Passos não exclui sair da liderança do PSD. CDU já perdeu sete câmaras para o PS
Projecções dão vitórias a Fernando Medina em Lisboa e Rui
Moreira no Porto. Teresa Leal Coelho pode ficar atrás da CDU em Lisboa.
PS lidera no número de câmaras conquistadas.
Fernando Medina diz que, "como sempre", está aberto a entendimentos.
"O diálogo é necessário, a concertação é necessária, mas ao serviço de uma visão clara ao serviço da nossa cidade da qual não abdicaremos."
"O diálogo é necessário, a concertação é necessária, mas ao serviço de uma visão clara ao serviço da nossa cidade da qual não abdicaremos."
PS diz que ganhou 166 câmaras até ao momento
Os socialistas já contam com 166 câmaras, mais 16 do que há quatro anos e mais de metade do total de câmaras do país
Dama de Ferro reforça maioria para a CDU em Setúbal
Embora sem resultados definitivos
conhecidos, Maria das Dores Meira, reeleita presidente da Câmara
Municipal de Setúbal, fez o discurso da vitória ainda antes da
meia-noite, revelando que a CDU reforçou a maioria absoluta no
município, obtendo mais um vereador.
Os resultados conhecidos apontavam nessa altura para que a CDU conseguisse sete vereadores, o PS três (perde um) e o PSD um vereador, mas desta vez sozinho, sem coligação com o CDS-PP.
“Esta vitória é fruto do trabalho de todos sem excepção, uma vitória muito grande” gritou Maria das Dores Meira na sede de campanha comunista, em ambiente de festa.
A autarca acrescentou que a votação obtida reforça “a confiança na CDU” e mostra que os jovens também acreditam no projecto que encabeça. “Nós diminuímos a abstenção e isso foi muito bom porque houve muitos, muitos jovens que foram votar pela primeira vez e acreditaram na CDU”, disse.
A autarca concluiu que a autarquia tem agora “tanto trabalho” para fazer que vai recomeçar já a trabalhar. “Tive apenas cinco dias de férias mas acho que vou já a trabalhar”, referiu Dores Meira, destacando entre as diversas obras e projectos para o futuro próximo, empreitadas “já adjudicadas” como a conclusão da reabilitação do Convento de Jesus, o Parque da Várzea e a recuperação do Forte de Albarquel.
Os resultados conhecidos apontavam nessa altura para que a CDU conseguisse sete vereadores, o PS três (perde um) e o PSD um vereador, mas desta vez sozinho, sem coligação com o CDS-PP.
“Esta vitória é fruto do trabalho de todos sem excepção, uma vitória muito grande” gritou Maria das Dores Meira na sede de campanha comunista, em ambiente de festa.
A autarca acrescentou que a votação obtida reforça “a confiança na CDU” e mostra que os jovens também acreditam no projecto que encabeça. “Nós diminuímos a abstenção e isso foi muito bom porque houve muitos, muitos jovens que foram votar pela primeira vez e acreditaram na CDU”, disse.
A autarca concluiu que a autarquia tem agora “tanto trabalho” para fazer que vai recomeçar já a trabalhar. “Tive apenas cinco dias de férias mas acho que vou já a trabalhar”, referiu Dores Meira, destacando entre as diversas obras e projectos para o futuro próximo, empreitadas “já adjudicadas” como a conclusão da reabilitação do Convento de Jesus, o Parque da Várzea e a recuperação do Forte de Albarquel.
CDU perde Almada para o PS por 213 votos
É mais um bastião comunista perdido para o
PS: os socialistas ganharam a Câmara de Almada à CDU por 213 votos.
Almada era comunista desde 1976.
Momento chave
Marques Mendes: “Esta legislatura não vai chegar ao fim”
O PS conquistou pelo menos sete câmaras
comunistas e isso não passa sem uma leitura política num momento em que
os socialistas têm maioria parlamentar, em parte, graças ao partido de
Jerónimo de Sousa. Estas eleições pode ser um golpe sobre este acordo?
Marques Mendes não tem dúvidas: “Hoje foi dado um passo para que a
legislatura não chegue ao fim”, afirmou na SIC Notícias.
“O PCP está numa grande encruzilhada”, aponta. “Pode chegar a 2019 de braço dado com PS”, e perder ou criar uma crise política e quebrar a aliança. Se tivesse que apostar, Marques Mendes apostava que o comunistas irão escolher a última opção.
