CanalMoz
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Maputo (Canalmoz) – A Renamo veio esclarecer publicamente, na quinta-feira, que os seus militares entraram na província Gaza e estabeleceram-se nos distritos de Chigubo, Chibuto e Guijá como forma de se distanciarem das aproximações das forças governamentais, nomeadamente, as FADM e a Unidade de Intervenção Rápida.
Em conferência de imprensa convocada para dissipar aquilo a que considerou serem “alguns mal-entendidos que estão sendo criados por José Pacheco e o governador de Inhambane, Agostinho Trinta”, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, disse que os militares já atravessaram o rio Changane, em direcção a Oeste, e actualmente estão próximos de atravessar os rios Limpopo e Incomáti, em progressão para o Sul do país.
A Renamo justifica que o movimento das suas forças visa evitar confrontos com as FADM e a UIR, confrontos esses que podem pôr em causa a paz no país.
“Quero, através de vós, recordar aos moçambicanos que os homens da Renamo estão em Inhambane, distritos de Mabote, Funhalouro, Panda e Homoíne desde finais de Dezembro de 2013, muito antes da assinatura do Acordo, que foi em 2014”, disse o porta voz da Renamo, negando as acusações do Governo segundo as quais este partido estaria a violar o Acordo de Cessação das Hostilidades Militares do ano passado.
A Renamo considera que quem tem vindo a violar o acordo são as forças do Governo, que montaram novas posições em Inhambane, Sofala, Tete, Zambézia e Nampula.
“O Governo tem movimentado as FADM e a FIR, incluindo material de guerra, para várias províncias, ignorando o acordo que preconiza que as forças devem estacionar-se onde estavam até ao dia da assinatura do Acordo de Cessação das Hostilidades”, disse Muchanga.
Afirmou que a aparente paz que temos é garantida pela Renamo, que tem cumprido escrupulosamente as ordens do seu presidente, e que é graças a Afonso Dhlakama que as forças da Renamo, embora provocadas, não respondem às provocações.
“Portanto, não constitui verdade que a Renamo chegou a Inhambane em Fevereiro. Também a Renamo nunca violou o Acordo de Setembro. Os homens da Renamo vivem pacificamente com as populações em todo o país. Pelo que apelo ao Governador de Inhambane e seus colegas partidários para pararem com a desinformação que andam a fazer”, afirmou o porta-voz da Renamo.
A Renamo pergunta ao Governo por que é que só agora, em Março, é que anuncia, se os seus militares chegaram a Inhambane em Fevereiro.
“A Renamo, em Dezembro, notificou a EMOCHM sobre os movimentos das forças do Governo próximo das zonas onde estão os seus homens. Fez isso porque tem-se as amargas experiências das forças que se dizia que estavam a proteger o presidente Afonso Dhlakama, desde Nampula, como membro do Conselho de Estado, e que acabaram atacando-o em Sandjundjira, em Outubro de 2013”, lembrou António Muchanga.
“Queremos tranquilizar os moçambicanos informando que as forças da Renamo têm um comando bem organizado e estruturado. Do mesmo modo que as forças do Governo se movimentam, também estão a movimentar-se nas respectivas zonas. O importante é evitar confrontos militares e manter a boa convivência com as populações, e isso está assegurado pela parte da Renamo e do seu presidente”, concluiu o porta-voz da Renamo e deputado da Assembleia da República. (Bernardo Álvaro)
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José de Matos e 15 outras pessoas gostam disto.
Cláudio Vilanculos Vilanculos Esse governador d inhambane anda a insitar a violência, e amanhã vai s arrepender por tanto falar merda.
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Hamilton Chambela Não brinquem com o povo se não criamos o Movimento popular de Moçambique
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Cláudio Vilanculos Vilanculos Vamos acordar sul, já amanheceu, antes k seja tarde, nós pagamos impostos e a FRELIMO compra armas pra matar a nos mesmo, por favor............
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Cláudio Vilanculos Vilanculos O problema d pessoal d sul, ék gostamos d ser colonizados por regime arrogante dirigido por ambiciosos.
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Mateus Francisco Navaia Consequências atrás de consequências. Parece que a Democracia inflexível e mal implementada paga-se muito caro por qualquer povo. Sublinhe-se!
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Cláudio Vilanculos Vilanculos O peixe seco já xta envenenado com com este regime, só fala coisas sem pensar pork ele é dado corda com alguém k manda este regime radical da FRELIXO
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Cláudio Vilanculos Vilanculos Bem haja Dlhakama sempre com paciência mesmo sendo provocado.
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Matias Magoado O Governo faz muito bem quando manda prender Muchanga...
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Simon Mashaba Desta vez Maputo vai ficar pequeno
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Simon Mashaba Hey! Huuuuuu
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Xikhosa Khosa Nos do sul somos mais intolerantes, pessoas que nao lemos o ambiente de mudança. Somos lerdos. Ao aderirmos as politicas de exclusao, partidarização do Estado pensavamos o que?
Que era colirio no olho de outro?
Andamos a defender um regime arrogante, excludente e pensavamos que isso termina na paz?
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Xikhosa Khosa A quando a Renamo reclamou oficialmente, o ministro Pacheco falou que o governo tem direito de se movimentar em todo territorio para garantir a segurança das populações. A Renamo entrou no mesmo discurso. Lembremos! Estes sao moçambicanos. Devem se sentir protegidos.
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Manuel Bila Querem atacar as pessoas do sul nao entendo o porque de tanto odio contra as pessoas que vivem na zona sul do pais Tribalismo e perigoso vao acabando matando os seus que sao muitos a viverem na zona sul
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Eugenio Basilio Matusse será que estas declarações ou suposto esclarecimento do mal entendido agrada o povo moçambicano!! o governo e a renamo parem e pense o melhor para o povo isso realmente que interessa.
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Tuayyb Assane Essa palavra graças a Renamo deve acabar, porque é a mesma palavra que a Frelimo usa para enganar o povo. Aprendam à dizer graças a DEUS, porque nós dependemos a ELE. Às coisas iram bem.
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