A conclusão é de um estudo das organizações alemães Misereor e Erlassjar
Duas organizações alemãs que defendem o alívio da dívida dos países mais pobres diz que Moçambique é o Estado africano com uma situação mais crítica em termos de excesso de dívida pública, para além de ter dos piores indicadores económicos no continente.
As organizações não-governamentais alemãs, Misereor e Erlassjar, afirmam em relatório divulgado esta semana que Moçambique era considerado um país africano modelo até à descoberta, há cerca de dois anos, das chamadas dívidas ocultas.
As mesmas constituem uma aliança alemã de 600 organizações da sociedade civil, igreja e políticas, e consideram que as dívidas das empresas ProIndicus, Mam e Ematum contribuiram para que Moçambique perdesse a capacidade de honrar o serviço da dívida, com as consequências daí decorrentes.
Alguns economistas dizem, entretanto, que as dívidas das três empresas apenas agravaram o problema do endividamento de Moçambique, já insustentável, dada a ausência de uma política de poupança interna, para além da fraca produção nacional.
Há duas semanas, em Londres, Inglaterra, o Governo não conseguiu convencer os credores a aceitarem as suas propostas de reestruturação da dívida, e dentro de dias o Executivo voltará a reunir-se com os mesmos credores, desta feita na capital americana, Washington.
VOA – 30.03.2018
FRELIMO colabora inadvertidamente com os inimigos do progresso de Moçambique
Há um grande esforço sendo feito por forças internas e externas, usando pessoas que se apresentam como melhor esclarecidas, por embrutecer o povo moçambicano. O que se pretende com o embrutecimento do povo é o derrube da FRELIMO do poder. Pretende-se que nos pleitos eleitorais que se avizinham a maioria do eleitorado não vote na FRELIMO. Está tudo a ser equacionado para a FRELIMO ser empurrada para a oposição nos próximos pleitos.
Eu estou aqui para avisar que esse interesse por derrubar a FRELIMO não é patriótico; é egoísta. É que, com FRELIMO fora do poder, será mais fácil neocolonizar Moçambique; será mais fácil evitar que Moçambique se desenvolva de forma sustentável; será mais fácil manter este país no ciclo da dependência económica. É isto que pretende: inviabilizar o desenvolvimento sustentável de Moçambique.
Não deveria restar dúvidas a ninguém de que Moçambique está na lista dos países com recursos naturais que servem de matérias-primas usadas pelas indústrias transformadoras das antigas potências colonizadoras e dos Estados Unidos da América. Hoje, as potências económicas em emergência na Ásia também têm um apetite por matérias-primas baratas extraídas dos países africanos para alimentar a sua crescente industrialização. Pretende-se que Moçambique continue fonte de matérias-primas baratas e mercado lucrativo de produtos acabados daquelas indústrias. Já não deveria haver mais dúvida de que o que se pretende com o derrube da FRELIMO é exactamente a inviabilização do desenvolvimento sustentável de Moçambique.
E a razão para se querer o derrube da FRELIMO é que há o reconhecimento de que ela é o único partido político capaz governar Moçambique de forma responsável, patriótica, e garantir a continuidade deste país na rota do progresso. Um Moçambique desenvolvido seria um concorrente nos mercados de compra de matérias-primas e de venda dos produtos acabados das indústrias dos países com economias já avançadas. Então nada melhor que tirar a FRELIMO do poder para inviabilizar o desenvolvimento sustentável de Moçambique.
Curiosamente, a própria FRELIMO está a facilitar o esforço das forças que a pretendem derrubar do poder. A FRELIMO facilita esse esforço contra a sua permanência no poder, quando se deixa adular; quando teima em acomodar nas suas hostes pessoas que cometeram ilegalidades quando estiveram ao serviço do Estado; quando não faz coro à crítica que se faz ao funcionamento deficiente do sistema da administração da justiça em Moçambique. A FRELIMO colabora com o esforço que se faz para o seu derrube do poder, quando mantém em funções no Estado pessoas comprovadamente incompetentes; pessoas que não têm ideias para servir melhor o povo moçambicano; pessoas que usam os cargos que ocupam para se enriquecerem ilicitamente; pessoas que execram a crítica e usam os cargos que ocupam no aparelho do Estado ou do Partido para perseguirem os seus críticos. A FRELIMO reforça o esforço que se faz para o seu derrube do poder quando permite o uso abusivo dos meios do Estado pelos servidores públicos em cumprimento da agenda partidária. Isto só para trazer alguns exemplos de como a FRELIMO colabora com os que a querem derrubar do poder.