O social-democrata acredita que a “derrota pesada” do PCP, ao perder estar autarquias vai ter consequências na governação. “Acho que esta legislatura não vai chegar ao fim”, antecipou o comentador da SIC. E explicou a sua tese: os comunistas estão a ser penalizados por terem apoiado o governo e não vão “querer chegar às legislativas na mesma situação”. “A seguir à aprovação deste Orçamento do Estado, acho que vamos ter um ano com muito mais greves e um PCP a endurecer muito mais as suas posições”. Mais: depois de dificultarem a vida aos socialistas, “haverá um pretexto para uma crise política” e o PCP romperá o acordo com o Governo, forçando eleições antecipadas.
Num exercício de previsão, Marques Mendes acredita que esta crise política, que permitirá aos comunistas irem a eleições afastados do PS, beneficiará ainda assim António Costa.
Afinal, a “penalização do PCP foi muito mais forte” do que Marques Mendes imaginou.
Sobre as declarações de Pedro Passos Coelho, Marques Mendes concorda que “o resultado de umas autárquicas não apaga o de umas legislativas”. “Mas na prática, António Costa e o PS saíram altamente reforçados destas eleições”, defendeu.
O social-democrata está convicto de que o Primeiro-Ministro e líder do PS é “o grande ganhador destas eleições” e está agora “em condições para cumprir em plenitude o seu programa” de Governo. Como “domina todos os grandes centros urbanos e é nos centros urbanos que se ganham eleições”, as legislativas têm tudo para correr bem ao líder socialista, acredita Marques Mendes.
“O PCP está numa grande encruzilhada”, aponta. “Pode chegar a 2019 de braço dado com PS”, e perder ou criar uma crise política e quebrar a aliança. Se tivesse que apostar, Marques Mendes apostava que o comunistas irão escolher a última opção.
O social-democrata acredita que a “derrota pesada” do PCP, ao perder estar autarquias vai ter consequências na governação. “Acho que esta legislatura não vai chegar ao fim”, antecipou o comentador da SIC. E explicou a sua tese: os comunistas estão a ser penalizados por terem apoiado o governo e não vão “querer chegar às legislativas na mesma situação”. “A seguir à aprovação deste Orçamento do Estado, acho que vamos ter um ano com muito mais greves e um PCP a endurecer muito mais as suas posições”. Mais: depois de dificultarem a vida aos socialistas, “haverá um pretexto para uma crise política” e o PCP romperá o acordo com o Governo, forçando eleições antecipadas.
Num exercício de previsão, Marques Mendes acredita que esta crise política, que permitirá aos comunistas irem a eleições afastados do PS, beneficiará ainda assim António Costa.
Afinal, a “penalização do PCP foi muito mais forte” do que Marques Mendes imaginou.
Sobre as declarações de Pedro Passos Coelho, Marques Mendes concorda que “o resultado de umas autárquicas não apaga o de umas legislativas”. “Mas na prática, António Costa e o PS saíram altamente reforçados destas eleições”, defendeu.
O social-democrata está convicto de que o Primeiro-Ministro e líder do PS é “o grande ganhador destas eleições” e está agora “em condições para cumprir em plenitude o seu programa” de Governo. Como “domina todos os grandes centros urbanos e é nos centros urbanos que se ganham eleições”, as legislativas têm tudo para correr bem ao líder socialista, acredita Marques Mendes.
Fernando Medina celebra vitória
Fala Fernando Medina, eleito presidente
da Câmara Municipal de Lisboa pela primeira vez: "Obrigado, Lisboa.
Obrigado pela confiança, pela responsabilidade e pelo privilégio.
Obtivemos hoje em Lisboa uma grande vitória."
Áudio: Reacção de Valentim Loureiro (candidato independente, Gondomar) aos resultados
Resultados em Faro
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Independentes retiram Câmara de Peniche à CDU
O independente Henrique Bertino,
presidente da Junta de Freguesia de Peniche, foi, este domingo, eleito
presidente deste município, retirando aos comunistas uma liderança
conquistada em 2005, segundo dados da secretaria-geral do Ministério da
Administração Interna.
Henrique Bertino foi eleito pelo Grupo de Cidadãos Eleitores por Peniche num concelho onde o actual presidente, António José Correia, não pôde ser novamente candidato por ter atingido o limite de três mandatos consecutivos permitido por lei.
