Em causa está a utilização do sistema operativo Android em milhões de smartphones da marca chinesa.
A Huawei já respondeu à suspensão de negócios anunciada pela Google e que pode colocar em causa uma parte do negócio de dispositivos móveis da empresa chinesa.
“A Huawei vai continuar a providenciar atualizações de segurança e serviços pós-venda para todos os smartphones Huawei e Honor existentes e tablets, assegurando cobertura para todos os que já foram vendidos e ainda estão em stock a nível global”, lê-se na declaração enviada à publicação The Verge.
“Vamos continuar a construir um ecossistema de software seguro e sustentável, por forma a providenciar a melhor experiência para os utilizadores a nível global”, lê-se ainda.
Apesar de curta, a declaração funciona como uma promessa da Huawei relativamente a todos os que têm um smartphone da marca. Continua por responder o que vai acontecer aos novos smartphones da empresa em termos de sistema operativo, atualizações de segurança e aplicações pré-instaladas.
O impacto da decisão de suspensão de negócios por parte da Google pode ser grande: a Huawei é a segunda maior vendedora de smartphones a nível mundial, apenas atrás da Samsung, tendo expedido mais de 200 milhões de unidades em 2018. Em Portugal a marca é líder de mercado, tendo ultrapassado a Samsung.
Em causa está uma ordem executiva do presidente dos EUA, Donald Trump, que na semana passada colocou a gigante chinesa na ‘lista negra’ de organizações com as quais as empresas norte-americanas não podem fazer negócio.
Muitos antes desta notícia, já Richard Yu, líder da divisão de dispositivos móveis da Huawei, admitia que a tecnológica tem um sistema operativo próprio pronto, caso não possa mais usar o Android. “Preparámos o nosso próprio sistema operativo, para o caso de já não podermos usar estes sistemas, vamos estar prontos para usar o nosso plano B”, referiu o executivo.
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