Sumbe – É pura verdade! O desaire do MPLA no Cuanza-Sul tem nome: Agostinho Miquinho Casseça, Adérito Jorge, Manuel Santana e Cambambe respectivamente. Os três primeiros, andam na casa dos 40 anos de idade ao passo que o quarto já galga a casa dos 50.
Fonte: Club-k.net
Miquinho é actualmente director provincial da juventude e desportos e mal conseque conduzir o trem da pasta que dirige. No MPLA ele respondepelo departamento político e assuntos eleitorais. É até certo ponto muita água para o seu camião uma vez que nem o ensino superior concluíu.
Miquinho é actualmente director provincial da juventude e desportos e mal conseque conduzir o trem da pasta que dirige. No MPLA ele respondepelo departamento político e assuntos eleitorais. É até certo ponto muita água para o seu camião uma vez que nem o ensino superior concluíu.
Adérito, há muito trabalhador do MPLA, é jornalista da Rádio Cuanza-Sul afecta a RNA onde é editor. Actualmente é chefe do DIP do MPLA.
Santana, foi durante muitos anos coordenador ou chefe de projectos da Ajuda Popular da Noruega e, esteve no estaleiro há mais de dez anos e com ajuda desses dois, conseguiu entrar para a estatística do M e concomitantemente acessor do governador.
Cambambe, é conhecedor da casa, polémico com a ânsia de chefia, é agora administrador da comuna do Kicombo e parente do chefe. Actualmente é também chefe de departamento de auditoria e disciplina do MPLA e nem sequer ensino médio concluíu.
O quarteto consegue manobrar as ideias do primeiro secretário provincial do partido que por sua vez é diversas vezes obrigado a tomar decisões anómalas exonerando este ou aquele e nomear incompetentes para certos cargos.
O caso que poderá deixar o MPLA coxo é o facto de que Domingos Afonso “Mário Huambo” actualmente segundo secretário do partido e Deputado a Assembleia Nacional por incompatibilidade não poder exercer o cargo e, em sua substituição Eusébio Teixeira aventa hipótese segundo o quarteto, de em reunião extraordinária colocar Gervásia como segunda secretária provincial do maioritário que até tem filhiação partidária duvidosa.
Gervásia não tem estaleca para assumir a tão grande cargo, até porque como directora do PUNIV está ver “bilhas” como se diz na gíria.
O MPLA com o quarteto a ditar a regra do jogo antevé nomear ( e porque é mesmo assim que se diz), por cá o MPLA é que nomeia, o antigo administrador adjunto do Sumbe José da Graça Lopes Silvestre ao cargo de administrador adjunto do Seles.
Graça que deixou o cargo no Sumbe por ter cometido várias irregularidades entre roubo de bens da administração, venda anárquica de terrenos, prostituição e muito mais, com processos em juízo por desvio de fundos do Estado.
Coitado do ex-administrador do Sumbe Manuel do Nascimento Rosa da Silva a quem está ser imputada toda responsabilidade de desvio de fundos do Estado.
Por cá é assim, o primeiro secretário provincial aceita ser manipulado por estes e até pelo seu segundo secretário Mário Huambo que junto de Eusébio conseguiu que a irmã de sua esposa fosse nomeada administradora adjunta da Cela.
No Cuanza Sul as coisas decorrem assim. Amiguismo, parentesco, compadrio e tudo mais. Só para recordar, a administradora da Cela Amélia Agria Russo, não sabe nada de administração e sem militância é primeira secretária do MPLA.
O actual vice-governador para área técnica e infra-estruturas Dmétrio de Brás Sepúlveda é sobrinho do General e não domina o dossier. O administrador do Amboim Francisco Manuel Mateus, não tem militância mas é primeiro-secretário do MPLA no Amboim.
A PCA da empresa provincial de águas do Sumbe a Solange, é arquitecta e não engenheira hidráulica mas, está aí por parentesco e por aí fora.
Em detrimento dessas falcatruas, vejam só o que o administrador do Amboim anda fazer na área que dirige:
Abusando da confiança que lhe é depositada pelo governador o administrador conseguiu formar uma empresa de recolhe de vresíduos sólidos na Gabela e para acompanhar o andamento da mesma indicou o jovem Lito Pimentel ( este como seu cão de fila) à frente da mesma e que ne lixo conseguem recolher.
