Uma análise feita por mim NINI SATAR
Já não se pode disfarçar; a economia moçambicana está na fase mais "alucinante" de sempre. os factos da derrapagem, dia mais, dia menos, poderão ser encontrados na mesa do mais comum moçambicanos!
A subida astronomica do dólar face ao metical já esta a criar grandes problemas para o País , visto que 90% dos produtos em Maputo são importados, e 90% da matéria prima dos produtos fabricados em Moçambique são importados.
Ó combustível vai subir, o pão vai subir, a sexta básica vai subir, o salário mantém se!!!
O governo já foi ao Fundo Monetário Internacional (FMI) se endividar em nosso nome colectivo ...
A portas internas temos um país em ameaça latente de guerra. Por conta dessa ameaça Moçambique é um dos países mais instáveis do mundo! Quem tinha valores minimamente consideráveis, numa conta meticais a uma semana perdeu 30% só por guardar, isto é absurdo!!!
Os bancos já estão em colapso só que ainda não declararam porque não terão o contra valor para devolver os seus clientes.
Como sabem as vezes os bancos comerciais inventam falta de sistema porque não tem "cash flow" esperam depositos, depois volta o sistema.
O que podemos esperar nos próximos dias, é falta de sistema de nos bancos, para criar pretextos para que não se levante valores.
Eu Nini Satar garanto que numa pesquisa - repleta de patriotismo - feita por mim que se todos clientes dum balcão forem levantar valores e encerrar as contas num único dia, o banco não terá liquidez.
Hoje em Moçambique é um risco ter dinheiro no banco e mais risco ainda é guardar meticais que já é uma moeda sem valor.
O Dólar já está na casa de 60 meticais, absurdo e exagero, hoje 5 mil dolares sao 300 mil
Meticais a menos de um ano 300 mil meticais eram 10 mil dolares.
Estamos a falar de uma subida de 100%.
Então a vida em Moçambique em de menos um ano dobrou os custos.
Conforme uma conversa que tive hoje com um alto funcionário da FMI disse que a depreciação do metical está excessivamente alta, disse ainda que o Dolar devia estar na casa dos 45 meticais e não 60 meticais.
Isto causará uma falência de grandes empresas e bancos.
Vejamos:
Um banco faz um empréstimo de taxa máxima de 24% ao ano incluindo prime rate, veja que se houve uma subida de 100% do dólar o que o banco ganhou??
Se em um ano houve uma desvalorização de 100%.
Em janeiro deste ano o dólar estava oficialmente 31 meticais.
O dinheiro continua na mão do cliente, o cliente ainda poderá fazer a reprogramação da dívida uma vez que poderá arranjar argumentos de falta de negócio, o banco por sua vez é obrigado a renegociar com o cliente.
Como sabem a maioria dos balcões dos bancos são alugados, os contratos são feitos em Dólares, so aí imaginem quanto os bancos estão a perder.
Se até agora não apareceu nenhum banco declarando falência é porque não terá liquidez para devolver aos clientes, estão apenas adiar um problema, assim como aconteceu na América com o maior banco Lehman Brothers, que adiou problemas durante anos.
No fim do ano vamos ouvir que o nosso estado vai emitir obrigações de tesouro para salvaguardar o bom nome do estado, mas na verdade o estado está enterrar se mais e endividar se mais.
Temos a divida de cahora bassa que ainda está por se pagar, temos a divida de ematum que funciona num minúsculo contentor enconstado numa parede do porto em Maputo, através deste minusculo contentor foram sancelados documentos de 800 milhões e usd.
Aconselho que devemos cair na realidade e não adiar os problemas, porque cada dia o burraco é maior, quanto antes mais fácil de resolver...
Os comerciantes que alugaram imóveis, terão problemas porque os inquilinos não conseguirão pagar, se alguém alugou uma loja por mês, pagava em dólares e saia a 150.000 meticais hoje pellos mesmos 5 mil dolares terá que desembolsar 300 mil meticais, coisa impossivel de ganhar num simples estabelecimento, este terá que renegociar o contrato ou cancelar.
Esta crise está afetar a todos mocambicanos em todas áreas.
E se continuar assim Mocambique será como Zimbabwe, para um pao teremos que ir com uma mala de dinheiro.