Há, dentro da FRELIMO, espaço nenhum para a reflexão em torno da crítica que se faz à sua governação. O povo fala, reclama, e quem governa não liga, faz ouvidos de mercador. Isto configura desprezo pelo povo, afinal o verdadeiro dono do poder político soberano em Moçambique. É arrogância suportada por vitórias eleitorais sucessivas e sempre contestadas pela oposição. Há uma completa ignorância pelo nível de popularidade da FRELIMO no seio do eleitorado moçambicano. Há um excesso de confiança na crença de que o povo está com a FRELIMO. Enfim, nas hostes da FRELIMO, ignora-se o facto de que a impunidade dos crimes cometidos por pessoas ligadas a este partido ao serviço do Estado está a fazer com que o povo se distancie dele (o partido FRELIMO). Não se está a perceber que o mau serviço prestado ao cidadão pelas pessoas que a FRELIMO coloca ao serviço do Estado está a favorecer o esforço daqueles que a querem derrubar do poder em Moçambique. Ignora-se completamente que a saída da FRELIMO do poder vai resultar no recuo de Moçambique na rota do progresso.
Cuidado, minha FRELIMO! Sem te aperceberes, estás a colaborar com os inimigos do progresso de Moçambique, o país que criaste quando daqui expulsaste desta terra o colonialismo português!
Eu disse.
Palavra de honra!
O Rapto do Ercínio de Salema!
Se as instituições de direito, não tomarem medidas eficazes para o esclarecimento deste e de outros casos similares, as consequências podem ser devastadoras, nas redes sociais, faz-se mobilização para o recenseamento eleitoral, com o objectivo de “penalizar” a Frelimo em Outubro e em 2019, hoje, dificilmente, consegue-se dissociar o Partido no poder a estes actos macabros, para que isso aconteça, deve-se trazer a publico os autores morais e materiais. A violência eh exclusiva do Estado.
Mais um episódio, lembrando os filmes de “COWBOY” do Faroeste antigo, foi protagonizado em pleno “coração” da capital Moçambicana, Maputo, refiro-me ao rapto do Jovem Jornalista e Jurista Ercínio de Salema, raptado na Av. 24 de Julho e encontrado inconsciente na circular de Maputo, a avaliar pelo “Modus operandi” pode-se acreditar que, se trata do mesmo grupo que raptou José Macuiane a dois anos atras, curiosamente, protagonista na altura, do programa pontos de vista da STV, atualmente ocupado pelo raptado.
A primeira impressão fica a ideia de que, as pessoas que assim agem, não gostam do programa “Pontos de Vista” da Televisão privada STV, contudo, este posicionamento, seria defensável se as vitimas deste tipo de sevícias fossem exclusivamente protagonistas deste programa, embora se acredite em demasiada coincidência, lembrando que Carlos Jeque também sofreu as mesmas sevícias, mas já não era comentador do “Pontos de Vista”.
O denominador comum dos raptados e seviciados, são todos líderes de opinião, expressão seu pensamento através de varias plataformas, escrevem, comentam nas Televisões e Rádios, publicam posts no FACEBOK entre outras formas de divulgar as suas ideias e pensamento, não fosse o nosso pais de liberdade de expressão e de opinião constitucionalmente consagrado, mas então porque não são apanhados aqueles que insistem na violação da constituição, através da mordaça dos que divulgam seu pensamento!?
Aqui esta a questão, sabemos que, a responsabilidade de zelar pela segurança e tranquilidade públicas compete a PRM, braço do Estado Moçambicano, entidade detentora do monopólio de violência nacional, ao permitir que outras forças não constitucionalmente consagrados na constituição da Republica exerçam violência contra os cidadãos, a PRM não só viola a constituição, como se mostra cúmplice desses actos hediondos e macabros, sendo que, aos olhos do comum cidadão, ou a PRM esclarece ou eh autora de tais atrocidades.