Para recolha do lixo Lito Pimentel utiliza adolescentes dos 10, 11, 12, 13 até 14 anos sem qualquer remuneração, oferecendo apenas pão com banana ou abacate.
E das poucas vezes que o fazem, utilizam os carros do partido MPLA para recolha dos resíduos e para fins particulares.
Fransicsco Mateus faz dos meios do partido sus propriedade privada. Os carros são a todo custo parqueados no palácio da administração dizendo mesmo que “os carros são meus e devem estar parqueados até eu ordenar que este ou aquele carro possa saír”.
Hátrabalho partidário que deve ser efeituado nas comunidades mas, os activistas ou membros do MPLA vão de taxi ou mototaxis.
NOVA FARMÁCIA PARTICULAR NO HoSPITAL CENTRAL
Se como norma os hopsitais já são detentores de farmácias, no hospital central da Gabela a coisa é diferente. A farmácia do hospital é só nome. Não tem nada e não funciona.
Francisco Mateus construíu dentro do hospital uma farmácia particular onde todo paciente é obrigado a adquirir medicamento uma vez que a directora do referido hospital é sua cunhada e a directora municipal da saúde é sua esposa (que paradoxo).
E como se não bastasse, todo medicamento que chega a Gabela, é automáticamente canalizado para a farmácia do administrador e há exemplo recente do empresário Bento Cangamba que não sendo a primeira vez, levou a Gabela e Boa Entrada grandes quantidades de fármacos para os respectivos hospitais. Qual qué! O medicamento foi desviado para benefício da farmácia do administrador enquanto a população está sujeita a procura de medicamento em outros municípios.
A senhora Joana residente na Gabela, vIu seu filho de oito anos morrer por falta de antí-palúdico enquanto que do medicamento desviado havia grandes quantidades de antí-palúdicos que foram parar a a farmácia particular “meu filho morreu porque não tinha dinheiro para comprar medicamento de paludismo. O hospital disse que não tem nada e como me faltava dinheiro, meu filho morreu em minhas mãos mas, temos empresários que andam trazer medicamentos nos hopsitais – lamentou”
Sabe-se também que 57 enfermeiros e 43 trabalhadores eventuais do hospital central do Amboim na Gabela estão há mais de sete meses sem receber seus ordenados e não podem recalamar porque foram ameaçados pelo administrador Francisco Manuel Mateus a serem despedidos.
GABELA SEM ÁGUA HÁ MAIS DE CINCO ANOS
Água para todos não funciona no Amboim sobretudo na cidade da Gabela. Na Gabela para conseguir água é um Deus nos acuda. Senhoras acordam 4 h a procura do precioso líquido que há mais de cinco anos não jorra nas torneiras da cidade.
Foram em tempos inaugurados sistemas de abastecimento de água na periferia da cidade e um ano e meio depois já não há água e nada se faz. Como se não bastasse, o administrador Francisco Mateus orientou Lito Pimentel retirar as motobombas que serviam para bombeamento da água para as localidades com chafarizes e levou para sua fazenda na CADÁ.
O único camião cisterna de côr branca com capacidade para trinta mil litros que foi entregue para apoio aos citadinos, foi desviado para benefício particular do administrador que ainda se dá ao luxo de vender água aos populares necessitados.
MPLA NÃO É POUPADO
Na sede do partido MPLA do Amboim, o primeiro secretário admitiu cinco funcionários na condição de eventuais e mesmo assim, estão há cinco meses sem salários. Anteriormente estavam sendo pagos com dinheiros descontados aos comissários municipais da CNE pelo partido MPLA, directores de rapartições municipais, chefes de secções municipais que agastados com o facto já não aceitam que lhes sejam descontados mais valores.
Membros da comissão executiva municipal do partido dos camaradas estão muito agastados com a situação mas, o seu grito em nada faz eco. O povo do Amboim há muito pede sua exoneração mas, “Chico diz que só sái quando quizer” – disse um dos munícipes que pedíu anonimato.
Por este facto a população do Amboim pede socorro ao presidente da República para que reveja a situação do município tradicionalmente cafeícola que de café já não tem nada por falta de interesse do próprio administrador.
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