O presidente russo frisou que as atrocidades cometidas no hotel no Mali mostraram que o terrorismo não tem limites.
"O líder russo enfatizou que a desumana atrocidade cometida na capital maliana confirmou novamente que o terrorismo não reconhece fronteiras e representa uma ameaça real para o mundo", indica o comunicado do Kremlin tornado público este sábado.
O telegrama de Putin enviado ao presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, diz que "pessoas de diferentes fés e nacionalidades são vítimas dele [do terrorismo]" e instados a se levantar contra essa ameaça numa ampla cooperação internacional.
Neste sábado (21) o Ministério do Exterior russo confirmou que há cidadãos russos entre as vítimas na capital do Mali, Bamako, onde homens armados tomaram reféns na sexta-feira (20) no hotel, disse a porta-voz do ministério.
A Rússia está agora a verificar o número exato dos seus cidadãos que perderam as vidas quando os homens armados invadiram o Radisson Blu Hotel na sexta-feira e fizeram 170 pessoas como reféns.
"A partir de hoje, podemos confirmar que estavam russos entre os falecidos," disse a porta-voz da chancelaria Maria Zakharova.
O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, declarou o estado de emergência nacional em Mali na sexta-feira.
O grupo militante islâmico Al Mourabitoun já teria reivindicado a responsabilidade pelo ataque em Bamako, dizendo que foi realizado em conjunto com a Al-Qaeda.
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