Sunday, March 30, 2014

Será que médicos egípcios venceram a AIDS?

 

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O correspondente da Voz da Rússia conversou com o chefe do grupo de médicos militares egípcios que anunciaram a descoberta de um método de cura total da AIDS.

A obtenção de resultados consistentes, segundo os médicos, é confirmada por estudos do sangue dos pacientes durante 33 meses, depois de serem tratados. O resultado é conseguido não só em relação à AIDS, mas também em relação a outra doença perigosa: hepatite C.
O tratamento completo dura seis meses. A elaboração do método demorou 20 anos. Parte dos estudos, por encomenda dos egípcios, foram realizados na Rússia, em laboratórios de Dubna.
Como já havia declarado à Voz da Rússia Ahmed Amin, coronel dos serviços médicos, participante dos estudos, atualmente acontece a preparação para a entrega de tecnologias do método de tratamento aos hospitais militares. Depois, à medida que se for preparando médicos e pessoal, planeja-se começar os tratamentos segundo a nova metodologia também nas instituições médicas.
O método de tratamento é know-how de um grupo de médicos dirigido por Ibrahim Abdel-Atti, general dos serviços médicos das Forças Armadas do Egito. A Voz da Rússia foi o primeiro órgão o qual o general Abdel-Atti aceitou dar uma entrevista.
Embora o projeto não seja mais secreto, o general não autorizou ser fotografado durante o encontro, mas ofereceu-nos suas fotografias antigas, tiradas em Dubna nas etapas iniciais dos estudos. Ele falou de si assim:
"Eu, durante toda a vida gostei e gosto de estudar. Na Universidade de Alexandria, eu estudei fisiologia e anatomia. Terminei a universidade com distinção, depois encontrei emprego na Arábia Saudita, onde trabalhei no Laboratório Médico Central e no Banco de Sangue de Riade. Na Arábia Saudita, eu interessei-me por estudos laboratoriais. A julgar por tudo, tive êxito. Em todo o caso, eu aí recebi uma bolsa de estudo de pós-graduação nos Estados Unidos. Mas tinha uma criança pequena, por isso tive de renunciar a essa viagem: tive a possibilidade de fazer uma pós-graduação da Universidade Químico-Tecnológica Mendeleev. Alí obtive o grau de pós-graduado. Consegui o emprego prático dos meus conhecimentos em Sri Lanka, para onde ia durante uma semana de três em três meses, e, numa universidade local, dediquei-me a diferentes ramos da medicina.
Depois tive oportunidade de regressar à Rússia e isso esteve ligado à elaboração da minha metodologia de tratamento da AIDS. A Rússia é um país onde a solidariedade profissional e ajuda mútua dos cientistas estão muito desenvolvidas. Em Dubna ajudaram-me a realizar todas as análises químicas indispensáveis. Realizamos estudos nos aparelhos mas modernos. Os estudos foram muito pormenorizados e confirmaram que os meus medicamentos não são tóxicos e podem ser empregues no tratamento das pessoas. Isto permitiu-nos ficar convencidos da justeza do sentido optado. Mas ainda foram precisos anos de trabalho."
Em julho, o método do general Abdel-Atti começará a ser empregue em massa nos hospitais egípcios. Planeja-se tratar também estrangeiros:
"Gostaria de repetir que estou muito grato pela ajuda que me foi prestada na Rússia. Por isso quero comunicar agora que decidi convidar cinco pacientes da Rússia, que irão ser tratados por mim e de forma completamente grátis. Estou pronto a pagar do meu bolso a estadia no país.
Os pormenores deverão ser precisados, mas o esquema deve ser o seguinte: o serviço de saúde russo escolherá cinco pacientes infetados com o vírus da AIDS e comunicará isso, em carta oficial, à embaixada do Egito em Moscou. Estamos prontos a receber os doentes a qualquer altura, sem esperar o início oficial do tratamento em julho. Tenho apenas uma condição: depois de regressarem à Rússia, essas pessoas deverão fazer análises e declarar oficialmente a ausência de vírus nos seus organismos. Repito, estou pessoalmente pronto a garantir o tratamento grátis a esse primeiro grupo.
Aos restantes russos garantiremos o tratamento a metade de preço que está previsto para o tratamento dos estrangeiros. Isso será uma manifestação dos nossos sentimentos amigos para com a Rússia e os russos.
Respeito profundamente o povo da Rússia que dá grande contribuição para o desenvolvimento da ciência mundial. E estou feliz pelo fato de as nossas relações com a Rússia se reforçarem nos últimos tempos."
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2014_03_30/Ser-que-m-dicos-eg-pcios-venceram-a-AIDS-5726/

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