MOÇAMBIQUE
13:21 - 23-03-2015
Afonso Dhalakama, Presidente da Resistência Nacional Moçambicana, afirmou ser o «Nelson Mandela de Moçambique», sublinhando ainda que fez tudo pelo seu povo.
«Já dei tudo ao meu povo, desde 1977, não é só Mandela da África do Sul, há mais ‘Mandelas’, que é o Dhlakama de Moçambique», disse o líder do principal partido da oposição num encontro com estudantes e académicos na cidade de Tete, no centro do país.
Afonso Dhalakama teceu ainda várias críticas ao partido que está no poder, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), realçando que foi insultado e humilhado.
«Querem que África continue atrasada? Querem que os europeus, americanos, continuem a dizer que o africano continua atrasado em tudo?», questionou o presidente da Renamo em tom de ataque à Frelimo.
«Já dei tudo ao meu povo, desde 1977, não é só Mandela da África do Sul, há mais ‘Mandelas’, que é o Dhlakama de Moçambique», disse o líder do principal partido da oposição num encontro com estudantes e académicos na cidade de Tete, no centro do país.
Afonso Dhalakama teceu ainda várias críticas ao partido que está no poder, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), realçando que foi insultado e humilhado.
«Querem que África continue atrasada? Querem que os europeus, americanos, continuem a dizer que o africano continua atrasado em tudo?», questionou o presidente da Renamo em tom de ataque à Frelimo.
Afonso Dhlakama compara-se a Nelson Mandela |
Destaques - Newsflash |
Escrito por Lusa em 24 Março 2015 |
Afonso Dhlakama, Presidente do partido Renamo, comparou-se no domingo ao histórico líder sul-africano Nelson Mandela, reivindicando que deu tudo pelo seu povo. "Já dei tudo ao meu povo, desde 1977, não é só Mandela da Africa do Sul, há mais ´Mandelas`, que é o Dhlakama de Moçambique", afirmou o líder da Renamo, num encontro com estudantes e académicos na cidade de Tete.
O presidente do principal partido da oposição declarou ainda que consentiu sacrifícios pela instauração da democracia em Moçambique, sublinhando que foi insultado e humilhado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.
"Querem que África continue atrasada? querem que os europeus, americanos, continuem a dizer que o africano continua atrasado em tudo?", questionou Afonso Dhlakama desafiando a audiência a "despertar".
Afonso Dhlakama realiza um périplo por Moçambique PARA explicar os fundamentos do projeto de lei de criação de províncias autónomas, submetido na semana passada pelo seu partido, que pretende com o diploma governar em seis províncias do centro e norte do país. Dhlakama ameaça governar pela força caso a Frelimo, que tem a maioria na Assembleia da República de Moçambique, chumbe a proposta, que o partido Renamo considera como a única saída para a crise política gerada pela recusa do movimento em aceitar a derrota nas eleições gerais de 15 de outubro.
Nos últimos dias, o partido Renamo e o Governo têm trocado acusações sobre movimentações de homens armados do movimento e do exército, lançando receios de uma nova confrontação militar, como a que ocorreu assolou entre 2013 e 2014, provocando um número indeterminado de mortos e feridos.
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Para comparar-se ao presidente Mandela teria que ficar 27 anos na cadeia-diria Julius Malema. A diferença poderá residir no facto de ele o "rider" ter que ir a cadeia pelas atrocidades que cometeu contra o povo moçambicano, enquanto que o carismático Mandela ficou preso defendendo a maioria dos sul-africanos.
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