BREAKING NEWS!
GENERAIS DA RENAMO PRESSIONAM DHLAKAMA E AMEAÇAM AGIR UNILATERALMENTE
* E exigem a retirada das FDS de Gorongosa ate dia 15 de Abril
* Determinaram "fechar definitivamente" a Estrada Nacional número Um se nao houver progresso no campo político a curto prazo
Numa reuniao "quente" realizada entre terca e quarta feiras da semana passada em Angonia com os seus principais generais, Dhlakama foi "apertado" a abandonar a via diplomatica e politica e avançar com uma solucao militar. Os militares alegam que a cada dia que passa a frelimo tem aumentado os seus efectivos militares e armas pesadas e montam novas posicoes muito proximo das suas bases, o que poe em perigo as suas vidas. Os generais também disseram nao compreender porque se tolera as graves violacoes dos acordos de 5 de Setembro por parte das FDS que vao ocupando varias posicoes estrategicas. Foram varias questoes colocadas e houveram acalorados debates que se prolongaram ate "os primeiros galos cantarem", parafraseando a minha fonte. Dhlakama tentou apaziguar a situacao alegando que tem fe no acordo assinado com Nyusi e pediu tempo. Os generais disseram que a partir de agora irão agir e reagir de acordo com o evoluir da situacao no terreno e nao poderão mais aguardar por "ordens de cima" porque o inimigo esta demasiadamenteá próximo e a situacao exige reaçt'ão imediata.
Os generais exigiram também a Dhlakama para que acerte com Nyusi a retirada incondicional das FDS a volta do seu quartel general em Gorongosa, bem como Maringue e Sussundenga e visto que as FDS concentraram artilharia pesada incluindo armas de destruicao em massa "B11" que pode matar os camponeses a qualquer momento para alem de que os militares tem molestado as populacoes locais e advertiram que se até o dia 15 de Abril nao se retirarem, "farao o que sabem" sem ter que consulta lo.
RADICAIS DA RENAMO PREFEREM DIVIDIR O PAIS
Se Dhlakama fosse um jovem lider qualquer sem história na Renamo certamente teria sido demitido naquela noite, tal era a chuva fe "porques" cuja resposta deixaram Dhlakama entre a espada e a parede. Dhlakama foi questionado sobre o porque anda a "pedir favores" a frelimo para criação dos "municípios provinciais" sabendo que e um governo ilegitimo ao inves de governar unilateralmente. Exigem que se avance com a divisao do pais Dlhakama argumentou que a Renamo nao representa apenas os povos do centro e norte do pais e fez notar que o movimento ganhou em Inhambane e foi muito votado em Maputo.
"REPUBLICAS VASSALAS" DA FRELIMO
Durante a reuniao os generais disseram estarem fartos das humilhações e ladainhas da frelimo e ja caminham para a velhice enfrentando injusticas de varia ordem, o povo continua a ser martirizado e os recursos a serem pilhados e perguntaram a Dhlakama até quando continuará com esta paciência. Fizeram tambem notar que a continua acumulacao de tropas e material bélico nas regioes centro e norte pode resultar dos acontecimentos da guerra dos 16 anos em que a frelimo massacrou milhares de camponeses. A frelimo testava contra as populacoes do centro e norte as novas armas oferecidas pelos sovieticos. Abre se um parêntesis para esclarecer que na cabeca da frelimo as zonas centro e norte sao como suas colonias ou republicas vassalas e controla rigidamente o povo de Gaza atraves de métodos comunistas típicos da Coreia do Norte.
Portanto, os gazenses sao manipulados e instrumentalizados para servir as agendas criminosas da frelimo. O massacre de Manjacaze foi "obra prima" da frelimo para diabolizar a renamo mas isso e outra história...
Só os parentes e amigos de graúdos ligados ao poder central e que singram em Gaza, o grosso da massa camponesa continua tao atrasada como nos tempos de Ngungunhana. Nao ha liberdade política e de expressao em Gaza.
LINHA VERMELHA
Neste momento o pais esta sobre um barril de pólvora. A guerra pode reacender a qualquer instante se os seguintes factos ocorrerem:
1. Tentativa de atacar Dhlakama
2. Se as FDS tentarem desalojar as pedizes na regiao sul ou centro e norte em qualquer uma das bases
3. Nao retirada as FDS em Gorongasa ate ao dia 15 de Abril
4. Nao aprovacao do ante projecto das regioes autonomas.
CONSEQUENCIAS
Em casos de escaramuças as perdizes irao interditar imediata e definitivamente a ligacao rodoviaria da EN 1 a partir do rio Changane depois de desalojar as FDS em Save o que significa que a frelimo perdera automaticamente Inhambane e Cabo Delgado. É importante frisar que neste momento as zonas adjacentes ao rio Save fervilham de perdizes que se apresentam em uniformes novos e bem armados. Nao se tratam de hordas maltrapilhas.
As unidades das FDS que estao no centro e norte ja mostram sinais de desalento e existe um alto risco de "virarem a casaca" (sempre que a comitiva de Dhlakama passa, os militares gritam de alegria. Na travessia do batelao no Licungo, Mocuba, Dhlakama foi escoltado exclusivamente por militares - todos eles euforicos como se quisessem pedir autografos). Alem disso, grande parte das unidades das FDS sao jovens mancebos recem treinados pelo que se espera grandes debandadas. É que a melhores e mais capazes unidades foram dizimadas em Satungira, Mangmonhe e Maringue. Quanto aos milhares de perdizes na regiao sul vao focalizar as suas accoes sobretudo em tacticas de guerrilha urbana e algumas "manobras de diversão".
A esperança da frelimo reside no uso dos cacas mig-21 e artilharia pesada mas sobretudo uma 《milagrosa》 eliminacao fisica de Dhlakama antes da aprovação do ante projecto das autarquias provinciais o que e de per si um plano pifio porque é graças ao Dhlakama que os radicais da Renamo ainda nao viraram o pais de patas para o ar para alem de que Dhlakama e mais um guia espiritual do movimento do que propriamente um comandante militar. O 'second in commad' militar de Dhlakama é tao formidável e resoluto quanto o proprio Dhlakama mas nao tem a mesma "paciencia chinesa". Portanto, matar Dhlakama sera "pior a emenda que o soneto"; um erro catastrofico. Alias, quando mataram o Matsangaisse, surgiu Dhlakama e o Matsangaisse acabou "ressuscitando" e tornou se
Unay Cambuma
Sem comentários:
Enviar um comentário