"Este texto não foi editado é um pensamento rápido que resolvi escrever"
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Comments
Hobety Luys Muhamby Isso é lamentavel. O custo de vida já está cada vez mais alto. Coitado de Nós pobres
2 · 51 minutes ago · Edited
Filipe Primeiro Garantidamente ate porq o esta ja nao consegue pagar salarios aos funciomarios do aparelho do estado so tem uma solucao pedir emprestado ao guebas que roubou todo dinheiro
Vagner Basilio Concordo
Vilanculos Cláudio Vilanculos Na verdade se o País falir, o estado deve ir ao Guebuza pedir emprestado o dinheiro pork ele é bilionário de todo mundo.
Hilario BQ Quero esvaziar as minhas contas ainda hoje.
Vilanculos Cláudio Vilanculos Na verdade é melhor cada um levar o que é dele nas contas ainda tempo antes k as coisas piorem ainda mais!!!!!!
Celso Guirrugo Estamos f...
Zakarias Fernando Mais Isto è uma grande verdade , nós moçambicanos de camada baixa q vivemos de pequenos negocios nem sabemos como começarmos. Por ande, e como
Vagner Basilio Estamos na mira de um outro Zimbabwe
Bernard Phiri Sempre pais não te entendimento fica vida muito perigoso, nosso pais mas rica, em problema fica para deligente não sabe trabalhar ser Um pais democrático,
MoleChagonga Chagonga Tem logica isso NINI
9 minutes ago
Agravamento de preços em Moçambique pode criar tensão social
O antigo primeiro-ministro de Moçambique Mário Machungo admitiu hoje que o agravamento de preços pode criar tensão social no país, defendendo uma maior colaboração entre a banca e o Banco de Moçambique "para a estabilização da moeda".
Lusa
MUNDO MÁRIO MACHUNGO14:21 - 20/11/15POR LUSA
Em declarações à Lusa, no Porto, à margem da conferência "África, caminhos do futuro", promovida pela Fundação Portugal África, Mário Machungo considerou o agravamento de preços preocupante, o que "pode criar tensão social".
"Preocupa-me o metical. Desvalorizou-se tremendamente nos últimos tempos e essa é uma situação preocupante para toda a sociedade moçambicana", sustentou.
Na opinião do ex-presidente do Millenium bim, o maior banco moçambicano, a banca pode contribuir para ultrapassar o choque externo que a economia está a sofrer "adotando as políticas monetárias preconizadas pelo Banco Central [de Moçambique]".
A banca deve "colaborar com o Banco Central para a estabilização da moeda", sublinhou.
Machungo disse ainda que a banca "tem que estar preparada para implementar as medidas preconizadas" que visam reduzir a aceleração do crédito para aliviar as importações e a pressão sobre o metical, contudo, defendeu que "o crédito não pode ser parado de uma forma brusca".
"As economias, empresas, precisam de crédito para sustentar o emprego e o trabalho. A banca não deve ser pressionada a fazê-lo num dia, deve ter um prazo para isso", disse.
Questionado se concorda com as medidas de austeridade sugeridas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e já em prática pelo governo moçambicano, Machungo adiantou "conhecer mal" as propostas do instituição financeira, mas referiu aceitar medidas que "resolvem problemas de má aplicação de fundos, de utilização incorreta, que não promovem o desenvolvimento" do país.
O FMI considerou na quarta-feira inevitável a aplicação de ajustamentos e reformas estruturais para controlar as ameaças que se colocam à economia de Moçambique, acreditando porém que a situação é transitória.
"Há necessidade de ajustamentos inevitáveis para estabilizar a situação macroeconómica", disse o representante do FMI em Moçambique, Alex Segura, durante a apresentação em Maputo de um relatório da instituição financeira sobre perspetivas económicas para a África Subsaariana, intitulado "Lidando com nuvens negras".
Segundo aquele representante, para lidar com "o choque externo" que se coloca à região e também a Moçambique - provocado pela abrandamento das economias emergentes, normalização da política monetária norte-americana, descida da cotação das matérias-primas e alteração do modelo de desenvolvimento da China -, são precisos no país ajustamentos fiscais e desaceleração do crédito, "que experimentou uma expansão excessiva, financiando substancialmente o consumo e setores de baixo emprego".
Para Moçambique conter o impacto do choque externo, o FMI defende inflação moderada, divida sustentável e níveis de depreciação do metical estabilizados.
Moçambique e FMI negociaram em outubro um financiamento de 286 milhões de dólares (263 milhões de euros), num momento em que o país africano enfrenta uma forte desvalorização do metical, diminuição das divisas, aumento da inflação, redução do investimento estrangeiro e da ajuda externa e subida do endividamento.
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