sexta-feira, 20 de março de 2015

REABILITAÇÃO EM CURSO NA N4: Obras impõem maior disciplina na condução




Sexta, 20 Março 2015

O RESPEITO pela sinalização temporária de trânsito é uma das contribuições que os automobilistas e utentes da N4 podem dar para o normal decurso das obras de reabilitação da secção 18 daquela estrada, a decorrer desde esta última terça-feira por um período de nove meses.


As obras, orçadas em perto de 373 milhões de meticais, cobrem o troço urbano entre o bairro de Mahlhampsene e o cruzamento do Shoprite, no Município da Matola, numa extensão aproximada de 6,8 quilómetros.

Fenias Mazive, director do Centro de Manutenção de Maputo na concessionária TRAC, disse ontem a jornalistas na Matola que o decurso dos trabalhos vai determinar algumas mudanças na dinâmica do tráfego naquela via, sobretudo no troço que vai de Mahlhampsene até ao cruzamento da Mozal, onde será montado o esquema de condicionamento de circulação designado “Stop and Go”, mecanismo que consiste na concessão alternada de prioridade de passagem de veículos em ambos sentidos.

“É um troço com apenas duas faixas de rodagem, uma em cada sentido, onde por isso a manobra de gestão do tráfego é delicada. A agravar isso está o facto de termos a ponte sobre a linha férrea. É por isso que prevemos que o trânsito seja mais lento naquele troço com previsão de formação de filas, o que felizmente já não vai acontecer entre o cruzamento da Mozal e a Ceres, já que nesse troço existem quatro faixas, duas para cada lado, o que tornará possível trabalhão em duas faixas de cada vez, sem gerar grandes constrangimentos ao tráfego”, explica Fenias Mazive.

Considerando que a N4 é um eixo importante para o desenvolvimento do país em geral e de Maputo e Matola em particular, Mazive insistiu com o apelo para a necessidade de os utentes, sobretudo os condutores de camiões de carga e operadores do transporte semicolectivo (“chapas”) agirem com diligência e respeito uns pelos outros, para evitar que a atitude incorrecta de um resulte em danos ou até perdas de vidas de terceiros.

“O esquema de trabalho que adoptamos foi feito a pensar na necessidade de reduzir para o mínimo os constrangimentos aos utentes, o que mesmo assim assumimos que não é possível evitar. A reabilitação de uma estrada como a N4 é “um mal necessário”, porque todos queremos ter uma boa estrada e isso exige este tipo de intervenções. Como TRAC temos interesse de oferecer uma estrada segura, responder ao aumento do tráfego, reagir à degradação devido ao excesso de carga e desgaste natural dos materiais da via, em suma, oferecer conforto aos utilizadores”, destacou Mazive.

Sobre o calendário dos trabalhos a fonte disse que quaisquer alterações ao programa estabelecido serão comunicados em tempo útil aos utentes e também aos moradores, que nalgum momento poderão experimentar dificuldades no acesso às suas residências e instituições existentes ao longo da via, em razão das obras.

Enquanto isso, o movimento de máquinas no terreno já é visível desde início desta semana, com o empreiteiro envolvido nos trabalhos iniciais de preparação das intervenções de vulto que poderão começar a ser visíveis a partir da próxima semana.

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