A ineficácia da PRM, arrasta consigo, outras instituições representativas do Estado, como sejam a PGR, Tribunais e outros, em outras palavras, leva a descredito total, o Estado Moçambicano, chegados aqui, não eh preciso ser comunicologo para concluir que, a fatura desta ineficácia, será, naturalmente, paga pelo Partido no poder, neste caso a Frelimo, alias, eh preciso que se faça uma “cirurgia” a este mal para erradica-lo, o direito a opinião eh dos condimentos principais no menu da democracia, as sevicias não resolvem absolutamente nada! Minha solidariedade ao Salema, que tenha rápidas melhoras e regresse ao convívio do Povo.
Adelino Buque
Se as instituições de direito, não tomarem medidas eficazes para o esclarecimento deste e de outros casos similares, as consequências podem ser devastadoras, nas redes sociais, faz-se mobilização para o recenseamento eleitoral, com o objectivo de “penalizar” a Frelimo em Outubro e em 2019, hoje, dificilmente, consegue-se dissociar o Partido no poder a estes actos macabros, para que isso aconteça, deve-se trazer a publico os autores morais e materiais. A violência eh exclusiva do Estado.
Mais um episódio, lembrando os filmes de “COWBOY” do Faroeste antigo, foi protagonizado em pleno “coração” da capital Moçambicana, Maputo, refiro-me ao rapto do Jovem Jornalista e Jurista Ercínio de Salema, raptado na Av. 24 de Julho e encontrado inconsciente na circular de Maputo, a avaliar pelo “Modus operandi” pode-se acreditar que, se trata do mesmo grupo que raptou José Macuiane a dois anos atras, curiosamente, protagonista na altura, do programa pontos de vista da STV, atualmente ocupado pelo raptado.
A primeira impressão fica a ideia de que, as pessoas que assim agem, não gostam do programa “Pontos de Vista” da Televisão privada STV, contudo, este posicionamento, seria defensável se as vitimas deste tipo de sevícias fossem exclusivamente protagonistas deste programa, embora se acredite em demasiada coincidência, lembrando que Carlos Jeque também sofreu as mesmas sevícias, mas já não era comentador do “Pontos de Vista”.
O denominador comum dos raptados e seviciados, são todos líderes de opinião, expressão seu pensamento através de varias plataformas, escrevem, comentam nas Televisões e Rádios, publicam posts no FACEBOK entre outras formas de divulgar as suas ideias e pensamento, não fosse o nosso pais de liberdade de expressão e de opinião constitucionalmente consagrado, mas então porque não são apanhados aqueles que insistem na violação da constituição, através da mordaça dos que divulgam seu pensamento!?
Aqui esta a questão, sabemos que, a responsabilidade de zelar pela segurança e tranquilidade públicas compete a PRM, braço do Estado Moçambicano, entidade detentora do monopólio de violência nacional, ao permitir que outras forças não constitucionalmente consagrados na constituição da Republica exerçam violência contra os cidadãos, a PRM não só viola a constituição, como se mostra cúmplice desses actos hediondos e macabros, sendo que, aos olhos do comum cidadão, ou a PRM esclarece ou eh autora de tais atrocidades.
A ineficácia da PRM, arrasta consigo, outras instituições representativas do Estado, como sejam a PGR, Tribunais e outros, em outras palavras, leva a descredito total, o Estado Moçambicano, chegados aqui, não eh preciso ser comunicologo para concluir que, a fatura desta ineficácia, será, naturalmente, paga pelo Partido no poder, neste caso a Frelimo, alias, eh preciso que se faça uma “cirurgia” a este mal para erradica-lo, o direito a opinião eh dos condimentos principais no menu da democracia, as sevicias não resolvem absolutamente nada! Minha solidariedade ao Salema, que tenha rápidas melhoras e regresse ao convívio do Povo.
Adelino Buque
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