A CDU passou de primeira para quarta força política no concelho. Ainda assim, os independentes agora eleitos não têm a maioria dos mandatos: conseguiram três lugares no executivo, enquanto a oposição (PSD, PS e CDU) soma quatro.
Henrique Bertino foi eleito pelo Grupo de Cidadãos Eleitores por Peniche num concelho onde o actual presidente, António José Correia, não pôde ser novamente candidato por ter atingido o limite de três mandatos consecutivos permitido por lei.
A CDU passou de primeira para quarta força política no concelho. Ainda assim, os independentes agora eleitos não têm a maioria dos mandatos: conseguiram três lugares no executivo, enquanto a oposição (PSD, PS e CDU) soma quatro.
PS à frente com 137 câmaras
Até ao momento, o PS elegeu 137
presidentes de câmara (126 com maioria absoluta), seguido do PPD/PSD com
70 câmaras, da CDU com 19, do Grupo Cidadãos e da coligação
PPD/PSD/CDS-PP com 11 cada um. O Nós, Cidadãos! elegeu um presidente de
câmara.
Foram apuradas até agora 2902 das freguesias 3092 por apurar.
Foram apuradas até agora 2902 das freguesias 3092 por apurar.
PS ganha Alcântara, Beato e Santa Maria Maior, em Lisboa
Mais três freguesias apuradas em Lisboa: Alcântara, Beato e Santa Maria Maior, ganhas pelo PS.
Vitórias e derrotas nas Autárquicas
De Norte a Sul do país, os candidatos às
câmaras foram reagindo às votações. Alguns celebraram o resultado, como a
líder do CDS-PP, Assunção Cristas, manifestamente feliz pela votação em
Lisboa; outros, como Valentim Loureiro, que não recuperou Gondomar,
ficaram de ombros caídos. Veja a fotogaleria.
PS mantém Câmara de Leiria
O presidente da Câmara de Leiria, Raul
Castro, este domingo, reeleito pelo PS para um terceiro mandato,
criticou a campanha "demasiado agressiva" levada a cabo pelo candidato
do PSD/MPT, Fernando Costa.
"Era a vitória que esperava, até por uma razão acrescida: a campanha foi demasiado agressiva. Não houve debate de ideias, especialmente pela candidatura da oposição, que não soube fazer um debate sério. Não havia criatividade, não havia inovação. Portanto, quando é assim, tudo é difícil para quem está nesse papel", afirmou Raul Castro, depois de assumir a vitória na sede de campanha.
Segundo o autarca, "esse não devia ter sido o caminho perseguido", pelo que, já "esperava que a reposta dos leirienses fosse para defesa daquilo" que tem "vindo a defender".
Raul Castro entendeu que os "leirienses souberam dar a resposta a quem a mereceu" e disse esperar que a oposição perceba, "de uma vez por todas, que não é assim que se deve fazer campanha".
"É pelo debate das ideias e de ideias claras. Não é com mentiras, tentando intoxicar a opinião pública, que se consegue bons resultado. Portanto, a melhor resposta foi dada pelos leirienses".
O candidato do PS afirmou ainda que os munícipes "reforçaram a confiança" que lhe deram há oito anos. "Contam com aquilo que eu sou capaz de fazer e, por isso, o que peço é que haja alguma tolerância, porque vamos tentar fazer mais e melhor, tentar ir ao encontro das expectativas que eles têm. Portanto, com alguma calma, vamos tentar resolver a maioria das coisas."
O presidente considerou que tem pela frente "quatro anos de muito trabalho", assumindo que "será um trabalho que vai dar prazer fazer".
"Esperamos que as pessoas continuem a colaborar connosco, porque estamos aqui a trabalhar para elas. O que nós queremos é (daqui a quatro anos) estar com a consciência tranquila que fizemos mais e melhor do que fizemos até agora. Se assim for, estamos todos de parabéns", sublinhou.
No concelho de Leiria, às 00h05, ainda faltavam apurar algumas localidades da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes.
"Era a vitória que esperava, até por uma razão acrescida: a campanha foi demasiado agressiva. Não houve debate de ideias, especialmente pela candidatura da oposição, que não soube fazer um debate sério. Não havia criatividade, não havia inovação. Portanto, quando é assim, tudo é difícil para quem está nesse papel", afirmou Raul Castro, depois de assumir a vitória na sede de campanha.
