Um motim na prisão do estado venezuelano de Caraboba seguido de um incêndio provocou a morte de, pelo menos, 68 pessoas. Mas número de vítimas pode ser superior.
Pelo menos 68 pessoas morreram, entre as quais duas mulheres, num incêndio que se seguiu a uma rebelião nas instalações da polícia regional do estado de Carabobo, a duas horas de Caracas, Venezuela. Os dados são avançados por Tarek William Saab, do Partido Socialista Unido da Venezuela, através do Twitter. O jornal El País escreve, contudo, que há pelo menos 78 mortes e um número indeterminado de feridos.
A rebelião aconteceu durante um dia de visitas íntimas na prisão de PoliCarabobo — que, tal como todos os estabelecimentos prisionais do país apresenta níveis elevados de sobrelotação. Os presos, escreve o jornal El País, terão capturado um dos guardas vigilantes e fizeram dele refém, chegando a feri-lo com uma faca.
O líder da rebelião exigiu determinadas condições para o libertarem, ameaçando as autoridades com uma granada, que, ainda assim, não responderam às reivindicações dos reclusos. Em consequência, os presos começaram a queimar os colchões nas celas, desencadeando o incêndio, onde acabaram por morrer quase oitenta pessoas.
Ao local acorreram os Bombeiros dos municípios de Valência e San Diego e a polícia, que abriram buracos nas paredes para permitir a saída de fumo e a saída dos reclusos, ainda assim, os esforços não foram suficientes. O jornal El País escreve que, segundo especialistas, este terá sido um dos acidentes mais graves na história do país.
A oposição e Organizações Não Governamentais acusam o governo de Nicolás Maduro como principal culpado pela tragédia, bem como a ministra dos Assuntos Penitenciários, Iris Varela. O governo de Carabobo mostrou o apoio aos familiares das vítimas.
O Ministério Público está a investigar o caso para apurar responsabilidades.
1) El @MinpublicoVE informa a la opinión pública que ante los terribles hechos acaecidos en la Comandancia d la Policia del Edo Carabobo, donde por un presunto incendio fallecieron 68 personas:HEMOS DESIGNADO 4 FISCALES ( 3 reg y 1 nac) para esclarecer estos dramáticos hechos— Tarek William Saab (@TarekWiliamSaab) March 29, 2018
3) En las indagaciones preliminares, los resultados arrojan el fallecimiento d 66 hombres y dos mujeres q se encontraban en calidad de visitantes (pernocta) A los mismos se les realizaron los respectivos protocolos d autopsia y entrega respectiva de los cuerpos a sus familiares— Tarek William Saab (@TarekWiliamSaab) March 29, 2018
A rebelião aconteceu durante um dia de visitas íntimas na prisão de PoliCarabobo — que, tal como todos os estabelecimentos prisionais do país apresenta níveis elevados de sobrelotação. Os presos, escreve o jornal El País, terão capturado um dos guardas vigilantes e fizeram dele refém, chegando a feri-lo com uma faca.
O líder da rebelião exigiu determinadas condições para o libertarem, ameaçando as autoridades com uma granada, que, ainda assim, não responderam às reivindicações dos reclusos. Em consequência, os presos começaram a queimar os colchões nas celas, desencadeando o incêndio, onde acabaram por morrer quase oitenta pessoas.
Ao local acorreram os Bombeiros dos municípios de Valência e San Diego e a polícia, que abriram buracos nas paredes para permitir a saída de fumo e a saída dos reclusos, ainda assim, os esforços não foram suficientes. O jornal El País escreve que, segundo especialistas, este terá sido um dos acidentes mais graves na história do país.
A oposição e Organizações Não Governamentais acusam o governo de Nicolás Maduro como principal culpado pela tragédia, bem como a ministra dos Assuntos Penitenciários, Iris Varela. O governo de Carabobo mostrou o apoio aos familiares das vítimas.
Gobernación atiende a familiares de víctimas por situación irregular en PoliCarabobo@RafaelLacava10 @NicolasMaduro @TareckPsuv @Jesusantanderl pic.twitter.com/Zz7i2BaGOf— Gobierno de Carabobo (@CaraboboGB) March 29, 2018
O Ministério Público está a investigar o caso para apurar responsabilidades.
2) El @MinpublicoVE GARANTIZA que profundizaremos las investigaciones para esclarecer de forma inmediata estos dolorosos acontecimientos que ha enlutado a decenas de familias venezolan@s Así como establecer las responsabilidades a q haya lugar #DDHH— Tarek William Saab (@TarekWiliamSaab) March 29, 2018
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