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Laborinho e Paulo de Almeida em maus lençóis
Lisboa – O Secretário de Estado para proteção civil e bombeiros, general Eugenio Laborinho e o segundo comandante geral da Policia Nacional, comissário-chefe Paulo de Almeida, estão a ser citados em meios competentes como podendo a virem ter problemas “sérios” por terem encoberto dados do que se passou na serra do Monte Sumi, o Huambo, induzindo o Presidente da República, José Eduardo dos Santos a imitir um comunicado contendo conteúdos imprecisos sobre a realidade dos factos.
Fonte: Club-k.net
Os dois altos responsáveis do regime, forneceram informações que mais tarde entraram em contradição entre si. Eugénio Laborinho disse inicialmente que foi encontrado no santuário da Seita “Kalupeteka”, na Caála, um arsenal de guerra tendo o mesmo insinuado que o pastor José Kalupeteka foi soldado das extintas forças da UNITA. Mais tarde disse a comunicação social que foram apenas encontradas três armas de fogo, no terreno.
Paulo de Almeida por seu turno informou que não houve mortos da parte dos fieis da Igreja tendo argumentado que os agentes da Polícia Nacional sujeitaram-se a três horas de fogo intenso contra os membros da Igreja e que os homens da “farda azul” não responderam porque havia a sua frente velhos, mulheres e crianças.
As autoridades angolanas, em Luanda, terão mais tarde notado que os dois altos responsáveis do regime que deslocaram-se ao Huambo terão fornecido informações impressivas pondo em causa a credibilidade do regime angolano.
Ambrósio de Lemos, o comandante geral da Policia Nacional, que é visto como um quadro sério foi obrigado a desmarcar-se da posição do seu adjunto Paulo de Almeida e admitiu publicamente que terão morrido cerca de 13 fieis no momento do confronto.
Ficou-se também a saber que naquela área não havia arsenal de guerra como insinuou o general Eugénio Laborinho mas sim duas armas de caça que os crentes usavam para afugentar os macacos daquela zona. As três armas encontradas, eram da própria polícia que deixaram no terreno.
Ao conhecimento das autoridades chegaram informações de que a morte inicial de três policias aconteceu quando estes tentavam prender o líder José Kalupeteko e em reação os seus seguidores intervieram com paus, deixando três policias sem vida. Os restantes faleceram em circunstâncias pouco claras havendo a versão de que morreram de acidente no momento da fuga.
Em reação, a Policia Nacional pediu socorro aos comando da Caála e que em conjunto com uma brigada das FAA chefiadas por um brigadeiro identificado por Iorque, chegaram ao santuário fazendo disparos contra os crentes resultando em centenas de mortes.
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