Segundo o autarca, "esse não devia ter sido o caminho perseguido", pelo que, já "esperava que a reposta dos leirienses fosse para defesa daquilo" que tem "vindo a defender".
Raul Castro entendeu que os "leirienses souberam dar a resposta a quem a mereceu" e disse esperar que a oposição perceba, "de uma vez por todas, que não é assim que se deve fazer campanha".
"É pelo debate das ideias e de ideias claras. Não é com mentiras, tentando intoxicar a opinião pública, que se consegue bons resultado. Portanto, a melhor resposta foi dada pelos leirienses".
O candidato do PS afirmou ainda que os munícipes "reforçaram a confiança" que lhe deram há oito anos. "Contam com aquilo que eu sou capaz de fazer e, por isso, o que peço é que haja alguma tolerância, porque vamos tentar fazer mais e melhor, tentar ir ao encontro das expectativas que eles têm. Portanto, com alguma calma, vamos tentar resolver a maioria das coisas."
O presidente considerou que tem pela frente "quatro anos de muito trabalho", assumindo que "será um trabalho que vai dar prazer fazer".
"Esperamos que as pessoas continuem a colaborar connosco, porque estamos aqui a trabalhar para elas. O que nós queremos é (daqui a quatro anos) estar com a consciência tranquila que fizemos mais e melhor do que fizemos até agora. Se assim for, estamos todos de parabéns", sublinhou.
No concelho de Leiria, às 00h05, ainda faltavam apurar algumas localidades da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes.
PCP mantém política independentemente do resultado eleitoral
O resultado eleitoral não muda a vontade
do PCP de prosseguir o caminho de recuperação de rendimentos, refere
João Oliveira, líder da bancada parlamentar comunista, na RTP.
Isaltino: "O poder não é a cadeira, o poder é a capacidade para ouvir as pessoas"
Candidato independente repete maioria
absoluta em Oeiras no regresso às lides políticas depois de cumprir pena
de prisão. "Esta é talvez a candidatura mais independente de Portugal
porque ela nasceu do povo." Leia mais aqui.
Áudio: André Ventura (candidato PSD a Loures) sobre Passos Coelho
“A aliança com o PS tem custos políticos [para o PCP e o BE] e tem custos autárquicos”, considera Pedro Mota Soares, do CDS-PP.
Candidata independente põem fim a 40 anos de PS em Vila do Conde
A tradição quebrou-se em Vila do Conde.
Elisa Ferraz, que se candidatou como independente, garantiu a
presidência da Câmara por mais quatro anos, uma vitória conseguida sem o
apoio do PS, que, na sequência de divergências com a actual autarca,
apresentou um candidato próprio. A reportagem de Rosa Soares.
Momento chave
Braga: Vitória histórica no antigo bastião socialista
Num concelho que foi um bastião do PS até
há quatro anos, os números históricos do triunfo eleitoral da coligação
PSD-CDS-PPM – acima dos 53% – foram recebidos em euforia. A reportagem de Samuel Silva.
PSD reconquista Câmara de Porto de Mós
O PSD reconquistou, este domingo, a
presidência da autarquia de Porto de Mós, no distrito de Leiria, com o
social-democrata Jorge Vala a suceder ao socialista João Salgueiro.
De cinco mandatos conquistados em 2013, o PS baixou nestas eleições para dois, enquanto o PSD conquistou três e o Movimento AJSIM dois, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna - Administração Eleitoral.
De cinco mandatos conquistados em 2013, o PS baixou nestas eleições para dois, enquanto o PSD conquistou três e o Movimento AJSIM dois, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna - Administração Eleitoral.
Resultados em Aveiro
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BE sabe que continua a “modesto” nas autarquias e que tem “muito a aprender”
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Apesar de, à hora em que falou, o BE continuar a aguardar muitos dos resultados finais que determinam os eleitos pelo país, “uma coisa” parecia “certa” a Catarina Martins: o BE “cresceu em número de votos, eleitos e eleitas”, tem “mais mandatos em assembleias de freguesia e assembleias municipais”, e vereadores em câmaras, enumerou. “Pela primeira vez o BE tem eleitos no interior”, acrescentou, referindo-se a Alijó, Mesão Frio, a assembleias municipais e de freguesia. “E pela primeira vez temos um vereador em Abrantes”, enfatizou.
