração o compromisso da SFI com o sector privado do país.

Uma apresentação do CEM/MEP do Banco Mundial dará aos membros do governo uma panorâmica macroeconómica do país e proporá formas de reduzir a pobreza extrema e de impulsionar as oportunidades económicas.

“Uma histórica janela de oportunidade surgiu agora para quebrar o círculo vicioso da instabilidade e da pobreza na Guiné-Bissau. Investimentos simultâneos no reforço da governação e na criação de condições favoráveis para um crescimento impulsionado pelo sector privado, podem abrir o caminho para um melhor futuro para todos os cidadãos da Guiné-Bissau. O Grupo Banco Mundial está pronto a acompanhar o povo da Guiné-Bissau na sua luta contra a pobreza e ajudá-lo a conquistar os desafios do desenvolvimento,” afirma Vera Songwe, Directora do Banco Mundial para a Guiné-Bissau.

Altas entidades do Governo da Guiné-Bissau debaterão, em conjunto com a equipa do Banco Mundial, as mais prementes prioridades do país, bem como um enquadramento de responsabilização que será essencial para reforçar a implementação, coordenação e monitorização de programas de desenvolvimento. No seguimento da mesa redonda de doadores que está planeada, a SFI está preparada para reintroduzir projectos que têm por alvo sectores promissores na Guiné-Bissau, como os agro-negócios e o sector da energia.

“A SFI está empenhada em apoiar os esforços da Guiné-Bissau para atrair operadores privados e aumentar o acesso ao financiamento, no intuito de desenvolver um forte e dinâmico sector privado,” afirmou Jerome Cretegny, Representante Regional da SFI para a Guiné-Bissau. “Um melhor clima de investimento dará resposta a uma prioridade importante do governo, promovendo o crescimento do sector privado e a criação de empregos”.

Em discussões interactivas, o governo e a equipa do Banco Mundial estão a colaborar para estabelecer planos de acção específicos para sectores prioritários, bem como os compromissos posteriores para tornar realidade esses planos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Stop

A prática da mutilação genital feminina deverá ter uma grande redução na Guiné-Bissau nos próximos cinco a 10 anos, disse hoje à Lusa a presidente da Rede Nacional de Luta contra a Violência no Género e na Criança (RENLUV), Aissatu Camará Indjai.

OMVG


OMVG planeja construir uma rede de interconexao 225 kV. O projeto compreende a construção de 1.677 km de linhas de transporte para interconectar as 15 subestações seguintes: Kaolack, Tanaff, Tambacounda e Sambangalou no Senegal; Mali, Labé, Linsan, Kaleta, Boké na Guiné Conacri; Saltinho, Bambadinca, Mansoa, Bissau, na Guiné-Bissau; e Soma e Brikama na Gâmbia.

Os estudos preparatórios foram elaboradas por consultores internacionais COTECO (Coyne et Bellier,

Tecsult, Coba) em 2008, e atualizado por Oréade Brèche em 2014 .

OMVG agora pretende, com este aviso de divulgar os seguintes relatórios:

• EIAS

• PGAS

• QPR

Informa-se ao público que as cópias dos documentos acima mencionados estão disponíveis em:

• Sede da OMVG em Dakar

• escritório OMVG em Banjul

• escritório OMVG em Bissau

• escritório OMVG em Conakry .

• www.omvg.org

A OMVG exorta ao público a ler esses relatórios e apresentar as suas observações , se houver. Os

comentários devem ser enviados para os escritórios mencionados acima e através de e- mails

endereçado a omvg@omvg.sn

Emitida pelo:

Secretariado Executivo da OMVG - Dakar , Senegal



OPINIÃO: N'punta nam son


O período de transição de 2012 a 2014, foi marcado por uma gestão governativa pautada pela irresponsabilidade destruidora roçando a comportamentos de um bando de malfeitores cujas acções de depredação publica, repercurtiram graves consequências para o pais e cujos respaldos se fazem hoje, ainda sentir-se nos varios percalços que se manifestam no processo da retoma democratica em curso.

É sabido, que dirigentes da transição, começando pelo presidente da transição, o seu primeiro ministro e a maioria dos membros do governo, assim como a mais alta esfera militar de então estiveram, directa ou inderectamente ligadas à varias praticas ilicitas, quer do foro civil, quer criminal, nestes, no que tange principalmente aos militares. E também sabido, de que, essas praticas e comportamentos de pura bandidagem lesaram consideravelmente o erario publico, delapidaram os bens do Estado, incluindo a violação do proprio estatuto e soberania da Republica.

Sendo que, tais praticas, foram do dominio publico e do conhecimento idoneo das autoridades publicas e judiciais da Republica, ao me parece (constação que me escandaliza), ninguém parece-se importar com os actos de irresponsabilidade e praticas de lesa pátria cometidas por esse grupo de pessoas, que alienando a vontade soberana do povo e a nossa soberania em abril 2012 à coberto de um golpe militar com cumplicidade de interesses sub-regional, tomaram de assalto o poder, roubando e delapidando o pais até nas suas entranhas.

