sábado, 17 de outubro de 2015

Mensagem alusiva ao 36º aniversário da morte do Primeiro Comandante em Chefe das Forças da Resistência Nacional Moçambicana, André Matade Matsangaisse


Comemora-se hoje o 36º aniversário do desaparecimento físico do nosso saudoso Primeiro Comandante-em-chefe das Forças da Resistência Nacional Moçambicana, André Matade Matsangaisse, ocorrido a 17 de Outubro de 1979, na Vila Paiva de Andrade, actual Município da Vila de Gorongosa, Provincia de Sofala.

O nosso saudoso Primeiro Comandante-em-chefe, André Matade Matsangaisse, moçambicano nascido em 1952 no distrito de Manica, localidade de Chinhambuzi, regulado de Chirara na Provincia de Manica imbuído pelo espírito nacionalista e democrático, após a proclamação da Independência Nacional, cedo compreendeu que Moçambique só podia ser efectivamente dos moçambicanos se estes fossem governados, respeitando às liberdades consagradas na Declaração Universal dos Direitos do Homem e dos Povos o que não constituiu prática do regime da Frelimo que recebeu a Independência. 
Para mudar o comunismo implantado pelo regime e libertar o povo dando-lhe o poder de passar a eleger quem governa, o nosso saudoso Comandante André Matade Matsangaisse não encontrou outra solução senão lutar pela Democracia. Lado a lado, com o Presidente Afonso Macacho Marceta Dhlakama, mobilizaram outros moçambicanos e deram início a luta pela Democracia multipartidária.
Foi graças a luta por eles iniciada e, após a morte em combate do Primeiro Comandante-em-chefe, continuada por Sua Excia o Presidente Afonso Macacho Marceta Dhlakama, líder carismático, que Moçambique se libertou das guias de marcha, da lei da pena da morte, das Aldeias Comunais, das Cooperativas de Consumo, das Machambas do Povo, dos Campos de Reeducação, das Práticas de Chamboco, autêntico “Xibalo” e instrumentos desumanos de escravatura impostos pelo regime da Frelimo. 
O nosso saudoso Comandante André Matade Matsangaisse que hoje recordamos, notabilizou-se pela sua coragem em iniciar a luta pela democracia. Após a sua trágica morte  em combate no dia 17 de Outubro de 1979, a luta não parou, teve a sua continuidade sob a liderança do General Afonso Macacho Marceta Dhlakama. A dura luta pela Democracia durou 16 anos, e o apoio incondicional dado pelo povo foi fundamental para a vitória. Com a vitória da Renamo, no ano de 1992 celebrou-se a assinatura do Acordo Geral de Paz a 4 de Outubro, em Roma, Italia. 
O nosso Comandante-em-chefe André Matade Matsangaisse, morreu fisicamente, porém, os seus ideais de luta pela Democracia residem no coração e na memória do povo moçambicano razão pela qual, a luta pela Democracia efectiva abraçada pela Renamo não é apenas um assunto da Renamo mas sim, de todo o povo moçambicano.
 Irmãos,
Recordamos o fatídico 17 de Outubro de 1979, numa altura em que no mês de Setembro findo, o nosso querido Presidente, Afonso Macacho Marceta Dhlakama e sua comitiva sofreram dois atentados mandatados pelo Governo da Frelimo:
O primeiro, ocorreu no dia 12 de Setembro, na Província de Manica, na zona de Chibata, a escassos quilómetros da cidade de Chimoio.  
O segundo e mais violento, ocorreu no dia 25 de Setembro, na localidade de Zimpinga, também a escassos quilómetros da cidade de Chimoio, tendo lamentavelmente causado no seio da comitiva vítimas mortais e avultados danos materiais.  
Não obstante, as tentativas da Frelimo assassinar Sua Excelência Presidente Afonso Macacho Marceta Dhlakama reiteramos nossa convicção de que a vitória é certa e nenhuma acção poderá contrariar este destino pois, a premissa base para a Paz em Moçambique é a manutenção duma democracia real para o povo e um Moçambique com um sistema eleitoral isento de fraudes e conflitos durante e após actos eleitorais.
Em memória de André Matade Matsangaisse, herói da Luta pela Democracia, a Renamo reafirma o seu compromisso com a Paz e sua disponibilidade para buscar soluções para o bem-estar do povo moçambicano. O povo quer ver valorizado o voto que deposita nas urnas. O povo quer alternância governativa em Moçambique. 
Como seus representantes, de tudo faremos hoje como ontem para que o povo tenha o poder nas suas mãos. Democracia por que tanto se luta é isso: poder do povo.  
Viva o dia 17 de Outubro, dia do herói da luta pela Democracia em Moçambique;
Viva a memória do nosso saudoso Comandante André Matade Matsangaisse;
Viva a Democracia;
Viva a Renamo;
Viva o Presidente da Renamo, Sua Excia Afonso Macacho Marceta Dhlakama.
A Vitória é Certa!
Muito Obrigado!

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