Mas a grande conquista do BE será a eleição de Ricardo Robles em Lisboa: “E tudo indica que o BE tem o seu vereador em Lisboa”, disse, sublinhando que tal é “a garantia de um vereador de esquerda a tempo inteiro na Câmara Municipal de Lisboa”.
Já no Porto, a meta do BE não parece também ter sido cumprida: “Tudo indica que no Porto haverá uma maioria absoluta”, lamentou.
Apesar disto, Catarina Martins preferiu terminar o discurso com confiança, garantindo que o BE continuará a cumprir o seu papel na chamada “geringonça” e defendendo que o partido tem, de qualquer forma, mais responsabilidades depois destas eleições, porque tudo indica que terá “mais votos e mais eleitos”.
Ou seja: segundo Catarina Martins, apesar de “modesto”, o resultado mostra o caminho que o partido está fazer para ter mais força no país. “É um orgulho termos tantos eleitos e assembleias de freguesias rurais deste país”, afirmou.
PSD reforça votação em Viseu
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“Esta foi uma grande noite para Viseu para o projeto Viseu Primeiro”, realçou o vencedor, destacando três significados da vitória.
“É a prova dos nove de como os vissenes estiveram connosco ao longo destes quatro anos e vão estar nos próximos. Fica também provado a adesão dos viseenses a este projeto que é a estratégia certa para o presente e para a futuro e prova de que esta equipa renovada é um selo de esperança para o futuro”, resumiu Almeida Henriques.
Para o reeleito presidente da Câmara, o reforço da votação, em contraciclo com o que aconteceu a nível nacional, dá “uma voz muito mais forte para voltar a colocar na agenda o que são questões fundamentais para o concelho, para a região e para o país”.
O PSD obteve 51,74 por cento da votação. O PS 26, 46 por cento.
O CDS, que tinha um vereador eleito e que perdeu nestas eleições, não foi além dos 5,10 por cento.
Passos Coelho “está perfeitamente convencido que está no caminho certo”, diz Jorge Coelho
Pedro Passos Coelho “está perfeitamente
convencido que está no caminho certo” e “nunca porá a hipótese de mudar
de estratégia”, acredita Jorge Coelho. Na emissão da SIC Notícias, o
socialista retirou uma mensagem central do discurso do líder
social-democrata esta noite: “Se o PSD quiser mudar de estratégia, não é
com ele” na liderança.
Já Pacheco Pereira disse que teve “dificuldades em perceber o que Passos Coelho disse”. “Achei uma intervenção muito confusa”, afirmou o social-democrata.
Passos Coelho afirmou que não se demitia, mantendo-se como líder do PSD até às eleições no partido no próximo ano e isso, considerou Pacheco Pereira, “são muitos meses em política”.
Já Pacheco Pereira disse que teve “dificuldades em perceber o que Passos Coelho disse”. “Achei uma intervenção muito confusa”, afirmou o social-democrata.
Passos Coelho afirmou que não se demitia, mantendo-se como líder do PSD até às eleições no partido no próximo ano e isso, considerou Pacheco Pereira, “são muitos meses em política”.
Passos tem de ver se “está em condições”, reage Poiares Maduro
Miguel Poiares Maduro, que durante a
noite já disse que é Pedro Passos Coelho quem apoia, considera que os
candidatos sociais-democratas são quem mais se tem ressentido do
crescimento de candidaturas independentes, o que para o ex-ministro quer
dizer que “o PSD é um partido que se encerrou muito nele próprio”. Por
isso defende que uma das prioridades será desenvolver uma estratégia
para o partido se tornar “abrangente”. Cabe a Passos medir “se é a
pessoa que consegue apresentar uma estratégia para o PSD”. “Ele próprio
tem de ver se considera que está em condições” para isso.
Áudio: Reacção de Catarina Martins (BE) aos resultados
Resultados em Portalegre
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António Costa reitera vontade de continuar políticas com PCP
Já a caminho do Altis, onde vai
cumprimentar Fernando Medina, Costa foi respondendo a perguntas sobre a
relação com o PCP. "Acho que os partidos que contruíram em conjunto esta
solução parlamentar que permitiu mudança de governo e de políticas e
que têm trabalhado com muita lealdade só têm boas razões para verem
confirmada que há vontade política no país para dar força e continuidade
e estas políticas", disse.
