Diálogo de cavalheiros!
1. Dá-me as tuas armas?
2. Para quê?
1. Para guarda-las, legitimamente!
2. São tuas e sabes como as consegui?
1. Não são minhas nem sei como as conseguiste, mas eu tenho o dever e poder legítimos para as guardar. É de lei, artigo.
2. Sou único com armas além de ti?
1. Não, há outros que trabalham nas empresas de segurança, autorizados legalmente.
2. Alguém te disse que eu não gostaria possuir empresa de segurança?
1. Para defender o quê?
2. As nossas florestas e os nossos recursos naturais?
1. Mas isso é a minha missão, como podes?
2. É que não estás a cumprir com a tua missão, as florestas estão acabar apesar de tu estares na posição de as defender.
1. E....
2. Acaso alguma vez neguei que as minhas armas fossem registadas, legalmente?
1. Não faço ideia.
2. Faz ideia, há quantos anos ando com elas?
1. Pois, há 39 anos.
2. Porque é que tens tanto medo das minhas armas?
1. Não é por mim que faço este pedido, é para o povo estar sossegado.
2. É esse povo que te pediu para vires levar as minhas armas?
1. Sim...
2. Diz para vir levar sozinho, eu não confio em terceiros. Lembraste que a ONU levou as minhas armas?
1. Mas, dá-me as armas.
2. É para quêê?
1. É para guarda-las, legitimamente!
2. Venha buscá-las!
1. Não quero usar da violência.
2. Então ficamos assim.
1. Dá-me as tuas armas.
Voltamos a estaca zero
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