A tentativa de atentado ocorreu na noite de quinta-feira, 8 de setembro à saída do aeroporto de Quelimane. Desconhecidos tentaram disparar contra Ivone Soares, também sobrinha do presidente da RENAMO, Afonso Dhlakama.
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Em conferência de imprensa, realizada nesta sexta-feira, 9 de setembro de 2016, na capital da província da Zambézia, Ivone Soares, chefe da bancada da RENAMO na Assembleia da República, afirmou que não sabe quem a tentara balear e por isso não estaria em condições de responsabilizar a FRELIMO pela tentativa de baleamento de que foi alvo.
Depois de um encontro de cortesia com o governador da Zambézia, Abdul Razak, Ivone Soares, explicou ainda aos jornalistas que a missão que foi cumprir àquela província não vai ser interrompida, depois de ter escapado à aludida tentativa de atentado, perpetrada por homens até agora desconhecidos.
"Tiraram uma arma do tipo AKM!"
Ivone Soares, descreveu os acontecimentos de quinta-feira da seguinte forma: "Saía do aeroporto em direção ao local de acomodação. De repente dois homens que se faziam transportar numa motorizada pararam na nossa frente e tiraram uma espingarda, uma arma do tipo AKM. Manusearam a arma, mas felizmente não conseguiram disparar."
Ivone Soares, não acusa ninguém em concreto pela tentativa de baleamento. A chefe da bancada parlamentar da RENAMO afirma mesmo que não está, de nenhuma forma, em condições de atribuir culpas à FRELIMO.
Ivone Soares limitou-se a afirmar que o Governador Abul Razak se sentiu envergonhado e lhe pediu desculpas: "Sou uma mulher que faz politica, não posso apontar nem este, nem aquele", sublinhou a sobrinha de Afonso Dhlakama, concluindo: "O governador pediu desculpas e disse que vai trabalhar com as forças de defesa e segurança para esclarecer o caso o quanto antes."
Ivone Soares limitou-se a afirmar que o Governador Abul Razak se sentiu envergonhado e lhe pediu desculpas: "Sou uma mulher que faz politica, não posso apontar nem este, nem aquele", sublinhou a sobrinha de Afonso Dhlakama, concluindo: "O governador pediu desculpas e disse que vai trabalhar com as forças de defesa e segurança para esclarecer o caso o quanto antes."
O Comando Provincial da Policia na Zambézia afirma, entretanto, que não dispõe de qualquer informação sobre a ocorrência.
DW – 09.09.2016
QUERIAM ANIQUILAR A FLOR MAIS LINDA DO UNIVERSO
Gostaria de confessar, que nenhuma das mulheres que eu conheço, sendo da OMM, OJM,DA BANCADA PARLAMENTAR DA FRELIMO, apresenta a mais leve semelhança ou pode comparar-se com a Ivone Soares. Ivone Soares é linda por excelência. Só seria a Renamo a ter uma mulher linda como a Ivone e mais nenhum partido.
Escumalhas sádicas que só podem ser do serviço de contrato da Frelimo, tentaram mais uma vez e sem sucesso exterminar a flor mais linda da assembleia, aliás do universo. Coisas de vergonha! Não é pela primeira vez em que, membros e simpatizantes da Renamo sofrem atentados como este, e quem tiver se esquecido, talvez se recorde dos atentados que sofreu o general Dhlakama e Manuel Bissopo.De salientar, que o senhor Nyusi mais uma vez foi desacreditado no seu erro mental, quando prometeu segurança aos membros da Renamo e sem pensar oque ele viria arquiteturar um dia.
Apartir de Los Angeles
Governo e Renamo têm de fazer cedências para que Moçambique tenha paz - ativistas
O diretor-executivo da Fundação MASC e o presidente do Parlamento Juvenil, duas ONG moçambicanas, defendem que Governo e Renamo devem fazer cedências para que as negociações de paz em Moçambique tenham resultados.
"Um processo negocial que tem sido marcado por falta de confiança entre as partes é sinuoso e as exigências colocadas são difíceis para cada uma das partes, pelo que o caminho passará por cedências", disse à Lusa o diretor-executivo da Fundação MASC (Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil) e politólogo, em vésperas do reatamento das negociações, previsto para segunda-feira em Maputo.
Para João Pereira, um acordo de cessar-fogo imediato exigirá que a Resistência Nacional Moçambique (Renamo) repense a sua reivindicação de governar em seis das 11 províncias moçambicanas e o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) suavize a exigência de um desarmamento incondicional da organização liderada por Afonso Dhlakama.
"Será difícil a Afonso Dhlakama aceitar o desarmamento da sua força sem a garantia de algum tipo de poder em relação às seis províncias onde exige governar", considerou o diretor-executivo da organização não-governamental.
Mesmo com o fim da atual vaga de violência militar, opondo o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança (FDS), prosseguiu João Pereira, é importante que o país avance rapidamente para um amplo debate nacional sobre uma reforma do sistema político, que permita uma maior descentralização.
"Se o país não embarcar numa reforma séria e estruturante do sistema político, teremos uma trégua apenas e não uma paz duradoura, porque há o risco de depois das eleições de 2019 voltarmos a mais um conflito militar", frisou.
Por seu turno, Salomão Muchanga, presidente do Parlamento Juvenil, uma organização não-governamental que serve de plataforma para jovens moçambicanos discutirem temas candentes da vida social e política no país, afirmou que Governo e Renamo devem retomar o diálogo com um espírito de cedência e de urgência no fim da violência armada.
"As duas partes terão de ceder, como forma de colocar o interesse nacional acima dos interesses partidários", declarou Muchanga, cuja organização tem feito pressão para a participação da sociedade civil nas negociações em curso.
Para aquele ativista, Governo e Renamo devem abandonar a intransigência como forma de chegarem a um acordo que ponha fim à violência armada.
As negociações de paz em Moçambique foram interrompidas no passado dia 24 a pedido dos mediadores internacionais, na sequência de um impasse em torno da exigência da Renamo da retirada das FDS das zonas próximas das bases do movimento no distrito da Gorongosa, centro do país, onde se presume esteja refugiado Afonso Dhlakama.
A exigência de um corredor de segurança visa, segundo a Renamo, permitir a deslocação dos mediadores internacionais para um encontro com o líder do principal partido de oposição.
A Renamo exige governar em seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, acusando a Frelimo de fraude no escrutínio.
As FDS e o braço armado da Renamo têm-se envolvido em confrontos no centro e norte do país e a crise também tem sido marcada por troca de acusações sobre raptos e assassínios políticos de membros dos dois principais partidos moçambicanos, além de relatos de emboscadas e ataques em estradas e localidades atribuídas pelas autoridades ao braço armado da oposição.
PMA // VM
Lusa – 10.09.2016
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