MENSAGEM DA RENAMO PELA OCASIÃO DO 4 DE OUTUBRO DE 2015
4 DE OUTUBRO DE 2015
DIA DA DEMOCRACIA EM MOÇAMBIQUE
VIGÉSIMO TERCEIRO ANIVERSÁRIO DA VITÓRIA DA RENAMO NA LUTA PELA DEMOCRACIA MULTIPARTIDÁRIA PARA O POVO MOÇAMBICANO
MENSAGEM DA RENAMO PELA OCASIÃO DO 4 DE OUTUBRO DE 2015
Estamos a comemorar os 23 anos desde que a Renamo conseguiu convencer o regime da Frelimo, de partido único, que não aceitava liberdades fundamentais das pessoas e o direito à vida, acesso à educação, à saúde e a economia de mercado. Foi preciso que a Renamo, como representante legítimo e defensor do Povo pegar em armas e lutar duramente durante 16 anos, não apenas contra as forças da Frelimo mas também contra todos os países que a apoiavam, como russos, cubanos, tanzanianos, zimbabweanos e outros mercenários.
Mas, graças ao apoio do povo moçambicano e à força de Deus, a Renamo venceu. Com esta vitória a Renamo conseguiu estabelecer a democracia multipartidária, que era tão precisada no solo pátrio moçambicano.
É evidente que foi a Renamo quem lutou, aceitou todo o tipo de sacrifício e que conseguiu mudar o estado das coisas no País. O monopartidarismo desapareceu. A lei da pena de morte desapareceu. O controlo através de guias de marcha desapareceu. O sistema de economia estatal e de cooperativas do regime da Frelimo acabou. A barreira que existia sobre a liberdade religiosa terminou. Morreu a República Popular de Moçambique e nasceu a República de Moçambique, que permite as práticas da economia de mercado, que é o único modelo de economia aplicado para o desenvolvimento económico do mundo inteiro.
Com a democracia trazida pela Renamo vimos nascer várias instituições do ensino superior. Embora estas instituições sejam ainda privadas não é o ideal para a solução. Cabe ao Estado multiplicar as faculdades do ensino superior satisfazendo assim a procura de ensino superior pela maioria dos jovens moçambicanos.
Este dia 4 de Outubro, é realmente o Dia da Democracia em Moçambique. É o dia em que o nosso querido Presidente, Afonso Macacho Marceta Dhlakama, assinou em 1992, na cidade de Roma, na Itália, o Acordo Geral de Paz com o ex-Presidente Joaquim Chissano. O Acordo Geral de Paz foi o marco para o estabelecimento da democracia no País.
Por termos lutado com sacrifício naquela altura em que no continente africano a agenda era a luta pelas independências, o continente não queria saber nada da democracia. A Renamo sofreu perseguições do continente africano e do resto do mundo. Apesar deste facto, a Renamo, entanto que movimento político militar, com o apoio do seu povo, conseguiu ultrapassar as barreiras que lhe impunham.
Estamos aqui hoje para reafirmarmos que a Renamo é pioneira na luta pela democracia multipartidária em Moçambique e no continente africano. Lamentamos bastante que ao estarmos aqui a comemorar os 23 anos da entrada do multipartidarismo no nosso País, a Frelimo ainda considera o nosso querido presidente Afonso Macacho Marceta Dhlakama, o alvo principal para se abater.
Como é do conhecimento de todos, no mês de Setembro findo, o nosso querido presidente, Afonso Macacho Marceta Dhlakama o presidente do Povo Moçambicano, sofreu 2 ataques. O primeiro ataque foi feito no dia 12 de Setembro, na Província de Manica, na zona de Chibata, a escassos quilómetros da cidade de Chimoio.
O segundo ataque, o mais violento, no dia 25 de Setembro, na localidade de Zimpinga, também a escassos quilómetros da cidade de Chimoio, a caravana do Presidente foi atacada e a sua viatura foi baleada.
Neste ataque participaram como atacantes os membros das FADM e da FIR, escolhidos secretamente sem o conhecimento daqueles poucos elementos provenientes da Renamo que estão no exército para levarem a cabo esta acção criminosa, mas que falhou.
Queremos lamentar que nos dois ataques foram ceifadas vidas de alguns elementos da segurança da Renamo e motoristas. Contudo, grande parte das baixas aconteceu do lado atacante, que são as FADM e FIR, embora o governo não esteja a falar em público, para as famílias tomarem conhecimento. Isto é cobardia.
Os atacantes identificados não usavam fardamentos. Usavam sim, calças ou calções, chinelos ou sapatilhas, colete de balas, cartucheiras para carregamento de munições, capacetes, como autênticos marginais.
Na óptica da Frelimo esta era a forma de esconder a identidade dos atacantes. O Povo, no mesmo dia, ficou a saber que o seu filho da FIR ou das FADM morreu. Todas as pessoas sabem que foi a Frelimo que organizaou e mandou executar o ataque. Porquê precisa de esconder?
Queremos dizer a todos que a Renamo não irá demitir-se da sua responsabilidade de continuar a lutar pela preservação da democracia e a paz em Moçambique, liderada pelo nosso querido Presidente, Afonso Macacho Marceta Dhlakama.
Estamos disponíveis a negociar coisas concretas para resolvermos tudo aquilo que afecta a vida do povo moçambicano, como alternância governativa e a partilha do poder. Queremos chamar a atenção que nunca a Renamo e o Povo chamará de democracia o que não é democracia, mas sim uma fantochada daqueles que querem governar o País sem democracia.
Muito obrigado.
Maputo, 4 de Outubro de 2015
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