Hoje, com a retoma democratica, paradoxalmente os guineenses e toda a estrutura do Estado, particularmente o MP parecem amnesiados dessa cruel realidade recentemente vivida, fruto da imposição e interesses de um grupo de meliantes que, a olhos dos desprovidos guineenses ostentensivamente vivem e pavanoeiam com os espolios dos assaltos aos cofres do Estado verificado no periodo de transição.

Dirigentes ladrões e delinquentes, outrora quase pés descalços ou Zés ninguém, jovens quadros aliciados pela acção golpista que integraram o governo de transição na area das finanças, entre eles, outros, tornaram-se num apice ricos, construiram do "seu bolso" mansões imponentes em 12 meses passados no governo de ladrões, compraram casas, apartamentos em condominios fechados em Lisboa, Dakar e por ai fora quando, num passado recente contavam os tostões para abastecer as suas viaturas e pagar as suas despesas diarias. Esses sonham, com novo golpe e, novas aventuras do mamanço. Estão a alimentar essa esperança de voltar a te em mãos, riquezas forjadas em tempo recorde, pelo simples facto, de que, podem voltar a furtar, desviar e usufruir do erario e bens publico, cientes de que NUNCA serão chamados a prestar contas.

E preciso ter coragem para acabar com esse estado de coisas. E preciso responsabilizar todas as pessoas sobre os seus actos, assacar e fazer-lhes responder perante a justiça pelos seus actos, criminosos, ilegais ou fraudulentos. Deve-se mandar inquirir sobre os bens que essas pessoas adquiriram ou passaram a ostentar em tão curto espaço de tempo, pelo simples facto de terem ocupado funções ou postos na hierarquia de um Estado que não passa de um conglomerado de malfeitores, aves de rapina. E preciso pôr um ponto final nisso, senão o mesmo cenario não tarda a repetir-se a breve trecho, pois a a cultura da roubalheira, da ladroagem, da mentira e do peculato compensam. Não vou citar de momento nomes de quem quer que seja, mas exemplos e factos não faltam, basta verem a vossa volta para tirarem as devidas conclusões.

A titulo de exemplo genérico, citarei os casos, da delapidação dos fundos da FUNDEI, do desmatamento desenfreado das nossas florestas, da exportação clandestina de madeiras, da exploração anarquica das areias de Varela em proveito proprio, da emissão fraudulenta e a revelia do Estado de licenças de pesca por entidades militares e civis, das negociatas sobre a licença do fosfato de Farim, das comissões nebulosas no caso da exploração do bauxite de Boé, do embarque dos emigrantes sirios para Portugal e, também de varios outros crimes ligados a homicidios e trafico de droga envolvendo civis e militares que ficaram sem resposta ou sem consequências que a lei impõe.

Enfim, um leque recheado de acções criminosas perpetradas deliberadamente contra os interesses do Estado da Guiné-Bissau mas, cujos autores materiais e morais circulam livre e impunemente por Bissau armando-se em gente de bem..., infelizmente é assim na nossa terra, pois, quando a impunidade faz a sua lei, a delinquência torna-se a regra de conduta dos cidadãos.

Habeas Corpus Guiné-Bissau

EXCLUSIVO DC/'DIPLOMACIA' DO PÓ BRANCO: 'Chanceler' brasileiro do cartel de Sinaloa será cônsul da Guiné-Bissau na Flórida...


O poço continua sem fundo. Agora, e na continuação de outros escândalos já revelados pelo Ditadura do Consenso, Helmer Araujo aparece novamente nos DC files. O filho da embaixadora da Guiné-Bissau em Brasília, em NOME do GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU, assegurou que Daniel Fernandes Rojo Filho será "a partir de março o cônsul" do nosso país na Flórida, EUA. Cá está a fotografia desse evento:



E, ca está a revelação do representante do Governo da Guiné-Bissau:



Entretanto, uma investigação mais atenta e alguns contactos revelaram um monstro. DANIEL FERNANDES ROJO FILHO, que se auto intitula chanceler, é, afinal MEMBRO DO CARTEL DE DROGAS DE SINALOA (ler AQUI). Um empresário brasileiro (DANIEL FERNANDES ROJO FILHO) foi identificado por órgãos de segurança americanos como uma importante conexão do Cartel de Sinaloa – a poderosa organização criminosa mexicana – na busca para estender seus tentáculos no Brasil.

Ditadura do Consenso apurou junto de uma fonte no MNE bissau guineense que não sabe de nenhuma nomeação.

CONSULTEM OS SEGUINTES LINKS:

FACEBOOK

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LINKEDIN

Uma fonte brasileira confirmou ao DC que é "tudo falso", e assume que o que segue é que é a verdade sobre "o traficante Daniel Fernandes Rojo Filho.".

Em português...