Líder do PSD-Madeira admite que "o partido não atingiu os objectivos"
Miguel Albuquerque admitiu, este domingo,
que o partido não atingiu os objectivos que delineou para as eleições
autárquicas e que vai tirar as devidas ilações deste resultado.
"O PSD não atingiu os objectivos a que se tinha proposto, que era ganhar a maioria dos municípios na Região Autónoma da Madeira", declarou o presidente dos sociais-democratas madeirenses.
Miguel Albuquerque disse que "o PSD ganhou as câmaras de Câmara de Lobos, Calheta e Porto Santo e em S.Vicente venceu o candidato apoiado pelo partido", considerando que continua a governar o mesmo número de autarquias que em 2013.
"Tínhamos quatro câmaras, continuamos com quatro câmaras, não é nada de novo", reforçou o líder do PSD-Madeira.
Miguel Albuquerque declarou que o partido vai "analisar os resultados", argumentando que "as escolhas nas autárquicas são muito personalizadas" e que o partido apresentou "candidatos que lutaram democraticamente bem e não obtiveram o sucesso e receptividade junto dos eleitores", apostando em pessoas "credíveis, com capacidades".
Sustentou ser "constatável por todos que há escolhas nesta eleição muito diferenciadas dentro dos mesmos municípios", o que considerou ser "um sinal positivo da maturidade democrática e da lucidez da escolha que é feita pelos eleitores".
Miguel Albuquerque assegurou ser "ponto de honra" do seu governo apoiar e ter uma "colaboração institucional com todos os municípios da região".
"Para nós, o que é importante é o bem-estar do nosso povo", referiu.
O responsável social-democrata insular e também presidente do executivo madeirense insistiu que faz uma diferenciação entre a "esfera partidária" e a "institucional da governação".
"Obviamente mantemos uma relação institucional normal com todos os presidentes de câmara porque a nossa ideia é o governo governar e investir em todos os concelhos, e colaborar com as câmaras, independentemente de disputas partidárias, o que interessa é o bem-estar da população", sublinhou.
Albuquerque ainda rejeitou que a falta de experiência dos candidatos apresentados pelo partido tenha tido influência neste resultado eleitoral, sublinhando que o PSD sempre teve a "tendência para conciliar a experiência com a juventude".
"Também é bom estas apostas que fizemos em equipas novas, revitalizar as equipas e incutir novas ideias nos concelhos, penso que isso foi algo positivo", opinou.
Sobre o futuro, indicou que vai "continuar a governação e o PSD vai preparar-se porque dentro de dois anos" há eleições regionais.
"O PSD não atingiu os objectivos a que se tinha proposto, que era ganhar a maioria dos municípios na Região Autónoma da Madeira", declarou o presidente dos sociais-democratas madeirenses.
Miguel Albuquerque disse que "o PSD ganhou as câmaras de Câmara de Lobos, Calheta e Porto Santo e em S.Vicente venceu o candidato apoiado pelo partido", considerando que continua a governar o mesmo número de autarquias que em 2013.
"Tínhamos quatro câmaras, continuamos com quatro câmaras, não é nada de novo", reforçou o líder do PSD-Madeira.
Miguel Albuquerque declarou que o partido vai "analisar os resultados", argumentando que "as escolhas nas autárquicas são muito personalizadas" e que o partido apresentou "candidatos que lutaram democraticamente bem e não obtiveram o sucesso e receptividade junto dos eleitores", apostando em pessoas "credíveis, com capacidades".
Sustentou ser "constatável por todos que há escolhas nesta eleição muito diferenciadas dentro dos mesmos municípios", o que considerou ser "um sinal positivo da maturidade democrática e da lucidez da escolha que é feita pelos eleitores".
Miguel Albuquerque assegurou ser "ponto de honra" do seu governo apoiar e ter uma "colaboração institucional com todos os municípios da região".
"Para nós, o que é importante é o bem-estar do nosso povo", referiu.
O responsável social-democrata insular e também presidente do executivo madeirense insistiu que faz uma diferenciação entre a "esfera partidária" e a "institucional da governação".
"Obviamente mantemos uma relação institucional normal com todos os presidentes de câmara porque a nossa ideia é o governo governar e investir em todos os concelhos, e colaborar com as câmaras, independentemente de disputas partidárias, o que interessa é o bem-estar da população", sublinhou.
