O que condeno do colonialismo português, é o xibalo, e escravatura e certas barbaridades no tratamento do Outro (neste caso o africano, preto e selvagem), mas olhando numa outra vertente chego a concluir que o português chegou uma fase de ter estima e amor pelo território moçambicano. Uma prova disto são as grandes infraestruturas de grande vulto que podemos encontrar nas sedes dos distritos, localidades e mesmo nas aldeias, que nesta época não conseguimos edificar. Em locais pouco frequentados que são matas actualmente encontramos edifícios coloniais de alta qualidade desperdiçadas por falta de cuidado. Única coisa que conseguimos é fabricar a chapa com as seguintes palavras: Património do estado”
As escolas do período colonial são excelentes em termos de qualidade de construção e mantém a mesma qualidade até hoje, mas a maioria das nossas escolas hoje não levam nem se quer um ano, são descartáveis, tectos que voam com uma pequena ventania, como resultado de péssima qualidade das nossas construções. A pergunta é, porquê assim? Será falta de capacidades ou de auto-estima ao ponto de despachar uma infraestrutura pública algo nosso? A ser assim, qual é a saída?
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