APUBLICA.ORG

Aqui, em ESPANHOL

...e em INGLÊS: AQUIAQUIMAIS AQUI e AINDA MAIS AQUI

Agora pergunto: Por que carga de água o filho da embaixadora (que, na lei guineense do ministério dos Negócios Estrangeiros, NÃO PODE e NÃO DEVE trabalhar na embaixada nem representar a mesma), assume uma responsabilidade dessas, com as consequências que se podem adivinhar a nível da nossa há muito desacreditada diplomacia?

O que se passa na nossa embaixada no Brasil? O ministério dos Negócios Estrangeiros (ou Esquisitos) não tem mãos nas nossas representações diplomáticas?! E o Governo da Guiné-Bissau pode ao menos esclarecer por que razão é que o filho da embaixadora foi o seu representante neste tresloucado acto? Reservo todo o espaço para esclarecimentos. ANTÓNIO ALY SILVA

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ONU: O Governo guineense, em parceria com as Nações Unidas, discute a partir de terça-feira, dia 3 de Fevereiro, em Bissau, documento do quadro da ONU para ajuda ao desenvolvimento do país, referente ao quadriênio 2016-2020. AAS

BAD anuncia plano estratégico para a Guiné-Bissau (2015/19)


Desenvolvimento (BAD) vai apostar na consolidação do estado de direito na Guiné-Bissau e na construção de infra-estruturas de apoio à população, de acordo com o plano estratégico aprovado na quarta-feira, anunciou a instituição.

O plano divulgado na sexta-feira e que abrange o período de 2015 a 2019 surgiu “na sequência das eleições gerais de 2014″, pondo fim a um período de crise depois de um golpe de estado, dois anos antes. O documento identifica “fragilidades” e alerta para a necessidade de uma “reforma militar” e “melhoria do sistema de justiça para promover um crescimento [económico].”

Na prática, o banco vai dar prioridade a quatro aspectos – integração regional ao nível da África Ocidental, em particular com “a revitalização de parcerias em que o Estado possa confiar” para se fortalecer, maior participação de intervenientes não estatais na vida do país, coordenação eficaz das operações de doadores e diálogo sobre políticas governamentais.

De acordo com os dados recolhidos pelo BAD, a fragilidade do país e contínua instabilidade “têm resultado num acentuado declínio do crescimento económico nos últimos anos. A taxa de crescimento do produto interno bruto caiu de 5,3% em 2011 para -1,5% em 2012, destacou o banco, realçando que as condições de vida da generalidade da população “também se degradaram.” (Macauhub/GW)

Ai, Finete



Guiné-Bissau continua com a eterna desorganização. Este pesado sofeu um acidente e ficou tombado desde a semana passada na ponte de Finete. E por lá continua, sem que sejam feitas diligências para a sua remoção.

RAZIA NA DIPLOMACIA: Cerca de duzentos 'diplomatas' (dos 279) passarão à história. Agora, pergunto: como chegamos a esse número? Uma fonte do DC garantiu que a carta do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, ao ministro Mário Lopes da Rosa para a reforma na diplomacia "é quase uma exoneração do próprio." Ou se faz, ou o ministro saltará que nem uma rolha! AAS

sábado, 31 de janeiro de 2015

INTERNET: Acesso livre

O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, inaugurou esta sexta-feira a primeira praça com acesso livre à Internet, uma das promessas eleitorais de Domingos Simões Pereira, atual primeiro-ministro.

A praça Titina Silá, heroína da luta pela independência do país, cujo 42.º aniversário da morte é hoje assinalado, situa-se no coração de Bissau, frente ao principal liceu do país e por detrás da embaixada de Portugal. A partir de hoje é possível ali ter acesso a Internet sem fios, num local que passa a ter iluminação, um jardim arranjado e onde se pode contemplar uma estátua. A praça foi ornamentada, os lancis recuperados e o jardim passa a estar relvado.

Foram colocados 11 bancos em cimento, sete postos de iluminação solar e a estrada foi pavimentada, que se destaca face à maioria das vias de acesso de Bissau. As casas em redor, bem como a fachada do liceu, foram pintadas.

A obra foi feita com dinheiro mobilizado pela Câmara Municipal de Bissau e os postos de iluminação solar foram disponibilizados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Uma empresa portuguesa forneceu a brita utilizada para a ornamentação da praça.

Adriano Ferreira, presidente da Câmara de Bissau, disse à agência Lusa que a edilidade aposta em recuperar “todos os jardins que existiam” antes da independência do país, mas que se encontram degradados por falta de tratamento.

Depois da praça Titina Silá, a edilidade vai avançar para recuperação do jardim situado junto à sede do Instituto de Meteorologia, seguindo-se a praça Mártires de Pindjiguiti, junto à Radio Nacional e assim sucessivamente, declarou o presidente da instituição.

“Queremos devolver a Bissau o rosto que tinha no passado, começando pelas praças e jardins”, disse à Lusa, Vítor Barros, diretor do gabinete do presidente da Câmara. O Presidente da República, José Mário Vaz, no seu discurso de homenagem à heroína Titina Silá, aproveitou para felicitar o governo e a câmara pelo “passo dado rumo ao progresso” com a inauguração de uma praça com acesso livre à Internet. Lusa

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