domingo, 11 de outubro de 2015

A Europa deveria ser grata a Putin

Presidente russo Vladimir Putin em encontro do Conselho pela Sociedade Civil e Direitos Humanos

Imprensa austríaca: 

© Sputnik/ Sergey Guneev
MUNDO
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O envolvimento da Rússia na Síria é um importante sinal para o mundo de que a crise não pode ser resolvida sem Moscou. Os EUA estão lentamente perdendo sua influência e posição como uma força dominante no planeta, segundo publicado na revista austríaca Contra Magazin.

Os Estados Unidos devem oficialmente recuar de posições dominantes haja vista que sua operação na Síria provou ser ineficaz e até contraproducente.
A guerra de propaganda norte americana contra a Rússia não tem nada a ver com a realidade enquanto que a Rússia revela-se como o único país que está tentando alcançar a paz e consolidar a estabilidade na região, escreveu o jornal.
Os Estados Unidos acreditavam que a sua política destinada a enfraquecer regiões inteiras, bem como estados por meio de revoluções coloridas, ONGs e outras forças de vários tipos iria ajudá-los a alcançar seu objetivo e derrubar o governo Assad.
No entanto, o objetivo em si é totalmente ridículo quando a situação é analisada de forma mais atenta, diz o artigo. O fato de um Estado querer a cabeça de outro Estado para abandoná-lo em seguida é algo extraordinário, para não mencionar o fato de que os EUA são um país remoto, que não é nem um vizinho sírio, nem foi historicamente envolvido em um conflito direto com este.
"Não há nenhuma razão nem evidência de qualquer má conduta de natureza legal — então por que a um estado estrangeiro e distante é permitido forçar um governante [de outro Estado] a recuar", indaga a revista.
O que está em contradição com o direito internacional é a hegemonia dos Estados Unidos. Os Estados Unidos tem-se comportado como se tivesse o direito de desfrutar de mais privilégios do que qualquer outro país, acrescentou.
Ao mesmo tempo, o presidente russo, Vladimir Putin deixou claro e frisou que é um político honrado, que adere ao direito internacional e está interessado na paz e soberania, disse o jornalista. Segundo ele, a Europa deveria ser grata a Putin, pois este demonstra neutralidade e respeita a soberania dos países devastados pelo conflito.
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