Albuquerque ainda rejeitou que a falta de experiência dos candidatos apresentados pelo partido tenha tido influência neste resultado eleitoral, sublinhando que o PSD sempre teve a "tendência para conciliar a experiência com a juventude".
"Também é bom estas apostas que fizemos em equipas novas, revitalizar as equipas e incutir novas ideias nos concelhos, penso que isso foi algo positivo", opinou.
Sobre o futuro, indicou que vai "continuar a governação e o PSD vai preparar-se porque dentro de dois anos" há eleições regionais.
Rangel: "Há aqui uma ponderação do equivalente a uma demissão"
“Se li bem as coisas, há aqui uma
ponderação do equivalente a uma demissão”, disse o eurodeputado do PSD,
relativamente às declarações desta noite do líder social-democrata.
“Há uma assunção da responsabilidade”, considerou Rangel, explicando que Passos Coelho está a fazer um “compasso de espera”. “ Não acho é que haja muito tempo”, atirou o social-democrata. “Se há uma crítica que posso fazer é essa. Há um período de indefinição que penso que devia ser claro. Se isso for para se prolongar no tempo acho que será mau para o partido”, considerou.
“Há uma assunção da responsabilidade”, considerou Rangel, explicando que Passos Coelho está a fazer um “compasso de espera”. “ Não acho é que haja muito tempo”, atirou o social-democrata. “Se há uma crítica que posso fazer é essa. Há um período de indefinição que penso que devia ser claro. Se isso for para se prolongar no tempo acho que será mau para o partido”, considerou.
Passos Coelho: PSD teve "um dos piores resultados de sempre"
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“O objectivo não só ficou longe, como o PSD terá tido um resultado pior do que em 2013”, afirmou, acrescentando mais tarde que foi um resultado "pesado".
O líder do PSD anunciou que fará uma “reflexão” sobre as condições da próxima disputa eleitoral interna para “o próximo mandato”, com vista a ser candidato às legislativas. Será uma reflexão com a “minha comissão política e outras pessoas, mas também será uma reflexão pessoal”, disse, sem se comprometer com uma data para comunicar a sua decisão.
Em resposta aos jornalistas, Passos Coelho admitiu a “hipótese” de não se candidatar à liderança do PSD. Mas disse manter que não se demitia. “Não me demito nem esta noite, nem amanhã nem depois de amanhã. Disse que iria avaliar se politicamente "faz sentido candidatar-me a um mandato", afirmou em resposta aos jornalistas que perguntavam se era teimosia não abandonar a liderança do partido. Sem revelar muito o que estará em causa nessa avaliação, Passos Coelho referiu que é necessário aferir “o tempo” que o PSD precisará de “gastar a discutir sua vida interna se é uma vantagem ou desvantagem".
A decisão é comunicada “oportunamente”. “Eu não demoro muito tempo”, disse, sem revelar se será já nesta terça-feira, dia em que está marcado o Conselho Nacional do partido. S.R.
Áudio: Reacção de António Costa (PS) aos resultados
Jerónimo recusa "ligação directa" entre resultados negativos da CDU e acordos à esquerda
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O secretário-geral do PCP lembrou que em alguns casos foram câmaras perdidas por "diferenças muito pequenas" – da mesma forma, aliás, que a CDU tinha ganho algumas. "Qualquer oscilação levava a que se perdesse a presidência."
"A nossa leitura é que autárquicas são autárquicas", vincou, recusando grandes leituras nacionais. Mas também havia dito, minutos antes, ser necessário "não iludir que este resultado constitui um factor negativo" para dar força ao caminho de "desenvolvimento econónimo e social do país".
Catarina Martins admite resultado “modesto”: “Teremos de trabalhar mais”
Sem admitir derrotas, a coordenadora do
Bloco de Esquerda, Catarina Martins, admitiu no entanto que nem tudo
correu bem e que alguns dos principais objectivos não foram atingidos. O
BE não ganhou nenhuma câmara, não reconquistou a Câmara Municipal de
Salvaterra de Magos, nem conquistou Torres Novas. E sobretudo: não
conseguiu parar as maiorias absolutas. Conclusão: “Teremos de trabalhar
mais.”
Áudio: Reacção de Passos Coelho (PSD) aos resultados
Resultados no concelho da Guarda
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