20 Novembro 2015 • N.P.L. | FOTO: Azad Lashkari/Reuters
Mais de um ano depois de serem expulsos de Sinjar, situada no noroeste do Iraque, pelos radicais do denominado grupo terrorista Estado Islâmico (EI), as forças curdas retomaram o controlo da cidade.
O que os curdos encontraram foram ruínas e um rasto de destruição na cidade e nas aldeias circundantes, onde antes viviam cerca de 200.000 pessoas, principalmente curdos, entre eles yazidis – que foram expulsos em Agosto de 2014.
O que os curdos encontraram foram ruínas e um rasto de destruição na cidade e nas aldeias circundantes, onde antes viviam cerca de 200.000 pessoas, principalmente curdos, entre eles yazidis – que foram expulsos em Agosto de 2014.
As imagens de destruição são assustadoras: "É assustador. Como Sinjar era e como está agora. Está em ruínas. Pior do que em Kobani", diz um dos peshmerga, os combatentes curdos, que agora irão recomeçar do zero e reconstruir a cidade.
Fotogaleria. As forças curdas retomaram o controlo da cidade iraquiana subjugada desde Agosto de 2014 pelo Estado Islâmico
Qassem Shesho, comandante yazidi em Sinjar, anunciou: "Quem não magoou outras pessoas, não cooperou com o Daesh [EI] pode regressar. Não temos problemas com eles, mas terão de viver sob a bandeira do Curdistão."
Segundo Sesho, os jihadistas do EI mataram 5.000 yazidis e fizeram outros 5.000 prisioneiros, além de terem vendido as mulheres nos mercados como escravas sexuais, como se fossem ovelhas.
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