Monday, April 8, 2019

Chefes de diplomacia da União Europeia voltam a discutir situação na Venezuela


No sábado, a Venezuela voltou a ser palco de vários protestos, uns a favor do regime de Nicolás Maduro, outros a favor de Guaidó, voltando-se a registar-se incidentes violentos, com dezenas de manifestantes feridos pelas forças militares.



Manifestação contra o Governo de Nicolás Maduro em Caracas, no sábado
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A Venezuela volta a constar da agenda dos chefes de diplomacia da União Europeia, que, no Conselho de Negócios Estrangeiros da próxima segunda-feira, no Luxemburgo, discutirão os mais recentes desenvolvimentos na crise política e humanitária no país.
Esta nova discussão, que terá lugar durante um almoço informal de trabalho dos chefes europeus de diplomacia - entre os quais o ministro Augusto Santos Silva -, focar-se-á nos resultados da segunda reunião do Grupo de Contacto Internacional para a Venezuela, que se realizou em Quito, em 28 de Março passado, assim como nos últimos “episódios” de uma crise que se arrasta, e para a qual a UE reclama uma solução política, e jamais militar.


Um dos assuntos a discutir será o da possível extensão do mandato (de 90 dias) do Grupo de Contacto Internacional, do qual Portugal faz parte, uma vez que falta sensivelmente um mês para terminar, e porque foram escassos os progressos em busca de uma solução política - designadamente a realização de eleições presidenciais livres e justas, como reclama a UE.
A UE deverá também reiterar a sua firme oposição a qualquer intervenção militar, cenário que é para já também afastado pelo próprio líder da oposição ao regime de Nicolas Maduro, o autoproclamado Presidente interino, Juan Guaidó.


No sábado, a Venezuela voltou a ser palco de múltiplas manifestações, umas a favor do regime de Nicolás Maduro, outras a favor de Guaidó, tendo nestas voltado a registar-se incidentes violentos, com dezenas de manifestantes feridos pelas forças militares.
Dirigindo-se a milhares de simpatizantes em Caracas, Guaidó afirmou que “é prematura” uma eventual autorização a missões militares estrangeiras no país, para acelerar uma mudança de regime, e instou os venezuelanos a permanecerem nas ruas até conseguirem a liberdade.
A Venezuela atravessa uma nova fase de tensão política desde Janeiro, quando o presidente Nicolás Maduro assumiu um novo mandato de seis anos, que não é reconhecido pela oposição e por parte da comunidade internacional. Em resposta, o líder do Parlamento, Juan Guaidó, proclamou um governo interinoapoiado por mais de 50 países.
Além da Venezuela, que há muito consta da agenda das reuniões dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, os 28 vão discutir a situação no Afeganistão e a Parceria Oriental.
  1. Darktin
      Anti Comunistas da Extrema-Direita
    A América do Sul já perdeu muitas décadas com as ditaduras militares. A UE deve continuar a pressionar Maduro para este convoque eleições livres. Já não há mais espaço no século XXI para repressão e regimes ditatoriais. A Venezuela atualmente é um dos países no Mundo com o maior numero de Generais e militares no poder. A Venezuela com Maduro não passa de uma ditadura militar.
  2. O que compete à comunidade internacional é respeitar o Direito Internacional, respeitar a ONU, respeitar as decisões do Conselho de Segurança da ONU em vez dos esforços de ingerência nos assuntos internos que tudo agravam e nada ajudam. Alguns dirigentes de alguns estados de países europeus envolveram-se no apoio aos EUA e à Trump nos esforço neocolonial em curso contra a independência e liberdade da Venezuela. Esses esforços violam o Direito Internacional, afronta a ONU e seu Conselho de Segurança, estimulam os esforços mercenários nos actos terroristas contra as infraestruturas de produção e distribuição de energia elétrica e água potável na Venezuela. As sanções, cercos, bloqueios e roubos de bens como arma são actos de terrorismo internacional de vários Estados que ofendem a dignidade.
    1. Beep Beep
        Lisbon, Portugal - Burnley, Lancashire 
      Bom copy-paste
    2. Joao
        Portugal 
      Absolutamente. Mas estamos no mundo em que na capital Washington uma torturadora chefe é promovida a chefe da segurança do estado, um chefe da segurança e espionagem é promovido a ministro chefe da diplomacia internacional, os terroristas wahabitas ou nazis são rebeldes pacíficos, uma invasão americana dum país é o modo americano de ser "player", uns bombardeamentos americanos algures no mundo é ter "voz activa" na região, etc, etc

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