Autarquia de Alto Molócuè
•Milange e Quelimane, os vencedores “passeiam” a classe
Os resultados anunciados esta quarta-feira (24) pelo Presidente da Comissão Nacional de Eleições(CNE), o Sheik Abdul Carimo, sobretudo para a província da Zambézia, vão dar de falar, para o Concelho Autárquico de Alto Molócuè, onde os números que constam no edil não lembram o “diabo”.
É que a Frelimo, segundo o anúncio da CNE conseguiu naquela vila 47.77% contra 47.17% para Renamo e 5.8% do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Em termos de mandato, a Frelimo conseguiu obter 10 mandatos tal como a Renamo também que conseguiu 10 mandatos. Aqui, o MDM pode ser o grande salva-vidas, porque conseguiu ter um assento na Assembleia.
Os dados apresentados não dão margem à Frelimo para nada, porque exige-se de facto que o MDM se saiba posicionar, porque afinal, mesmo aquando da discussão dos resultados, segundo Abdul Carimo, Alto Molócuè e outras autarquias, os membros da CNE tiveram de recorrer à votação, mostrando claramente que não havia consensos.
Para que isso aconteça, bastará que no dia de tomada de posse, o único membro do MDM tal como os 10 da Renamo não se façam a cerimónia de investidura, porque a Frelimo e Miguel Muananvuca não terão legitimidade para assumir o Concelho Autárquico.
Quelimane e Milange folgados
No Concelho Autárquico de Quelimane onde foi declarado Manuel de Araújo como edil com 57.17% de votos e sua Renamo que conseguiram ter 24 assentos, vão passear a classe, perante uma Frelimo que tem 15 assentos e um do MDM. Lá para a zona fronteiriça, Felisberto Nvua da Frelimo e como já dissemos na edição anterior, vai também ter uma vida folgada porque os números não enganam.
Nvua conseguiu 56.87% significando com isso 10 assentos contra 40.56% da Renamo que vai ter 7 assentos, enquanto que o MDM não conseguiu obter nenhum assento.
Os próximos dias podem ser importantes para se ver de facto de que lado por exemplo o MDM vai se encostar pelo menos em Alto Molócuè.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 25.10.2018
•Milange e Quelimane, os vencedores “passeiam” a classe
Os resultados anunciados esta quarta-feira (24) pelo Presidente da Comissão Nacional de Eleições(CNE), o Sheik Abdul Carimo, sobretudo para a província da Zambézia, vão dar de falar, para o Concelho Autárquico de Alto Molócuè, onde os números que constam no edil não lembram o “diabo”.
É que a Frelimo, segundo o anúncio da CNE conseguiu naquela vila 47.77% contra 47.17% para Renamo e 5.8% do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Em termos de mandato, a Frelimo conseguiu obter 10 mandatos tal como a Renamo também que conseguiu 10 mandatos. Aqui, o MDM pode ser o grande salva-vidas, porque conseguiu ter um assento na Assembleia.
Os dados apresentados não dão margem à Frelimo para nada, porque exige-se de facto que o MDM se saiba posicionar, porque afinal, mesmo aquando da discussão dos resultados, segundo Abdul Carimo, Alto Molócuè e outras autarquias, os membros da CNE tiveram de recorrer à votação, mostrando claramente que não havia consensos.
Para que isso aconteça, bastará que no dia de tomada de posse, o único membro do MDM tal como os 10 da Renamo não se façam a cerimónia de investidura, porque a Frelimo e Miguel Muananvuca não terão legitimidade para assumir o Concelho Autárquico.
Quelimane e Milange folgados
No Concelho Autárquico de Quelimane onde foi declarado Manuel de Araújo como edil com 57.17% de votos e sua Renamo que conseguiram ter 24 assentos, vão passear a classe, perante uma Frelimo que tem 15 assentos e um do MDM. Lá para a zona fronteiriça, Felisberto Nvua da Frelimo e como já dissemos na edição anterior, vai também ter uma vida folgada porque os números não enganam.
Nvua conseguiu 56.87% significando com isso 10 assentos contra 40.56% da Renamo que vai ter 7 assentos, enquanto que o MDM não conseguiu obter nenhum assento.
Os próximos dias podem ser importantes para se ver de facto de que lado por exemplo o MDM vai se encostar pelo menos em Alto Molócuè.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 25.10.2018
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